segunda-feira, dezembro 31, 2012

Em busca da felicidade - Informativo Nossa Voz



Almejar a felicidade é uma constante à maioria dos seres humanos. É sobre os benefícios que ela traz à vida das pessoas, que fala o psicólogo e professor Armando Ribeiro das Neves Neto. Ele é coordenador do Programa de Avaliação do Estresse, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (SP); professor do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa) e do Programa de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo); além de ser um estudioso da Psicologia Positiva e de suas aplicações na saúde, na educação e nos ambientes corporativos.

Como você definiria a felicidade?
Não há uma única e precisa definição. É assunto de filósofos, pensadores, pesquisadores e motivo de reflexão das pessoas em geral. A Psicologia Positiva é um novo campo de estudo psicológico que vem encarando o desafio de entender como aumentar a felicidade (emoções positivas) e o bem-estar  em nossas vidas. Alguns autores preferem descrever a felicidade como o “florescimento” das virtudes humanas, do bem-viver, uma vida com sentido e propósito, uma vida que viceja ou floresce.

Como podemos ser genuinamente felizes?
Os estudos baseados na Psicologia Positiva apontam que existem três fatores que afetam consideravelmente nosso grau de felicidade. Sendo eles: 50% genética, 10% circunstâncias da vida e 40% atividade intencional. São dados da dra. Sonja Lyubomirsky, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. O que mais se destaca é que enquanto não temos autonomia sobre a genética, ou seja, se herdamos genes felizes de nossos antepassados, ou das circunstâncias felizes (como, por exemplo, ganhar um prêmio, promoção no trabalho etc.), as atividades intencionais são totalmente dependentes das escolhas que tomamos no dia a dia. Portanto, nossa felicidade é resultado do que decidimos pensar, sentir e agir.

Felicidade é contagiante? Uma pessoa infeliz também contagia as outras?
Enquanto ambientes felizes “vicejam” em atitudes positivas e de crescimento pessoal, os ambientes tristes, altamente estressantes e competitivos, geram uma tensão generalizada, capaz de interferir negativamente na saúde, nas relações e no próprio desempenho do trabalho.

É válido o ditado: “Quem pensa positivamente só atrai coisas positivas e quem pensa negativamente só atrai coisas negativas”?
A Psicologia Positiva vem defendendo que o bem-estar genuíno, as emoções positivas e a própria felicidade não são apenas resultados dos pensamentos positivos, mas das emoções positivas e principalmente das ações positivas. Não basta apenas pensar, sem não agirmos através de atividades intencionais (lembre-se dos 40%!) capazes de aumentar nosso estado de felicidade.

Como as pessoas que sofreram durante a infância podem superar os traumas e ser felizes hoje?
Às vezes ainda é preciso buscar tratamentos para curar as dores e cicatrizes de uma infância sofrida. A psicoterapia tradicional, como terapia cognitivo-comportamental, psicanálise, entre outras, são formas de tratarmos das dores emocionais do passado e nos ajustarmos para a vida presente. Mas se buscamos ser felizes, a Psicologia Positiva diz que precisamos cultivar ações efetivas para aumentar o grau de felicidade em nossa vida. Não basta remover o negativo, é preciso aumentar as atitudes positivas.

Quais os benefícios da felicidade na vida do ser humano?
Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, vêm descobrindo que a felicidade é um dos melhores de saúde, bem-estar nos relacionamentos e na família, sucesso profissional, promoção na carreira etc. No trabalho, estudos da Harvard Business School, do mesmo país, mostram que os colaboradores mais felizes, em média, são 31% mais produtivos, suas vendas são 37% mais elevadas, e sua criatividade é três vezes maior.

Aqueles que depositam a felicidade na estética e no ter podem sofrer problemas futuros?
Segundo os resultados dos estudos da Psicologia Positiva, a estética e o consumo não são fontes seguras de felicidade autêntica. O que experimentamos quando investimos na estética ou no consumo de produtos é uma alegria passageira e que poderá aumentar a necessidade de consumir novamente recursos para manutenção de uma beleza idealizada e de um padrão de consumo exacerbado.

Existem exercícios que possam ser feitos no dia a dia a fim de aumentar o grau de felicidade?
Existem atividades tais como: aumentar o florescimento (efeito das emoções positivas sobre a qualidade de vida e sobre como essas emoções germinam em nossas vidas, aumentando o bem-estar), por meio do engajamento em atividades significativas, do sentido e propósito na vida, dos relacionamentos positivos e do sentido de realização, do cultivo da gratidão e do perdão, experiências de fluxo (estado de fluidez, vivenciado através de situações ou práticas que representam desafio, mas que são fontes de crescimento pessoal), práticas meditativas que evolvam atenção plena, relacionamentos significativos, comunicação positiva, otimismo, cultivo da espiritualidade e da fé, entre outros.

A profissão pode ser determinante para a felicidade?
Sim, principalmente se encontrarmos sentido e propósito, sentimento de realização e de experiência de fluxo na execução da atividade. A remuneração tem um impacto menor na geração de felicidade a partir do momento em que ganhamos o suficiente para a manutenção de um padrão de vida satisfatório. Mais dinheiro pode não trazer mais felicidade se não tem sentido e propósito alinhados a nossos valores de vida.

É possível ser feliz em meio a problemas?
Claro! A felicidade não deve acontecer na ausência de problemas, isso seria irreal. Ao desenvolver nossas atitudes positivas, aumentamos nossa capacidade de lidar com os problemas e sobreviver a eles, o que a psicologia chama de resiliência.

Instituto Meninos de São Judas Tadeu - Dehonianos
Informativo Nossa Voz - Ano 8 – Número 54 – Janeiro de 2013
Acesse o material no Link

sexta-feira, dezembro 21, 2012

Muita calma nesta hora! Revista Dia Melhor.


Muita calma nessa hora!
Revista Dia Melhor (dez/2012)
 
Segundo a International Stress Management (ISMA-BR), o nível de tensão e ansiedade cresce até 75% entre os brasileiros no período que antecede as festas. A boa notícia é que, com um pouco de organização e tolerância, é possível sobreviver a essa loucura sem perder o humor e muito menos o prazer de celebrar.
 
 
Leia a matéria na íntegra:

terça-feira, dezembro 18, 2012

Dieta antiestresse - Revista Corpo a Corpo

 
Seque a barriga, sem sofrimento
Dieta antiestresse evita compulsão, controla ansiedade e afina 5kg
 

Se a tensão e a ansiedade estão fazendo você comer mais é hora de virar o jogo a seu favor. Com uma dieta balanceada e alimentos escolhidos a dedo é possível driblar o nervosismo e a irritabilidade e ainda afinar a cinturinha em um vapt-vupt, sem sofrimento. Por Rita Trevisan para a Revista Corpo a Corpo (Nº 288, dez/2012).
 
