segunda-feira, setembro 28, 2020

Curso de Introdução à Medicina do Estilo de Vida - COMU 2020 FMUSP

Felizes em ministrar pelo segundo ano consecutivo o “Curso de Introdução à Medicina do Estilo de Vida” sob a coordenação da @dra.anapaulacarvalho no XXXIX Congresso Médico Universitário da FMUSP - "A descoberta do profissional do futuro".

Nosso curso tem por objetivo apresentar essa nova área da medicina, a qual coloca em foco os hábitos como ponto de partida para prevenção e tratamento de doenças crônicas não infecciosas, principal causa de mortalidade e morbidade em nossa sociedade. Apresentaremos conceitos fundamentais da área e orientações de mudanças baseadas em evidências. Os temas abordados envolvem hábitos alimentares, papel da infância na determinação da saúde do adulto, manejo do estresse entre médicos e estudantes de medicina e os efeitos do isolamento social em nossa saúde.

Conceitos básicos em Medicina do Estilo de Vida e Importância da Conectividade Humana @dra.anapaulacarvalho 

Construindo resiliência: o manejo do estresse começa no próprio médico @armandornn 

O estilo de vida começa na infância @dradeniselellis 

Liderando vidas saudáveis: Medicina do Estilo de Vida para acadêmicos de medicina @robertacarbonari 

PALESTRANTES
Dra. Ana Paula Carvalho 
Prof. Armando Ribeiro
Profa. Dra. Denise Lellis 
Profa. Roberta Carbonari
* Programação sujeita a alterações

Veja como desenvolver a resiliência durante a pandemia - Vida Melhor

Participação especial do Prof Armando Ribeiro no programa Vida Melhor da TV Rede Vida.


Resiliência na pandemia - Programa Vida Melhor da TV Rede Vida

Adorei falar com a querida Cláudia Tenório do programa Vida Melhor da tv Rede Vida sobre resiliência emocional e como florescer em tempos difíceis. No dia estadual de combate ao stress, aprendemos que cultivar a gratidão, as boas emoções e os relacionamentos positivos são alguns dos aspectos essenciais para o crescimento emocional humano. Grato!! 

Resiliência na pandemia - Como florescer durante estresse prolongado.

quinta-feira, setembro 17, 2020

“Estratégias para manter o bem estar dos profissionais da saúde em tempos de tensão e incertezas” - 1o. Fórum Internacional de Segurança do Paciente

 

Bastidores da minha apresentação “Estratégias para manter o bem estar dos profissionais da saúde em tempos de tensão e incertezas” no 1o. Fórum Internacional de Segurança do Paciente organizado pela Aspen Pharma Brasil e com a participação de algumas das mais importantes sociedades e autoridades científicas na área da segurança do paciente. +1500 participantes de todo o país / internacionais e intermediado pela experiente jornalista Cristiane Segatto.

Honrado em levar a ciência da Psicologia para promover a segurança dos paciente através do foco no ser humano e em suas potencialidades. O evento reapresenta a vanguarda do conhecimento ao discutir interdisciplinarmente como promover a “meta quádrupla”(Quadruple AIM do IHI) que coloca o bem estar dos profissionais da saúde em foco.

Debater sobre os fatores humanos (soft skills) em segurança do paciente é um dos mais desafiadores pontos para incluir os profissionais da saúde nesta equação. Como defendi em minha apresentação “os custos do cuidado sem autocuidado” são enormes e a Psicologia pode auxiliar que o trabalho na área da saúde desenvolva o florescimento humano com significado e propósito alinhados as melhores práticas da qualidade e segurança do paciente. “Que não percamos a vida apenas tentando ganhá-la.”

“Estratégias para manter o bem estar dos profissionais da saúde em tempos de tensão e incertezas” - 1o. Fórum Internacional de Segurança do Paciente.

FEEDBACKS...

“Dr. Armando, agradeço muito suas palavras e reflexões..é um sopro de alívio que minha visão não está equivocada....Boa noite, o grande problema é a visão dele em virtude do que é bem estar. Muitos gestores acreditam que panetone no final do ano já é muito, que o horário e condições de trabalho são as que ele acredita ser melhor e se não quiser vá embora que eu arrumo outro trabalhador... não vê o trabalhador como colaborador...é muito triste..”

“Parabéns Dr Aarmando!! Excelente aula”

“É preciso elogiar. Excelente evento. Parabéns!”

“Excelente apresentação! Parabéns e Mt Obrigada, Armando!”

