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Por que as mulheres estão estressadas? Cidade Saúde





Por que as mulheres estão estressadas?


por Armando Ribeiro, Egle Bellintani, Maria Cristina Oda e Renata Cassis, do Centro de Estudos e Assistência em Psicologia Hospitalar (Ceap) da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Na prática clínica no Hospital, verifica-se que aproximadamente 90% das mulheres que procuram terapia têm queixas relacionadas a problemas no relacionamento ou a questões sobre carreira e família. O pouco tempo com os filhos, as demandas do casamento ou mesmo o excesso de dedicação ao trabalho às levam à exaustão física e emocional, aumentando as chances do aparecimento de quadros de ansiedade, pânico e depressão. Pesquisa realizada pelo Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência apontou que as principais fontes de estresse ocupacional são: a sobrecarga de trabalho, a alta de retorno sobre seu desempenho profissional e o estresse interpessoal.

Segundo dados do Programa, 75,1%das mulheres afirmam perceber estresse excessivo em suas vidas. O Estudo realizado no fnal de 2012, contou com 177 participantes, sendo 133 mulheres e 44 homens, com 34 anos em média.

Há anos, a mulher luta para conquistar direitos e privilégios iguais aos dos homens. No campo profissional, entrou na disputa por cargos antes exercidos apenas por eles e reivindicou salários equiparados. Deixou de ser subordinada ao marido e tornou--se tomadora de decisões, inclusive na economia familiar. As mulheres brasileiras estão na frente nos estudos. De acordo com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da consultoria GrantTornton, 12% delas têm diplomas universitários, ante 10% dos homens. As mulheres brasileiras estão acimada média global quando o assunto é liderança, com 27% dos cargos, ante os 21% nos outros países. Segundo pesquisa do Instituto Data Popular, em 2012, elas movimentaram na economia nacional cerca de R$ 717 bilhões. Diante da crescente atuação da mulher em diversos setores, percebe--se que, devido ao acúmulo de tarefas, ela az malabarismos para gerenciar a sua vida, não tendo tempo de cuidar da sua saúde. A seguir, veja a análise de especialistas da Beneficência sobre algumas das principais doenças que afetam as mulheres modernas.

MULHERES na História

Relembre algumas das mulheres que contribuíram para o desenvolvimento social,  científico e cultural do Brasil e do mundo.

Na ciência: Florence R. Sabin
Cientista médica norte-americana, pioneira na ciência, foi a primeira a ocupar uma cátedra na Universidade Johns Hopkins de Medicina, a primeira eleita para a Academia Nacional de Ciências, e a primeira mulher a chefiar um departamento no Instituto Rockefeller de Pesquisa Médica.

Na literatura e na poesia: Clarice Lispector e Cora Carolina
Clarice chegou da Ucrânia ainda bebê e se tornou a dama da literatura; enquanto Cora lançou seu1° livro aos 76 anos e foi uma das principais escritoras do Brasil.

Na benemerência: Ruth Cardoso
A antropóloga fugia dos holofotes de primeira-dama do País para dedicar-se totalmente ao seu programa de combate à pobreza.

Na caridade e fé: Irmã Dulce
Ganhou notoriedade por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados. Foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz em 1988 e, em 2011, foi beatificada (último passo antes da canonização).

No esporte: Marta da Silva
A alagoana foi eleita a melhor jogadora de futebol do mundo cinco vezes. É comparada ao rei Pelé.

Na medicina: Rita Lobato
Foi a primeira mulher a exercera Medicina no Brasil, formada pela Faculdade de Salvador.

Na política: Dilma Roussef 
A mineira de 65 anos foi a primeira mulher a tornar-se presidente do País nas eleições de 2010

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