 
O Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto é psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e foi um dos especialistas consultados para esta matéria de capa da revista Corpo a Corpo e dentre seus vários comentários à jornalista, destaca as pesquisas que apontam para o efeito do estresse crônico no ganho de peso corporal (segundo dados publicados no American Journal of Epidemiology), além dos estudos sobre o efeito da liberação contínua de cortisol no acúmulo de gordura nas regiões do abdome, coxas e braços (segundo estudos do Departamento de Doenças do Coração da Universidade de Goteborg, na Suécia). 

Os efeitos nocivos do estresse não se restringem apenas ao desentendimento com a balança. Quando a ansiedade é crônica, o corpo todo padece. (...) Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos sete entre as dez principais doenças modernas estão associadas ao nervosismo.

Ansiedade sob controle

Além das escolhas inteligentes à mesa, alguns hábitos influenciam positivamente no seu humor e na disposição para as atividades diárias.

1- Dormir mal ou pouco dispara desordens hormonais que favorecem o ganho de peso e a irritabilidade. Por isso, descanse sete ou oito horas por dia. E lembre-se: evite estímulos até uma hora antes de ir para a cama, tome um banho relaxante bem à noitinha e deixe o quarto o mais escuro e silencioso possível na hora de descansar.

2- Exercícios físicos promovem a liberação de serotonina e aumentam o bem-estar, renovando o pique. Para aproveitar melhor esses benefícios, exercite-se pela manhã.

3- Práticas como a ioga e a meditação mantêm o corpo e a mente em equilíbrio, além de amenizarem a tensão.

4- Ter amigos combate os efeitos nocivos do estresse. As pessoas próximas ajudam na reavaliação da fonte de preocupação e impedem a famosa "tempestade em copo d´água".

5- Buscar o autoconhecimento é outra arma contra o nervosismo. Reconheça seus limites e respeite-os.
 
Quer saber mais? É só ler o texto na íntegra da revista Corpo a Corpo (Nº 288, dezembro de 2012).

domingo, dezembro 16, 2012

Afago para a mente - DiarioWeb

Filmes, discos e livros são opções de presentes culturais
 
 
Por Daniela Fenti
DiarioWeb
São José do Rio Preto, 16 de Dezembro, 2012 - 1:45


Há pouco mais de uma semana para o Natal, muitas pessoas ainda não escolheram os presentes. E, se o destinatário é uma pessoa antenada com as novidades culturais, opções não faltam no mercado. Existem desde objetos com foco comercial, passando pelos títulos temáticos, até chegar aos cults. Quem é entusiasta da literatura internacional ou da data, por exemplo, vai se fartar com “O Homem que Inventou o Natal” (Nossa Cultura), de Les Standiford.

A obra conta a história do inglês Charles Dickens (1812-1870), autor de “Um Conto de Natal”. Já os amantes de Roberto Carlos podem conferir o CD “Esse Cara Sou Eu” (Sony), com quatro músicas, incluindo a faixa-título, que faz parte da trilha da novela global “Salve Jorge”. A seguir, o Diário enlenca outros lançamentos que podem nortear suas compras.


Pacote de emoções
 
 
 
 
A troca, em todos os sentidos, é um hábito arraigado na história da humanidade. Porém, o que era para ser um elemento de união entre as pessoas torna-se muitas vezes um exercício de puro consumismo.
 
Por ser considerado um período de reflexão, o Natal surge como oportunidade para resgatar o sentido mais profundo da palavra, como símbolo de verdadeira doação e manifestação de afeto.

“O momento é uma pausa para celebrar o ano que se passou e recarregar as energias para um novo ciclo. O ponto máximo é exatamente o presente, que vai representar a estima que temos pelo outro”, explica o especialista em desenvolvimento humano Eduardo Shinyashiki, autor de livros como “Transforme Seus Sonhos em Vida”.

Shinyashiki explica ainda que o ato de presentear familiares, amigos e colegas de trabalho é uma forma de comunicação carregada de valor emocional que supera as palavras. Mais do que uma forma de gentileza e reciprocidade, reforça os laços afetivos. “Quando alguém oferece alguma coisa com sinceridade, demonstra que lembra e cuida daquela pessoa, que a considera especial. A alegria do outro se torna sua própria alegria”, diz ele, lembrando que também é importante permitir-se receber presentes e manifestar gratidão.

Mas essa mensagem positiva pode estar implícita em simples atitudes, que demandam dedicação e dispensam dinheiro, ou que, ao menos, não têm o valor comercial como principal objetivo. De acordo com Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo e coordenador do programa de avaliação do estresse do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo, a importância do “mimo” não depende de preço e o valor gasto deve ser coerente com o orçamento familiar, para que não represente um desfalque no restante do mês.

“Deve-se evitar a presunção de que um ótimo presente é o mais caro. O melhor presente é, sim, aquele que vem do coração e fica marcado na memória; que gera novas experiências e não apenas o acúmulo de objetos. Evite comprar produtos por obrigação, modismo ou status social”, ensina.

Outra dica fundamental para não fazer feio é levar em conta a personalidade, as preferências pessoais e o estilo de vida de cada um. Segundo a coach Ada Maria de Assis e Silva, de Rio Preto, mesmo que a ideia seja comprar uma lembrancinha para a brincadeira do amigo secreto, vale investigar o perfil do escolhido.

“Dar um vale-presente é uma roubada. Além de soar deselegante, demonstra falta de atenção e interesse pelo presenteado”, salienta. Para melhorar suas relações íntimas neste fim de ano, o Diário elencou sete dicas que não demandam grandes investimentos, mas podem render ótimos resultados. Inspire-se!



quinta-feira, dezembro 13, 2012

Mentira alimenta sentimentos negativos gerando tensão emocional

 
 
Mentir faz mal à saúde
 
Por Jéssica Reis
DiarioWeb

 
A mentira é um tema sempre atual, afinal, quem é que nunca contou uma mentirinha, mesmo que fosse de brincadeira? A novidade agora é que uma pesquisa comprovou que mentir faz mal à saúde. O estudo, realizado na Universidade Notre Dame, nos Estados Unidos, constatou que dizer a verdade pode evitar dores e até coceiras.

Os pesquisadores questionaram semanalmente 110 voluntários sobre os incômodos físicos que sentiam e quantas vezes contaram algum tipo de mentira durante o dia. Nos 
encontros, pediam para metade dos participantes não contar mentiras. O grupo que passou a dizer mais a verdade reclamou menos de dores e coceiras.

A psicóloga Maria Aparecida Junqueira Zampieri diz que mentir não é natural e consome mais energia das pessoas, além de manter, mesmo que no inconsciente, pensamentos negativos sobre si mesmo. Segundo a especialista, o mentiroso frequente reforça pensamentos no dia a dia e com isso uma autoimagem que pode se tornar mais negativa.