“Parabéns pela organização! Excelente evento! Estou compartilhando com meus alunos de graduação em Enfermagem!”

“Uma noite muito significativa e de fato rica. Parabéns pelo evento!!”

“Ele fechou com chave de ouro! Me senti numa sessão com a minha terapeuta”

“Vou marcar uma consulta com o Dr Armando... muito boa a apresentação.”


1o. Fórum Internacional de Segurança do Paciente.

segunda-feira, setembro 14, 2020

Aula de Medicina Comportamental - Pós-graduação "Terapia Cognitivo-Comportamental em Saúde Mental"

 

Aula de Medicina Comportamental do curso de pós-graduação "Terapia Cognitivo-Comportamental em Saúde Mental" do Programa de Ansiedade (AMBAN) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPq-HC-FMUSP). O curso é organizado pela Escola de Educação Permanente do HC-FMUSP. Prof Armando Ribeiro é o professor responsável pelo módulo de Medicina Comportamental e pela primeira vez o curso aconteceu on-line (via aplicativo Zoom) devido as recomendações sanitárias relacionadas ao distanciamento social pela pandemia de COVID-19.

A Medicina Comportamental é um campo de estudo interdisciplinar que busca integrar as pesquisas do campo biomédico com as ciências do comportamento (ex. cognição, emoção e comportamento) visando ampliar as estratégias terapêuticas em questões de saúde mental (biopsicossocial) e saúde física.

Durante a aula os alunos são levados a refletirem sobre o papel as intervenções psicossociais nas diversas especialidades médicas (ex. cardiologia, gastroenterologia, pediatria, entre outros) aliando recursos de Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), Psicologia Positiva, biofeedback / neurofeedback / neuromodulação, realidade virtual / realidade aumentada, meditação / mindfulness, hipnose, técnicas de relaxamento, entre outros.

Prof Armando Ribeiro discute sobre as evidências científicas das práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) baseado em seus estudos no Benson-Henry Mind-Body Institute da Harvard Medical School, da Unidade de Medicina Comportamental do departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e do curso de Bases da Medicina Integrativa do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein.

Durante a pandemia de COVID-19 todos precisaram se reinventar durante as "novas" realidades presentes, portanto o módulo de Medicina Comportamental foi readequado para que pudesse utilizar o melhor das tecnologias de educação a distância, incluindo o uso da plataforma Zoom, o uso de aplicativos de nuvem de palavras (MentiMeter) e o uso de gamificação (Kahoot!), usando o conhecimento adquirido durante as oficinas de ensino remoto do Centro de Desenvolvimento de Educação Médica (CEDEM) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

O resultado desta readequação do módulo de Medicina Comportamental pode ser visto no feedback dos alunos após a aula.

"Aula da especialização maravilhosa do prof Armando Ribeiro sobre Medicina Comportamental! Foi incrível! Várias reflexões, obrigada!!"

"Aula mega maravilhosa do @armandornn sobre Medicina Comportamental"

"Aula sensacional e de reflexão sobre a nossa prática na clínica"

"Parabéns! Foi sensacional."

"Med. Comportamental maravilhosa."

"Que aula meus amigos, que aula!"

"Prof Armando, foi um prazer receber sua aula. Foi muito inspirador e fortalecedor para minha carreira."

"Sua aula foi maravilhosa, uma das melhores que tivemos durante a especialização até o momento. Obrigada por nos agregar conhecimento e utilizar a tecnologia (em todos os sentidos) a seu favor!

"Estou amando!"

"Querooooooooo"

"Olá Professor @armandornn! Sua aula foi incrível"

"Dia de muito aprendizado e atualizações! Obrigada professor"

"Só faltou o drone ao vivo! Aula maravilhosa."

"Muito boa aula professor!"

"Amei!!!! Show"

"Obrigado por nos agregar tanto conhecimento"

"Que aula maravilhosa"

"Que orgulho de ser colega de profissão, um exemplo de competência, sensibilidade, conhecimento e de ser humano. Que aula incrível!"

"Parabéns mais uma vez pela aula professor e obrigada por ter agregado tanto ao nosso conhecimento!"

"Aula excelente! Objetivo completado com êxito."

