segunda-feira, junho 30, 2014

Simpósio de Espiritualidade e Saúde - APM


Simpósio de Espiritualidade e Saúde
Associação Paulista de Medicina - APM
Departamento de Medicina de Família e Comunidade



Dia: 23/08/2014 das 8h - 18h 
Evento realizado pelo Departamento de Medicina de Família e Comunidade - Responsável pelo evento Andreza Barra 3188.4359 - abarra@apm.org.br 

Título: “Saúde Integral - Desafios e Prioridades na América Latina” 


(Público alvo: Profissionais da Saúde da América Latina) 

Dia 22 de agosto - sexta-feira: jantar de abertura. 
20h - Local: Restaurante Grill Hall Paulista (Av. Paulista, 2073 - loja: 154 - Conjunto Nacional – Bela Vista – São Paulo) 
Apresentação da Associazione Medicina Dialogo Comunione (Profª Drª Flavia Caretta - Itália) e da Associação Saúde Diálogo Comunhão 
(Profº Drº Carlos Mateus Rotta) 


Dia 23 de agosto - sábado: Simpósio 
Local: Associação Paulista de Medicina 

8h30 - Credenciamento 

9h00 - Abertura: Profº Drº Carlos Mateus Rotta - SP – Brasil e Profª Drª Flavia Caretta – Itália. 

9h15 - TEMA: “Apresentações sobre Desafios e Prioridades da saúde na América Latina”. 
Palestrantes: 
Dr. Jorge Carlos Machado Curi - SP – Brasil. 
Dr. Marcelo Villalón Calderón - Chile. 
Dr. Umberto Mazzotti Diez - Paraguai. 

10h00 - coffee break 

10h30 - TEMA: “Gestão Pública de Saúde: a experiência da U.R.E. Dr Marcello Candia”. 
Palestrante: Dr. Apolônio de Carvalho Neto Nascimento - PA - Brasil 

10h45 - TEMA: “O diálogo saúde e sociedade sob a perspectiva da participação social”. 
Palestrante: Dr. Júlio Carneiro - DF - Brasil. 

11h00 - MESA REDONDA: “Quais os propósitos e perspectivas diante 
dos desafios e prioridades da saúde na América Latina?”. 
Moderador: Dr. Jorge Carlos Machado Curi - SP - Brasil.
Integrantes: 
Dr. Marcelo Villalón Calderón - Chile.
Dr. Umberto Mazzotti Diez - Paraguai. 
Dr. Apolônio de Carvalho Neto Nascimento - PA - Brasil. 
Dr. Júlio Carneiro - DF - Brasil. 

12h30 - Almoço 

14h30 - TEMA: “Saúde Integral” 
Palestrante: Profª Drª Flavia Caretta – Itália. 

15h00 - TEMA: “Atenção Primária” 
Palestrante: Profª Dra. Miriam Elisa Riveros Rios - Paraguai. 

TEMA: “Formação dos alunos sob o prisma da saúde integral”. 
Palestrante: Profª Drª Josilene Lopes Dettoni - RO- Brasil 

15h30 - coffee break 

15h45 - TEMA: “Espiritualidade e Saúde”. 
Palestrante: Dr Paulo Celso Nogueira Fontão - SP - Brasil. 

TEMA: “Pesquisa em Espiritualidade e Saúde”. 
Palestrante: Dr. Eno Dias de Castro Filho - RS - Brasil. 

16h15 - MESA REDONDA: “Saúde Integral nas várias facetas”. 
Moderador: Dr. Paulo Celso Nogueira Fontão – SP - Brasil. 
Integrantes: Profª Drª Flavia Caretta - Itália. 
Profª Drª Miriam Elisa Riveros Rios - Paraguai. 
Profª Drª Josilene Lopes Dettoni - RO - Brasil. 
Dr. Eno Dias de Castro Filho - RS - Brasil. 

16h45 - Considerações Finais: 
Prof Dr. Carlos Mateus Rotta – SP - Brasil e Profª Drª Flavia Caretta - Itália. 

Observação: dia 24 de agosto, domingo, na Mariápolis Ginetta, Vargem Grande Paulista, para os interessados em conhecer mais sobre a Associação Saúde Diálogo Comunhão. 

Informações e inscrições para domingo: www.cmginetta.org.br

Práticas Integrativas serão um dos temas do I Congresso Paulista de Fisioterapia em Oncologia



I Congresso Paulista de Fisioterapia em Oncologia
II Up to date: Fisioterapia no Câncer de Mama
I Encontro para leigos: o que você precisa saber sobre câncer de mama

16, 17 e 18 de outubro de 2014

Auditório da UNIP – Unidade Paraíso
São Paulo/SP


A fisioterapia em oncologia é uma realidade no Brasil e no mundo. Porém, por diversas razões, ainda é pouco conhecida, tanto por profissionais da saúde, quanto por pacientes, o que resulta em opiniões divergentes e informações controversas.
Nosso objetivo é divulgar esta Especialidade, para que possamos compartilhar nossas experiências com profissionais da área da saúde e pacientes, e estabelecer uma padronização nas informações.
Os pacientes atuais detém o poder de pesquisa sobre sua doença e seu tratamento. Sabe-se que um paciente bem orientado e educado, responde muito melhor ao tratamento e torna-se um parceiro no combate ao câncer e suas possíveis complicações.
Desta forma, este grupo , com grande expertise em Fisioterapia em Oncologia, uniu-se com o objetivo de fornecer atualização e informação a profissionais da saúde, promover eventos e prestar consultoria a hospitais clínicas e consultórios.

