terça-feira, janeiro 31, 2017

A felicidade dentro da empresa é lucro?


A felicidade dentro da empresa é lucro. Armando Ribeiro.
O psicólogo Armando Ribeiro, especialista em gestão do estresse, fala sobre o impacto do problema na vida pessoal e dentro das organizações


‘Está tudo na sua cabeça’: o preconceito contra doenças cuja causa é emocional e não física

A neurologista irlandesa Suzanne O'Sullivan conheceu Yvonne assim que se formou em medicina. A paciente estava cega, e não havia uma causa física para o problema - era uma manifestação do estresse emocional.

Mas o que faz com que nosso corpo manifeste os sintomas de uma doença que não temos?

E mais: por que mascaramos com dor, fraqueza ou paralisia o que na verdade é emoção?

Yvonne, de 40 anos, tinha entrado no hospital no dia anterior, depois que um colega de trabalho acertara um produto de limpeza nos seus olhos.

Sucessivas lavagens não aliviaram a dor e a irritação dos olhos, nem lhe devolveram a visão.

Os exames de Yvonne nos seis meses seguintes, no entanto, tiveram o mesmo resultado: a cegueira não tinha nenhuma causa física.

Os médicos concluíram então que a deficiência visual dela era de origem psicossomática. Ou seja: era a manifestação física de estresse emocional.

Livro premiado

Yvonne foi uma das primeiras de uma longa relação de pacientes com problemas psicossomáticos que a O'Sullivan viu em 20 anos de carreira.

A história dela e a de outros seis pacientes estão no livro It's All in Your Head: True Stories of Imaginary Illness ("Está tudo na sua cabeça: Histórias reais de doenças imaginárias", em tradução livre), escrito pela médica em 2015.

A obra ganhou no ano passado o prestigiado prêmio literário britânico Wellcome Book Prize.

A neurologista falou sobre o livro na 11ª edição do Hay Festival, um dos eventos literários anuais mais importantes do mundo hispânico, que acontece até o próximo dia 29 na cidade de Cartagena, na Colômbia.

Os outros pacientes, que chegaram ao seu consultório frustrados após procurarem diversos especialistas que não conseguiram chegar a um diagnóstico, apresentavam sintomas tão graves quanto os de Yvonne: alguns estavam em cadeiras de rodas, outros tinham inflamações, se queixavam de dores, paralisia, desmaios e convulsões.

Doenças que todo mundo pode ter

Esses pacientes tinham algo em comum: a falta de uma explicação médica para seus sintomas. E a grande maioria se negava a aceitar que a doença era de origem psicológica.

Mas não foi por acaso que eles procuraram a O'Sullivan.

É uma situação que se repete em quase todos os consultórios, disse a especialista à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

"Dedico grande parte do meu tempo a pacientes com convulsões e, em geral, um terço das pessoas que atendo sofre de convulsões de origem psicológica. Mas, de acordo com estudos, em outras especialidades médicas um terço dos pacientes também apresenta sintomas de ordem psicológica", disse O'Sullivan.

Estas doenças não são um mal típico da sociedade contemporânea - embora a internet ajude com a grande quantidade de informação disponível sobre enfermidades e seus sintomas - nem fazem distinção entre ricos e pobres.

"Isso acontece em todo o mundo", afirma a neurologista.

Ela lembrou que um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), feito há alguns anos, demonstrou que a incidência de doenças cujos "sintomas carecem de explicação médica" é praticamente idêntica em quase todos os países, independentemente de serem desenvolvidos ou em desenvolvimento e do acesso da população aos serviços de saúde.

Sintomas reais

Foi exatamente essa proporção alarmante que fez a neurologista se interessar pelo assunto e, mais tarde, contar sua experiência no livro.

A obra é um relato humano e cheio de compaixão das histórias de alguns dos seus pacientes e das dificuldades da neurologista de trabalhar nessa área da medicina, estigmatizada pela sociedade.

"Nosso corpo produz o tempo todo sintomas físicos em resposta a emoções. Muita gente fica com as mãos trêmulas ao fazer uma apresentação em público, outras pessoas sentem o coração disparar se estão ansiosas e há ainda as que ficam coradas quando sentem vergonha", diz O'Sullivan.

"É algo que acontece com todos nós. Mas eu não poderia dizer por que em alguns indivíduos esse mecanismo decide criar uma patologia. O que ocorre é que todos lidamos com o estresse de formas diferentes", continua.

Também não conseguimos escapar de tais sintomas da mesma forma que evitamos uma gripe (usando mais agasalhos no frio) ou uma lesão muscular (aquecendo o corpo antes de correr).

"Não podemos evitar os sintomas físicos diante de uma situação de estresse", explica a médica.

"O que podemos fazer é evitar que eles se transformem em algo incapacitante. Você pode reconhecer os sintomas e alterar a resposta do seu organismo."

Embora não exista uma causa física, não se deve duvidar que os sintomas são reais para o paciente e que a consequência deles pode ser uma incapacidade devastadora.

'Você não tem nada'

E é justamente a falta de uma origem física que historicamente fez a medicina subestimar esse tipo de distúrbio.

Isso também pode ser visto na linguagem dos médicos ao falar sobre os males psicossomáticos.

"Se uma pessoa tem um problema, mas os seus exames são normais, costumamos dizer que ela não tem nada", afirma O'Sullivan.

"Nós, médicos, somos treinados para nos concentrarmos nas doenças, para encontrá-las. Quando examinamos um paciente, estamos preocupados em não deixá-las escapar. Se atendo alguém e não percebo que a pessoa tem uma doença, isso vai gerar muitas recriminações", acrescenta.

A atenção dos médicos está tão concentrada nas doenças que, quando elas são descartadas, seu trabalho é dado por encerrado.

E foi a falta de atenção e importância dada a esses males que contribuiu para criar um estigma em torno das doenças psicossomáticas.

Por isso, é muito difícil para o paciente aceitar o diagnóstico, que geralmente é recebido como se fosse um insulto.

Um diagnóstico que ninguém quer ouvir

Mas até que ponto essa não é uma saída fácil para rotular qualquer doença para a qual a medicina ainda não tem uma resposta?

Esse é o temor mais comum dos pacientes, segundo O'Sullivan.

"No entanto, o diagnóstico é extremamente preciso. Em neurologia é muito fácil fazer medições do sistema nervoso. Há uma grande diferença entre alguém com uma paralisia ou uma convulsão psicossomática e alguém com uma doença no cérebro", explica.

"Isso permite que o médico faça um diagnóstico confiável."

Mas quando há a suspeita de que uma doença possa ser psicossomática, o processo é outro: "A doença vai se revelando, trazendo evidências objetivas com o passar do tempo".

Por outro lado, estudos a longo prazo demostraram que o percentual de diagnósticos equivocados é de apenas 4%.

Terapia nem sempre resolve

A maior parte dos pacientes que aparece no livro de O'Sullivan foi encaminhada ao seu consultório por um psiquiatra.

