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Os mistérios da mente - Revista Administrador Profissional - RAP




A RAP é uma publicação mensal do Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA-SP), órgão regulamentador da profissão de administrador, sob a responsabilidade do seu Conselho Editorial.

O Prof. Armando Ribeiro foi um dos entrevistados para a matéria "Os mistérios da mente. Como a neurociência pode explicar o comportamento dos consumidores e como seus conceitos podem ser aplicadados à administração.", na Revista Administrador Profissional (RAP), setembro/2013, ano 36, nº 327, publicação mensal do Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA-SP).



Neurociências aplicada na Administração

Que a neurociência já é uma arma utilizada para o marketing de produtos, Lindstrom deixou claro com sua experiência e resultados. Mas seria possível aplicar esses conceitos no cotidiano de um administrador?

Para o professor Armando Ribeiro das Neves Neto, consultor em Gestão do Estresse Ocupacional e da Qualidade de Vida no Trabalho, MBA em Saúde Ocupacional, e especialista em neuropsicologia e reabilitação cognitiva, é “totalmente possível e desejável”. “Aos poucos, diversas áreas do conhecimento estão aplicando os resultados das pesquisas sobre o cérebro e o comportamento humano para a compreensão e aperfeiçoamento de suas ações e treinamentos. Os administradores de empresas tomam decisões o tempo todo, algumas das quais podem ter impacto sobre centenas de vidas e abalar financeiramente um determinado setor, mas é incrível como a grande parte das tomadas de decisão são feitas de forma intuitiva, sem um real conhecimento dos aspectos cerebrais / comportamentais por trás de como os dados são percebidos”, diz Ribeiro.

Para ele, a neurociência deveria fazer parte da grade curricular dos novos administradores.
“Temos que ensinar aos líderes e gestores do futuro que o melhor conhecimento sobre o funcionamento do próprio cérebro pode trazer um diferencial ilimitado para a sua carreira profissional. Esse conhecimento pode criar ambientes corporativos mais saudáveis”.

Ribeiro também acredita que não é mais possível ignorar o peso da neurociência para o desenvolvimento dos líderes empresariais. “Cada vez mais os líderes precisarão estudar o cérebro, principalmente para compreender o motivo de suas decisões, além de desenvolver os aspectos ligados à comunicação interpessoal, inteligência emocional e etc.”.


Comentários

  1. Dedico esta entrevista aos meus ex-alunos de ADM do Insper que possibilitaram reflexões importantes sobre as neurociências aplicadas a tomada de decisões, liderança e trabalho em equipe! Sds.

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