O Prof. Armando Ribeiro é um dos especialistas convidados do I Congresso Paulista de Fisioterapia em Oncologia e discorrerá sobre o tema "Medicina Integrativa" nos cuidados em saúde, principalmente na abordagem biopsicossocial e espiritualidade do fisioterapeuta em Oncologia.

O Prof. Armando Ribeiro é psicólogo, especialista da primeira turma em Bases da Medicina Integrativa pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein, capacitação em Gestão das Práticas Integrativas e Complementares pelo Ministério da Saúde - MS / Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares - PNPIC no SUS e "Integrative Mental Health" pelo Arizona Center for Integrative Medicine da The University of Arizona (EUA). Coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital São José / Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Mais informações: ICPFO

sexta-feira, junho 27, 2014

Com pressa? Aprenda a desacelerar e viva melhor

Com pressa? Aprenda a desacelerar e viva melhor
Cerca de um terço da população brasileira vive na correria. E se esse é o seu caso, é hora de rever a sua agenda, até para evitar problemas físicos e emocionais.

Já reparou como algumas pessoas caminham sempre muito rápido, de olho no relógio, carrancudas? No trânsito, mal abre o sinal e elas já estão com a mão na buzina, apressando quem está na frente. E, mesmo no final de semana, quando têm tempo sobrando, continuam correndo. Uma pesquisa realizada em 2010 pelo International Stress Management Association do Brasil, entidade que estuda os efeitos do estresse, revelou que a pressa crônica já atinge cerca de 30% dos brasileiros. Essas pessoas podem ser vítimas de “transtorno de ansiedade generalizada”, uma doença que tem tudo a ver com esse hábito de correr contra o relógio.

É claro que nem todo tipo de ansiedade caracteriza uma doença. Correr para não chegar atrasado ao trabalho, e sair de casa esbaforido, de vez em quando, é até normal. O sintoma só deve ser motivo de preocupação quando vem acompanhado de outros sinais físicos e psicológicos, conforme explica a psicóloga Letícia Guedes, especialista em análise do comportamento e psicopatologia clínica pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Estamos falando de dificuldade de concentração, irritabilidade, taquicardia, suor em excesso, tremores nas mãos e até dores de cabeça.

Quando aparecem esses sintomas, aí é bom ficar alerta. “O quadro de ansiedade intensa pode resultar no desenvolvimento de doenças como hipertensão arterial ou gastrite”, diz o psicólogo Armando Ribeiro, coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Para combater o mal

Se você vive ansioso com a sua rotina, o primeiro passo é observar se, de fato, não está sobrecarregado com tarefas demais. “Às vezes, a ansiedade é um alerta do corpo dizendo que é preciso parar, refletir sobre a vida e checar como está distribuindo o tempo”, explica a psicóloga Irani Tomiatto de Oliveira, coordenadora do curso de Psicologia da Universidade Anhembi Morumbi.

Para quem se considera ansioso ou estressado demais, a adoção de alguns bons hábitos pode ajudar. “A atividade física regular, uma nutrição balanceada e momentos de lazer e descanso são fundamentais para manter o corpo e a mente em equilíbrio, assim como as práticas que proporcionam bem-estar, como meditação, yoga, acupuntura, massoterapia e musicoterapia”, garante Armando Ribeiro.

Porém, se mesmo com a mudança de rotina você continuar acelerado, pense em buscar ajuda especializada. “Nos quadros de ansiedade ou de estresse crônico, é fundamental uma avaliação multiprofissional. A consulta com um médico e com um psicólogo clínico pode ser necessária para o diagnóstico e a escolha do tratamento correto”, diz Ribeiro.

Fonte: Via Saúde

A sociedade estimula o estresse precocemente

A sociedade estimula o estresse precocemente


O psicólogo Armando Ribeiro analisa as várias vertentes deste que é um dos problemas de saúde mais frequentes no mundo moderno e alerta para a necessidade de mudanças no estilo de vida, grande desafio da Psicoterapia

Considerado um dos problemas de saúde mais frequentes do mundo moderno, o estresse possui diferentes possibilidades, tanto no que se refere ao diagnóstico quanto à forma de tratamento das doenças ocasionadas por ele e das suas origens. Na avaliação dopsicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, o estresse é uma reação psicofisiológica natural de adaptação diante de ameaças. “Os hormônios do estresse preparam nosso organismo para enfrentar perigos (reais ou imaginários), mas a ativação prolongada desse mecanismo gera o ‹estresse crônico› ou ‹estresse tóxico›, tornando o organismo mais vulnerável às doenças (físicas e emocionais) e infecções”.

Ribeiro coordena o Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo e do Hospital São José. Segundo o psicólogo, ele desenvolve um serviço baseado no rastreio (combinação entre conceitos da Psicologia da Saúde, Psicologia Positiva e Medicina Integrativa) de fatores psicológicos e comportamentais no meio médico. Este, por sua vez, é tradicionalmente focado nos exames clínicos e laboratoriais de alta complexidade, mas não vê o sujeito como um todo.