No entanto, a neurologista explica que o tratamento psiquiátrico ou psicológico não é necessariamente indicado em todos os casos de doenças psicossomáticas.

"O tratamento depende de cada indivíduo e das causas dos sintomas. Em algumas pessoas, os sintomas surgem depois de um trauma psicológico. Neste caso, a indicação é de terapia psicológica ou psiquiátrica", explica.

"Mas, para outros pacientes, os sintomas não estão relacionados a um trauma específico. Podem estar ligados à maneira como encaram uma lesão ou uma doença", acrescenta.

"Assim, essas pessoas não precisam de ajuda psicológica profunda, mas de uma terapia física que as ajudem a treinar seu corpo para retornar à vida normal ou de terapia cognitiva-comportamental para superar o medo que sentem de voltar a viver sem a doença."

Construindo uma ponte

Embora o tratamento das doenças psicossomáticas fuja do campo da neurologia, O'Sullivan não pretende se dedicar à psiquiatria.

"O problema é que esses pacientes não vão a um psiquiatra, porque seus sintomas são físicos. Eles procuram o clínico", diz a neurologista.

"Por isso, precisamos de médicos que façam uma ponte entre a neurologia e a psiquiatria. Precisamos de neurologistas que estejam interessados neste problema, já que é a eles que os pacientes procuram."

Neste sentido, ela afirma que nos últimos cinco anos houve um crescimento do interesse entre os neurologistas, o que pode trazer avanços para o conhecimento na área, criar uma aceitação maior do problema e assim, aos poucos, poderá diminuir o estigma.

A história de Yvonne - a paciente com cegueira emocional que despertou o interesse de O'Sullivan pelas doenças psicossomáticas - teve um final feliz.

Depois de seis meses de tratamento psiquiátrico e terapia familiar, ela finalmente voltou a enxergar.

Fonte: BBC

Depressão e ansiedade aumentam o risco de morte por câncer


Pessoas que sofrem de depressão e ansiedade têm maior risco de morrer de câncer de intestino, próstata, pâncreas e esôfago

Os autores do novo estudo ressaltam que ainda não é possível provar um vínculo de causa e efeito entre o estado psíquico de uma pessoa e o câncer, mas afirmam que esses resultados se somam a vários indícios que apontam a existência de interações entre a saúde física e mental.

Pessoas que sofrem de depressão ou ansiedade correm maior risco de morrer de alguns tipos de câncer. De acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira na revista científica British Medical Journal (BMJ), pacientes que declararam sofrer problemas psicológicos eram mais propensos a morrer de câncer de intestino, próstata e pâncreas.

Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da Universidade College London, na Inglaterra, Universidade de Edimburgo, na Escócia e Universidade de Sydney, na Austrália, analisaram dezesseis estudos que realizavam um acompanhamento de uma determinada população por uma dezena de anos, totalizando 163 363 adultos na Inglaterra e em Gales.

A equipe, dirigida por David Batty, epidemiologista da University College de Londres, focou seu estudo nos casos de câncer que dependem dos hormônios ou que estão relacionados ao estilo de vida do paciente. Vários estudos anteriores sugerem que o desequilíbrio hormonal que gera a depressão conduz a uma produção mais elevada de cortisol e inibe os mecanismos naturais de reparação do DNA, o que enfraquece as defesas diante do câncer. Também há dados de que entre as pessoas depressivas é mais comum o tabagismo, o consumo de álcool e a obesidade, três fatores de risco para o câncer.

Aumento expressivo do risco de morte

Os resultados do novo estudo mostraram que as pessoas que sofriam sintomas de depressão e ansiedade corriam um risco 80% maior de morrer de câncer de intestino, e eram duas vezes mais propensas a falecer de um câncer de próstata, pâncreas ou esôfago. Os resultados permaneceram os mesmos após serem considerados outros fatores como o estilo de vida, sexo, idade, peso e situação socioeconômica.

Embora os autores ressaltem que o estudo foi apenas observacional e, portanto, não prova um vínculo de causa e efeito entre o estado psíquico de uma pessoa e o câncer, eles afirmam que os resultados se somam a vários indícios que apontam a existência de interações entre a saúde física e mental.

Outras pesquisas apontam ainda para a existência de uma relação entre os sintomas da depressão e os transtornos de ansiedade e a incidência de doenças cardiovasculares.

Os especialistas indicaram que também não é possível excluir uma causalidade inversa, ou seja, que a depressão seja provocada pelos sintomas de um câncer que ainda não foi diagnosticado.

Fonte: Veja

Cérebro bom exige cama e comida, afirma professora do MIT

A neurocientista e especialista em liderança Tara Swart

O futuro da formação em negócios passa por cursos que ofereçam ioga, meditação, ginástica e comida saudável, segundo a neurocientista britânica Tara Swart, que não revela a idade.

Formada em medicina na Universidade de Oxford, com especialização em neurociência pelo King's College, em Londres, Swart trocou o hospital pela escola. Ela ensina executivos a usarem melhor seus cérebros.

Um profissional no comando precisa treinar a mente da mesma forma que um atleta treina o corpo —aprender a tocar um instrumento musical ou uma nova língua são formas de melhorar o rendimento, aconselha ela, que chefia cursos sobre liderança e neurociência no MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos EUA.

A especialista atua também como coach de executivos por meio de sua consultoria, "The Unlimited Mind", na qual tenta usar as descobertas mais recentes da neurociência para ajudar seus clientes.

Como a neurociência pode ser útil na vida profissional?
Tara Swart - Quando você atua como líder, se entender algumas pequenas questões-chave sobre o funcionamento do cérebro conseguirá tomar as melhores decisões e também extrair mais do cérebro das outras pessoas.

Como seria a escola de negócios perfeita, do ponto de vista da neurociência?
Quando você ensina neurociência, precisa sentar com os alunos para mostrar como aprender da melhor forma possível. Neurociência tem muito a ver com mudar o comportamento e conhecer coisas novas.

Fazer exercício pela manhã, antes do início das aulas, deve ser incluído no programa porque assim os alunos vão fazê-lo. Em dias que você se exercita, há uma chance maior de você ser produtivo, porque o cérebro fica mais oxigenado, lembra mais coisas, aprende melhor e pensa de forma mais criativa. Também há outros aspectos: a comida que consome, a água que bebe, se toma café ou álcool à noite. Tudo isso afeta o cérebro. Então, é preciso dar os melhores conselhos, mas também ajudar os alunos a terem acesso a isso. Precisa disponibilizar, ter comida saudável e muita água na sala de aula, por exemplo.

Um outro nicho no qual a neurociência atua hoje é nos modos de acalmar a mente e ajudar a focar no que importa. Então, no fim do dia, no curso do MIT temos um guia que dá uma aula para acalmar a mente. Temos também esteiras, para que o aluno faça exercícios. Isso ajuda no que chamamos de aprendizado espacial. É uma técnica na qual você aprende alguma coisa, para e vai aprender outra completamente diferente, como correr. Pequenas coisas, como isso, estimulam seu cérebro a aprender mais do que se você só ficar sentado ouvindo o professor falar.