Para Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo, a mentira implica em uma constante tensão mental para sustentar a história e impedir o descobrimento. “A tensão emocional gerada pela mentira pode aumentar os níveis de hormônios do estresse capazes de fragilizar o sistema imunológico e desequilibrar o corpo e a mente. A mentira tem perna curta, mas pesa uma tonelada”, garante.

Ainda segundo o psicólogo, a mente subconsciente fica ocupada em sustentar a mentira, por isso o mentiroso fica preso nas histórias do passado, não vive o presente e nem o futuro. “Viver uma mentira é ficar aprisionado à vergonha de não ter solucionado um problema de forma assertiva e autêntica.”

Alexandre Caprio, psicólogo cognitivo-comportamental, afirma que o resultado físico de quem mente pode envolver inquietude, irritação e ansiedade, tensões musculares e perda de sono, dores físicas e esgotamento. As pessoas aprendem a mentir, e isso pode acontecer quando ainda são crianças. Ribeiro explica que os pais são os primeiros modelos de como as crianças lidarão com os erros na vida, portanto, os pais devem estar conscientes de que até as pequenas mentiras podem influenciar os filhos na vida adulta.

“A falta de habilidades sociais e de bons modelos podem influenciar negativamente algumas pessoas”, diz.É importante ficar atento quando as crianças mentem. Para Caprio, crianças e adultos mentem de acordo com os benefícios obtidos com esse comportamento. “Se o responsável sabe que a criança conseguiu ser beneficiada por meio de uma mentira, deve evitar que esse ganho continue acontecendo, sob o risco de ensinar que mentir compensa”, explica.

No entanto, o especialista lembra que não adianta repreender o filho quando o comportamento dos pais não é condizente com o discurso que se faz. “A postura e os valores demonstrados nas relações pessoais são aspectos cruciais para o desenvolvimento moral e ético dos filhos”, complementa.

Verdade promove ‘libertação emocional’ 


Uma das passagens da bíblia diz: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8,32), lembra Armando Ribeiro. Ele diz que outros textos sagrados e sabedorias antigas sustentam o 
valor da verdade para a libertação emocional e psicológica. “A psicologia atual vem pesquisando o valor dos conhecimentos tradicionais sobre o psiquismo humano. É sabido desde a década de 1980 sobre o “efeito da confissão pelo polígrafo”, ou seja, mesmo com graves consequências, falar a verdade pode reduzir a ansiedade e o estresse fisiológico”, afirma.

Para Tina Zampieri, dizer a verdade pode favorecer relações mais satisfatórias, mais leves. Ela diz que o interlocutor terá melhor chance de acertar com quem consegue ser mais verdadeiro. Mas é importante lembrar que ser verdadeiro não é sinônimo de ser rude. “As pessoas mais assertivas conseguem dizer a verdade sem ferir. O foco está mais próximo do informar, conhecer, reconhecer, e as respostas serão mais compatíveis com o que de fato se queria comunicar.

Isso traz mais satisfação e, a longo prazo, relações mais realistas. Se for possível dizer o que de fato se quer atingir, as ações poderão ser mais objetivadas e os resultados mais próximos do que se quer”, complementa. O psicólogo Alexandre Caprio diz que dizer a verdade, assim como ser fiel aos próprios princípios de certo e errado, induz a uma melhoria e enriquecimento da individualidade. “Enquanto para uns admitir uma falha pode parecer um atestado de inferioridade ou incompetência, para outros nada mais é do que um reconhecimento das próprias limitações, justamente para poder superá-las”, afirma.

Em alguns casos, o problema da mentira pode precisar de tratamento. Caprio explica que na terapia são avaliados os ganhos e as perdas de mentir e falar a verdade, as dificuldades internas e aceitação das próprias falhas. “Esse processo pode resultar em uma grande mudança na forma de encarar a si mesmo e quem está ao seu redor. Aprender a desenvolver empatia e assertividade. Essas estratégias oferecem ao paciente um conjunto de novas habilidades que o farão caminhar em direção ao autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, profissional e afetivo.”

Necessidade de aceitação

O psicólogo Armando Ribeiro define que a mentira não é simplesmente o contrário da verdade. “Mentir é uma ação que visa a distanciar um erro, minimizando as consequências de culpa, angústia, entre outras”, explica.
Para a psicóloga Tina Zampieri, a mentira é a resposta enganosa, que tenta agradar desviando ou omitindo o que poderia ser desagradável, fora das expectativas, ou do que se acredita que o outro gostaria de ouvir. Ou ainda para evitar o enfrentamento de consequências que não se pretende enfrentar, seja por acreditar que não daria conta, ou porque não se quer enfrentar.

A especialista diz que muitas vezes a mentira vem mesmo desta necessidade básica de aceitação, de pertencimento. “É mentir para ajustar-se ao esperado para pertencer ao grupo em questão. Para evitar situações vergonhosas ou embaraçosas”, exemplifica. Uma das características de um mentiroso é que ele tem visão de curto prazo sobre como lidar com os problemas, segundo Ribeiro. Além disso, evitar a verdade é uma possibilidade de não enfrentar as crises ou de afastá-las.

“O grande problema é que o próprio mentiroso não consegue mentir para si mesmo. A consciência pesada, aquela velha “conversa” com o travesseiro, são algumas das consequências de se carregar o fardo da mentira”, alerta.
Tina lembra que a pessoa que mente compulsivamente pode não conhece seus potenciais, ser insegura e tender ao cinismo, o que pode ser visto como um ego interior supostamente mais forte que o eu real. “No fundo, pode esconder o medo de enfrentar, de se expor, de opinar, defender ideias que não encontram eco no grupo a que almeja pertencer.”

terça-feira, novembro 27, 2012

Estresse é tema da SIPAT 2012 da MULTIPLUS


Gestão do Estresse Ocupacional
é tema da SIPAT 2012 da MULTIPLUS Fidelidade
 
 
A Multiplus é a maior rede de fidelização do país e mostra preocupação com a saúde e qualidade de vida dos seus colaboradores. O prof. Armando Ribeiro foi o especialista convidado para ministrar uma palestra e mapear o estresse ocupacional dos colaboradores da Multiplus Fidelidade.
 
 
 
Ações de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) precisam do apoio irrestrito da alta direção. O presidente Eduardo Gouveia da Multiplus Fidelidade esteve presente durante a palestra sobre Gestão do Estresse Ocupacional realizada pelo Prof. Armando Ribeiro, na sede da Multiplus no WTC em SP.


 
Eduardo Gouveia presidente da Multiplus Fidelidade apresentou o palestrante e consultor em gestão do estresse Prof. Armando Ribeiro enfatizando o seu compromisso com o tema da qualidade de vida no trabalho (QVT).
 

 
Os membros da Gestão de Pessoas da Multiplus Fidelidade foram imprescindíveis para o alinhamento estratégico da palestra e mapeamento do estresse ocupacional. Atenção especial para o totem "BATEPAPO ARRETADO", que não esconde as origens do presidente da Multiplus (PE). 
 