Em seu vasto currículo, Ribeiro é mestre em Ciências, especialista em Bases da Medicina Integrativa e especialista em Neuropsicologia. Tem aprimoramento em Psico-Oncologia e é consultor do programa Saúde Emocional, do canal FoxLife. É professor de Medicina Comportamental e supervisor clínico da pós-graduação em Terapia Cognitivo-Comportamental e da Unidade de Medicina Comportamental do departamento de Psicobiologia da UNIFESP.


O ESTRESSE PODE SER CONSIDERADO UMA DOENÇA OU UM FATOR DE MOTIVAÇÃO PARA O SURGIMENTO DE DOENÇAS, ESPECIALMENTE AS QUE AFETAM O LADO PSICOLÓGICO? 

ARMANDO RIBEIRO – O estresse é uma reação psicofisiológica natural de adaptação diante das ameaças. Os hormônios do estresse preparam nosso organismo para enfrentar perigos (reais ou imaginários), mas a ativação prolongada desse mecanismo gera o “estresse crônico” ou “estresse tóxico” ou “distresse”, tornando o organismo mais vulnerável às doenças (físicas e emocionais) e infecções. Atualmente, existe uma corrente de pesquisa sobre estresse, que defende a expressão “carga alostática” para se referir ao desgaste do organismo em manter a produção prolongada dos hormônios do estresse (principalmente a adrenalina, a noradrenalina e o cortisol). 


VOCÊ DESENVOLVE UM TRABALHO EM PSICOTERAPIA PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE ANSIEDADE, FOBIAS, DEPRESSÃO, IRRITABILIDADE, INSÔNIA, PÂNICO E TRAUMAS. EXISTE ALGUMA RELAÇÃO ENTRE ESSES PROBLEMAS E O ESTRESSE? 

RIBEIRO – O estresse crônico pode ser o “gatilho” para o aparecimento de transtornos mentais (ansiedade, fobias, depressão, irritabilidade, insônia, pânico e traumas). É comum, no consultório, ouvirmos que, antes do início dos sintomas da doença, o paciente se encontrava no limite de sua capacidade de lidar com as fontes de estresse (problemas financeiros, crises afetivas, problemas de relacionamento no trabalho, sobrecarga no trabalho). Existe uma teoria que diz respeito à relação entre “diástese - estresse”, ou seja, nossa predisposição às doenças (diástese) e o gatilho “estresse” como forma de pensar nele como disparador das doenças mais comuns. Atualmente, também reconhecemos o papel do estresse na epigenética, ou seja, na influência do estresse crônico, seja na ativação ou desativação de genes, que predispõem ou nos protegem de doenças. 


Didaticamente, dizemos que existem fontes externas (poluição ambiental, alimentos com agrotóxicos, extremos climáticos, microrganismos etc.) e fontes internas (pensamentos catastróficos, pessimismo, perfeccionismo, pensamento do tipo “tudo ou nada”, esquemas cognitivos desadaptativos etc.), que motivam o estresse


O ESTRESSE INTERFERE NO FUNCIONAMENTO DOS NEURÔNIOS, O QUE PREJUDICA O FUNCIONAMENTO DE UMA MENTE SAUDÁVEL. ESSES NEURÔNIOS ‘BOMBARDEADOS’ PELO ESTRESSE PODEM SER RECUPERADOS? 

RIBEIRO – Neurocientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, já demonstraram que o cortisol pode destruir neurônios, principalmente, na região do hipocampo (associada à memória). Atualmente, também se descobriu que o estresse tóxico diminui a função do córtex pré- -frontal (responsável por diversas funções cognitivas complexas, tais como atenção, aprendizagem, planejamento, flexibilidade cognitiva etc.), literalmente o estresse tóxico “desliga” o córtex pré-frontal e estimula a atividade do sistema límbico, aumentando os estados de ansiedade, medos, fobias e outras. Somente nos últimos anos é que foi comprovado que tratamentos psicopsicológicos “antiestresse” podem estimular a neurogênese em locais ‘bombardeados’ pelos hormônios do estresse. 


O ESTRESSE É CONSIDERADO UM PROBLEMA DA VIDA MODERNA E HÁ MUITAS CONTROVÉRSIAS A RESPEITO DAS RAZÕES QUE LEVAM A ESSE ESTADO. PARA ACABAR COM AS DÚVIDAS, DEFINITIVAMENTE, O QUE PROVOCA O ESTRESSE E QUAIS OS SINTOMAS? 

RIBEIRO – Didaticamente, dizemos que existem fontes externas (poluição ambiental, alimentos com agrotóxicos, extremos climáticos, microrganismos etc.) e fontes internas (pensamentos catastróficos, pessimismo, perfeccionismo, pensamento do tipo “tudo ou nada”, esquemas cognitivos desadaptativos etc.). Nossa sociedade evoluiu bastante em termos de controlar ou reduzir o estresse ambiental, mas pouco ainda conquistamos em termos de uma educação infantil ou de valores sociais que promovam as virtudes humanas, tais como resiliência, solidariedade, compaixão, temperança, autocontrole e por aí vai. Numa sociedade altamente competitiva e baseada no medo, os hormônios do estresse são estimulados precocemente. 