Como o estudante deve escolher um curso desse tipo?
É importante saber quanto de ciência o curso ensina. Há muito curso baseado em psicologia por aí e as pessoas estão procurando algo mais específico. Então, busque algo que não seja só psicológico, mas que traga as descobertas recentes da neurociência.

Há muitos cursos sobre o assunto, mas, infelizmente, muitos têm pessoas sem um conhecimento científico rigoroso, que falam coisas muito simplificadas ou que não são verdade. É preciso tomar cuidado sobre isso.

A neurociência vai substituir a psicologia na educação de executivos?
A neurociência e a psicologia estão no mesmo espectro. Ambas são ciências cognitivas. A neurociência é mais sobre a fisiologia de seu cérebro. Não diria que ela vai substituir a psicologia, mas sua participação nessa educação de liderança e gestão vai aumentar. Há 20 anos, pessoas achavam que pensar de forma estratégica era um sinal de liderança, em comparação com uma atitude mais prática. Nos próximos 20 anos, entender o comportamento cognitivo vai ser o que dará uma vantagem para quem quiser ser um líder.

No Brasil, cresce o número de cursos que unem neurociência com diferentes áreas, como economia, marketing. Como a neurociência pode ajudar a entender esses assuntos?
De duas formas, na realidade. Uma é que agora podemos usar instrumentos como tomografia e exame de sangue para obter mais evidências sobre coisas que sempre achávamos que estavam certas. E também temos alguns conceitos que não tínhamos antes e que, atualmente, a neurociência mostra que é como devemos pensar. Um exemplo disso na área econômica é que cada uma das decisões que tomamos são influenciadas por emoção. Nós não poderíamos confirmar isso até podermos ver a tomografia de um cérebro no momento de tomar uma decisão.

É possível ensinar um cérebro a liderar?
Pessoas têm habilidades naturais, mas há duas opções. Ou focar nessas habilidades que já possui ou aprender novos hábitos e comportamentos. Sabemos hoje que os cérebros têm plasticidade, a habilidade de mudar. Não podemos exagerar, dizer que todo mundo vai virar um líder, mas a maioria das pessoas pode atuar no comando, fazer coisas que acham que não podem fazer. Um caminho é aprender novas línguas ou um instrumento musical depois que você já é adulto, porque isso ajuda seu cérebro a ficar flexível, o que permite pensar melhor, solucionar problemas de maneiras diferentes, ser mais criativo.

Como perceber que estamos ampliando a flexibilidade do cérebro?
Qualquer coisa que exija atenção e intensidade muda o cérebro. Para saber se o que você está fazendo é intenso o suficiente, se você sentir fome ou cansaço durante aquela atividade, é provável que seu cérebro esteja trabalhando muito. É como levantar peso na academia: você pode ver seu músculo aumentando. Se faz exercícios mentais, vai notar seu cérebro mudando e evoluindo também. Alguém que nunca cozinhou, pode começar a fazer uma comida, ou praticar um esporte que nunca fez, ou viajar e conhecer gente. É preciso expor o cérebro a novas experiências.

Como melhorar o rendimento do cérebro?
É preciso começar com a parte física dele. Primeiro, ele precisa descansar, com sete a nove horas de sono de qualidade por noite. Se não fizer isso, vai ter um QI menor no dia seguinte. Também é preciso dar mais nutrientes para o cérebro, o que significa consumir uma comida mais saudável, mais alimentos como abacate, salmão, ovos, óleo de castanha e de coco, chá verde. E beber mais água. Mantenha o corpo hidratado e o cérebro oxigenado através de exercício. Não precisa ser nada pesado, só não pode ficar sentado o dia todo, é preciso ser ativo. Se você não tiver tempo, apenas meditar e respirar melhor já ajuda a oxigenar o cérebro. Por último, é preciso levar um pouco de simplicidade para a rotina. Ser um líder exige muito do tempo. Então, se não se organizar, o cérebro vai perder tempo com questões menos importantes, como escolher qual roupa vestir pela manhã.

Fonte: FOLHA

segunda-feira, janeiro 30, 2017

Receitas para vencer o estresse excessivo!

Receitas para vencer o estresse excessivo! Dicas do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Desequilíbrios causados pelo estresse excessivo!


Aprenda a identificar alguns dos desequilíbrios causados pelo estresse excessivo! Dicas do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Saúde das mulheres em estado de alerta.


"As organizações do futuro apostarão cada vez mais nesta profissional, competente técnica e emocionalmente" foram as minhas palavras para o jornalista da revista Profissional & Negócios. Convivo diariamente com excelentes exemplos de mulheres que apesar dos múltiplos papéis são hábeis no equilíbrio entre vida pessoal e carreira... As que têm mais dificuldades também procuram mais ajuda na psicoterapia ou mesmo no coaching. A entrevista completa pode ser lida no link.

sábado, janeiro 28, 2017

Um "mindful S.N.A.C.K."


Da próxima vez que você se sentir estressado, oprimido, ou inseguro, volte-se para um momento de consciência tranquila: um S.N.A.C.K. de atenção plena. Aqui está como fazê-lo: 

PARE (Stop): Basta parar o que você está fazendo. (Parar, por definição, nos obriga a começar de novo. Podemos sempre começar de novo.) 

AVISE (Notice): O que está acontecendo dentro e ao redor de você? 

ACEITE (Accept): Este é um ponto complicado. Seja com o que for que você esteja lutando (tempo, crianças, sonolência, frustração) reconheça o que é, sem julgamento. 

CURIOSIDADE (Curious): Baseie-se em perguntas sobre sua experiência e ambiente: O que estou sentindo? O que eu preciso agora? 

BONDADE (Kindness): Responda a si mesmo e aos outros (erros e todos) com bondade e observe como isso ajuda as coisas a voltarem ao lugar.

La próxima vez que estés estresado, abrumado, o inseguro, alcance un momento de calma conciencia: una atención S.N.A.C.K. Aquí está cómo hacerlo: 

Detener: Simplemente detenga lo que esté haciendo. (Parar, por definición, nos obliga a comenzar de nuevo. Siempre podemos empezar de nuevo.) 

Aviso: ¿Qué está sucediendo dentro y alrededor de usted? 

Aceptar: Este es un difícil. Sea lo que sea que usted está luchando con (tiempo, los niños, la somnolencia, la frustración) lo reconocen por lo que es, sin juicio. 

Curioso: Conéctese a sí mismo con preguntas sobre su experiencia y entorno: ¿Qué estoy sintiendo? ¿Qué necesito ahora mismo? 

Amabilidad: Responde a ti mismo ya los demás (errores y todos) con amabilidad y observa cómo eso ayuda a que las cosas vuelvan a la pista.

The next time you are stressed out, overwhelmed, or unsure, reach for a moment of calm awareness: a mindfulness S.N.A.C.K. Here is how to do it:

Stop: Just stop whatever you are doing. (Stopping, by definition, requires us to begin again. We can always begin again.)

Notice: What is happening within and around you?