 
Sobre a Multiplus Fidelidade

Faturamento cresce 28,9% no 2T12 vs 2T11 atingindo R$ 457,1 milhões. Companhia registra lucro líquido de R$ 43,3 milhões.

O Multiplus Fidelidade atua com o conceito de rede de empresas e programas de fidelização. Criado em junho de 2009 como uma unidade de negócios da TAM, em outubro tornou-se uma companhia independente e em fevereiro de 2010 passou à condição de companhia de capital aberto, com ações negociadas na BM&FBOVESPA (MPLU3). Por meio desta rede, os participantes podem ganhar pontos em mais de 160 parceiros, distribuídos em cerca de 12.500 estabelecimentos, e trocar por uma infinidade de prêmios, como: passagens aéreas TAM ou roteiros turísticos TAM Viagens (TAM Fidelidade), combustível nos Postos Ipiranga e Texaco (Km de Vantagens), livros, CDs e DVDs na Livraria Cultura (+ cultura), diárias nos hotéis da rede Accor (A|Club), serviços de telefonia fixa, móvel e banda larga na Oi (Oi Pontos), assinaturas de revistas na Editora Globo, descontos em mensalidades, pacotes, filmes e presentes na SKY (VIVA SKY), produtos de moda feminina e masculina na Luigi Bertolli (Mais Que Moda), cursos de idiomas e profissionalizantes na Wizard e na Microlins, consultoria financeira na BM&FBOVESPA (Fica Mais), compras online no PontoFrio.com, produtos de higiene pessoal e beleza na Drogaria Rosário (Clube Mais Vantagens) e na Droga Raia¹ (Programa Raia Agradece), desconto em móveis planejados na Dell Anno¹, Favorita¹ e New¹, além de diversas opções de prêmios disponíveis no site www.multiplusfidelidade.com.br.
Fonte: Multiplus 

Só por hoje. Prática meditativa auxilia familiares a viverem melhor. Revista Anônimos

 

Vivendo o presente
 
 
Diversas técnicas terapêuticas beneficiam dependentes químicos e seus familiares na construção da qualidade de vida, após a vivência dos traumas e estresse contínuo. Entre elas, está a mindfulness, prática de meditação adaptada do budismo tibetano no ocidente com resultados comprovados. Armando Ribeiro das Neves Neto é psicólogo, especialista na técnica, coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, especialista do programa Saúde Emocional do canal Bem Simples. Em entrevista à revista Anônimos, ele fala sobre a prática que se concentra na capacidade de viver plenamente o presente.
 
Revista Anônimos - Como funciona o mindfulness?
Armando Ribeiro - O mindfulness (atenção plena em português) é uma prática de meditação, sem vínculos religioso, que foi adaptada pelo pesquisador dr. Jon Kabat-Zinn, coordenador da Clínica de Redução do Estresse e do Centro de Mindfulness do Centro Médico da Universidade de Massachusetts (EUA) para problemas de saúde comuns aos disas de hoje e que são causados principalmente pelo estresse crônico, ansiedade, depressão, entre outros. Embora o mindfulness seja uma prática milenar originada do budismo tibetano, diversos pesquisadores médicos no ocidente vem utilizando essa estratégia complementar como um recurso auxiliar na prática da Medicina Comportamental ou da Terapia Cognitivo-Comportamental para todos os pacientes que desejam ou necessitam aumentar o seu autocontrole e percepção dos próprios pensamentos, emoções e comportamentos. Existem práticas formais e informais de mindfulness, mas todas se concentram na capacidade de viver plenamente o presente, saindo do piloto-automático da vida cotidiana.
 
RA - Quais são os objetivos das práticas de mindfulness? O que elas proporcionam?
ARNN - O objetivo principal das práticas de mindfulness é viver plenamente o presente, focando a mente na respiração, no corpo, ou nos próprios pensamentos. Os resultados mais importantes pesquisados sobre a prática regular de mindfulness são: redução do estresse crônico, redução da dor crônica, diminuição da ansiedade e de pressão, diminuição das condições psicossomáticas, diminuição de pensamentos obsessivos, aumento do autocontrole, aumento da qualidade de vida, recurso auxiliar na abstinência química, entre outros.

RA - Como são os exercícios? Poderia descrever alguns deles para os nossos leitores?
ARNN - Existem práticas formais e informais. As formais geralmente são objeto de treinamento por terapeutas especializados e necessitam de maior tempo de treinamento e acompanhamento. Nas práticas informais, o objetivo é viver plenamente o presente com "a mente de principiante", sem julgamento ou racionalização. Atividades diárias, tais como: caminhar, respirar, trabalhar, lavar louça, lavar o carro, cuidar do jardim, escovar os dentes, estar junto com amigos podem ser adaptadas para que se tornem excelentes oportunidades de cultivar a plena atenção. Lembre-se sempre que o objetivo é sair do piloto-automático da mente e passar a viver plenamente o aqui-e-agora, possibilitando lidar de forma mais criativa com as situações do dia-a-dia. Para sensibilizar alguns pacientes da experiência de atenção plena gosto muito de apresentar um exercício tradicional de mindfulness que utiliza apena uma uva passa. Quanto tempo normalmente leva para comer uma uva passa? Alguns segundos. Neste exercício, somos incentivados a utilizar todos os nossos sentidos e vivenciar a degustação de uma única uva passa, em pelo menos 5 minutos de atenção plena. A consciência é totalmente diferente!

RA - De acordo com pesquisas, o nível de estresse que o familiar de um dependente de álcool e outras drogas experimenta é altíssimo. Como o mindfulness poderia auxiliar estes familiares?
ARNN - Primeiramente... 

Continuação...
 
Fonte: Revista Anônimos (ano 3 - nº 17 - 2012)

sexta-feira, novembro 23, 2012

Palestra "Emoções que curam" no Hospital São José


Palestra
"Emoções que curam"
Hospital São José na Comunidade

Aprenda mais sobre o papel das emoções na cura de doenças e conheça novas estratégias baseadas na Psicologia Positiva para mais qualidade de vida, com a equipe de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Palestrante
Prof. Armando Ribeiro - psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse (PAE) do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Data
29/11/2012

Horários
das 7h às 8h
das 18h às 19h

Local
Auditório do Hospital São José (Rua Martiniano de Carvalho, 965, Bela Vista, São Paulo - SP)

Inscrições gratuitas pelo email: comunidade@hospitalsjose.org.br ou pelo telefone (11) 3505-4450

Obs. Será fornecido certificado de particição.

VAGAS LIMITADAS!!! 


Fotos da Palestra


 
Palestra "Emoções que curam" proferida pelo psicólogo Prof. Armando Ribeiro - coordenador do programa de Avaliação do Estresse do Hospital São José / Beneficência Portuguesa de São Paulo.
 
 





 
O evento contou com a participação de aproximadamente 80 convidados, incluindo o corpo clínico do hospital, estudantes e profissionais da saúde, familiares de pacientes e demais interessados.
 

