Conheça prática que ensina os pequenos a lidarem com medo e ansiedade
Ao contrário do que muita gente pensa, é possível e necessário ensinar a criança a meditar
Não é difícil você ouvir pais que defendem a ideia de manter os filhos o tempo todo brincando ou praticando esportes para gastar energias e, no fim do dia, ficarem "calminhos, calminhos". Porém, existe outra forma de tranquilizar os filhos: a meditação. Mais do que isso, a prática busca ajudar os pequenos a lidar com seus medos, ansiedades e conflitos do dia a dia e ainda melhora o desempenho escolar. Com as crianças, há outra vantagem extra: salas de aula tumultuadas tornam-se mais tranquilas, enquanto os meninos e meninas aprendem a lidar com a sua própria paciência.
Ao contrário do que muita gente pensa, é possível e necessário ensinar a criança a meditar. "Em tempos de extremo caos social, relacionamentos violentos, falta de comunicação empática e altamente distraídos pelas várias tecnologias de desatenção em massa, as práticas meditativas devem fazer parte de uma educação socioemocional que estimule o crescimento interior, a autorregulação da atenção e a redução da produção dos hormônios do estresse excessivo", diz o psicólogo Armando Ribeiro.
"Com o avanço exponencial da tecnologia, somente uma educação pautada no fortalecimento das competências socioemocionais (empatia, compaixão, comunicação não-violenta, trabalho em grupo) poderá levar a uma sociedade mais equilibrada. Pelo contrário, as novas tecnologias podem acelerar a corrosão dos valores humanos, acentuando os transtornos mentais, violência urbana e um futuro distópico", explica Ribeiro. A meditação, segundo ele, surge como uma vacina para as futuras gerações. Protege contra os excessos negativos e as carências positivas de uma sociedade em contínua transformação.
"Os pais do futuro não escolherão escolas apenas pelos resultados acadêmicos, mas aquelas com culturas educacionais mais saudáveis física e emocionalmente. Filhos de sucesso deverão primeiramente ser pessoas emocionalmente saudáveis e com um estilo de vida promotor de bem-estar e felicidade", complementa Ribeiro. E todos os benefícios da prática na infância já foram comprovados pela ciência.
Diário dará suporte editorial
O Diário dará suporte editorial a um projeto inédito que será implantado em fevereiro de 2019 em uma escola de educação infantil de Rio Preto: o Movimento Abraçar. O modelo é semelhante ao desenvolvido na creche Monte Cristo, em Campinas, e o centro do projeto é a formação educacional com valores humanos.
"A meditação tem de nutrir a compaixão dos alunos e comunidade, não pode ser transformada em uma moda passageira sem um alinhamento com o projeto pedagógico e da cultura escolar", explica Ribeiro. Também deve respeitar as diferenças entre as crianças e ser um convite para a experiência e não uma obrigação imposta. Os pais, os professores e a comunidade escolar devem ser informados sobre os benefícios da meditação e convidados para o diálogo.
Fonte: Revista Bem Estar
Não é difícil você ouvir pais que defendem a ideia de manter os filhos o tempo todo brincando ou praticando esportes para gastar energias e, no fim do dia, ficarem "calminhos, calminhos". Porém, existe outra forma de tranquilizar os filhos: a meditação. Mais do que isso, a prática busca ajudar os pequenos a lidar com seus medos, ansiedades e conflitos do dia a dia e ainda melhora o desempenho escolar. Com as crianças, há outra vantagem extra: salas de aula tumultuadas tornam-se mais tranquilas, enquanto os meninos e meninas aprendem a lidar com a sua própria paciência.
Ao contrário do que muita gente pensa, é possível e necessário ensinar a criança a meditar. "Em tempos de extremo caos social, relacionamentos violentos, falta de comunicação empática e altamente distraídos pelas várias tecnologias de desatenção em massa, as práticas meditativas devem fazer parte de uma educação socioemocional que estimule o crescimento interior, a autorregulação da atenção e a redução da produção dos hormônios do estresse excessivo", diz o psicólogo Armando Ribeiro.
"Com o avanço exponencial da tecnologia, somente uma educação pautada no fortalecimento das competências socioemocionais (empatia, compaixão, comunicação não-violenta, trabalho em grupo) poderá levar a uma sociedade mais equilibrada. Pelo contrário, as novas tecnologias podem acelerar a corrosão dos valores humanos, acentuando os transtornos mentais, violência urbana e um futuro distópico", explica Ribeiro. A meditação, segundo ele, surge como uma vacina para as futuras gerações. Protege contra os excessos negativos e as carências positivas de uma sociedade em contínua transformação.
"Os pais do futuro não escolherão escolas apenas pelos resultados acadêmicos, mas aquelas com culturas educacionais mais saudáveis física e emocionalmente. Filhos de sucesso deverão primeiramente ser pessoas emocionalmente saudáveis e com um estilo de vida promotor de bem-estar e felicidade", complementa Ribeiro. E todos os benefícios da prática na infância já foram comprovados pela ciência.
Diário dará suporte editorial
O Diário dará suporte editorial a um projeto inédito que será implantado em fevereiro de 2019 em uma escola de educação infantil de Rio Preto: o Movimento Abraçar. O modelo é semelhante ao desenvolvido na creche Monte Cristo, em Campinas, e o centro do projeto é a formação educacional com valores humanos.
"A meditação tem de nutrir a compaixão dos alunos e comunidade, não pode ser transformada em uma moda passageira sem um alinhamento com o projeto pedagógico e da cultura escolar", explica Ribeiro. Também deve respeitar as diferenças entre as crianças e ser um convite para a experiência e não uma obrigação imposta. Os pais, os professores e a comunidade escolar devem ser informados sobre os benefícios da meditação e convidados para o diálogo.
Fonte: Revista Bem Estar
Nenhum comentário:
Postar um comentário