Accept: This is a tricky one. Whatever it is you are struggling with (time, kids, sleepiness, frustration) acknowledge it for what it is, without judgment.

Curious: Ground yourself with questions about your experience and environment: What am I feeling? What do i need right now?

Kindness: Respond to yourself and others (mistakes and all) with kindness and observed how that helps things get back on track.

sexta-feira, janeiro 27, 2017

Stress - Hans Selye


O estresse, além de ser ele mesmo, 
era também a causa de si mesmo, 
e o resultado de si mesmo.

El estrés, además de ser él mismo, 
era también la causa de sí mismo, 
y el resultado de sí mismo.

Le stress, en plus d'être lui-même, 
était aussi la cause d'elle-même, 
et le résultat d'elle-même.

Stress, in addition to being itself, 
was also the cause of itself,
and the result of itself.

Stress, zusätzlich zu Sein selbst, 
war auch die Ursache von sich selbst,
und das Ergebnis von sich selbst.

Streso, krom esti mem,
estis ankaŭ la kaŭzo de si mem,
kaj la rezulto de sin.

ストレスは、それ自体であることに加えて、
それ自体の原因でもあり、
それ自体の結果でした。
Sutoresu wa, sore jitaidearu koto ni kuwaete,
 sore jitai no gen'in demo ari,
sore jitai no kekkadeshita.

Hans Selye

 (Source: American Institute of Stress - AIS)

Meditação na saúde pública. Revista Psique

Artigo do Prof Armando Ribeiro sobre a implantação das estratégias meditativas no Sistema Único de Saúde (SUS), revista Psique.

Entrevista para a revista Psique

Há empresas que fomentam a cultura do estresse como algo positivo, mais produtividade em menos tempo, mas ignoram que o ganho imediato será perdido com o aumento de afastamentos por licença médica, perda da produtividade, perda da criatividade, aumento do número de acidentes de trabalho e aumento da rotatividade. Entrevista exclusiva para a revista Psique Ciência & Vida. Leia a entrevista no link.

Entrevista para a AT Revista

Entrevista especial do Prof Armando Ribeiro sobre estresse para o jornalista Stevens Standke da AT Revista do jornal A Tribuna, em Santos. Leia a matéria no link.

terça-feira, janeiro 24, 2017

Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele...

Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele, guardei a minha no bolso... E fui... 
Uma linda mensagem para todos os meus amigos profissionais da saúde... 

segunda-feira, janeiro 23, 2017

Evolução na Medicina.


"As práticas integrativas não vão substituir os avanços da medicina, mas equilibrar a balança entre tecnologia e cuidado humano." 

Contribuição do Prof Armando Ribeiro para a matéria de capa da revista Bem Estar do jornal Diário da Região.

Evolução na Medicina. Práticas integrativas no SUS.

"As práticas integrativas não vão substituir os avanços da medicina, mas equilibrar a balança entre tecnologia e cuidado humano." 

Contribuição do Prof Armando Ribeiro para a matéria de capa da revista Bem Estar do jornal Diário da Região.

Dia Internacional da Medicina Integrativa - 23 de janeiro

Dia Internacional da Medicina Integrativa
23 de janeiro

Parabéns aos profissionais!


Uma nova abordagem, chamada medicina integrativa, tem conquistado espaço em instituições de pesquisa, hospitais, unidades de saúde e consultórios médicos ao propor uma mudança de paradigma no tratamento médico: a doença não é mais o principal foco de atenção, mas o paciente “inteiro” (mente, corpo e espírito).

Parece simples, mas a abordagem, que surgiu dentro de universidades norte-americanas a partir de meados dos anos 1970, modifica toda a prática médica, em uma relação em cascata: o paciente passa a ser visto como agente responsável por sua melhora, a consulta inclui atenção diferenciada, a relação entre médico e paciente é fortalecida, a escolha de terapias se expande.

Até mesmo o conceito de cura é ampliado, deixando de ser compreendido apenas como a ausência de doença, o que é bastante comum hoje em dia, para ser visto como o restabelecimento do bem-estar físico, mental e social do paciente (definição adotada pela Organização Mundial da Saúde). Outra importante mudança da medicina integrativa é a ênfase na capacidade inata de recuperação do nosso organismo. Ou seja: somos capazes de participar ativamente do nosso processo de cura, apesar de não sermos educados para saber disso.

A cura, segundo a medicina integrativa, não vem de fora, mas de dentro. Remédios, tratamentos, cirurgias são necessários para acelerar a recuperação (óbvio), mas não são tudo e nem podem fazer todo o trabalho sozinhos. É uma mudança de entendimento. Ao se recuperar de uma pneumonia após ingerir antibióticos, por exemplo, qualquer pessoa pensaria que foram os medicamentos que curaram o paciente; A medicina integrativa entenderia que o sistema imunológico do paciente, auxiliado pela redução de bactérias devido ao uso de antibióticos, foi quem permitiu a cura. Parecido, mas totalmente diferente. Fonte: Medicina Integrativa do HIAE

Prof. Armando Ribeiro é psicólogo, especialista da primeira turma em Bases da Medicina Integrativa pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), capacitação em Gestão das Práticas Integrativas e Complementares pelo Ministério da Saúde (MS) / Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS e "Integrative Mental Health" pelo Arizona Center for Integrative Medicine da The University of Arizona (EUA). Possui treinamentos em práticas integrativas e Mind-Body Medicine pela Harvard Medical School (EUA). Coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Centro Avançado em Saúde do Hospital São José da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Bibliografia sugerida:
Bloise P. (org.) Saúde Integral. A medicina do corpo, da mente e o papel da espiritualidade. São Paulo: Senac, 2011.
Lima PTR. (org.) Medicina Integrativa. São Paulo: Manole, 2015.
Lima PTR. Medicina Integrativa: a cura pelo equilíbrio. São Paulo: MG Editores, 2009.
Salles LF & Silva MJP (orgs.). Enfermagem e as Práticas Complementares em Saúde. São Paulo: Yendis, 2011. 

sábado, janeiro 21, 2017

Pare de tentar me ajudar! Estou tentando me queixar...

Quando o problema vira uma desculpa... 
Pare de me ajudar! Estou tentando me queixar!

Medicina Avançada. Práticas integrativas como meditação, reiki e musicoterapia chegam ao SUS.

Contribuição para a matéria de capa da revista Bem Estar do jornal Diário da Região.

Práticas da medicina integrativa como meditação e musicoterapia agora estão à disposição da população pelo SUS. É um avanço e tanto. Vem saber mais sobre esta novidade na edição deste domingo da revista Bem-Estar!

quinta-feira, janeiro 19, 2017

Mindfulness para lidar com emoções difíceis. RAIN Formula


Quando estiver lidando com emoções difíceis, use "RAIN":
R - reconheça o sentimento 
A - aceite a sua experiência 
I - investigue seus pensamentos 
N - não se identifique com a experiência

Cuando estás lidiando con emociones difíciles, usa "RAIN": 
R - reconocer el sentimiento 
A - aceptar su experiencia 
I - investigar sus pensamientos 
N - no identificación

When you're dealing with difficult emotions, use "RAIN":
R - recognise the feeling
A - accept your experience
I - investigate your thoughts
N - non-identification

Conheça dez atitudes que geram ansiedade e aprenda a evitá-las.


