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Os malefícios de ter metas nas férias.

Saiba como não transformar o período de descanso em pesadelo

A pressão dentro do ambiente de trabalho, com metas cada vez mais difíceis de atingir, é bem comum. E nada como tirar férias para se ‘desligar’ da vida workhalolic com relatórios, reuniões e compromissos.

Mas, você consegue evitar todas essas preocupações quando entra de férias ou leva o trabalho na mala? Se disser ‘sim’ para segunda opção, é bom ficar atento. O período de descanso serve para carregar as baterias e voltar inspirado para a labuta.

Não existe um botão liga/desliga para quem adota um estilo de vida baseado na urgência. Uma carreira acelerada, por exemplo, costuma levar o indivíduo a apresentar problemas de saúde precoces, como hipertensão arterial, insônia, pânico e depressão. Geralmente quem não consegue mudar o ritmo de trabalho é porque esta vivendo por meio do “piloto-automático” sem perceber aonde e como quer chegar.

Você até pode ter metas nas férias, como terminar aquela série, ou ler seu livro preferido, mas não pode transformar isso em uma problematização. “Escreva três metas que possam ser realizadas com prazer e satisfação, opte por aquelas que possam incluir familiares e amigos”, explica Professor Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo. “Tenha objetivos realistas e palpáveis que trazem satisfação pessoal e não impedem de serem desfrutados por quem está próximo”, completa.

É nas férias que muitos conseguem refletir sobre o que está funcionando ou não na carreira, mas é preciso também saber deixar momentos livres para refrescar a vida e apreciar novas possibilidades. “Se as metas forem rígidas demais ou irrealistas, podem transformar o período que seria de descanso em uma prolongação do trabalho”, afirma Doutor Ribeiro. “Não ter metas ou tê-las em excesso pode contribuir para transformar o período em um momento cheio de ansiedade e estresse”, completa. O ideal é o bom senso e a curtição.

Sobre Beneficência Portuguesa de São Paulo

Fundada em 1859, a Beneficência Portuguesa de São Paulo (www.beneficencia.org.br) é a maior instituição hospitalar privada da América Latina, contando com aproximadamente 7.500 colaboradores e 3.000 médicos, e com uma gestão baseada na qualidade assistencial, humanização, ensino e pesquisa, além de um corpo clínico formado por renomados especialistas. A instituição é referência no atendimento médico hospitalar em mais de 50 especialidades, como cardiologia, oncologia, neurologia, gastroenterologia, ortopedia, urologia, entre outras. Atualmente, a Beneficência Portuguesa conta com três hospitais que somam mais de 1.200 mil leitos de internação. O Hospital São Joaquim, primeiro pilar da Instituição, realiza atendimento ao Pronto Socorro, UTIs, Internações e Cirurgias. Em 2007, foi inaugurado o Hospital São José, que se destaca pelo atendimento oncológico com padrões internacionais, entre outras especialidades. Em 2012, o Hospital Santo Antônio foi criado com o objetivo de oferecer atendimento a pacientes usuários do Sistema Único de Saúde, reforçando a responsabilidade social e carácter beneficente da Associação. Já em 2013, a Instituição criou o Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes para ser um dos maiores e mais completos núcleos de tratamento de câncer no país.

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