ANTIGAMENTE, AS PESSOAS NÃO TINHAM OS RECURSOS TECNOLÓGICOS, FORMAS DE COMUNICAÇÃO, FACILIDADES DE TRANSPORTE, ENFIM, NÃO HAVIA TANTAS POSSIBILIDADES DE SE OBTER QUALIDADE DE VIDA, EM RELAÇÃO AO CENÁRIO ATUAL. ANTES, A VIDA ERA MAIS DIFÍCIL, NO SENTIDO FÍSICO, POIS O TRABALHO ERA EM LAVOURA, AS MULHERES COZINHAVAM À LENHA E PASSAVAM ROUPA NO CARVÃO. NO ENTANTO, NÃO SE OBSERVAVA A OCORRÊNCIA, PELO MENOS EM GRANDE INCIDÊNCIA, DE ESTRESSE E OUTROS PROBLEMAS SIMILARES. POR QUE ISSO ACONTECE?

RIBEIRO – O conceito médico do estresse é contemporâneo (a partir do século XX), mas outras tradições médicas já observavam que haveria uma condição geral que propiciava o maior risco de adoecimento físico e emocional. O estudo do estresse teve importantes precursores. Contudo, os estudos sobre os aspectos psicológicos do estresse (modelo cognitivo) só ganharam força a partir dos estudos de Richard Lazarus (1966). Podemos considerar que o estresse do homem do campo era, principalmente, físico (exposição ao sol, longas horas de trabalho manual, fome etc.). Atualmente, melhoramos nossas condições físicas e pouco fizemos em direção a criar gerações mais “resilientes” ao estresse social, onipresente em nossas sociedades. Acredito que a melhor “vacina” antiestresse é oferecida nos primeiros anos de vida, por meio de famílias estruturadas, modelos de resolução de problemas eficientes e uma escola emocionalmente equilibrada. 


O TERMO ESTRESSE SE VULGARIZOU AO LONGO DO TEMPO. COMO DETECTÁ-LO E COMO SE PODE CHEGAR À CONCLUSÃO DE QUE OS SINTOMAS SÃO CONSEQUÊNCIA DESSE PROBLEMA OU DE ALGUM OUTRO DISTÚRBIO MENTAL OU FÍSICO ESPECÍFICO? E COMO PODEMOS DIFERENCIAR O ESTRESSE PATOLÓGICO DO CANSAÇO, DA FADIGA CRÔNICA? 

RIBEIRO – O problema do termo “estresse” é que ele se equiparou ao termo “virose” ou “doença psicossomática”, ou seja, se torna um meme com vida própria e indistinto de sua definição original. Atualmente, é possível avaliarmos o nível de estresse em que se encontram os pacientes, por meio de testes psicológicos validados pelo Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos do Conselho Federal de Psicologia (SATEPSI – CFP), da avaliação psicofisiológica (por intermédio de equipamentos de biofeedback – variabilidade da frequência cardíaca, resistência galvânica da pele etc./ Neurofeedback – ondas cerebrais) e, também, de exames laboratoriais (níveis de cortisol/ adrenalina). A avaliação de um profissional da saúde especializado é fundamental para diferenciarmos entre condições patológicas. Portanto, a abordagem ao estresse deve ser multiprofissional. 


Melhoramos nossas condições físicas e pouco fizemos em direção a criar gerações mais “resilientes” ao estresse social. Acredito que a melhor “vacina” antiestresse é oferecida nos primeiros anos de vida, por meio de famílias estruturadas, modelos de resolução de problemas eficientes e uma escola emocionalmente equilibrada.




PESQUISAS INDICAM QUE, PARA CADA HOMEM DIAGNOSTICADO, DUAS MULHERES SE RESSENTEM DO PROBLEMA. VOCÊ PODE EXPLICAR QUAIS AS DIFERENÇAS PSICOLÓGICAS ENTRE AMBOS QUE DETERMINAM ESSE FATO? 

RIBEIRO – Pesquisas nacionais e internacionais têm obtido resultados semelhantes, ou seja, existe, em média, duas mulheres com diagnóstico de estresse crônico para cada homem. O principal argumento é em relação aos múltiplos papéis da mulher na sociedade contemporânea. A sobrecarga delas, que assumiram diversos papéis na vida, é um dos principais motivos para o estresse ter aumentado. Uma pesquisa da Nielsen, com 6.500 mulheres de 21 países, revelou que as brasileiras ocupam a quarta colocação entre as mais estressadas, com 67% das pesquisadas. As três primeiras colocações ficaram com Índia (87%), México (74%) e Rússia (69%). 


ESSE QUADRO SE REPETE EM RELAÇÃO ÀS CRIANÇAS? COMO PAIS E PROFESSORES PODEM IDENTIFICAR O PROBLEMA? MUITOS TENDEM A JULGAR ALGUNS COMPORTAMENTOS COMO MANHA, MAU COMPORTAMENTO ETC. O TRATAMENTO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES É DIFERENTE DO QUE É FEITO EM ADULTOS? 

RIBEIRO – Cada vez mais crianças e adolescentes vão aos consultórios (pediatras e psicólogos clínicos) com queixa ou sintomas de estresse crônico.Os sintomas do estresse, em crianças e adolescentes, podem ser diferentes dos encontrados em adultos. Segue uma lista dos principais sintomas infantis: sintomas físicos – diarreia, dor de barriga, dor de cabeça, enurese noturna, falta de apetite, gagueira, hiperatividade, mãos frias e suadas, náuseas, ranger dos dentes, tensão muscular e tique nervoso; sintomas psicológicos – introversão súbita, terror noturno, agressividade, ansiedade, hipersensibilidade, dificuldades interpessoais, pesadelos, preocupação, impaciência, insegurança, desobediência, medo ou choro excessivo. 