A ansiedade é capaz de deixar o corpo todo em estado de alerta. O sentimento é necessário para a nossa sobrevivência, assim como o medo, pois faz com que sejamos mais cuidadosos. "O medo é uma reação natural frente a um perigo identificável e visível, enquanto a ansiedade é uma emoção mais difusa, uma expectativa de perigo", diz o psicólogo especialista no tratamento de transtornos de ansiedade Artur Scarpato, mestre em psicologia clínica pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Mas, quando em excesso, a ansiedade atrapalha, deixando a pessoa dispersa ou excessivamente preocupada e inquieta. Veja, a seguir, quais são as atitudes cotidianas que geram ansiedade e saiba evita-las.

TER DIFERENTES CONTAS: isso vale tanto para as contas no banco quanto para as de e-mail. Na prática, você só terá mais informações para monitorar e administrar, o que não favorece quem já tem tendência a ser ansioso. "A impressão que fica é a de que as coisas estão escapando pelos dedos e de que não estamos conseguindo lidar adequadamente com todas as demandas, o que evidentemente gera ansiedade", diz o psicólogo especialista no tratamento de transtornos de ansiedade Artur Scarpato, mestre em psicologia clínica pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

NÃO USAR AGENDA: na maioria das vezes, quem alega não ter tempo gerencia mal os seus horários. Assim, sem organizar as prioridades, tudo se torna urgente. E é então que bate a ansiedade. "É um ciclo vicioso, quanto mais desorganizados, mais ficamos ansiosos. E quanto mais ansiedade, mais nos desorganizamos", afirma o psicólogo Armando Ribeiro, coordenador do programa de avaliação do estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Para quebrar esse ciclo, o segredo é investir no planejamento. Comece utilizando uma agenda, na qual você deve anotar os seus compromissos, em ordem de importância, para os próximos três dias. Isso tornará mais fácil adquirir controle sobre a própria rotina.

ESTAR SEMPRE CONECTADO ÀS REDES SOCIAIS: quem é muito ativo nas redes sociais espera por uma interação a todo momento. É o tipo de pessoa que fica preocupada com o que os outros vão achar das postagens que fez. "Esse processo deixa algumas pessoas muito ansiosas, principalmente quem é mais inseguro, quem tem medo da rejeição, quer reconhecimento e popularidade", diz o psicólogo especialista no tratamento de transtornos de ansiedade Artur Scarpato, mestre em psicologia clínica pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

TER UMA VIDA SEDENTÁRIA: a prática esportiva regular (ao menos três vezes na semana) funciona como uma válvula de escape para a agitação e ajuda a tirar a atenção das expectativas negativas que geralmente são alimentadas pelos ansiosos. "O exercício ainda leva à liberação de endorfina, substância química que ajuda a regular o humor", afirma a psiquiatra e psicoterapeuta Fernanda Gonçalves Moreira, professora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Os sedentários, por outro lado, são submetidos diariamente a níveis tóxicos de adrenalina e cortisol. "Estamos falando de duas substâncias que mantêm o corpo acelerado. Esse quadro pode gerar uma série de doenças físicas e emocionais", diz o psicólogo Armando Ribeiro, coordenador do programa de avaliação do estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Entre elas estão as dores crônicas, a hipertensão e as complicações coronárias.

BEBER MUITO CAFÉ: a bebida, que é bastante tradicional no Brasil, contém substâncias estimulantes. Por isso mesmo, o consumo excessivo, acima de quatro xícaras pequenas (ou 200 ml) por dia, pode causar sintomas parecidos com os de um quadro agudo de ansiedade. Então, o ideal é não ultrapassar esse limite e, sempre que possível, substituir o café por outras bebidas que tenham efeito relaxante, como os chás de camomila, erva-cidreira e erva-doce.

DEIXAR TUDO PARA A ÚLTIMA HORA: o hábito de adiar compromissos importantes e deixar para fazer suas obrigações sempre que você se vê na iminência de perder um prazo é um importante fator gerador de ansiedade. Da mesma forma, sair para um compromisso em cima da hora pode fazer a emoção disparar, afetando o equilíbrio de todo o organismo. "É preciso planejar os horários já prevendo os deslocamentos. Isso garante a tranquilidade necessária para cumprir com todas as obrigações dando a cada uma delas a atenção adequada", diz a psiquiatra e psicoterapeuta Fernanda Gonçalves Moreira, professora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

NÃO DESGRUDAR DO SMARTPHONE: o uso contínuo do aparelho nos distrai de outras atividades, incluindo as profissionais. E não há nada pior para o ansioso do que chegar ao fim do dia com a sensação de que não rendeu no trabalho. "Não adianta estar presente em um ambiente, mas ficar com a cabeça em outro lugar. Esse tipo de atitude nos obriga a dividir a atenção, levando à perda de eficiência", diz o psicólogo especialista no tratamento de transtornos de ansiedade Artur Scarpato, mestre em psicologia clínica pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). "Além disso, pode reforçar o sentimento de que não estamos dando conta das coisas. O resultado é sempre a ansiedade", afirma.

DORMIR MAL: o sono é fundamental para a manutenção da saúde do corpo e das emoções. "Quem não consegue dormir ou dorme mal e já acorda cansado fica mais vulnerável a sofrer de depressão ou ansiedade", explica o psicólogo Armando Ribeiro, coordenador do programa de avaliação do estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Além disso, quem acorda indisposto naturalmente rende menos durante todo o dia. Para driblar o problema, pratique atividades relaxantes à noite e tenha horários fixos para dormir e acordar

TER PENSAMENTOS NEGATIVOS: alimentamos a nossa ansiedade a cada vez que temos um pensamento catastrófico, quando nos concentramos apenas nos aspectos negativos de uma determinada situação que estamos vivenciando ou pela qual inevitavelmente vamos passar. "Muitas vezes, os nossos medos nos fazem criar o que chamamos, em consultório, de fantasias psicológicas. A fantasia da autoestima baixa, por exemplo, está relacionada ao medo de se mostrar incompetente ou inferior aos demais", explica o psicólogo pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Marcelo Quirino.

LUTAR CONTRA A PRÓPRIA ANSIEDADE: alimenta a ansiedade quem tenta combatê-la a qualquer custo. "Essa luta interna cria um grande nível de tensão, afetando a performance e o bem-estar", diz o psicólogo especialista no tratamento de transtornos de ansiedade Artur Scarpato, mestre em psicologia clínica pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Ele explica que a ansiedade deve ser compreendida como uma emoção natural que precisa ser tolerada. "É importante permitir que a ansiedade se manifeste em alguns momentos do dia a dia. Só é preciso saber controlá-la, especialmente quando ela estiver fazendo com que você se sinta desconfortável", diz. Nesses casos, vale parar tudo, recolher-se e respirar bem tranquilamente, por alguns minutos

5 atitudes que podem ajudar a combater a ansiedade sem apelar ao remédio

Sem apelar para o remédio. Conheça 5 atitudes que podem ajudar a combater a ansiedade.

