quarta-feira, março 28, 2012

Mentira. Com os dias contados?


Com os dias contados?

Dada a velocidade e a facilidade de acesso às informações hoje com a internet, sobra cada vez menos espaço para uma mentira se sustentar. Por que mentir é tão comum para o ser humano?

Jornal Diário da Região
São José do Rio Preto, 16 de fevereiro de 2012.

Qualidade de vida no programa "Saúde Emocional"



Você já conhece o programa "Saúde Emocional" exibido pelo canal BemSimples (NET 81, GVT 72, CLARO 34, TELEFONICA 549, TVA 69, NOSSATV 10 e CTBC 548) da Fox Latin America?

Se já assistiu, conhece as dicas e reflexões sobre saúde emocional que ensinamos no programa, que vai ao ar de segunda à sexta, às 7h e 21h45; aos domingos às 09h.

Se você ainda não assistiu ao "Saúde Emocional" vale a pena conferir, pois com nossas dicas e informações atualizadas fica muito fácil desenvolver um estilo de vida mais saudável e equilibrado.

As dicas ficam à sua disposição no site do canal BemSimples - www.bemsimples.com - escolha a sua preferida e comece hoje a mudar sua vida! Vale lembrar que, no site, você encontra as nossas dicas e também as sugestões de outros programas especiais como Homens Gourmet, Brasil no Prato, Lar Express, Show de Bebê, entre outros.

terça-feira, março 27, 2012

Qual é o preço da Felicidade?



Qual é o preço da Felicidade?

Às vezes, trabalhamos uma vida inteira acumulando bens, educação, títulos, conquistas e tardiamente nos damos conta de que a felicidade já estava lá, dentro de nós.

Por Armando Ribeiro das Neves Neto - Psicólogo
Diário da Região / Revista Bem-estar
São José do Rio Preto, 25 de março de 2012.


Pense rápido – quem é mais feliz: ganhadores de um prêmio ou pessoas que sofreram acidente? Segure-se na cadeira, mas os resultados de um estudo clássico realizado em 1978 são contrários à opinião comum, ou seja, após alguns meses, não foram encontradas diferenças entre acontecimentos positivos e negativos no incremento de felicidade dos participantes do estudo. Esses achados refletem uma observação rotineira, por exemplo, se você adora comer doces, alguma hora o próprio doce vai deixar de ser recompensador e se tornar apenas uma compulsão, o que os cientistas chamam de “adaptação hedônica”.  Isto remete a outra pesquisa realizada por psicólogos da Universidade da Califórnia em Riverside nos EUA, que afirmam que a felicidade é determinada por 50% de genética, 10% pelas circunstâncias da vida e 40% pelas atividades intencionais. Imagine agora a nossa responsabilidade e autonomia em fazer de nossa vida, a melhor vida possível – agora!

Muitos estudos científicos apoiam uma antiga afirmação do filósofo grego Epicteto, “não são as coisas que nos perturbam, mas a interpretação que temos delas”. Sem nos darmos conta, passamos a vida inteira julgando e rotulando as nossas experiências, frequentemente sem consciência das distorções e exageros que cometemos. Vivemos a partir desses rótulos, sofremos e constantemente buscamos “receitas mágicas” para o alívio do sofrimento emocional e das angústias.

Você já ouviu falar em FIB – Felicidade Interna Bruta? Estranho, mas é uma proposta radical vinda do distante Butão para se medir o grau de desenvolvimento das nações, que ao invés de avaliar somente o produto interno bruto (PIB), ou seja, o desenvolvimento econômico, também considera o grau de felicidade e bem-estar dos povos. Para o Happy Planet Index (Índice do Planeta Feliz), a emissão de carbono, a expectativa de vida, a satisfação e o chamado “anos de vida felizes” se tornam indicadores fundamentais para apontar o bem-estar das nações, que tem como líderes, em 2009: (1º) Costa Rica, (2º) República Dominicana, (3º) Jamaica... (9º) Brasil e (114º) EUA, por exemplo.

E quanto ao preço da Felicidade? Não custa nada, ou melhor, dizendo, dependerá da sua determinação em se tornar consciente e proativo do seu papel na geração de atividades intencionais promotoras de felicidade, e que provavelmente já estão dentro de você, sabia? Pesquisadores da Psicologia Positiva ou da ciência da felicidade autêntica apontam que o caminho mais curto para o bem-estar consiste no cultivo de algumas atitudes simples, tais como: desenvolvimento da fé e da espiritualidade, aumento do florescimento humano pelo aumento das emoções positivas, do engajamento em atividades com sentido de realização e do fortalecimento dos relacionamentos positivos. Também adotamos algumas dicas de ouro publicadas pela psicóloga e pesquisadora Sonja Lyubomirsky da Universidade da Califórnia, sobre exercícios e atividades para aumentar a felicidade, que incluem: escrever um diário de gratidão, praticar atos de compaixão, desfrutar dos pequenos momentos de prazer do dia-a-dia, aprender a perdoar, investir parte do seu tempo e energia com os amigos e familiares, cuidar do corpo e da mente (ex. sono, relaxamento, atividade física regular, alimentação saudável e etc.) e desenvolver estratégias para lidar positivamente com o estresse e as adversidades.