NINGUÉM FICA ESTRESSADO DO DIA PARA A NOITE. NA PRÁTICA, OCORRE UMA MUDANÇA LENTA E GRADUAL NA PESSOA. É POSSÍVEL PERCEBER E COMBATER O PROBLEMA ANTES DE ELE ESTAR DEFINITIVAMENTE INSTALADO?

RIBEIRO – O estresse agudo, que aparece em situações pontuais, é rápido e naturalmente adaptativo, mas é o estresse crônico que preocupa os especialistas, porque as pessoas vão ignorando o custo de se manterem tensas por muito tempo, produzindo cargas tóxicas de hormônios do estresse. No modelo quadrifásico do estresse, compreendemos que existem quatro estágios de evolução dos sintomas: fase de alerta (mãos e pés frios, boca seca, dor no estômago, aumento da transpiração, tensão e dor muscular, aperto na mandíbula, ranger os dentes ou roer unhas ou a ponta da caneta, diarreia passageira, dificuldade para dormir); fase de resistência (queixas de memória, mal- -estar generalizado, formigamento das extremidades, sensação de desgaste físico, mudança de apetite, problemas dermatológicos, hipertensão arterial, irritabilidade e desejo sexual diminuído); fase de quase- -exaustão (o processo de adoecimento se inicia e os órgãos que possuírem maior vulnerabilidade genética ou adquirida passam a mostrar sinais de deterioração); fase de exaustão (diarreias frequentes, dificuldades sexuais, insônia, tiques nervosos, hipertensão arterial, doenças dermatológicas, taquicardia, tontura frequente, pesadelos frequentes, apatia, cansaço excessivo, irritabilidade e angústia). 


ALGUNS ESPECIALISTAS AFIRMAM QUE O ESTRESSE, EM CERTA MEDIDA, FAZ BEM, POIS AUMENTA A PRODUTIVIDADE E FORTALECE O SISTEMA IMUNOLÓGICO. O QUE ACHA DESSA ANÁLISE?

RIBEIRO – Muito cuidado! O estresse, inicialmente (fase de alerta ou “eustresse”), potencializa os recursos do organismo, torna a mente mais focada e ágil na resolução de problemas, mas, infelizmente, ninguém fica nesse estado por muito tempo. Há empresas que fomentam a cultura do estresse como algo positivo, mais produtividade em menos tempo, mas ignoram que o ganho imediato será perdido com o aumento de afastamentos por licença médica, perda da produtividade, perda da criatividade, aumento do número de acidentes de trabalho, aumento da rotatividade... 


Pesquisas nacionais e internacionais têm obtido resultados semelhantes, ou seja, existem, em média, duas mulheres com diagnóstico de estresse crônico para cada homem. O principal argumento é em relação aos múltiplos papéis da mulher na sociedade contemporânea


OS PROFISSIONAIS, UNANIMEMENTE, DIZEM QUE O REMÉDIO CONTRA O ESTRESSE É MUDAR O ESTILO DE VIDA. CONTUDO, NA PRÁTICA, ISSO NÃO É TÃO SIMPLES. AS PESSOAS TÊM UMA ROTINA DITADA PELAS OBRIGAÇÕES PROFISSIONAIS E PESSOAIS E NEM SEMPRE É POSSÍVEL ALTERÁ- -LA, ALÉM DE DIFICULDADES INERENTES AO DIA A DIA. COMO LIDAR COM ISSO?

RIBEIRO – O estilo de vida pode ser fonte de estresse, mas modificá-lo poderá, inicialmente, ser ainda pior. Em minha opinião, existem mudanças mais fáceis e outras mais difíceis de serem implementadas, caso a caso. Não podemos criar uma terapia “antiestresse” mais estressante do que a própria vida do paciente. O meu trabalho é, principalmente, voltado para que o paciente se torne consciente de sua vida atual. Para isso, as práticas de mindfulness (atenção plena) são, atualmente, as estratégias mais bem utilizadas nos grandes centros médicos, pois não impõem mudanças externas, mas, sim, que as pessoas saiam do “piloto-automático” de suas vidas e voltem a perceber os ritmos naturais, como a necessidade de se hidratar, de respirar profundamente, de descanso, de sono etc. 





VOCÊ PROCURA ESTUDAR E APLICAR AS POSSIBILIDADES DE ASSOCIAÇÃO ENTRE ABORDAGENS PSICOTERAPÊUTICAS CONVENCIONAIS, COMO TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL, E AS TERAPIAS COMPLEMENTARES, COMO ACUPUNTURA, HIPNOSE, BIOFEEDBACK, MEDITAÇÃO ETC. ESSAS FORMAS DE TRATAMENTO MAIS ALTERNATIVAS NÃO SOFREM PRECONCEITOS, PRINCIPALMENTE NO AMBIENTE CIENTÍFICO?

RIBEIRO – As terapias integrativas vêm sendo amplamente estudadas pela Medicina e Psicologia científicas atuais. O problema, muitas vezes, não está nas terapias em si, mas no despreparo dos profissionais que executarão tais abordagens. A falta de regulamentação da formação nessas terapias, com critérios claros de proficiência profissional, de um código de ética e de evidências científicas pode aumentar o preconceito profissional. Mas sinto, infelizmente, que o preconceito é, muitas vezes, maior nas associações de classe, que regulamentam as profissões de saúde, do que nos meios acadêmicos. Alguns conselhos profissionais avançaram na regulamentação de tais práticas, tais como os federais de Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia e o próprio Conselho Federal de Medicina. Quanto à Psicologia, temos, apenas, duas resoluções específicas, uma para a prática da Hipnose e outra para a Acupuntura (questionada no projeto do Ato Médico).