Algumas situações causam ansiedade, que é uma reação emocional desencadeada pela percepção de uma ameaça – real ou imaginária. Quando ansiosa, a pessoa antecipa uma situação, que pode nunca acontecer. O corpo pode responder a esse estado com taquicardia, sudorese, tensão muscular, problemas digestivos e até dor de cabeça. A dificuldade de pensar com clareza também pode atrapalhar, bem como os sentimentos à flor da pele. Em excesso, a ansiedade ainda pode causar compulsões: por comida, álcool e cigarro, por exemplo. Para tratar as crises de forma adequada, é aconselhável buscar um médico psiquiatra. Mas algumas atitudes simples, indicadas a seguir, também podem ajudar a amenizar os efeitos nocivos desses quadros.

Tente o mindfulness
As técnicas e práticas de meditação mindfulness (atenção plena, em tradução livre) favorecem o foco no presente. “O intuito é gerar uma habilidade que chamamos de ‘awareness’, que é estar mais consciente. A pessoa consegue perceber se o perigo que a deixa ansiosa é real ou imaginário”, explica o médico Marcelo Demarzo, coordenador do programa "Mente Aberta" do Núcleo de Mindfulness e Promoção da Saúde da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Apesar de usar técnicas meditativas também, o mindfulness tem exercícios que podem ser aplicados no dia a dia, em movimento. “Em geral, as pessoas levam oito semanas para aprender as técnicas e usá-las na rotina”, diz Demarzo.

Reveja os seus hábitos na rede
Postar em uma rede social e esperar por curtidas e comentários gera ansiedade. Deixar-se levar pelas fotos e postagens de uma vida perfeita dos amigos também, porque parece que você não se encaixa no padrão das outras pessoas – o que pode causar frustração e apreensão. “As redes sociais não são culpadas pela ansiedade, mas são fontes de informações que geram essa sensação”, explica o psicólogo Ghoeber Morales, professor na especialização em Terapia Comportamental da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Minas Gerais. Ao perceber que as redes disparam o gatilho da ansiedade, vale a pena reduzir o acesso: usar apenas quando estiver em frente ao computador e não pelo celular, por exemplo.

Faça algum exercício físico
Atividade física de intensidade moderada, feita regularmente, ajuda a controlar os sintomas de ansiedade, porque faz a mente focar no cuidado com o corpo. Mas é preciso consultar um médico antes de escolher a prática. “Geralmente, atividades com alto grau de competitividade devem ser evitadas para não agravar as crises de ansiedade”, diz o educador físico Gilberto Coelho, especialista em Fisiologia do Exercício pela Unifesp.

Respire profundamente
Uma das reações automáticas em situações que despertam ansiedade é desenvolver uma respiração curta, superficial e sem ritmo, que reforça a tensão no organismo. Ao perceber que está agindo dessa forma, sente-se confortavelmente e observe a respiração por um minuto. “Vá, aos poucos, aprofundando a respiração, ao inspirar e expirar, movimentando tanto a região torácica quanto a abdominal. Quando a respiração acalmar, volte às atividades normais”, explica o psicólogo Armando Ribeiro, professor do Programa de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).

Organize a rotina
A pessoa ansiosa tem uma sensação de descontrole, que pode ser combatida ao planejar e cumprir cada tarefa do dia. Quanto mais preparado para cada função, menor será o sofrimento antes de executá-la. “Pessoas ansiosas, geralmente, sentem-se improdutivas. Saber organizar a agenda e fazer check-lists são atividades que as colocam no controle da situação, melhorando o desempenho no dia a dia”, explica o psicólogo Christian Barbosa, especialista em administração de tempo e produtividade. O único cuidado é não se propor a fazer mais coisas do que realmente consegue, o que pode gerar tensão. Dividir uma tarefa grande em etapas é uma maneira de cumprir o que foi proposto, sem provocar estresse desnecessário.

quarta-feira, janeiro 18, 2017

Meditação, Reiki e Musicoterapia passam a ser oferecidos pelo SUS

Os serviços de saúde locais podem oferecer a partir deste mês de janeiro mais tratamentos classificados como práticas integrativas e complementares à população, com recursos federais. O Ministério da Saúde passa a repassar recursos federais para o custeio desses procedimentos, mas cabe aos gestores locais decidirem pela oferta dos novos procedimentos.

Saúde inclui novos procedimentos no rol de práticas integrativas

Entre os procedimentos incluídos estão arteterapia, meditação e musicoterapia.As práticas integrativas e complementares valorizam o conhecimento tradicional e terapias alternativas.

Os serviços de saúde locais poderão oferecer mais tratamentos classificados como práticas integrativas e complementares (PICs) utilizando recursos federais. Foram incluídos, nesta semana, novos procedimentos na lista de práticas integrativas do Sistema Único de Saúde (SUS), que abrange recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais. São sete novos tratamentos: sessão de arteterapia, sessão de meditação, sessão de musicoterapia, tratamento naturopático, sessão de tratamento osteopático, sessão de tratamento quiroprático e sessão de REIKI. A inclusão foi realizada por meio da Portaria N° 145/2017, publicada no Diário Oficial da União.

Os procedimentos já são realizados por vários municípios brasileiros, segundo dados do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ-AB), mas, com as inclusões,o Ministério da Saúde poderá acompanhar as ações realizadas em todo o país e, com essas informações, qualificar as ações de cuidado. 

Além das inclusões, foram também renomeados procedimentos já inclusos no rol das PICS. O objetivo é facilitar a identificação, pelos gestores, dos procedimentos nos sistemas de informação do SUS. As novas nomenclaturas são para terapia comunitária, dança circular/biodança, yoga, oficina de massagem/automassagem, sessão de auriculoterapia, sessão de massoterapia, e tratamento termal/crenoterápico. 

PANORAMA – A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) foi criada em 2006 e instituiu no SUS abordagens de cuidado integral à população por meio de recursos terapêuticos, entre eles fitoterapia, acupuntura, homeopatia, medicina antroposofica e termalismo. 

Os serviços são oferecidos por iniciativa local, mas recebem financiamento do Ministério da Saúde por meio do Piso de Atenção Básica (PAB) de cada município. Em 2016, mais de 2 milhões de atendimentos utilizando praticas integrativas e complementares foram realizados nas unidades básicas de saúde, destes mais de 770 mil foram de Medicina Tradicional Chinesa, que inclui a acupuntura; 85 mil foram de Fitoterapia e 13 mil de Homeopatia. Mais de 926 mil foram de outras práticas integrativas que não tinha um código próprio para registro (que passam a ter com a publicação da portaria esta semana). 

