Contribuição para a matéria da jornalista Francine Moreno sobre o dia do voluntariado no jornal Diário da Região de São José do Rio Preto.
A ciência demonstra que se engajar em trabalho voluntário produz uma série de benefícios tangíveis para quem pratica. O psicólogo Armando Ribeiro, professor de psicologia e especialista em terapia cognitivo-comportamental, afirma que pesquisas na área da neurociência afetiva mostram que atos de altruismo ativam circuitos de recompensa no cérebro, liberando neurotransmissores como a dopamina (associada à motivação e prazer) e a oxitocina (ligada ao vínculo e ao amor). “Esse fenômeno é muitas vezes chamado de ‘helper’s high’ (a ‘onda do bem’ ou ‘êxtase do ajudante), uma sensação fi-sica de calor e euforia seguida por um período mais longo de calma e bem-estar.” Há ainda uma redução do estresse e da solidão. “Ao focar nas necessidades de outro, sai-mos temporariamente de nossos próprios ciclos de pensamento ansiosos e ruminativos. Além disso, o contato social genuíno que o voluntariado proporciona é um antídoto poderoso contra a solidão”, explica Ribeiro.
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