 
Uma das dinâmicas utilizou de sofisticados equipamentos capazes de ilustrar o efeito da concentração mental sobre a matéria, incluindo uma demonstração baseada na série "Star Wars", em que uma voluntária controlou, através de suas ondas cerebrais, uma bola em um túnel de vento. "Que a força esteja com você!".


domingo, novembro 18, 2012

Terapias equilibram transtorno de déficit de atenção e hiperatividade!

Escola e família têm papel fundamental no tratamento
 
Terapias equilibram Déficit de Atenção e Hiperatividade


Por Elen Valereto
DiarioWeb / Diário da Região
São José do Rio Preto - SP, 15/11/2012
 
A fase da infância é marcada pelas brincadeiras e o início da inserção em círculos de amizades. O que chama atenção, no entanto, pode ser um excesso de energia, impulsividade e, ao mesmo tempo, desatenção da criança. Essas descrições gerais são atribuídas para um transtorno neurobiológico conhecido como TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. O problema geralmente é hereditário e, conforme estudos mais recentes, não tem cura, embora possa ter seus sinais menos acentuados durante outras fases da vida.

Para melhorar a qualidade de vida da criança com TDAH no período mais acentuado, os tratamentos envolvem medicamentos prescritos por orientação médica após o diagnóstico. Entre eles estão estimulantes, não-estimulantes e até antidepressivos, sendo o primeiro e mais eficaz na maioria dos casos.

Quando não há o tratamento já na infância ou ele não está adequado ao quadro, a vida dessa pessoa com TDAH pode ser marcada por dificuldades escolares, em relacionamentos social e amoroso e complicações profissionais. Como consequência desses problemas, é desenvolvida baixa autoestima e maior propensão ao abuso de álcool e uso de drogas. Segundo o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, para ampliar os cuidados a quem tem TDAH também estão sendo aprovados tratamentos não-farmacológicos.

Entre esses tratamentos estão a terapia cognitivo-comportamental e o neurofeedback, que ajudam a desenvolver e treinar novos padrões de comportamento e até com uso de sensores e jogos eletrônicos.Recentemente, uma pesquisa da Michigan State University, publicada no Journal of Pediatrics, observou que o estímulo diário de pelo menos 20 minutos de exercício aeróbio com crianças ajuda a melhorar a performance cognitiva de diagnosticados com déficit de atenção e hiperatividade.

A psicóloga clínica Miriam Barros, que atua há 15 anos na área de transtornos do humor, distúrbios comportamentais e relacionamentos familiares, acrescenta que a criança deve ser acompanhada por psiquiatra infantil e psicólogo, além de terapia e medicamento. “O medicamento age diretamente na química cerebral e a psicoterapia ajuda a criança ou adolescente a lidar melhor com os sintomas e melhorar a autoestima, que normalmente fica bastante prejudicada.”

Participação familiar

A psicóloga Miriam Barros explica que as pessoas que apresentam TDAH nascem com um funcionamento diferente em uma determinada área do cérebro, o córtex pré-frontal. É essa região que gera os problemas em relação à concentração, atenção, impulsividade e hiperatividade. “Os sinais começam a aparecer normalmente na fase escolar, quando a criança é mais exigida com relação a atenção e comportamento. Mas é preciso cuidado ao fazer o diagnóstico, pois os sinais são apresentados por crianças que também não têm o distúrbio, só que em proporção menor, enquanto no TDHA são mais exagerados”, diz a psicóloga.

Por isso é fundamental o envolvimento da família para acompanhar o tratamento escolhido e a evolução da criança na infância e na transição de outras fases. “Os pais são fonte de segurança e disciplina para os filhos, e as crianças se desenvolvem mais plenamente em um ambiente afetuoso e equilibrado emocionalmente”, afirma o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, de São Paulo.

A psicóloga Miriam complementa que os pais devem oferecer todo o apoio e tomar cuidado com as críticas. Isso porque muitas cobranças feitas são incompatíveis com os retornos para o quadro. “A informação é fundamental. Tanto pais quanto escola devem procurar saber tudo sobre TDHA. A escola deve oferecer orientação aos professores para que saibam agir adequadamente em sala de aula, não apenas com esse distúrbio, mas com outros também”, diz.

Terapias ganham espaço no tratamento

O psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, de São Paulo, dá mais explicações a respeito do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).


Diário da Região – Quais são as principais características de crianças com TDAH?
Armando Ribeiro das Neves Neto – Para o diagnóstico clínico de TDAH, o médico e/ou psicólogo clínico se baseiam em critérios diagnósticos internacionalmente validados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Associação Americana de Psiquiatria (AAP). Hoje, existe uma bateria de testes neuropsicológicos aplicados por psicólogos especialistas em neuropsicologia, que ajudam a fundamentar o diagnóstico clínico e posterior tratamento. Os principais sintomas sas queixas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Entre esses três sinais estão os erros por descuidos, negações em realizar atividades que exijam esforço mental, a perda de objetos, esquecimento e distração, agitação física frequente, inquietação, dificuldade para brincar e aguardar pela sua vez, respostas precipitadas e intromissões.

Diário – Quais os benefícios de atividades físicas nesses casos?
Neves Neto – Alguns estudiosos apostam na indução de neuroplasticidade, no aumento de volume cerebral, na região do cíngulo anterior, uma área responsável por boa parte dos sintomas do TDAH. Além de auxiliar no desenvolvimento saudável do cérebro, a atividade física estimula a sociabilidade, a compreensão de regras sociais, a convivência em equipe e pode ajudar na escolha de alimentos mais saudáveis.

Diário – Que tratamentos são mais indicados hoje?
Neves Neto – Além dos tratamentos farmacológicos prescritos por orientação médica, cada vez mais tratamentos não-farmacológicos vêm sendo aprovados para os portadores do TDAH, como a terapia cognitivo-comportamental.

sexta-feira, novembro 09, 2012

Palestra "EMOÇÕES QUE CURAM!" no Hospital São José

 
 PALESTRA
"EMOÇÕES QUE CURAM!"
 
 
"Quando o sofrimento não pode se expressar através do pranto, ele faz chorar outros órgãos". Venha aprender mais sobre o papel das emoções na cura de doenças e das novas estratégias baseadas nas emoções positivas (Psicologia Positiva) para o bem-estar e qualidade de vida.
 

Palestrante:
Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo e coordenador do programa de avaliação do estresse (PAE) da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
 

Programação:
29/11 das 7h às 8h
29/11 das 17h às 18h
 

Local:
Auditório do Hospital São José (Rua Martiniano de Carvalho, 965, Bela Vista, SP)
 

Inscrições gratuitas pelo e-mail: comunidade@hospitalsjose.org.br  
 
 
EVENTO GRATUITO!!! VAGAS LIMITADAS!!!