EXISTE ALGUM MOMENTO EM QUE O ESTRESSE PRECISA SER TRATADO COM MEDICAMENTOS?

RIBEIRO – Não existe remédio para o estresse, mas, sim, para as doenças relacionadas a ele. Medicar o estresse seria como desligar um alarme, que indica que estamos sob ameaça iminente. O melhor é entender as causas e, aí sim, modificá-las. Temos dados oficiais, que descrevem um aumento significativo da venda de medicações calmantes (benzodiazepínicos) e antidepressivas, usadas pela população geral, mas é importante compreender que elas não tratam as fontes do estresse e podem mascarar o desconforto, resultado de um estilo de vida negativo. Não somos contra a medicação, mas é preciso reconhecer que existem abusos em nossa sociedade. 


Há empresas que fomentam a cultura do estresse como algo positivo, mais produtividade em menos tempo, mas ignoram que o ganho imediato será perdido com o aumento de afastamentos por licença médica, perda da produtividade, perda da criatividade, aumento do número de acidentes de trabalho e aumento da rotatividade


VOCÊ NÃO ACHA QUE HÁ UM RADICALISMO NO QUE SE REFERE AO USO DE MEDICAMENTOS, OU SEJA, ALGUNS PROFISSIONAIS INDICAM REMÉDIOS INADVERTIDAMENTE E OUTROS, SIMPLESMENTE, NÃO ACEITAM SUA UTILIZAÇÃO? 

RIBEIRO – É uma das questões complexas do sistema de saúde atual, pois envolve desde a formação técnica especializada dos «prescritores» até o interesse e pressão de uma poderosa indústria farmacêutica. Sou defensor de uma postura equilibrada entre a indicação precisa do medicamento e potencializar os recursos naturais de cura dos próprios pacientes. Os medicamentos são bem-vindos em um programa amplo de mudança do estilo de vida, mas não devem substituir o esforço pessoal por uma vida com sentido e propósito. 


O ESTRESSE ESTÁ RELACIONADO COM A ATIVIDADE PROFISSIONAL, OU SEJA, HÁ PROFISSÕES MAIS SUSCETÍVEIS AO ESTRESSE? EM CASO AFIRMATIVO, QUAIS SERIAM? 

RIBEIRO – Sim. A atividade profissional pode, por si só, representar uma fonte importante de estresse, tais como demonstram os estudos com policiais e profissionais da área de segurança, controladores de voo e motoristas de ônibus, executivos e empreendedores, profissionais da saúde, professores e jornalistas. É importante enfatizar que, além da carga do próprio trabalho, as fontes internas de estresse são parte fundamental dessa equação. Por isso, observaremos médicos, no mesmo plantão, em estado de calma e concentração e, também, aqueles que estão sobrecarregados com o estresse crônico. 

Fonte: Revista Psique (edição 101 / 2014)

IV Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão


IV Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão
Os impactos da Psicologia na Sociedade Brasileira: A política da ciência e da profissão

19 a 23 de novembro de 2014
São Paulo - SP

Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira, composto por 23 entidades da Psicologia, convida a todos para o IV Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão.
O Congresso, que está se preparando para a sua 4ª edição, é:
  • espaço para o diálogo da diversidade da Psicologia no Brasil;
  • lugar para o encontro da ciência e da profissão, que permite haver uma contribuição significativa na produção dos saberes e fazeres da Psicologia;
  • momento importante no desenvolvimento da identidade dos psicólogos
  • possibilidade para que todas as questões, abordagens e construções da Psicologia se apresentem e possam ser divulgadas e debatidas
  • lugar do desenvolvimento do compromisso da Psicologia com as necessidades da sociedade brasileira.
 NÃO DEIXE DE PARTICIPAR DO MAIOR ENCONTRO DA PSICOLOGIA BRASILEIRA!
Mais informações: 
http://www.cienciaeprofissao.com.br/programacao/

Estresse crônico aumenta o risco de ganho de peso


Uma pesquisa publicada no American Journal of Epidemiology mostra que quem acumula mais gordura é naturalmente mais estressada. Outro estudo, do Departamento de Doenças do Coração da Universidade Göteborg, na Suécia, revela que a liberação contínua de cortisol no corpo está associada à obesidade.

"Esse peso extra se concentra na região do abdome, das coxas e dos braços", afirma Armando Ribeiro, psicólogo do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (SP). 

O estresse crônico não afeta apenas as emoções e os órgãos... esta cada vez mais associado ao sobrepeso, compulsões alimentares e acúmulo de gordurinhas em regiões específicas do corpo! Reeducação alimentar deve ser baseada na redução do estresse emocional e muitas vezes em um estreito trabalho multiprofissional com nutricionista, psicólogo, médico e educador físico trabalhando em sintonia fina para um bem comum!!!