E se você ainda tem dúvidas do valor da Felicidade na sua vida, o psicólogo e pesquisador Edward Diener, da Universidade de Illinois, lista algumas vantagens das pessoas felizes: fortalecimento do sistema imunológico; aumento da criatividade; altruísmo; são mais bem-sucedidas (maior renda e casamentos saudáveis); relações sociais mais profundas; lidam melhor com situações difíceis; e gostam mais de si mesmas e dos outros, e os outros gostam mais delas. E ai, quer pensar melhor?

sexta-feira, março 23, 2012

II Jornada de TCC do Interior de SP (II JoTCC)


A II Jornada de TCC do Interior de SP (II JoTCC) será realizada do dia 24 ao dia 26 de maio de 2012 e contará com diversos convidados de renome nacional e internacional.

Para saber mais sobre os convidados confirmados da II JoTCC clique aqui.

Os convidados serão responsáveis pelas apresentações das conferências, simpósios e sessões especiais. Além disso, haverá a apresentação de trabalhos dos participantes, sendo os mesmos responsáveis pela proposição de mesas redondas, comunicações orais e painéis.

Um time de grandes pesquisadores e terapeutas da área cognitivo-comportamental estará presente em Ribeirão Preto. Será uma intensa e variada programação científica abrilhantada por convidados procedentes de diversos Estados brasileiros. Além de São Paulo, contaremos com palestrantes do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal. Veja os convidados nacionais que já confirmaram presença e que ministrarão atividades ao longo da II JoTCC do Interior de SP.

Mais informações:


Av. Bandeirantes, 3.900 | CEP: 14040-901 | Ribeirão Preto - SP - Brasil | Tel: +55(16)3602-3724| Fax: +55(16)3602-4835

domingo, março 18, 2012

Unifesp Baixada Santista realiza primeira Jornada de Psicologia Hospitalar

 



No dia 3 de março de 2012, foi realizado o evento “Diferentes olhares em psicologia hospitalar: abordagens e práticas”, promovido pela Unifesp Campus Baixada Santista, em parceria com a Santa Casa de Santos, o Conselho Regional de Psicologia, a Pró-reitoria de Extensão (Proex/Unifesp) e a Fundação de Apoio à Pesquisa da Unifesp (FAP-Unifesp).

Coordenado pelas docentes do curso de Psicologia da Unifesp Baixada Santista, Marta Cristina Meirelles Ortiz e Karina Zihlmann, o evento, inédito na região, contou com a organização e colaboração dos alunos do estágio profissionalizante do quinto ano do curso de Psicologia e com a presença de mais de cem participantes.

A Jornada reuniu profissionais de excelência e promoveu importante diálogo e troca de experiências sobre distinções e aproximações de diferentes abordagens psicológicas na área hospitalar, reforçando o compromisso da Unifesp Baixada Santista em promover e ampliar a construção do conhecimento a partir de parcerias e diálogo com diversos níveis de complexidade no atendimento em saúde na Baixada Santista.

Estiveram presentes à mesa de abertura o psicólogo José Ricardo Portela, representante do Conselho Regional de Psicologia-Baixada Santista, e a coordenadora do Serviço de Psicologia da Santa Casa, psicóloga Rita de Cássia Martins Russo. A Jornada contou com a presença de palestrantes renomados na área de Psicologia Hospitalar, como Julieta Quayle, Maria Lívia Tourinho Moretto, Marcos Cipullo, Simone Correa Silva, Valéria Mocelin Lucarelli, Armando Ribeiro das Neves Neto e Ingrid Esslinger.
12/03/2012 15:48

Fonte: http://dgi.unifesp.br/sites/comunicacao/index.php?c=Noticia&m=ler&cod=4c93dc01

domingo, março 11, 2012

Livre-se da frustração

Presos a emoções negativas, muitos enxergam a realidade pior do que realmente é

Por Francine Moreno

São José do Rio Preto, 11 de Março, 2012 - 1:45
Jornal Diário da Região / DiarioWeb









Muito se fala em ensinar as crianças a lidar com a frustração. Então por que há tantos adultos frustrados? Atualmente, muitos homens e mulheres não aceitam que nem só de momentos prefeitos é feita a rotina. No mercado de trabalho, principalmente, é fácil encontrar frustrados que transformam alguma situação em algo muito pior do que é na realidade. E essas emoções interferem no cotidiano e na convivência com os outros.