Atualmente, mais de 1.708 municípios oferecem práticas integrativas e complementares e a distribuição dos serviços está concentrada em 78% na atenção básica, principal porta de entrada do SUS, 18% na atenção especializada e 4% na atenção hospitalar. Hoje, mais de 7.700 estabelecimentos de saúde ofertam alguma prática integrativa e complementar em saúde, o que representa cerca de 28% das unidades básicas de saúde. Os dados revelam ainda que as PICs estão presentes em quase 30% dos municípios brasileiros, distribuídos pelos 27 estados e Distrito Federal e estão presentes em 100% das capitais brasileiras.

Desde a sua implantação, a procura e o acesso dos usuários do SUS a essas práticas integrativas tem crescido exponencialmente. Este movimento de crescimento deve-se a diversos fatores, entre eles o maior reconhecimento dessas práticas pelas evidências científicas e mesmo por sua efetividade pragmática facilmente verificável pelos beneficiados; o crescente número de profissionais capacitados e habilitados; o reconhecimento e a valorização dos conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte destas práticas, sendo reconhecido inclusive pela Organização Mundial da Saúde, que incentiva os países a inserir estas práticas em seus sistemas de saúde, como tem feito o Brasil.

sábado, janeiro 14, 2017

Portaria amplia oferta de PICS

Arteterapia, meditação, musicoterapia, tratamento naturopático, tratamento osteopático, tratamento quiroprático e Reiki passam a integrar a oferta de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS). O Ministério da Saúde publicou hoje, no Diário Oficial da União, a Portaria nº145/2017 que amplia os procedimentos oferecidos pela Política no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Os procedimentos como terapia comunitária, dança circular/biodança, yoga, oficina de massagem/ automassagem, auriculoterapia, massoterapia, tratamento termal/crenoterápico já faziam parte dos serviços desde abril do ano passado. Por readequação da tabela, receberam novos códigos com o intuito de facilitar para os gestores a identificação dos procedimentos das práticas integrativas. 

Todos esses procedimentos eram realizados por muitos municípios brasileiros, dados confirmados pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQAB). 

Os recursos para as PICS integram o Piso da Atenção Básica (PAB) de cada município, podendo o gestor local aplicá­los de acordo com sua prioridade. Alguns tratamentos específicos da acupuntura recebem outro tipo de financiamento que compõe o bloco de média e alta complexidade. O Departamento de Atenção Básica (DAB) incentiva à adoção destas práticas a partir das características de cada região, preservando a autonomia dos entes federativos para incrementar as práticas integrativas oferecidas. 

Diário Oficial 

Em 2016, segundo os dados coletados a partir do sistema informatizado e­SUS e do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), foram registrados mais de dois milhões de atendimentos das PICs nas UBS. Mais de 770 mil foram de Medicina Tradicional Chinesa que inclui acupuntura, 85 mil foram de fitoterapia, 13 mil de homeopatia. Já mais de 926 mil atendimentos são de outras práticas integrativas que não possuíam código próprio para registro, que com a publicação da portaria nº145/2017 passam a ter. 

Atualmente, 1.708 municípios oferecem práticas integrativas e complementares e a distribuição dos serviços está concentrada em 78% na atenção básica, principal porta de entrada do SUS, 18% na atenção especializada e 4% na atenção hospitalar. Mais de 7.700 estabelecimentos de saúde ofertam alguma prática integrativa e complementar, o que representa cerca de 28% das Unidades Básicas de Saúde (UBS). As PICs estão presentes em quase 30% dos municípios brasileiros, distribuídos pelos 27 estados e Distrito Federal e todas as capitais brasileiras. 

Histórico 

A PNPIC, criada em 2006, instituiu no Sistema Único de Saúde (SUS) abordagens de cuidado integral à população por meio de recursos terapêuticos, entre eles fitoterapia, acupuntura, homeopatia, medicina antroposófica e termalismo. Os serviços são oferecidos por iniciativa local, mas recebem financiamento do Ministério da Saúde por meio do PAB de cada município. Em 11 anos da implantação das Práticas Integrativas e Complementares (PICs), pode­se destacar o interesse crescente da população por uma forma de atenção humanizada e de cuidado singular, iniciando o desenho de uma nova cultura de saúde e a ampliação da oferta destas práticas na rede de saúde pública. 

Desde a sua implantação, o acesso dos usuários do SUS a essas práticas integrativas tem crescido exponencialmente. A inserção das PICs na rede de atenção à saúde como ferramenta de cuidado tem por objetivo ampliar a abordagem clínica e as opções terapêuticas ofertadas aos usuários, podendo ser utilizadas como primeira opção de tratamento ou forma complementar, respeitando as particularidades de cada caso. 

A procura pelas práticas integrativas tem aumentado devido ao maior reconhecimento da eficácia terapêutica pelas evidências científicas, e também pela efetividade pragmática verificável pelos beneficiados. Além disso, há crescente número de profissionais capacitados e habilitados e maior valorização dos conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte destas práticas. Esse movimento tem recebido apoio da Organização Mundial da Saúde que incentiva os países a inserir alternativas ao cuidado à saúde. 

Conheça as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS)

Fitoterapia 

A fitoterapia é um tratamento terapêutico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal. A fitoterapia constitui uma forma de terapia que vem crescendo notadamente neste começo do século XXI. 

Acupuntura

A acupuntura é uma prática que compõe a Medicina Tradicional Chinesa. Criada há mais de dois milênios, é um dos tratamentos mais antigos do mundo. Diferentes abordagens para o diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças são realizadas, entretanto o procedimento mais adotado no mundo atualmente é o estímulo da pele por agulhas metálicas muito finas e sólidas, manipuladas manualmente ou por meio de estímulos elétricos. 

Homeopatia 

Homeopatia é um sistema terapêutico que envolve o tratamento do indivíduo com substâncias altamente diluídas, principalmente na forma de comprimidos, com o objectivo de desencadear o sistema natural do corpo de cura. Com base em seus sintomas específicos, um homeopata irá coincidir com o medicamento mais adequado para cada paciente. 

Medicina antroposófica 

A Medicina antroposófica é um sistema terapêutico baseado na antroposofia que integra as teorias e práticas da medicina moderna com conceitos específicos antroposóficos. Utiliza, terapias físicas, arteterapia e aconselhamento, além de medicamentos antroposóficos e homeopáticos. A abordagem terapêutica tem o seu fundamento em um entendimento espiritual­científico do ser humano que considera bem­estar e doença como eventos ligados ao corpo humano, mente e espírito do indivíduo, realizando a abordagem holística ("salutogenesis") que enfoca os fatores que sustentam a saúde humana através do reforço da fisiologia do paciente e da individualidade, ao invés de apenas tratar os fatores que causam a doença. A autodeterminação, autonomia e dignidade dos doentes é um tema central; terapias são acreditadas para aumentar as capacidades de um paciente para curar. 

Termalismo/crenoterapia 

O termalismo é um método natural de tratamento que recorre às águas minerais e/ou termais para fazer as curas. A variedade de componentes químicos e propriedades físicas da água e o seu equilíbrio permite obter propriedades que ajudam a recuperação da saúde. O termalismo engloba também todo um conjunto de tratamentos à base de produtos naturais retirados da nascente, como vapores, gases e lamas.O recurso à água como agente terapêutico foi iniciado pelos povos que habitavam nas cavernas, depois de observarem o que faziam os animais feridos. 