Entrevista para a revista Corpo a Corpo.

quinta-feira, junho 26, 2014

Apostando na Inteligência Emocional das executivas brasileiras



"As organizações do futuro apostarão cada vez mais nesta profissional, competente técnica e emocionalmente"

(...) foram as minhas palavras para o jornalista da revista P&N. Convivo diariamente com excelentes exemplos de mulheres que apesar dos múltiplos papéis são hábeis no equilíbrio entre vida pessoal e carreira... As que têm mais dificuldades tb procuram mais ajuda na psicoterapia ou mesmo no coaching.


terça-feira, junho 24, 2014

I Simpósio Internacional de Medicina Integrativa


I Simpósio Internacional de Medicina Integrativa
I International Symposium on Integrative Medicine

04 a 06 de dezembro de 2014
São Paulo - SP - Brasil

Primeiro evento internacional sobre o tema a ser realizado no país, o simpósio abordará a Medicina Integrativa e sua interface com a Oncologia e Hematologia, bem como com as áreas básicas que sustentam as evidencias utilizadas na especialidade. Entre os palestrantes estarão profissionais de instituições referência na área, como MD Anderson Cancer Center, Society for Integrative Oncology e a Universidade do Arizona.

Será apresentado o relato de experiência do Einstein com a atuação clínica do Grupo de Medicina Integrativa – pioneiro no Brasil – nos últimos oito anos e a experiência brasileira relacionada à política nacional de práticas integrativas no SUS (PNPIC – SUS). Também será oferecido curso pré-simpósio de Terapias Integrativas em Oncologia.

Entre os destaques do evento, ocorrerá o I Fórum Acadêmico com Alunos e Professores do Curso de Pós-Graduação em Bases da Medicina Integrativa / Academic Forum on Integrative Medicine do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein.

Mais informações: link

segunda-feira, junho 23, 2014

Cursos e terapias ajudam a controlar ataques de fúria

*** COMUNICADO IMPORTANTE***

Lamentamos a imprecisão na matéria sobre "Cursos e terapias ajudam a controlar ataques de fúria" publicada no jornal Agora SP (22/06/2014) ao descrever o tratamento realizado pela Equipe de Psicologia da Beneficência Portuguesa como "Gratuito. Há cinco vagas para o SUS (Sistema Único de Saúde) por grupo" uma  vez que o atendimento da equipe é realizado apenas na forma de consultas particulares e convênios. É preciso salientar que a Unidade Hospital São Joaquim da Beneficência Portuguesa de São Paulo é dedicada ao atendimento do SUS - Sistema Único de Saúde para  diversas especialidades médicas.


Confira os serviços que a unidade São Joaquim disponibiliza e a área do hospital onde estes serviços são oferecidos. Telefones: (011) 3505-4000 / (011) 3505-1000



Leia a matéria no link

Cursos e terapias ajudam a controlar ataques de fúria

Técnicas envolvem confrontar a raiva e meditar. Não saber lidar com sentimento pode ser doença. Controlar a raiva tem virado um desafio tão grande que as pessoas buscam cada vez mais cursos e terapias em grupo para aprender a lidar com esse sentimento - que pode ser destrutivo, trazendo problemas profissionais e nos relacionamentos.

Eletrodomésticos quebrados, um caixa eletrônico danificado e uma briga de trânsito com agressão fazem parte do passado da advogada Luciana Paggiatto, 32 anos, que fez um curso para controlar a raiva há dois anos. Ela conta que tinha "pavio curto" desde quando era criança, mas que conseguiu mudar seu comportamento após aprender a lidar com o sentimento.

"Eu já nasci impaciente. Trabalho sob pressão e, diante desse contexto, eu me vi na necessidade de fazer o curso. Fiz por indicação do meu marido, que, na época, era meu namorado. Estávamos com um mês de namoro", relembra.


Leia a matéria no link



*** COMUNICADO IMPORTANTE***

Lamentamos a imprecisão na matéria sobre "Cursos e terapias ajudam a controlar ataques de fúria" publicada no jornal Agora SP (22/06/2014) ao descrever o tratamento realizado pela Equipe de Psicologia da Beneficência Portuguesa como "Gratuito. Há cinco vagas para o SUS (Sistema Único de Saúde) por grupo" uma  vez que o atendimento da equipe é realizado apenas na forma de consultas particulares e convênios. É preciso salientar que a Unidade Hospital São Joaquim da Beneficência Portuguesa de São Paulo é dedicada ao atendimento do SUS - Sistema Único de Saúde para  diversas especialidades médicas.


Confira os serviços que a unidade São Joaquim disponibiliza e a área do hospital onde estes serviços são oferecidos. Telefones: (011) 3505-4000 / (011) 3505-1000

quinta-feira, junho 19, 2014

Gravações da entrevista sobre depressão em crianças e adolescentes no programa Papo de Mãe da TV Brasil


Bastidores das gravações do programa Papo de Mãe nos estúdios da TV Brasil (em São Paulo) sobre "depressão em crianças e adolescentes", apresentado por Mariana Kotscho e Roberta Manreza

Segundo pesquisa divulgada pela OMS, com dados de 109 países, a depressão é a doença mais frequente na adolescência e declara "que o mundo não dedica atenção suficiente a saúde dos adolescentes". Além das mães e famílias participantes, o Prof. Armando Ribeiro (psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo) foi um dos especialistas convidados para explicar a importância da psicoterapia (Terapia Cognitivo-Comportamental) no tratamento da depressão em crianças e adolescentes, além da mudança de estilo de vida.



No sofá dos especialistas, presença do Prof. Armando Ribeiro (psicólogo) e da psiquiatra. 


