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Afago para a mente - DiarioWeb

Filmes, discos e livros são opções de presentes culturais
 
 
Por Daniela Fenti
DiarioWeb
São José do Rio Preto, 16 de Dezembro, 2012 - 1:45


Há pouco mais de uma semana para o Natal, muitas pessoas ainda não escolheram os presentes. E, se o destinatário é uma pessoa antenada com as novidades culturais, opções não faltam no mercado. Existem desde objetos com foco comercial, passando pelos títulos temáticos, até chegar aos cults. Quem é entusiasta da literatura internacional ou da data, por exemplo, vai se fartar com “O Homem que Inventou o Natal” (Nossa Cultura), de Les Standiford.

A obra conta a história do inglês Charles Dickens (1812-1870), autor de “Um Conto de Natal”. Já os amantes de Roberto Carlos podem conferir o CD “Esse Cara Sou Eu” (Sony), com quatro músicas, incluindo a faixa-título, que faz parte da trilha da novela global “Salve Jorge”. A seguir, o Diário enlenca outros lançamentos que podem nortear suas compras.


Pacote de emoções
 
 
 
 
A troca, em todos os sentidos, é um hábito arraigado na história da humanidade. Porém, o que era para ser um elemento de união entre as pessoas torna-se muitas vezes um exercício de puro consumismo.
 
Por ser considerado um período de reflexão, o Natal surge como oportunidade para resgatar o sentido mais profundo da palavra, como símbolo de verdadeira doação e manifestação de afeto.

“O momento é uma pausa para celebrar o ano que se passou e recarregar as energias para um novo ciclo. O ponto máximo é exatamente o presente, que vai representar a estima que temos pelo outro”, explica o especialista em desenvolvimento humano Eduardo Shinyashiki, autor de livros como “Transforme Seus Sonhos em Vida”.

Shinyashiki explica ainda que o ato de presentear familiares, amigos e colegas de trabalho é uma forma de comunicação carregada de valor emocional que supera as palavras. Mais do que uma forma de gentileza e reciprocidade, reforça os laços afetivos. “Quando alguém oferece alguma coisa com sinceridade, demonstra que lembra e cuida daquela pessoa, que a considera especial. A alegria do outro se torna sua própria alegria”, diz ele, lembrando que também é importante permitir-se receber presentes e manifestar gratidão.

Mas essa mensagem positiva pode estar implícita em simples atitudes, que demandam dedicação e dispensam dinheiro, ou que, ao menos, não têm o valor comercial como principal objetivo. De acordo com Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo e coordenador do programa de avaliação do estresse do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo, a importância do “mimo” não depende de preço e o valor gasto deve ser coerente com o orçamento familiar, para que não represente um desfalque no restante do mês.

“Deve-se evitar a presunção de que um ótimo presente é o mais caro. O melhor presente é, sim, aquele que vem do coração e fica marcado na memória; que gera novas experiências e não apenas o acúmulo de objetos. Evite comprar produtos por obrigação, modismo ou status social”, ensina.

Outra dica fundamental para não fazer feio é levar em conta a personalidade, as preferências pessoais e o estilo de vida de cada um. Segundo a coach Ada Maria de Assis e Silva, de Rio Preto, mesmo que a ideia seja comprar uma lembrancinha para a brincadeira do amigo secreto, vale investigar o perfil do escolhido.

“Dar um vale-presente é uma roubada. Além de soar deselegante, demonstra falta de atenção e interesse pelo presenteado”, salienta. Para melhorar suas relações íntimas neste fim de ano, o Diário elencou sete dicas que não demandam grandes investimentos, mas podem render ótimos resultados. Inspire-se!



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