Sobre o Hospital São José

O Hospital São José inicia uma nova fase, repleta de inovações para se consolidar entre os melhores do País. Considerado o hospital Premium da Beneficência Portuguesa de São Paulo, um dos maiores complexos hospitalares privados da América Latina, o Hospital São José foi inaugurado em 2007 e projetado para ser referência em oncologia, cardiologia, ortopedia e neurologia.

Recentemente, o São José foi acreditado pela Joint Commission International (JCI), o que o colocou entre um seleto grupo de hospitais dispondo de serviços, atendimento e estrutura com padrões aprovados e reconhecidos mundialmente. Planejado para atender seus pacientes com os mais modernos conceitos de hotelaria hospitalar e gastronomia, além de rigoroso trabalho de prevenção de infecções e acidentes com a utilização de tecnologias de ponta, o Hospital São José tem orgulho de prestar atendimento referenciado pensando no bem-estar dos pacientes, médicos e colaboradores.

Missão: Garantir excelência na assistência à saúde, aliando atendimento integrado, humanizado e tecnologia de ponta. Visão: Ser referência em assistência à saúde.
Fonte: Hospital São José

quarta-feira, novembro 07, 2012

Excesso de tarefas e o estresse


 
Boletim do psicólogo e coordenador do programa de avaliação do estresse Prof. Armando Ribeiro da Beneficência Portuguesa de São Paulo para a rádio SulAmérica Trânsito (FM 92,1) sobre dicas para reduzir o estresse excessivo.


Excesso de tarefas e o estresse

Caro ouvinte você sabia que o nosso cérebro consegue processar em média sete dados de informação por vez e que em um ano acumulamos 295 trilhões de megabytes de informação em computadores? Segundo alguns estudiosos, atualmente pode haver mais informação no mundo do que areia nas praias. O grande perigo disso é que o excesso de tarefas em nossa mente pode levar ao estresse crônico. Algumas dicas podem ajudá-lo a lidar com todo esse exagero. Organize a sua agenda e inclua tempo para o lazer, livre-se da informação inútil e selecione mais os dados que pretende consumir no dia a dia. Lembre-se que às vezes menos é mais! Sou Armando Ribeiro, psicólogo da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Atividades físicas podem ajudar crianças com TDAH a ter mais foco.

Nova pesquisa sugere que vinte minutos de exercícios melhoram a performance cognitiva de crianças com déficit de atenção e hiperatividade


Por Thais Paiva
 
 
Elas pulam, correm, brincam, sobem escadas, dão cambalhotas e mesmo assim a "pilha" não acaba. Além da agitação excessiva, não conseguem terminar as tarefas que começam, perdem o interesse rápido, são impulsivas, dão respostas antes da pergunta terminar e não conseguem esperar sua vez.

Enfim, manter o foco é o grande desafio para as crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, também conhecido pela sigla TDAH.

“A síndrome afeta o funcionamento do cérebro, mais precisamente o córtex pré-frontal, região que fica bem acima dos olhos e é responsável pela concentração”, explica Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de SP. “Assim, é comum que as crianças que nasçam com o transtorno apresentem menor rendimento na escola e dificuldades cognitivas”.

Hoje, o tratamento para a TDAH é feito através de medicação, mas pesquisas recentes vêm mostrando que outros recursos como terapias e exercícios físicos podem ajudar a criança a melhorar sua atenção.


 
Exercícios e concentração  
       

Um pequeno estudo da Michigan State University, publicado no Journal of Pediatrics, olhou os efeitos a curto prazo de uma sessão de exercícios na capacidade cognitiva das crianças.

Para isso, 20 crianças com diagnóstico ou suspeita de TDAH e 20 crianças sem a condição - todas com idades entre 8 e 10 anos e mesma renda familiar - passaram por testes de soletração, leitura e matemática em dois momentos: após 20 minutos de exercício em uma esteira e após 20 minutos de leitura.

E os resultados mostraram a influência das atividades físicas na concentração: os dois grupos tiveram melhor desempenho após a sessão de exercício do que depois da leitura. Nos testes, o grupo com TDAH respondeu corretamente 80% das questões após a leitura contra 84% após o exercício.

"Precisamos saber ainda quanto tempo duram os efeitos do exercício e como poderiam ser combinados com os tratamentos tradicionais para TDAH”, disse o pesquisador líder Matthew Pontifex. “Mas ficou óbvio que os exercícios têm um benefício adicional sobre a cognição".

Para Armando, o importante é incentivar a atividade física em todas as crianças, não apenas para aquelas com sintomas do transtorno, pois o sedentarismo é um grande inimigo da saúde e pode ser inclusive prejudicial para o desenvolvimento cognitivo da criança.

"As atividades físicas aceleram a frequência cardíaca e com isso há a liberação de substâncias como a dopamina e a noradrenalina que estão relacionadas ao aumento da atenção, concentração", explica.

"Além disso, alguns estudiosos apostam que os exercícios físicos induzem a neuroplasticidade, ou seja, o aumento de volume cerebral e capacidade do nosso cerébro de formar novas ligações entre os neurônios, fato importantíssimo para aprimorar as habilidades cognitivas”.
 
Fonte: Revista CRESCER

terça-feira, outubro 30, 2012

Como lidar com o estresse? Programa Papo Aberto da TV Canção Nova


Como lidar com o estresse?
 
O prof. Armando Ribeiro - psicólogo e coordenador do programa de avaliação do estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo / professor do Insper foi entrevistado pelo apresentador Márcio Mendes do Programa Papo Aberto, apresentado pela TV Canção Nova (SKY canal 24 e NET canal 03).
 
"Banalizar o efeito do estresse em nossa vida pode torná-lo ainda mais devastador". Veja as dicas para a gestão do estresse apresentadas pelo Prof. Armando Ribeiro no programa Papo Aberto.

Estresse pré-vestibular será tema do programa Sala Ultra da TV Gazeta

 
Bastidores das gravações do programa Sala Ultra da TV Gazeta apresentado por Paloma Silva. O tema deste programa foi sobre Estresse pré-vestibular e contou com a participação de especialistas de educação e psicologia. O prof. Armando Ribeiro - psicólogo e coordenador do programa de avaliação do estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo foi um dos especialistas convidados.


 
Foram descritos os pontos cruciais para a redução do estresse no período pré-vestibular. Destacamos os papéis da escola, cursinhos pré-vestibulares, da família e do próprio estudante. A alimentação equilibrada, atividade física regular e técnicas de relaxamento e de respiração são diferenciais importantes para o rendimento máximo neste período de alta pressão na vida dos estudantes.
 

 
Durante as gravações do programa Sala Ultra da TV Gazeta, a apresentadora Paloma Silva esbanja simpatia e bom humor na condução das entrevistas.
 

 
O prof. Armando Ribeiro nos bastidores da gravação do programa Sala Ultra da TV Gazeta.

domingo, outubro 28, 2012

Domine o estresse - Revista daHora / Jornal Agora São Paulo


Domine o estresse
 
A tensão do dia a dia prejudica - e muito - a saúde. Descubra o que vem perturbando sua tranquilidade e veja dicas para ter uma vida melhor.
 
