quarta-feira, junho 28, 2017

Experiência brasileira na integração da medicina tradicional e complementar é apresentada a países das Américas


Representantes do Ministério participaram de encontro promovido pela Organização Pan-Americana da Saúde na cidade de Manágua, na Nicarágua

As experiências obtidas pelo Brasil na complexa missão de integrar as práticas tradicionais indígenas, as medicinas complementares, no Brasil são as que constam na Política Nacional de Práticas Integrativas Complementares (PNPIC), à medicina ocidental, no cuidado, foram apresentadas durante a ‘Reunião Regional: Avançando para uma Saúde Universal, Contribuições da Medicina Tradicional e Complementar’. O Evento, promovido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) na Nicarágua, contou com a participação de representantes de 11 países das Américas, destacados por apresentarem maiores avanços na integração da medicina tradicional e complementar.

O encontro teve o objetivo de construir uma agenda de colaboração que permita a identificação de iniciativas relacionadas com a integração entre a Medicina Tradicional e Complementar que podem fortalecer a implementação da Estratégia de Saúde Universal da OPAS/OMS. Além disso, o evento proporcionou o intercambio de experiências dos países da região que já veem efetivando esta prática em seus sistemas de saúde.

“A nossa expectativa é conhecer as experiências dos países participantes sobre a valorização, o reconhecimento e a articulação das práticas tradicionais de cura e autocuidado em integração com as ações do sistema de saúde biomédico”, destacou a antropóloga da Divisão de Programas e Projetos da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), Lívia Puntel.

O Departamento de Atenção Básica (DAB), responsável pela efetivação das práticas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), também contou com representação no encontro. Fabio Carvalho, Coordenador Geral Substituto de Gestão da Atenção Básica (CCGAB), apresentou a experiência brasileira com a PNPIC com destaque à ampliação da política. “Ações de monitoramento e formação estão permitindo aumentar o número de atendimentos, chegando a mais de 2 milhões de atendimentos individuais em 2016, o que nos possibilita realizar análises sobre as práticas ofertadas para diferentes condições de saúde”, relatou.


O SUS DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS 

O campo das práticas integrativas e complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, os quais são também denominados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de medicina tradicional e complementar/alternativa (MT/MCA). Tais sistemas e recursos envolvem abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. Outros pontos compartilhados pelas diversas abordagens abrangidas nesse campo são a visão ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado.

Para saber onde as PICs são ofertadas, consulte o TABNET --> http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02

Clique em acessar-> rede assistencial - > Cnes estabelecimentos - > Serviço/Classificação - a partir de Março de 2008. 

Em seguida selecione a região de interesse, feito isto, clique em Classificação do Serviço 134.

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