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Mulheres sofrem mais com estresse do que os homens, mostra estudo

Principal reclamação das mulheres é conciliar vida profissional, domiciliar e familiar

As mulheres são mais estressadas que os homens de acordo com dados Programa de Avaliação do Estresse as Beneficência Portuguesa de São Paulo. São várias questões que provocam o problema: trabalho, as responsabilidades do lar e a família.

Segundo dados do hospital, com o pico dessas atividades, há um aumento da produção de hormônios como o cortisol e a adrenalina que atingem duas mulheres para cada homem.

De acordo com o especialista em Gestão do Estresse, Armando Ribeiro, dados do programa apontam que 90% das mulheres que procuram terapia têm queixas sobre o relacionamento, carreira ou família.

— Pouco tempo com os filhos, demandas do casamento ou mesmo o excesso de dedicação ao trabalho, aumentando as chances do aparecimento de quadros de ansiedade, pânico e depressão

Preocupação excessiva, tensão crônica, tremores, sensação de respiração curta ou sufocada, medo de perder o controle, medo de morrer ou ondas de calor são alguns dos sintomas da ansiedade relacionados ao estresse.

Ainda de acordo com o especialista, o estresse pode deixar o paciente com vulnerabilidades a doenças crônicas, como a hipertensão e a obesidade.

Segundo o psicólogo, o ideal é que a mulher saiba seu nível de estresse através de exames para que assim o tratamento adequado seja realizado. Ribeiro ainda salienta que realizar atividades que proporcionam prazer, como ler um livro, praticar atividades físicas ou ouvir música.

Cuide do coração

Segundo um artigo publicado no Therapeutic Advances in Cardiovascular in Disease (Avanços Terapêuticos em Doenças Cardiovasculares), as mulheres apresentam de 30 a 40% mais chances que os homens de desenvolverem doenças cardiovasculares com o mesmo nível de pressão arterial.

O cardiologista, Otavio Bebara afirma que as doenças cardiovasculares têm aumentado devido ao atual estio de vida das mulheres.

— Nos últimos tempos, elas passaram a se expor a fatores de risco, como estresse e tabagismo. Além disso, o tamanho de suas artérias é menor que o dos homens, o que pode favorecer o estreitamento e a obstrução dos vasos

Segundo Bebara, a prática regular de exercícios físicos aliada a uma alimentação balanceada e os exames preventivos regulares são as melhores maneiras de sempre estar a um passo a frente desses problemas.

Fonte: R7

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