 
Quando a filha da executiva Débora Lima, 44 anos, nasceu, em 1998, os médicos deram a notícia de que existia a suspeita de um problema no intestino da criança. "Por conta disso, eu tive manchinhas na pele, que depois descamaram. Passados alguns meses, descobri que estava com psoríase por conta de estresse."

Débora não é a única que enfrentou o problema. Em situações de estresse, muitas pessoas desenvolvem doenças que estão associadas às adversidades pelas quais estão passando, mas elas nem sempre se dão conta disso.

O mal ocorre porque, quando a pessoa vivencia uma situação estressante, o cérebro faz o organismo liberar hormônios --como adrenalina e cortisol-- que, se não forem consumidos de alguma forma, ficam circulando pelo corpo e o desequilibram.

O Prof. Armando Ribeiro - psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo foi um dos especialistas consultados para esta matéria especial do jornal Agora São Paulo.

 
O poder da mente 

 
Por Camila Gomes
Revista daHora / Agora São Paulo
São Paulo, 28 de outubro de 2012

O estresse pode causar doenças dermatológicas, gastrointestinais e cardíacas. Saber lidar com as adversidades e investir em uma vida saudável é fundamental para se livrar do mal da modernidade.

Quando a filha da executiva Débora Lima, 44 anos, nasceu, em 1998, os médicos deram a notícia de que existia a suspeita de um problema no intestino da criança e que ela poderia ter de passar por uma cirurgia. “Por conta disso, meu marido ganhou uma mecha branca no cabelo, e eu tive várias manchinhas na pele, que depois começaram a descamar. Passados alguns meses, descobri que estava com psoríase por conta de estresse.”
Débora não é a única que enfrentou o problema. Em situações de estresse, muitas pessoas desenvolvem doenças que estão associadas às adversidades pelas quais estão passando, mas elas nem sempre se dão conta disso.

O mal ocorre porque, quando a pessoa vivencia uma situação estressante e fica com a mente focada nela, o cérebro faz o organismo liberar hormônios – como a adrenalina e o cortisol – que, se não forem consumidos de alguma forma, ficam circulando pelo corpo e o desequilibram. “Existe um estresse positivo, em que a pessoa se sente desafiada frente a algo na vida, que dá um gás a mais. Porém, quando ele é excessivo, passa a prejudicar o corpo”, afirma Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do programa de avaliação do estresse da Beneficência Portuguesa.

No caso da pele, um dos órgãos mais afetados pelo estado de estresse, a liberação dos hormônios é muito maléfica. “Ela causa vasoconstrição periférica, que é a diminuição no calibre dos vasos sanguíneos que irrigam a pele. Com isso, a nutrição do cabelo diminui e ocorre queda. Já o cortisol diminui a imunidade e favorece inflamações, estimulando a urticária e dermatites – as famosas alergias”, explica Leonardo Abrucio Neto, dermatologista da Beneficência Portuguesa.

Com toda a pressão de ser diretor de programação da Rede Bandeirantes e de ter de estar disponível 24 horas por dia para tomar decisões importantes na emissora, Fernando Sugueno, 34 anos, desenvolveu alopecia, que é a queda de cabelo em apenas uma área da cabeça.  “A falha chegou a quase 15 centímetros e, hoje, está em torno de sete. Eu acabei fazendo uma pigmentação estética, como uma tatuagem, para escondê-la, porque as pessoas pensavam que era algo mais grave, e isso me incomodava. Pelo menos, eu amo o que eu faço.”

Ribeiro ressalta que o nervosismo causado por algo que se gosta de fazer, por mais que seja maléfico à saúde, ainda é menos agressivo do que um causado por algo que se faz apenas por obrigação. “Um executivo que trabalha em uma área da empresas da qual não gosta sofre muito mais do que um publicitário que tenha prazer com a profissão”, exemplifica.

Na vida da copeira Marinalva Felismina de Jesus, 58 anos, o estresse apareceu por conta de uma demissão – que a fez perder seu seguro de saúde justamente quando precisava realizar uma cirurgia no ombro. Ela teve que entrar na Justiça para reaver seus direitos, e o transtorno fez com que desenvolvesse vitiligo. “Passei dois meses só chorando, mais estou me tratando e tenho fé de que vou melhorar. Não nasci com isso.”

Motor do estresse

O cérebro manda a informação de situações estressantes para as glândulas suprarrenais, que produzem os hormônios cortisol e adrenalina, responsáveis  por causar o estresse e, consequentemente, as doenças ligadas a ele. Conheça algumas:

Psicológicas
Depressão, síndrome do pânico, ansiedade, insônia
Bucais
Bruxismo, gengivite, Guna (gengivite ulcerativa necrosante aguda)
Coração
Aumento da pressão arterial, infarto, arritmias cardíacas, derrame
Gastrointestinais
Queimação no estômago, gastrite, prisão de ventre, diarreia, síndrome do cólon irritável
Pele
Psoríase, vitiligo, queda de cabelo, alergias
Dores nas costas
Dores de cabeça

Fontes: Fernando Costa, cardiologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo; Rodrigo Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia; Leonardo Abrucio Neto, dermatologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo; Jaime Zaladek Gil, gastroenterologista do Hospital Albert Einstein; e Denise Pará Diniz, coordenadora do setor de gerenciamento do estresse e qualidade de vida da Unifesp.

Mas não é apenas a pele que o estresse afeta. O corretor de imóveis Henrique Fornari, 31 anos, sempre foi ansioso e sofria com o bruxismo – que é o ranger dos dentes. Com o início da carreira no mercado imobiliário, a tensão passou também para as costas. “Eu procurei um ortopedista, mas não tinha nenhum desvio que pudesse indicar algo concreto, aí percebi que era relacionado ao meu estado emocional”, conta.

O dentista Artur Cerri, diretor da Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da APCD (Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas) explica que até a dor nas costas pode estar relacionada ao bruxismo. “O ranger dos dentes pode causar enxaqueca, cefaleia e dor nas costas, por cotna da tensão e compressão. É um movimento condicionado que tentamos corrigir com uma plaquinha lisa na maxila ou na mandíbula.”

Fornari recorreu à ioga para relaxar. “Ela me ajudou a saber lidar com o momento em que estou percebendo o estresse e a controlar a respiração. Assim, acabo dissipando a tensão”, conta.

Exercício físico também foi a solução para Débora. Ela entrou par ao time de vôlei das mães do colégio dos seus filhos há três anos, e as crises de psoríase melhoraram. “O vôlei é o meu maior remédio. Com ele, eu gasto energia, não tenho nenhuma responsabilidade nem penso em mais nada.” Já Sugueno viu nos grupos que pedalam por São Paulo à noite um escape para sua ansiedade e nervosismo. “É uma terapia sobre duas rodas”, conta, empolgado.