Os frustrados têm dificuldade para aceitar que não controlam tudo o que querem, e sua reação, em geral, é negativa, exagerada e, muitas vezes, desproporcional. Irene Araújo Corrêa, psicóloga cognitivo-comportamental, explica que isso acontece porque essas pessoas têm menos autocontrole, principalmente se suas expectativas sobre algo forem altas. “Apresentam muita raiva e sentimentos de fracasso e, durante um tempo, falarão muito sobre o que os incomoda ou se prostrarão.”

Como o frustrado vive contrariado e resmungando, ele pode se tornar uma pessoa que passa a ser evitada e isolada. E esta é apenas uma das consequências ruins. Um estado de frustração crônica pode acabar com casamentos e amizades. “A frustração crônica pode se tornar uma depressão ou quadro de ansiedade”, afirma Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo e professor do Instituto de Ensino e Pesquisa da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

De acordo com o psicoterapeuta e professor da Famerp Nelson Iguimar Valério, a melhor maneira para lidar com frustrados é não reagir como eles. “É importante, aos poucos, mostrar quanto suas atitudes são perniciosas. Ou seja, ensinar a arte da tolerância.”

Uma relação harmoniosa com a pessoa frustrada requer paciência e atenção. É preciso, com serenidade e objetividade, ajudá-la a perceber que as frustrações ocorrem e se acumulam porque ela está repetindo fórmulas que não deram certo. “Procure motivá-lo a buscar soluções. Com o tempo, a pessoa poderá mudar sua leitura das situações, eliminando os sofrimentos por antecipação característicos dos frustrados”, afirma Irene.

Causas

Armando Ribeiro das Neves Neto afirma que adultos frustrados são pessoas que não aprenderam a lidar adequadamente com as emoções. Segundo ele, a frustração é uma emoção secundária, uma mistura de raiva, insatisfação, impotência e injustiça. “A reação pode ser voltada para si mesmo, o que resulta no comprometimento da saúde física e emocional.”

Neto afirma que os pais têm papel decisivo nesta condição. “Pais que acreditavam que os seus filhos não deveriam passar vontade de algo podem tê-los ensinado a se comportar como um adulto intolerante à frustração, acarretando grande prejuízo ao seu desenvolvimento.”

Os frustrados, lembra Irene, têm dificuldade de lidar com os problemas porque não aprenderam a criar padrões de enfrentamento que lhes permitissem compreender os limites para suas expectativas. “Se uma pessoa passa repetidas vezes por frustrações e permanece apática, sem reconhecer suas limitações diante da situação, ela cria medos e desconfianças que interferem em decisões futuras.”

O psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto alerta sobre a importância de deixar a frustração de lado e ter inteligência emocional para se manter no mercado de trabalho com chances de promoção. “Ter apenas uma boa formação técnica não é mais o único diferencial, pois ser capaz de se colocar no lugar dos outros nos momentos adversos do trabalho poderá aumentar a coesão grupal e o espírito de liderança.”

Tratamento

Irene afirma que o que deve ser tratado é a maneira de lidar com a frustração. “Modificar padrões de pensamento que não permitem que a pessoa avalie com clareza a situação e suas consequências. É preciso aprender a ver a realidade, avaliar e encontrar caminhos mais saudáveis para buscar mudanças”, diz. Frustração crônica é como um estado de ansiedade ou de depressão, ou seja, precisa de tratamento especializado. “A psicoterapia embasada na terapia cognitivo-comportamental ensina o paciente a identificar as causas da frustração e a modificar os pensamentos e expectativas exagerados. O melhor remédio para se aprender a lidar com a frustração crônica é desenvolver uma percepção mais acurada da vida, diferenciando as necessidades reais dos desejos idealizados”, afirma Neto.

O papel dos pais como reguladores de emoção

A frustração deve ser algo debatido ainda na infância. Os pais são os modelos para aprender a regular os estados emocionais. “É função deles se conscientizarem da importância da harmonia e da necessidade de ter um tempo para brincar com os seus filhos, ao invés de substituírem o tempo com presentes”, afirma Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo e professor do Instituto de Ensino e Pesquisa da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Um exemplo comum e errado, segundo ele, são pais brincarem com os filhos e demonstrarem frustração ao perder um jogo.

Irene Araújo Corrêa, psicóloga cognitivo-comportamental, afirma que na infância a criança deve aprender a lidar com os limites, que suas escolhas têm resultado e que, às vezes, não será como ela pensa. “Ao ensinar a criança a enfrentar as situações, ela vai entender que nem tudo será do jeito dela e que algumas coisas ocorrerão diferente do que espera. Também é uma oportunidade para ensinar a ter uma visão mais ampla das coisas, mostrando que há outras possibilidades que ela não está percebendo e pode aproveitar”, diz.

Ganhos

O psicoterapeuta e professor da Famerp Nelson Iguimar Valério afirma que o sentimento de frustração, se não for paralisante, pode servir de motivação e combustível para ações proativas e de sucesso. “O que faz mal é se sentir inundado por esta sensação, sem respostas novas e adequadas ao problema.”