O objetivo de compartilhar os excelentes feedbacks é para ilustrar que é possível readequar um conteúdo de aprendizagem complexo e vivencial para o ensino remoto, desde que o professor busque aprimorar os seus conhecimentos sobre educação a distância e o uso das novas tecnologias que permitirão encurtar distâncias e motivar o aprendizado contínuo!

sexta-feira, setembro 04, 2020

1º Fórum Internacional para Segurança do Paciente

Honrado em ser um dos especialistas convidados para o 1º. Fórum Internacional para Segurança do Paciente. Abordarei o tema: "Saúde Mental como pilar para o equilíbrio da Segurança do Paciente". Dias 16 e 17 de setembro de 2020 (on-line).

Todos reunidos por um único objetivo: A segurança do paciente.


As mais importantes sociedades e instituições. Diversas especialidades. Diferentes papéis na assistência a saúde.


Mais informações:

www.aspensegurancadopaciente.com.br

quinta-feira, setembro 03, 2020

A difícil rotina longe da turma da escola


A difícil rotina longe da turma da escola

Em março, ter aulas em casa pareceu perfeito para a estudante Laís de Hollanda de Oliveira, de 12 anos. Mas, com o tempo, a nova rotina foi desgastando a garota, que está cansada do contato virtual com os amigos e das restrições para sair. Agora, ela torce para a pandemia do novo coronavírus acabar o mais rápido possível.

Vontade de sair para passear, lágrimas ao ver vídeos dos amigos e saudade até de vestir o uniforme para ir para a escola fazem parte do relato das crianças e adolescentes que, em isolamento, estão impossibilitados de fazer, como antes, as atividades do dia a dia. Eles têm dado sinais de que estão saturados da situação e as famílias tentam se reinventar para superar os altos e baixos. Especialistas dizem que o sentimento é natural, mas que pais devem ficar atentos em casos de mudança de comportamento e de sintomas de depressão. 

Laís sai de casa para ir ao dentista ou quando acompanha os pais ao supermercado. No restante do tempo, fica em casa. "No começo, fiquei muito feliz, porque era meu sonho estudar em casa, mas é horrível ficar diante da tela de um computador ouvindo a aula. Está muito difícil ficar na quarentena sem poder sair, abraçar os amigos, estudar na escola. Estou torcendo para que 'o corona' acabe logo, porque não aguento mais ficar isolada com os meus pais e não poder ir para os lugares em que eu ia", lamenta a estudante.

O pai da jovem, o jornalista Marcos de Oliveira, de 60 anos, tem buscado apostar no diálogo para ajudá-la a enfrentar a nova situação. "Agora, está sendo mais complicado. Ela sempre teve dificuldade para acordar cedo e, às vezes, fica vendo a aula na cama, mas tem um desinteresse total pela matéria, por fazer a lição de casa. A gente tenta conversar, conscientizar, mas está mais desanimada."

A pandemia não só mudou a rotina como quebrou as expectativas da estudante Julia Nascimento Barussi, de 17 anos, para este ano. Sofrer, em alguns momentos, foi inevitável. "Quando eu assistia a algum vídeo de amigo, sempre chorava de saudade pela expectativa que a gente tinha. É o nosso último ano na escola. Depois, cada um vai seguir o seu caminho, não sabemos quem vai mudar para outra cidade. Agora, depois de tantos meses em casa, a gente começa a ter uma aceitação melhor."

Já a saudade da família vem sendo superada não só com alternativas online. "Tem a distância dos familiares, a gente sente falta da convivência com a família, de almoçar aos domingos. A minha avó mora perto e, às vezes, a gente combina, eu pego o binóculo e ela fica acendendo e apagando a luz da sacada. A gente vai se acostumando, mas tem momentos de estresse, de ansiedade, de chorar, de ficar brava."

Julia conta que, com ajuda da mãe, a comerciante Suellen Nascimento, de 38 anos, tem se dedicado a outras atividades para passar o tempo dentro de casa. "Em algumas noites, a gente montava quebra-cabeça, pegava jogos de tabuleiro. Eu e minha mãe já testamos todo tipo de receita, fazemos exercícios e dança com vídeos no YouTube. Foi um aprendizado."

A pandemia também mudou a vida do estudante Alexandre Augusto Jatobá, de 16 anos. Por um lado, ele começou a adotar hábitos mais saudáveis, a correr antes da aula e a compartilhar nas redes sociais mensagens motivacionais que escreve.

Mas também há momentos difíceis. "A gente está vivendo um momento muito terrível, com muitas pessoas morrendo. Isso marcou tanto a minha vida, até choro quando penso nas vidas que se perderam. Acho que a pandemia tocou muitos corações e as pessoas estão dando mais valor à vida."