Fernando Costa, cardiologista da Beneficência Portuguesa, explica por que o exercício físico é tão importante para relaxar. “Ao se movimentar, a pessoa libera a adrenalina existente no corpo e relaxa. O sedentarismo é inimigo do combate ao estresse.”

Segundo Costa, 30% das mortes em todo o mundo acontecem por conta de infartos e derrames, e o estresse também pode desencadeá-los. “Ele facilita muito a penetração do colesterol nos vasos sanguíneos, e, quanto mais estressada a pessoa for, maior a possibilidade de entupimento das artérias.”

Há quase dois meses, o produtor editorial Miguel Silva, 30 anos, levou um susto enquanto dirigia. Por conta de problemas de saúde do pai e pressão no trabalho, ele já havia engordado 13kg. Nesse dia, sentiu um formigamento no braço esquerdo e pensou estar tendo um infarto. “Quando cheguei ao hospital, o médico falou que era estresse. Aí, descobri que minha enxaqueca agravava o quadro. E que comia mal e havia ganhado peso por conta disso.”

O incidente o despertou para os cuidados com a sua saúde. “Estou tentando comer menos e fazer as coisas de maneira mais eficiente. Antes, eu misturava trabalho e pós-graduação, agora estou separando bem. Também comprei uma corda para pular e caminho todos os dias 15 minutos até o metrô, trajeto que eu fazia de ônibus.”

Dicas para relaxar

Faça um passeio no parque
Apenas estar a céu aberto e no meio da natureza já é relaxante. Estudos comprovam que até o brilho do sol que entra na retina motiva a pessoa. Já uma caminhada ajuda a liberar a adrenalina que gera o estresse.

Reserve um tempo para ficar sozinho
Ter compromissos o tempo todo é muito estressante. Fique um tempo sozinho lendo um livro ou mesmo sem fazer nada. Isso o fará se sentir mais leve.

Assista a uma boa comédia
Rir faz tão bem quanto praticar exercícios. Assistir a filmes de suspense ou de terror aumenta o nível de cortisol no sangue e, consequentemente, piora o quadro de estresse.

Mude a alimentação
Comer uma salada bem caprichada, com amêndoas e frutas secas, por exemplo, substitui o fast food e evita a gordura, que agrava o estresse.

Fontes: Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do programa de avaliação do estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo; e Denise Pará Diniz, psicóloga e coordenadora do setor de gerenciamento do estresse e qualidade de vida da Unifesp.

Apesar de muito importante, não é apenas o exercício físico que desestressa. Dedicar-se a outras atividades prazerosas também relaxa o corpo e a mente. Para fugir do estresse, que causava dor de barriga, alergia e alteração do seu ciclo menstrual, a arquiteta Patrícia Papassoni, 28 anos, passou a se dedicar à pintura. “Voltei a pintar porque minha fuga do estresse era sair para beber, o que me deixava cada vez pior. Agora, tenho esse momento só meu, em que pesquiso o desenho, faço composição de cores. É muito relaxante. Eu entro no quadro e não penso em nada mais”, define ela.

O arquiteto Lucas Barros, 33 anos, também arrumou uma solução diferente para o seu problema, que é passar horas no transito. Ele leva quase duas horas para chegar em Osasco (Grande SP), onde dá aulas à noite em uma universidade. “Eu evito o trânsito de todas as formas, porque me irrita muito. Faço caminhos alternativos e vou trabalhar de metrô quando posso. Quando não tem jeito, fico fotografando a rua sempre que o trânsito para, o que me mantém calmo. Estou até pensando em montar uma exposição”, conta.

Qualidade de vida

A psicóloga Denise Pará Diniz, coordenadora do setor de gerenciamento de estresse e qualidade de vida da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), afirma que seu maior desafio é fazer os pacientes entenderem a importância da mudança no estilo de vida. “O estresse é um conjunto de reações que envolve aspectos físicos, psicológicos e sociais. É preciso se exercitar, alimentar-se bem e aprender técnicas para lidar com os problemas. Não adianta apenas tratar a doença de pele ou estômago.”

O dentista Rodrigo Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia, concorda que o especialista deve levarem conta o histórico do paciente antes de medicá-lo. “A dica é para as pessoas fugirem do médico que não faz uma entrevista inicial. Qualquer tratamento de saúde passa por uma avaliação de história médica”, ressalta.

Um exemplo de como o estilo de vida pode ser decisivo é o da estudante de psicologia Milena Parra, 32 anos, que recebeu um diagnóstico de câncer terminal aos 28 anos, com a expectativa de vida de apenas três meses. “Li que o estresse acaba com o sistema imunológico, então, resolvi relaxar e me cuidar.”

Com a mudança na alimentação e os cursos de cabeleireira, teatro e violão, ela está há quatro anos em tratamento e com o câncer estagnado. “Minha médica fala que a posição do paciente em relação à doença é 90% da cura, e eu acredito. Quando falam que você vai morrer, surgem dois sentimentos: um de desespero e outro de liberdade, que não é preciso se preocupar com dinheiro e velhice. Sai uma tonelada de cima da sua cabeça. Esse peso não voltou e parei de ficar me estressando com coisas que não me acrescentam nada.”


Teste o seu estresse
A autoavaliação dos sintomas relacionados ao estresse crônico pode ser um importante ponto de partida para buscar uma avaliação médica e/ou psicológica rigorosa. Assinale abaixo o que sentiu no último mês:


Queixas comportamentais:
() comer compulsivamente
() bebida alcoólica em excesso
() fumar em excesso
() adiamentos constantes
() atrasos no trabalho ou na escola
() problemas financeiros recorrentes

Queixas emocionais:
() tristeza
() ansiedade
() raiva
() medo

Queixas físicas:
() dor de cabeça frequente
() problemas digestivos
() problemas dermatológicos
() excesso de transpiração
() insônia
() fadiga

Queixas cognitivas:
() dificuldade para tomar decisões
() perda da criatividade
() perda da memória
() dificuldade para pensar com clareza
() perda do senso de humor
 
Observação: o teste não é um diagnóstico. Busque ajuda de um profissional especializado.

Resultado. Some as queixas assinaladas, sendo um ponto para cada uma.

Menos de cinco pontos – nível de estresse baixo. Você está conseguindo gerenciar bem o estresse, mas procure valorizar a sua qualidade de vida.

Mais de cinco pontos – nível de estresse moderado. Vale a pena prestar mais atenção à alimentação e fazer exercícios físicos.

Mais de dez pontos – nível de estresse alto. É interessante buscar o diagnóstico de um psicólogo e aprender técnicas de relaxamento.

Mais de quinze pontos – nível de estresse excessivo. Você está bastante estressado e precisa de tratamento especializado. Procure ajuda de um profissional.

Fonte: Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do programa de avaliação do estresse da Beneficência Portuguesa.