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Seu coração está saudável?


Seu coração está saudável?
7 perguntas revelam o risco de infarto nos próximos 10 anos
Revista Viva Saúde (Edição 108 de 04/2012)
Por Rita Trevisan e Thaís Macena

 
Coração forte - Os fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de problemas cardíacos já são bem conhecidos. Faça o teste para saber se você está vulnerável a eles e saiba como manter distância das duas doenças que mais matam no Brasil e no mundo: o AVC e o infarto.
Nesta matéria o Prof. Armando Ribeiro do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo foi um dos especialistas consultados a respeito da estreita relação entre o estresse e as doenças cardiovasculares. "O estresse no trabalho, bem como no lar, aumenta as chances de sofrer um infarto em quase três vezes", segundo dados do InterHeart Study. Não perca!

Estresse que afeta o coração: segundo dados da pesquisa Interheart, um grande estudo internacional controlado, o estresse no trabalho, bem como no lar, aumenta as chances de sofrer um infarto em quase três vezes. "Trata-se da mesma relação encontrada entre o infarto, o fumo e o colesterol alto. Anote-se que ela é inclusive superior ao risco encontrado no diabetes", atesta o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Quando se torna crônica,  a sensação de tensão também acaba comprometendo o sistema imunológico, o que piora a situação. O resultado é que esse fator contribui para aumentar a pressão arterial, a frequência cardíaca e também a resposta inflamatória do organismo. A causa desse fenômeno é a descarga aumentada do hormônio cortisol na corrente sanguínea.

Como proteger o seu: "É perfeitamente possível administrar o estresse adotando hábitos como dormir bem, fazer exercícios, evitar álcool e cigarro e praticar algum tipo de relaxamento, como as técnicas de respiração que acalmam", garante a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Management Association do Brasil. Para Neves Neto, outras orientações também são válidas: "Aprender a usar o bom humor nos momentos difíceis, buscar amigos e parceiros divertidos, escrever um diário ou criar uma caixa de preocupações, ouvir músicas relaxantes, fazer massagem, acupuntura ou ioga. Por fim, os especialistas indicam a terapia cognitivo-comportamental que pode ser muito útil para tratar o estresse."

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