Prof. Armando Ribeiro recebendo o microfone de lapela nos estúdios do programa Papo de Mãe da TV Brasil. O zelo por parte da equipe técnica atrás das câmeras garante um programa feito com carinho e muita competência, na frente e atrás da telinha.



No terceiro bloco do programa, o Prof. Armando Ribeiro prepara uma atividade especial baseada na "caixa das bençãos" ou "caixa da gratidão", recurso da Psicologia Positiva para estimular as virtudes humanas e promover o bem-estar e a satisfação com à vida. Todos, além das apresentadoras Mariana Kotscho e Roberta Manreza participaram ativamente para a criação de uma caixa repleta de gratidões. Não percam!!!

O que nos move? Segredos das instituições que prosperam...

O que nos move? 
Segredos das instituições que prosperam... 

Crônica escrita pelo Prof. Armando Ribeiro (psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo e Hospital São José) para o jornal Entre Nós (edição 03, ano 1, junho de 2014).
"(...) e encerre sua leitura com uma agradável e instigante crônica sobre nosso inspirador legado de sucesso, o resultado de nossas ações e o reflexo disso no meio no qual estamos inseridos e, claro, na nossa vida. Boa leitura!Rubens Ermírio de Moraes - Presidente da Diretoria Administrativa da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

sábado, junho 14, 2014

Nosso sistema de saúde está preparado para diagnosticar o estresse? Revista Bem-Estar


Nosso sistema de saúde está preparado para diagnosticar o estresse?

Entrevista exclusiva do Prof. Armando Ribeiro para a revista Bem-Estar do Jornal Diário da Região sobre a "Psicologia na Saúde. Armando Ribeiro explica como fatores psicológicos têm relação direta com doenças inflamatórias, e o uso da terapia cognitivo-comportamental para tratá-las."

Quando a boca cala... o corpo fala! Psicologia na Saúde - Revista Bem-Estar

Quando a boca cala... o corpo fala! Entenda melhor como as emoções podem afetar a nossa saúde... e o papel da Psicologia da Saúde nos cuidados integrais. Também no link.  


Entrevista do Prof. Armando Ribeiro para a revista Bem-Estar do jornal Diário da Região.
Leia a primeira parte deste artigo no link

sexta-feira, junho 13, 2014

Quando a boca cala... o corpo fala! Psicologia na Saúde - Revista Bem-Estar

Quando a boca cala... o corpo fala! Entenda melhor como as emoções podem afetar a nossa saúde... e o papel da Psicologia da Saúde nos cuidados integrais. http://goo.gl/4ptjZ0


Entrevista do Prof. Armando Ribeiro para a revista Bem-Estar do jornal Diário da Região.
Leia a segunda parte deste artigo no link

quarta-feira, junho 11, 2014

Educação emocional nas escolas


"Melhoramos nossas condições físicas e pouco fizemos em direção a criar gerações mais resilientes ao estresse social. Acredito que a melhor vacina antiestresse é oferecida nos primeiros anos de vida, por meio de famílias estruturadas, modelos de resolução de problemas eficientes e um escola emocionalmente equilibrada!"

Prof. Armando Ribeiro
Psicólogo, Palestrante e Consultor

Revista Psique (nº 101)

terça-feira, junho 10, 2014

Prof. Armando Ribeiro no 2o. Congresso Brasileiro de Resiliência


Prof. Armando Ribeiro é um dos especialistas convidados para o 2º Congresso Brasileiro de Resiliência. Resiliência nos ambientes urbanos - Um olhar biopsicossocial.


Dias 15 e 16 de Novembro de 2014, a SOBRARE – SOCIEDADE BRASILEIRA DE RESILIÊNCIA e seus parceiros promovem o 2° Congresso Brasileiro de Resiliência, que apresentará o tema Resiliência Nos Ambientes Urbanos – Um Olhar Biopsicossocial, no espaço do Colégio Marista Arquidiocesano, São Paulo (SP). 

Durante este evento, profissionais e acadêmicos de todo o Brasil poderão trocar experiência e dividir conhecimentos sobre resiliência, saindo da ideia dos anos 80 nos quais a resiliência era a arte de superar adversidades e traumas do indivíduo, para avançarem na investigação, pesquisa e intervenção nos complexos e atuais desafios dos centros urbanos.

O Congresso irá contar com grandes nomes envolvidos com o tema da resiliência, especialistas na área como George Barbosa, diretor científico da Sobrare e membro diretor nacional da ABMP; Profª Drª Ceres Araújo, professora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da PUC de São Paulo, e Tânia Sakuma, Sócia diretora Do Instituto Tsukimi de Aprendizagem e Resiliência.

Entre outros palestrantes, estarão presentes ao evento João Marcos Varella, Facilitador do Núcleo de Estudos em resiliência na Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-SP); Maria Emília Grassi Busto Miguel, Professora do Curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana; Soraya Oliveira, especialista em gerenciamento de projetos e Coach em Resiliência; e Denise Sória, doutora professora titular da Faculdade de Enfermagem UNIRIO.

Destaques: Palestras e painéis, 6 minicursos, apresentações de pôsteres e apresentações de trabalhos com temas livres.

Público-alvo: Profissionais em geral envolvidos e interessados no tema da resiliência, professores, estudantes, executivos e gerente com foco em Gestão de Pessoas.

Informações Gerais:

15 e 16 de Novembro de 2014
Vila Mariana - São Paulo
Informações e Inscrições: