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Quem precisou de transplante de órgão e reconstruiu a vida com saúde e alegria


Contribuição do psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo Prof Armando Ribeiro para a matéria de capa da revista daHora São Paulo do jornal Agora São Paulo sobre "Vida nova pós-transplante".

A vontade de viver intensamente, a maior preocupação com a saúde e a busca por qualidade de vida são comuns à maioria dos transplantados - que veem as cirurgias como viabilizadoras de um recomeço, uma nova chance de viver. "Geralmente, os pacientes encaram o transplante como uma nova vida. Eles renascem ali, na mesa de cirurgia, e passam a valorizar mais a existência e a se cuidar. Muitos encaram o recebimento do órgão transplantado como um milagre, um ponto de virada, com novas expectativas e profundas mudanças de hábitos e de prioridades", relata Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Era 24 de fevereiro 1996. Aos 43 anos, a tradutora Marcia Maluf acordou, no hospital, e chorou de felicidade quando sentiu o novo coração bater em seu peito pela primeira vez. O transplante tinha sido um sucesso.

"Eu acordei da cirurgia e estava respirando. Foi uma emoção que não sei descrever. Chorei por respirar --ato mais elementar--, por receber a vida de volta para mim", conta a primeira mulher a realizar o procedimento no Brasil.

Hoje com 62 anos, Marcia celebra e aproveita a cada minuto com alegria contagiante. "Recomecei minha vida! Adoro dançar, saio e me cuido. Sou mais consciente, sei que não há nada mais importante do que a vida e não faço questão de ir embora cedo", diz ela.

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