A professora de música Alessandra Gomes Nuñez, de 48 anos, divide sua atenção entre a adaptação da filha Elisa, de 12 anos, e a falta que o filho Fabio, de 10 anos, anda sentindo da vida pré-pandemia. Uma de suas estratégias é propor atividades offline para as duas crianças. "Eles fazem aulas de música comigo, compramos giz. Eles desenvolveram interesse e colocamos como uma atividade a mais para tirar da tela e do virtual."

Fabio Gomes Nuñez não esconde a grande falta que sente da escola e de todos os colegas. "Sinto mais falta de estar com os meus amigos e tinha mais facilidade para escutar as aulas presenciais do que as aulas online. Eu me disperso muito fácil", queixa-se o menino.

Embora esteja mais acostumada e tenha participado até de balada online com os amigos, Elisa Gomes Nuñez também tem momentos de saudade. "Sinto falta dos amigos, de acordar e vestir um uniforme, de escrever no caderno."

Pediatra aconselha os pais a ficarem atentos

Os adultos estão sentindo os impactos da mudança de rotina durante a pandemia e não seria diferente com crianças e adolescentes, afirmam especialistas. "O medo é um sentimento comum a todos os seres humanos. A diferença é que os adultos já possuem ferramentas racionais e emocionais para compreender e combater o que sentem, enquanto as crianças ainda não têm", explica Andressa Tannure, pediatra, integrante da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e especialista em Suporte de Vida em Pediatria pelo Instituto Sírio-Libanês e pelo HCor, em São Paulo,

Em uma pesquisa divulgada neste mês pela SBP, 88% dos pediatras relataram que as crianças em idade escolar apresentaram alterações no comportamento, das quais 75% foram oscilações de humor. Segundo Andressa, os pais devem ficar atentos se os filhos apresentarem alterações no sono e no apetite e irritabilidade.

"Além de ter muita sensibilidade e observação, é preciso dar espaço e oportunidades para a criança expor, a sua maneira, seus medos, sentimentos e seus milhões de dúvidas sobre o que está acontecendo ao seu redor", adverte a pediatra.

Ela recomenda aos pais criar "uma rotina de atividades com os filhos", fazendo refeições juntos e buscando alguma alternativa para o lazer. Psicólogo e especialista em gestão do estresse pela Harvard Medical School (EUA), Armando Ribeiro destaca que é importante conversar sobre os problemas emocionais notados no período de pandemia. "O humor irritável é mais comum em crianças e adolescentes e muitas vezes a depressão pode se manifestar na forma de queixas físicas repetitivas, como dores e alergias. Reconhecer as dificuldades emocionais pelas quais todos passamos é um dos primeiros passos importantes para fortalecer a resiliência em tempos adversos", afirma.

O Instituto da Criança e do Adolescente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) vai começar um estudo sobre os impactos da pandemia para adolescentes com doenças crônicas. Para compreender o quadro, está convocando 500 jovens entre 10 e 19 anos sem condições crônicas para participar da pesquisa, que será virtual.

"Estudos reforçaram que eles podem ter distúrbios do sono, porque estão fazendo mais uso de telas, e um impacto físico, porque ficam muito em casa e pode ser que a alimentação não seja saudável", diz Clóvis Artur Almeida da Silva, professor titular do Departamento de Pediatria da FMUSP. Segundo ele, "há 500 pacientes com doenças crônicas e precisamos de 500 sadios para o controle". Os resultados do trabalho deverão ser divulgados em novembro deste ano.

Dicas sobre o que fazer

A fonoaudióloga Cristiane Romano, doutora em Ciências e Expressividade pela Universidade de São Paulo (USP), dá algumas orientações que podem ser adotadas pelos pais para tentar ajudar os filhos a lidar com as emoções durante a pandemia do novo coronavírus.

Prestar atenção

Quando seu filho procurar para conversar, dê total atenção. Ouça tudo até o final, sem interrupções. Deixe para emitir suas opiniões somente depois.

Acerte o momento

Busque um momento adequado e tranquilo para conversar com seu filho. Explique a situação com uma linguagem apropriada para a idade da criança. É claro que ela vai fazer várias perguntas. Se surgir alguma que você não puder ou não souber responder, diga que vai pesquisar e depois lhe contar. Mas não deixe o seu filho sem respostas.

Entenda o sentimento

Nunca desconsidere o que a criança está sentindo, dizendo, por exemplo, que "não tem de ter medo de nada" ou que "isso é uma bobagem". Mostre que você entende os sentimentos dela. Essa postura fará com que seu filho sinta abertura para expor as emoções sempre.

Fonte: Estadão