Arteterapia 

Uma atividade milenar, a arteterapia é um procedimento terapêutico que funciona como um recurso que busca interligar os universos interno e externo de um indivíduo, por meio da sua simbologia. É uma arte livre, conectada a um processo terapêutico, transformando­se numa técnica especial, não meramente artística. É uma forma de usar a arte como uma forma de comunicação entre o profissional e um paciente, assim como um processo terapêutico individual ou de grupo buscando uma produção artística a favor da saúde. 

Meditação 

A meditação é uma prática milenar descrita por diferentes culturas tradicionais. Tem como finalidade facilitar o processo de autoconhecimento, autocuidado e autotransformação e aprimorar as interrelações – pessoal, social, ambiental – incorporando à sua eficiência a promoção da saúde. Amplia a capacidade de observação, atenção, concentração e a regulação do corpo-mente-emoções.

Musicoterapia 

Prática integrativa que utiliza a música e/ou seus elementos – som, ritmo, melodia e harmonia – num processo facilitador e promotor da comunicação, da relação, da aprendizagem, da mobilização, da expressão, da organização, entre outros objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de atender necessidades físicas, emocionais, mentais, espirituais, sociais e cognitivas do indivíduo ou do grupo. 

Tratamento naturopático 

A Naturopatia é um sistema terapêutico que utiliza métodos e recursos naturais, para apoio e estímulo à capacidade intrínseca do corpo de recuperação da saúde. 

Tratamento osteopático 

A osteopatia é método diagnóstico e uma forma de tratamento manual das disfunções articulares e teciduais, muito utilizado em condições dolorosas da coluna cervical e dos membros superiores. Através de técnicas de manipulação, stretching, mobilização, tratamentos para a ATM, e mobilidade para vísceras, aos poucos vai melhorando a mecânica dessas articulações, órgãos e tecidos, fazendo com que os sintomas venham regredindo a medida do tempo.

Tratamento quiroprático 

A Quiropraxia é uma prática que se dedica ao diagnóstico, tratamento e prevenção das disfunções mecânicas no sistema neuromusculoesquelético e os efeitos dessas disfunções na função normal do sistema nervoso e na saúde geral. O tratamento de quiropraxia é dividido basicamente em três etapas. A primeira visa eliminar ou reduzir os sintomas da subluxação (desalinhamento da coluna), a segunda a estabilização e por último a manutenção que progredir com o bem estar. 

Reiki 

O Reiki é a canalização da frequência energética por meio do toque ou aproximação das mãos e pelo olhar de um terapeuta habilitado no método, sobre o corpo do sujeito receptor. A terapêutica objetiva fortalecer os locais onde se encontram bloqueios – “nós energéticos” – eliminando as toxinas, equilibrando o pleno funcionamento celular, de forma a restabelecer o fluxo de energia vital – Ki. A prática do Reiki responde perfeitamente aos novos paradigmas de atenção em saúde, que incluem dimensões da consciência, do corpo e das emoções. 

Terapia Comunitária 

A Terapia Comunitária atua em espaço aberto à comunidade para construção de laços sociais, apoio emocional, troca de experiências e prevenção ao adoecimento. Ao produzir a diminuição do isolamento social e ao produzir uma matriz móvel permite um espaço de troca e apoio social o qual funciona como alicerce para a produção de redes sociais e a transformação microrregional. A técnica se divide em cinco passos semi­estruturados – acolhimento, escolha do tema, contextualização, problematização, rituais de agregação e conotação positiva – fáceis de aprender e de se difundir como instrumento de promoção da saúde e autonomia do cidadão. 

Dança Circular/Biodança 

Biodança é um sistema de integração e desenvolvimento humano, um sistema baseado em experiências do crescimento pessoal induzido pela música, movimento e emoção. Esta terapia utiliza exercícios e músicas organizados, a fim de aumentar a resistência ao estresse, promover a renovação orgânica e melhorar a comunicação. Sua metodologia é induzir experiências de integração por meio da música, do canto, do movimento criando situações que facilitam a reunião em nível de relacionamento interpessoal. Dança Circular é uma prática de dança em roda, tradicional e contemporânea, originária de diferentes culturas que favorece a aprendizagem e a interconexão harmoniosa entre os participantes. As pessoas dançam juntas, em círculos e aos poucos começam a internalizar os movimentos, liberar a mente, o coração, o corpo e o espírito. Por meio do ritmo, da melodia e dos movimentos delicados e profundos os integrantes da roda são estimulados a respeitar, aceitar e honrar as diversidades. 

Yoga 

Trabalha o praticante em seus aspectos físico, mental, emocional, energético e espiritual visando à unificação do ser humano em Si e por si mesmo. Constitui­se de vários níveis, sendo o Hatha Yoga um ramo do Yoga que fortalece o corpo e a mente através de posturas psicofísicas (ásanas), técnicas de respiração (pranayamas), concentração e de relaxamento. Entre os principais benefícios podemos citar a redução do estresse, a regulação do sistema nervoso e respiratório, o equilíbrio do sono, o aumento da vitalidade psicofísica, o equilíbrio da produção hormonal, o fortalecimento do sistema imunológico, o aumento da capacidade de concentração e de criatividade e a promoção da reeducação mental com consequente melhoria dos quadros de humor, o que reverbera na qualidade de vida dos praticantes. 

Oficina de Massagem/Automassagem 

Diversas culturas utilizam as massagens no cuidado em saúde, a automassagem tem a finalidade de manter ou restabelecer a saúde, por meio da promoção do equilíbrio da circulação de sangue e de energia por todas as partes do corpo. É realizada pelo próprio sujeito, por meio de massagens de áreas e/ou pontos de acupuntura no seu corpo. 

Auriculoterapia 

A auriculoterapia é uma terapia que consiste na estimulação com agulhas, sementes de mostarda, objetos metálicos ou magnéticos em pontos específicos da orelha para aliviar dores ou tratar diversos problemas físicos ou psicológicos, como ansiedade, enxaqueca, obesidade ou contraturas. A auriculoterapia chinesa faz parte de um conjunto de técnicas terapêuticas, que tem como base os preceitos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Acredita­-se que tenha sido desenvolvida juntamente com a acupuntura sistêmica (corpo), que é, atualmente, uma das terapias orientais mais populares em diversos países e tem sido amplamente utilizada na assistência à saúde. 

Massoterapia

A massoterapia é um termo que engloba diversas técnicas terapêuticas, cujo objetivo é melhorar a saúde e prevenir alguns desequilíbrios corporais. Por meio do ato de tocar regiões do corpo de uma pessoa, realizando movimentos fortes ou sutis, é possível trabalhar os aspectos físicos e mentais de cada um. A prática, baseada em técnicas de massagens relaxantes, estéticas ou terapêuticas inspiradas no oriente e no ocidente, é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS).