quinta-feira, maio 31, 2012

Palestra "Aspectos Psicológicos" no Pós Carreira da Embraer



Palestra sobre "Aspectos Psicológicos"
no Programa Pós Carreira da Embraer "Plano de Voo"

São José dos Campos e Gavião Peixo - SP em 04/2012



O Prof. Armando Ribeiro, palestrante e consultor em gestão do estresse ocupacional / qualidade de vida no trabalho (QVT) foi palestrante convidado no programa Pós Carreira da Embraer, e suas palestras foram voltadas aos aspectos psicológicos da aposentadoria. É possível "envelhecer sem ficar velho"? Ao abordar os fatores psicológicos sobre a aposentadoria e um plano de vida, a palestra se torna uma das ações estratégicas da empresa para gestão eficaz de pessoas.


Algumas fotos da palestra


Artur Coutinho (Vice-Presidente Executivo de Operações da Embraer) destaca que a atitude é o segredo do sucesso aos jovens profissionais. Sua participação foi fundamental na boa condução das atividades. O líder deve ser o exemplo!




Palestra sobre os aspectos psicológicos no programa Pós Carreira da Embraer para preparar líderes e gestores (SJC e Gavião Peixoto).



Aspectos emocionais são enfatizados aos líderes e gestores ao abordarem seus colaboradores e times. O programa é multidisciplinar e abrange workshops e treinamentos especializados.


terça-feira, maio 29, 2012

Palestra "Estresse, emoções e doenças" SIPAT ONS (RJ)


Palestra sobre "Estresse, emoções e doenças" 
SIPAT do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) / RJ

Rio de Janeiro - RJ, 29/05/2012


O Prof. Armando Ribeiro foi um dos convidados especiais da SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) / RJ. O objetivo principal foi apresentar as mais novas pesquisas sobre a interrelação "estresse, emoções e doenças" na saúde ocupacional e qualidade de vida no trabalho.

Algumas fotos da palestra.



A palestra contou com o apoio fundamental de duas colaboradoras do ONS, Sra. Neide (Gerência Executiva de Riscos / Presidente da CIPA - RIO) e da Dra. Cristina (Medicina Ocupacional), que veem nesta palestra a possibilidade de trazer reflexões sobre à necessidade da gestão do estresse ocupacional como ação estratégica para a organização. Fomos honrados com a participação especial do Sr. Hermes Chipp (Diretor Geral do ONS / RIO) que gentilmente aceitou participar de uma demonstração sobre os efeitos psicofisiológicos do estresse, através de sofisticados equipamentos de biofeedback. O líder é o exemplo!



Nas excelentes instalações do ONS (RIO) os colaboradores ocupavam os seus lugares, aguardando o início da palestra, sendo presenteados por um kit cuidadosamente elaborado pelas integrantes da SIPAT.

sexta-feira, maio 25, 2012

Felicidade, a Psicologia Positiva!


Psicologia Positiva e Felicidade no Programa Vida Melhor




Prof. Armando Ribeiro é psicólogo, palestrante e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Foi entrevistado pela apresentadora Cláudia Tenório do programa Vida Melhor da Rede Vida de Televisão sobre o tema "Felicidade e Psicologia Positiva".

Você sabia que a Psicologia por muito tempo focalizou apenas o tratamento do sofrimento emocional e dos transtornos mentais, com poucos avanços sobre os aspectos positivos da psicologia humana? A psicologia positiva é um novo campo de estudo científico que aborda as virtudes humanas e que contribuem para a maximização do bem-estar e da qualidade de vida. Não basta tratar a depressão, pânico, fobias e etc. Para aumentar a satisfação com a vida, a Psicologia Positiva vem pesquisando quais são os fatores que promovem saúde (tecnicamente denominado por salutogênese). Um dos fatores que mais dimimuem a satisfação em nossas vidas é conhecida como "adaptação hedônica", em síntese, a adaptação as fontes de prazer, o que pode levar a atitudes compulsivas (ex. consumismo e etc).

Alguns autores da Psicologia Positiva sustentam que três fatores são responsaveis pela manutenção da sensação de bem-estar e "florescimento" em nossas vidas, sendo eles: atenção plena (mindfulness), experiência de fluxo (flow) e degustação (savoring).

Um dos exercícios de Psicologia Positiva mais divulgados é a realização de uma "lista de gratidão". As pessoas que se envolvem ativamente em agradecer os pequenos (ou grandes) aspectos positivos em suas vidas, experimentam muito mais felicidade e bem-estar do que aqueles que ficam concentrados nos aspectos negativos ou no que deu errado.

Você sabia que alguns países estudam a possibilidade de substituir o PIB (Produto Interno Bruto) pelo FIB (Felicidade Interna Bruta) como medida de avaliação do desenvolvimento das nações e de seus cidadãos? Alguns estudos econômicos sugerem que nem sempre desenvolvimento econômico vem acompanhado de satisfação e bem-estar (ex. desenvolvimento econômico dos EUA).

Leia mais sobre Psicologia Positiva e Felicidade na matéria "Qual é o preço da Felicidade?"

quinta-feira, maio 24, 2012

Psicólogo Armando Ribeiro responde dúvidas sobre felicidade e psicologia...


Psicologia Positiva e Felicidade no Programa Vida Melhor - Respostas ao telespectadores

Prof. Armando Ribeiro é psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Foi entrevistado pela apresentadora Cláudia Tenório do programa Vida Melhor da Rede Vida de Televisão sobre o tema "Felicidade e Psicologia Positiva".

Neste vídeo, o Prof. Armando Ribeiro responde as perguntas dos telespectadores sobre Psicologia Positiva e Felicidade realizadas por e-mail e telefone ao vivo durante a entrevista no programa.

Participe do programa! Mande suas dúvidas para o especialista que está participando ao vivo do programa Vida Melhor sobre o tema abordado para o e-mail: vidamelhor@redevida.com.br
"Vida Melhor" é ao vivo, de segunda à sexta-feira para todo o país das 12h30 às 14h00.

Personalidades, especialistas em saúde de todas as áreas, culinária, artesanato, matérias sobre os mais diversos assuntos, sempre visando a qualidade de vida das famílias brasileiras, você vê no "Vida Melhor", com a apresentadora Cláudia Tenório.

Mas, se você perdeu algum programa não se preocupe! Reveja o que foi destaque em nossa galeria de vídeos aqui no YouTube! www.youtube.com/pgmvidamelhor

Você também pode participar por e-mail, escreva para vidamelhor@redevida.com.br

Não esqueça, 12h30 a Claudia te espera ao vivo no Vida Melhor! REDEVIDA, O Canal da Família.

quarta-feira, maio 23, 2012

Veja dicas de saúde que melhoram a qualidade de vida das mulheres

Veja dicas de saúde que melhoram a qualidade de vida das mulheres
Evite e diminua o estresse

Portal R7 Notícias
08/03/2012 atualizado em 08/03/2012
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De acordo com Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do programa de avaliação de estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo todos sofrem, em algum grau, de estresse porém, as mulheres são as principais vítimas devido ao acúmulo maior de funções diárias.

Independente do gênero, o que muitos não sabem é que o estágio inicial do estresse é saudável para o organismo, mantendo-o em estado de alerta e estimulando a realização das atividades diárias com energia e empolgação. Porém, passada a fase inicial, vários problemas podem surgir como, por exemplo, perda de memória, pessimismo, ansiedade, intolerância, agressividade, além dos sintomas físicos, como alergias respiratórias, asma, problemas cardíacos, problemas na pele e doenças no aparelho digestivo, como gastrite e diarreia.
Em casos mais graves, esses sintomas podem evoluir para depressão, síndrome do pânico, envelhecimento precoce e transtornos alimentares.

A prática regular de atividades físicas, o consumo de dieta alimentar saudável, o repouso e a promoção do autoconhecimento também são formas de administrar o estresse e aliviar a tensão diária, indica o psicólogo.

terça-feira, maio 22, 2012

Psicologia Positiva


Psicologia Positiva


Psicologia Positiva será a pauta do programa Vida Melhor do canal Rede Vida de Televisão desta terça-feira (22/05/2012) às 12h30. O psicólogo Prof. Armando Ribeiro será o profissional entrevistado pela apresentadora Cláudia Tenório e tratará das novidades sobre este campo de estudo da Psicologia, denominado por Psicologia Positiva ou ciência hedônica, com práticas cientificamente embasadas para o desenvolvimento das virtudes humanas e da felicidade.

Programa Vida Melhor, de segunda à sexta-feira, das 12h30 às 14h, na RedeVida.
Aberto digital 34; aberto analógico 34; NET 16; TVA 165; Sky 20 e Telefonica 229.


quarta-feira, maio 16, 2012

É brincando que se aprende: aprimore habilidades durante o lazer


É brincando que se aprende:
Aprimore habilidades durante o lazer

Por: Viviam Klanfer Nunes
16 de maio de 2012 • 11h23
InfoMoney

Especialista dá dicas de como aproveitar os momentos de lazer para se tornar um profissional melhor.


SÃO PAULO - No horário de lazer, a recomendação dos especialistas em desenvolvimento de carreira é que o profissional aproveite o tempo, mesmo que seja bastante limitado, para relaxar e se desligar do trabalho. Isso permite recarregar as energias para voltar a ativa ainda mais disposto e cheio de ideias.
Mas, apesar de ser intitulado como horário de lazer, você sabia que é possível aproveitar esse momento combinando o descanso com o aprimoramento de competências? É o famoso ócio criativo.
As pessoas acreditam que só é possível se desenvolver no ambiente corporativo, e que o lazer não traz retorno nenhum em termos de aperfeiçoamento profissional, segundo explica o professor de psicologia aplicada do Insper, Armando Ribeiro. Grande erro. O momento de lazer deve ser encarado como um tempo para “brincar com as competências”, diz o professor.

Erre o quanto quiser

É lá que você pode exercitar a competência que quiser e com uma grande vantagem: você pode errar, sem medo. O momento de lazer é um período informal, no qual você não tem nenhuma pressão ou obrigação, já que não está no trabalho.
Um simples jogo de futebol pode ser encarado como uma verdadeira escola. Você pode treinar ser um líder, pode ser o organizador, trabalhando várias competências de uma só vez. Você pode exercitar sua habilidade de lidar com a frustração e com pessoas que não mostram comprometimento.
Mas a grande dica para fazer do lazer um momento de aprendizado e aprimoramento, é saber o que você quer – e precisa – aprimorar. Já ouviu aquela frase: “se você não sabe para aonde quer ir, qualquer lugar serve”? Pois bem. Se você não identificou suas falhas e não sabe quais habilidades e competência precisa desenvolver, a estratégia de aproveitar o lazer para isso perde totalmente a eficácia.

Quem é você e o que você quer?

O que aprimorar, então? Algo que todos os profissionais devem considerar é o autoconhecimento. Nos horários de lazer, portanto, que tal fazer terapia? O professor explica que não é preciso adoecer ou passar por alguma situação difícil na vida para procurar um terapeuta. Esse profissional pode ajudá-lo a se conhecer melhor, ou seja, entender quais são suas fraquezas e seus pontos fortes.
O coach também pode te ajudar no processo de autoconhecimento. À medida que você se conhecer melhor, fica mais fácil se desenvolver. De todo modo, usar o momento de lazer para fazer um mergulho dentro de você mesmo, pode trazer muitos resultados positivos. Quem sabe você não descobre que está estagnado na carreira porque não está na profissão certa?

Desenvolvendo as competências

Quando você já sabe o que precisa desenvolver, é hora da ação. Liderança, por exemplo, é uma das competências mais exigidas pelas organizações nos dias atuais. Então, quando for reunir os amigos para um jogo de futebol ou uma partida de pôquer, faça isso pensando em como você pode ser o líder.
“Os jogos podem ser encarados muito mais do que simples jogos”, diz Ribeiro. “Você pode transformar essa atividade em uma oportunidade de exercitar a liderança, organizar o encontro e motivar as pessoas”, sugere o professor. Lembrando que você pode errar e que não há nenhuma pressão para mostrar resultados e números, algo tão normal no ambiente de trabalho.

Trabalhando em equipe com a família

Em casa, no ambiente familiar, você também tem uma grande oportunidade de aperfeiçoar suas habilidades de trabalhar em equipe. Sua família, mais do que esposa, filhos, cunhados e sogros, também é um time. É possível criar situações em que você não se coloca no papel de pai – ou mãe – que manda em casa, mas que influencia as pessoas através de bons argumentos.
“Em casa, com os filhos, o cara pode debater assuntos veiculados recentemente pela mídia. Nessa ocasião, ele trabalha sua capacidade de argumentar, e sua habilidade de se comunicar e expressar ideias”, explica o professor. Ao defender opiniões e – principalmente – aceitar as ideias dos outros, você se torna uma pessoa mais flexível, outra habilidade exigida pelas empresas.
O professor destaca essa relação entre família e trabalho. Cada pessoa é uma só, e não pode se comportar de uma forma no trabalho e de outra em casa. “Quando a pessoa é uma coisa no trabalho e outra em casa, isso gera muito estresse”, diz o psicólogo. O estresse acontece, basicamente, pois quanto mais papéis temos que entrar, mais desgaste isso gera.

Trabalho voluntário

O professor também lembra do trabalho voluntário, que é a união de diversas coisas: comprometimento social, lazer e momento para aprimorar, novamente, suas competências.
O objetivo desse trabalho não é a renda, mas sim aprender a se comunicar com pessoas diferentes e assumir papéis que você não assume no trabalho. “Um diretor de uma empresa, pode ser subordinado de alguém em um trabalho voluntário”, diz o professor. Trocar de papéis pode agregar bastante para quem sabe tirar proveito dessa oportunidade.

Fonte:

terça-feira, maio 15, 2012

Nomofobia


Nomofobia

O estudante de jornalismo e blogueiro Cícero Lourenço usa seu celular todos os dias, a toda hora e a todo minuto. “Uso tanto para o pessoal, quanto o profissional. Quando estou sem bateria, impossibilitado de usar meu celular, fico um tanto perdido, pois faço quase tudo com ele. Acesso a internet, e-mails, redes sociais, entre outros. De fato, um instante sem o aparelho causa um transtorno para mim”, relata.

Lourenço ainda conta que o máximo de tempo que ficou sem celular foi três horas. “Estava na faculdade, a bateria esgotou e eu não tinha levado o carregador. Fiquei inquieto e acabei saindo da aula mais cedo. Só fiquei tranquilo quando coloquei o celular no carregador e o vi funcionando novamente”, confessa.

Essa angústia de ficar sem o celular não é incomum e tem sido chamada de nomofobia, da contração oriunda do inglês no mobile phobia. De acordo com uma pesquisa realizada no Reino Unido em fevereiro de 2012 pela empresa de soluções de segurança SecurEnvoy, 66% das pessoas se dizem "muito angustiadas" com a ideia de perderem seu celular. Entre os jovens de 18 a 24 anos, esse índice chega a 76%.

“A nomofobia é um termo recente que surgiu da percepção de que alguns usuários de celular ou computador sentem-se extremamente angustiados frente à impossibilidade de comunicação. As pessoas precisam reconhecer que a ausência de sinal ou a bateria sem carga não são situações catastróficas, na maioria da vezes. Ficar nervoso, irritado ou angustiado com tais situações regularmente pode sinalizar a presença da nomofobia. Poucos usuários ainda estão cientes do risco de dependência dos aparelhos de comunicação, muitos ainda não admitem os sinais de nomofobia como algo preocupante.A nomofobia ainda não é considerada um transtorno mental, mas pode assemelhar-se a outros quadros de ansiedade e de estresse”, explica Armando Ribeiro das Neves Neto, coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Já para psicóloga clínica e psicoterapeuta Lídia Craveiro, o termo utilizado para caracterizar a angústia de ficar sem celular é errôneo. “Penso que a nomofobia não existe como doença, é uma invenção que não faz sentido. Uma fobia é algo que desperta medo em alguém e não o medo de ficar sem algo. Portanto, estamos falando de uma dependência e não de uma fobia. O perfil dessas pessoas tem a ver com a dependência. Aqui o telefone assume o lugar do outro, fica materializado no aparelho, dá a sensação de que o outro estará ali. Ficar sem o telefone é como estar a cair num abismo, falta qualquer coisa, o aparelho torna-se um prolongamento da pessoa, passa a fazer parte como se fosse um órgão”, defende.

Neto ainda lembra que a nomofobia se trata também de uma característica do fenômeno sociológico, que afeta muito a geração Z. “As pessoas dessa geração são reconhecidas por serem nativas digitais, extremamente acostumadas à internet, celulares e redes sociais. Elas não apenas acessam a internet de suas casas, mas por todos os meios tecnológicos disponíveis”, lembra.

Tratamento

De acordo com Neto, as pessoas não procuram atendimento por causa da nomofobia, mas geralmente por estresse, transtornos ansiosos (como o pânico, fobias específicas etc) e outros. “A nomofobia vai ser identificada durante a avaliação clínica, quando as pessoas relatam estados de extrema angústia ou ansiedade frente à impossibilidade de comunicação instantânea. A psicoterapia (Terapia Cognitivo-Comportamental) poderá ajudar no tratamento da nomofobia através da identificação dos pensamentos catastróficos, emoções negativas e comportamentos exagerados”, expõe.

Uso saudável de smartphones

Na opinião de Lídia, os celulares trouxeram mudanças significativas na vida das pessoas e o contato imediato tornou as pessoas mais disponíveis, o que veio agravar a intolerância à espera. “A evolução tecnológica tem trazido mudanças de hábitos nas pessoas e, quando muito, podemos é repensar em termos de educação como é que podemos ajudar os nossos filhos a fazerem um uso adequado das tecnologias, para que essas não substituam o lugar do afeto. Ter uma relação com alguém ao vivo e a cores é diferente de ter uma relação com base num telefone”, afirma.

“O celular nasce de uma necessidade humana básica que é a comunicação. Essa inovação tecnológica estreitou os contatos, possibilitando estarmos conectados com os familiares, amigos e o próprio trabalho. A cada nova geração tecnológica, o celular deixa de ser apenas um meio de comunicação e passa a incorporar diversas outras funções. O uso saudável é quando o aparelho não ultrapassa limites na vida das pessoas. Infelizmente é cada vez mais frequente vermos jantares de namorados em que cada um fica absorvido com mensagens instantâneas, ou almoços de domingo em que o aparelho é o centro das atenções. A partir do momento em que o uso do celular começa a interferir no dia a dia das pessoas e familiares, gerando estresse, ansiedade ou angústia, estaremos frente a uma situação de uso inadequado da tecnologia”, conclui.

Fonte: LG Universo Smart (11/05/2012)

quarta-feira, maio 09, 2012

Saiba como lidar positivamente com as preocupações!


Saiba como lidar positivamente com as preocupações!

O Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto, coordenador do programa de avaliação do estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e consultor em gestão do estresse ocupacional e qualidade de vida no trabalho, foi um dos entrevistados pela apresentadora Cláudia Tenório no programa Vida Melhor da Rede Vida desta quinta-feira (03/05/2012), das 12h30 às 14h.

Como lidar positivamente com as preocupações? Todos tem alguma preocupação ao longo da vida, mas alguns infelizmente sofrem intensamente com essas questões. Algumas preocupações podem fazer parte de um problema ainda maior, por exemplo: ansiedade, depressão, transtorno obsessivo-compulsivo, estresse e etc. As preocupações podem se tornar um hábito ruim na vida de muitas pessoas, que se tornam dependentes da preocupação crônica e da intolerância à incerteza. Alguns psicólogos vem estudando técnicas eficazes para gerenciar as preocupações irracionais que podem paralisar as ações mais produtivas. 

De acordo com o modelo teórico desenvolvido pelo psicólogo e pesquisador Robert Leahy (presidente da International Association for Cognitive Psychotherapy), as técnicas mais eficazes para  gerenciar as preocupações são: (1) identificar as preocupações produtivas e improdutivas, (2) aceitar a realidade e comprometer-se com a mudança, (3) contestar a preocupação, (4) focalizar a ameaça mais profunda, (5) transformar "fracasso" em oportunidade, (6) usar as emoções em vez de se preocupar com elas e (7) assumir o controle do tempo. (Fonte: Leahy, 2007).

Uma outra estratégia interessante para reduzir as preocupações crônicas em nossas vidas, aprendi no curso de gestão do estresse da Universidade de Harvard (EUA), consistindo na construção de uma "Caixa de Preocupações". Normalmente acumulamos preocupações em nossa mente, o que pode afetar nossa capacidade de pensar com clareza e tomar decisões racionalmente. Escrever deliberadamente nossas preocupações em um papel e colocá-lo na "caixa de preocupações" pode trazer alívio imediato para alguns aborrecimentos e principalmente ao revermos nossas anotações horas ou mesmo dias depois, podemos perceber que tais preocupações eram irreais, distorcidas, exageradas...

Caso suas preocupações sejam intensas ao ponto de trazer sofrimento emocional e físico, talvez seja importante considerar buscar ajuda médica ou psicológica!

terça-feira, maio 08, 2012

Inveja: admita que o sentimento existe e transforme-o em motivação

Inveja: admita que o sentimento existe e transforme-o em motivação

Por Francine Moreno
DiarioWeb
São José do Rio Preto, 8 de Maio, 2012 - 1:45

Você sabia que pode tirar proveito do fato da grama do vizinho ser mais verde que a sua - como diz o velho ditado? A inveja, uma das das emoções humanas mais sombrias, pode servir de alavanca para mover homens e mulheres a uma vida mais interessante e feliz. Basta apenas querer.



É preciso admitir o próprio sentimento, empregar essa informação para se conhecer melhor e desenvolver algo para o próprio bem. A inveja costuma aparecer quando amigos, parentes, colegas de trabalho e até celebridades estão numa situação melhor do que a sua. Há sempre alguém mais bonito, mais rico, bem casado, mais encantador, bem empregado ou melhor vestido.
O sentimento surge na infância, toma proporções maiores na adolescência e se amplia na fase adulta, principalmente porque é um período em que aumentam as responsabilidades, as cobranças, a competitividade, e muitos acabam se tornando mais mesquinhos.
O problema é que a inveja detona as relações sociais e amorosas. Muitas vezes, o invejoso, em vez de comemorar as realizações de um amigo, por exemplo, se ressente com ele. E na maioria dos casos a inveja faz mais mal aos invejoso do que àqueles que são alvo da ambição. A maioria do invejosos sofre muito porque teme situações novas, não tem coragem para agir ou viver de forma mais ousada.
De acordo com o professor, escritor e psicoterapeuta Renato Dias Martino, o invejoso precisa entender que a inveja é um sentimento doloroso. Aprender a lidar com ela, em vez de ser levado até inconscientemente, faz parte do aprendizado. Empregar essa conscientização pode ser um forma de se conhecer melhor e, consequentemente, injetar ânimo para alcançar suas metas.
Martino conta sua experiência pessoal de reconhecimento do sentimento, que o levou ao crescimento pessoal. Para ele, a distorção do sentimento foi transformada em aprendizado. “Quando era mais jovem, tinha inveja de mestres como Sigmund Freud. Certo dia, percebi que de nada adiantava ficar sentindo inveja deles e não me mexer.
O exemplo deles me alavancou a buscar algo melhor e comecei a procurar lugares para me especializar, a me tornar o que sou hoje. A inveja pode impulsionar para a concretização de um pesadelo ou a realização de um sonho.” O psicoterapeuta afirma que por meio de ajuda especializada o invejoso pode encontrar equilíbrio emocional. Um ambiente bom, saudável e maduro também pode proporcionar isso.
“O invejoso precisa assumir as rédeas de seus sentimentos para crescer, ou vai se enrolar cada vez mais.” Marcelle Vecchi, master practitioner em programação neurolinguística, afirma que o invejoso precisa entender que a inveja pode colaborar para aprender com aqueles que atingiram o ponto mais alto, o melhor emprego ou o melhor corpo.
Para ela, o primeiro passo pode ser muito difícil, mas é preciso persistência. “O invejoso precisa ter autoconhecimento. Se valorizar mais. Já que, na maioria das vezes, ele tem baixa autoestima, passou por frustrações, é mais reativo, ou seja, crítico, mas sem ação, paralisado”, define.
Para Marcelle, o invejoso que admitir seu problema e quiser ajuda deve fazer uma lista do que vai ganhar com as mudanças de comportamento. “A partir do momento que tiver a lista clara, é preciso segui-la passo a passo, sem pensar no conjunto todo, para não gerar desânimo. Com paciência e persistência, o invejoso logo perceberá os resultados. Vai enxergar que parou de patinar no mesmo lugar, eliminou sentimentos ruins como ódio e a vida passou a fluir melhor.”
 
 
Inveja é tema de encontro filosófico
A inveja será tema de um encontro filosófico no dia 26 deste mês, a partir das 14 horas, no anfiteatro da Unilago. A atividade, aberta ao público em geral, é um curso de extensão da universidade coordenado pelo professor, escritor e psicoterapeuta Renato Dias Martino. O curso tem 200 vagas (até o fechamento desta edição havia 16 restantes).
O encontro é denominado “Cogitações sobre a inveja”. O objetivo é conhecer perspectivas psicológicas sobre o sentimento de inveja e, com auxílio do pensamento psicanalítico, criar espaço para cogitar a posição dessa ordem de sentimentos dentro dos processo psíquicos. O curso é indicado para alunos do curso de psicologia e público interessado.
De acordo com Martino, a inveja pode ser definida como uma admiração, sem capacidades. “Eu admiro algo, mas me vejo incapaz de ser ou ter aquilo.” Para ele, a inveja pode acontecer pela primeira vez, segundo a psicanálise, ainda na infância. “A criança percebe que a mãe proporciona um bem-estar para ela que, quando está sozinha, não consegue sentir.”
Debater sobre a inveja é uma forma de entender uma das emoções humanas mais primitivas, e que todo mundo, um dia, já sentiu. “Nenhum ser humano está isento da inveja. Não há chance de nunca sentir. O que pode acontecer é alguém negar a inveja”, afirma Martino.
O psicoterapeuta afirma que a inveja é um dos capítulos de seu livro “Para Além da Clínica”, lançado em julho do ano passado pela Editora Inteligência 3. Martino tem um trabalho focado no estudo do funcionamento psíquico e da maneira como isso influencia a criação dos modelos de relacionamento que conduzem às experiências vividas.
Interessados podem se inscrever no site da Unilago (www.unilago.com.br), na seção cursos de extensão. Informações pelo (17) 3011-3866.




Saiba mais

- Como emoção complexa, a inveja sofre intensa influência da cultura e da criação. Em nossa cultura ocidental competitiva e individualista, a inveja é estimulada por todos os setores que são beneficiados em acentuar o sentimento de falta.

- Cultivar a inveja é altamente perigoso à saúde emocional, pois ela acentua o sentimento de menos-valia, baixa auto-estima e empobrecimento dos valores da vida. Sentir inveja de forma crônica e incontrolável pode levar à ruína emocional, mas também pode sinalizar à presença de doenças, tais como: depressão, distimia, entre outras.

- A autoconsciência é um passo importante para a compreensão das razões para ser afetado pela inveja, mas se essa emoção for intensa em sua vida é fundamental buscar ajuda profissional para entender as causas principais de tal emoção.

- Aprender a usar as emoções é uma das estratégias mais importantes para o bem-estar emocional. Descobrir o que as "pessoas invenjáveis" despertam em você e em outros pode revelar muito sobre o que deseja e sente falta, mas cuidado, pois a inveja é como erva daninha em um belo jardim: em vez de valorizarmos nossas qualidades e características únicas, podemos nos perder na busca de qualidades que admiramos nos outros.

- As pessoas que sofrem de inveja crônica acabam percebendo a própria vida e os seus valores como desinteressantes e de menor valor. Mas as pessoas que sofrem de inveja podem acabar sendo estimuladas a se tornar ainda melhores, uma vez que percebem melhor que os seus talentos e escolhas são objetos de desejo.

- Quem sofre de inveja crônica acaba desvalorizando os próprios sucessos pessoais e de outros com quem convive. Podem se tornar pessoas de difícil convivência, portanto, acabam sendo afastadas das relações sociais e perdem os amigos.

Fonte: Armando Ribeiro das Neves Neto, coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

quarta-feira, maio 02, 2012

Um estresse que infecciona o corpo

Um estresse que infecciona o corpo


Segundo pesquisa, pessoas muito tensas são mais vulneráveis a doenças como a gripe. A queda no sistema imunológico se dá por um descompasso na liberação do cortisol, hormônio responsável pelo combate às inflamações.

Gláucia Chaves - Correio Braziliense / Diário de Pernambuco
Publicação: 01/05/2012 04:00

Há muito já se sabe que o estresse provoca alterações visíveis no corpo humano, como oscilações de humor, depressão, doenças cardíacas e respiratórias. Mas como, exatamente, uma vida corrida e cheia de atribuições pode influenciar diretamente a saúde de um indivíduo? Um estudo feito pela Universidade de Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, investigou o tema e descobriu que o cortisol, hormônio relacionado à resposta imunológica do organismo, pode ser a chave para entender o mecanismo. O estudo foi publicado na edição de abril do jornal especializado Proceedings of the National Academy of Sciences.

Em situações normais, o cortisol funciona como a “arma” do corpo. É ele quem auxilia o organismo a combater infecções e inflamações. Segundo cientistas, contudo, períodos prolongados de estresse fazem com que as glândulas liberem grandes quantidades desse hormônio. Sheldon Cohen, um dos principais psicólogos envolvidos no trabalho, explica que, “sem uma regulação adequada desse glicocorticoide, a duração e/ou a intensidade das respostas imunológicas aumentam”. Isso significa que o risco de exacerbações agudas, como ocorre na asma e em doenças autoimunes, também se eleva. Assim como acontece na diabetes, em que o corpo passa a ser insensível à insulina devido à liberação dela em excesso, o indivíduo com altos índices de cortisol não é mais capaz de sentir os efeitos dele.


Com o sistema imunológico baqueado, o corpo se torna alvo fácil para doenças de toda a sorte. Para provar a tese, a equipe americana fez dois estudos em que expuseram voluntários ao vírus da gripe comum para observar a evolução da doença em pessoas estressadas. Uma vez que os sintomas não são causados pelo vírus em si, mas pela intensidade da resposta inflamatória desencadeada pelo corpo na tentativa de se livrar dele, a ideia foi medir e comparar essa resposta em cada um dos participantes (veja a infografia).


Na primeira análise, 276 adultos saudáveis foram expostos ao vírus e monitorados em quarentena por cinco dias. Após entrevistas e exames, os estudiosos concluíram que, quanto mais estressados os indivíduos, menos o corpo deles apresentava respostas imunológicas. Não por acaso, esses foram os que mais ficaram doentes. A segunda etapa envolveu 79 pessoas também saudáveis. Dessa vez, o intuito foi observar a produção de citocinas pró-inflamatórias, responsáveis por enviar mensagens químicas que alertam o organismo quando há uma inflamação sendo formada. “Prevemos que a resistência ao cortisol estaria associada a eventos estressantes de longa data”, reforça o pesquisador. “Isso interferiu na baixa quantidade de citocinas e, consequentemente, no aumento da expressão da doença.”


Ainda que seja um problema, Armando Ribeiro Neto, psicólogo clínico e consultor em Gestão do Estresse Ocupacional e Qualidade de Vida no Trabalho, explica que o estresse é uma reação normal de adaptação às adversidades da vida. Saber identificar se as preocupações estão passando dos limites, entretanto, é o primeiro passo para evitar que a condição “se espalhe” e acabe desencadeando outras doenças. “Alguns autores classificam o estresse em estágios: alerta, resistência, quase exaustão e exaustão”, enumera.


Alexandre Cunha, cardiologista do laboratório Sabin, frisa que, assim como a pressão alta, o diabetes, o colesterol, o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo, o estresse é um conhecido fator de risco para problemas cardiovasculares. Além de problemas imunológicos, quem tem a cabeça quente também corre mais risco de ter pressão alta e até mesmo sofrer um derrame cerebral. Isso acontece devido a interações entre os sistemas neuroquímicos, neuro-hormonais, cardiovasculares e imunológicos. “Nem sempre um problema cardíaco envolverá um agente emocional, mas o estresse pode estar na raiz de problemas como infartos, arritmias, anginas e até morte súbita”, completa.


Internet alivia tensão

O tratamento contra o estresse é tão conhecido quanto a própria complicação: mudar o estilo de vida, aprender a relaxar, praticar exercícios físicos e manter uma alimentação saudável. Outras medidas pouco convencionais, porém, também podem surtir efeito. Um estudo feito pelo Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos, mostrou que comunidades virtuais e jogos podem ser uma maneira de ensinar meditação e, de quebra, reduzir o estresse. Ao contrário do ensino cara a cara, que pode ter interpretações equivocadas por parte dos aprendizes, o uso de programas de interação em grupo, como nos jogos Second Life e The Sims, deixa os indivíduos mais confortáveis e abertos às informações.

Os voluntários foram divididos em grupos de 10 pessoas e participaram de reuniões virtuais duas vezes por semana ao longo de 56 dias. Nos encontros, os indivíduos aprenderam métodos para induzir a resposta de relaxamento e foram orientados a colocá-los em prática por 20 minutos diariamente, tanto na vida virtual quanto na real. O resultado foi uma queda drástica nos níveis de depressão e ansiedade.

Mesmo sem saber sobre os resultados da pesquisa, a estudante Ísis Monteiro Santos, 18 anos, diz que o hábito de jogar The Sims realmente ajuda no controle das emoções. “No ano passado, tinha aula de manhã e, dependendo do dia, à tarde, além do teatro, dos ensaios e do vestibular. O jogo me ajudou muito a desestressar porque acabava me esquecendo um pouco da minha vida e me concentrava na do jogo”, justifica. (GC)