segunda-feira, abril 18, 2011

Programa Saúde Emocional do canal FOXLIFE

Saúde Emocional
Nos canais Bem Simples e Fox Life

Todas as emoções negativas se refletem no nosso corpo. Uma equipe de médicos especialistas de diferentes áreas nos ensinam ferramentas para tirar o melhor das emoções e da influência que elas têm sobre o nosso organismo.


O programa Saúde Emocional faz parte da grade dos canais Bem Simples e Fox Life, ambos da rede FOX e vai ao ar de segunda à sexta-feira, em diferentes horários. Consulte a programação do Bem Simples e Fox Life para conhecer os horários. O programa é transmitido pela NET canal 81, GVT canal 72, Claro canal 34, Vivo canal 549 / 69, NossaTV canal 10 e CTBC canal 548. A primeira temporada do programa foi gravada nos estúdios da Fox Latin America (Fox Toma Uno / TV Utilíssima) na cidade de Buenos Aires (Argentina) no final do segundo semestre de 2010.


Equipe de especialistas do programa Saúde Emocional do canal FoxLife.

O programa SAÚDE EMOCIONAL tem como objetivo apresentar informações claras e atualizadas sobre a relação entre as emoções e a saúde. O programa é apresentado por Camila Montandon (fisioterapeuta) e  Jason Gilbert (quiropraxista), e conta com a participação de especialistas convidados, entre eles: Prof. Armando Ribeiro (psicólogo), Dr. Alex Xavier (médico homeopata), Dr. Marcelo Cantarelli (médico cardiologista), Dr. Marcelo Dratcu (médico clínico), Dr. Mara Diegoli (médica ginecologista), Dr. Ana Paula Peña Dias (médica neurologista) e Dr. Eugenio Mussak (médico e escritor).


O programa Saúde Emocional faz parte da grade de programações do canal FoxLife.




Fotos dos bastidores das gravações


Algumas fotos das apresentações do psicólogo e especialista do programa SAÚDE EMOCIONAL Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto e seus demais companheiros de gravação. 


Algumas pautas do Prof Armando Ribeiro / Saúde Emocional (FoxLife)

Exercite a sua mente


Como podemos desenvolver a nossa capacidade mental? A inteligência e outras funções cognitivas (ex. atenção, memória, flexibilidade cognitiva, entre outras) são influenciadas pela aprendizagem constante e perseverante. A neuroplasticidade cerebral pode ser estimulada por novas experiências e cuidar do nosso corpo também pode manter o cérebro e a mente jovens. Atividade física regular (ex. 30 min diários), alimentação equilibrada (ex. rica em fontes de omega 3) e atividades que desafiem a nossa mente (ex. aprender novos idiomas, etc), podem representar a combinação ideal para uma mente jovem e sadia.

Uma novidade bem legal é que o nosso cérebro também adora chocolate... É considerado um alimento precursor da serotonina e também protetor do cérebro e do coração! Só não vale abusar...

Algumas dicas:
...

1. O cérebro é como um músculo, realmente melhora se for exercitado.
2. Desafie o novo.
3. Aprenda novas habilidades.
4. Faça palavras cruzadas, jogue xadrez e leia muito.


Quem ri mais vive melhor?

O psicólogo e especialista do programa SAÚDE EMOCIONAL Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto discorre sobre a função protetora à saúde do riso e do bem-estar vital. Pessoas bem humoradas e otimistas costumam viver mais e com mais saúde. Aprender a se divertir, achar um sentido na vida, sentir a alegria e a felicidade de viver são apontadas como formas atuais para a autocura emocional, além do riso também estar associado ao fortalecimento do sistema imunológico.


O equilíbrio e bem-estar psicológico afetam a saúde e determinam o quanto viveremos?

O psicólogo e especialista do programa SAÚDE EMOCIONAL Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto afirma que cuidar da mente e ter uma atitude positiva diante da vida é o primeiro passo rumo à longevidade saudável. O otimismo, bom humor e o controle do estresse são muito importantes para a longevidade. Pesquisas científicas apontam que: a raiva, o isolamento / solidão e a mentira aumentam os riscos de adoecer. Identificar tais fatores e tratá-los pode ser uma forma importante de autocuidado e promoção da saúde. A harmonia familiar e social também são importantes para o equilíbrio emocional.




Que influência tem a mente sobre o corpo?

O psicólogo e especialista do programa SAÚDE EMOCIONAL Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto defende que é impossível demonstrar um pensamento ou uma emoção sem uma alteração fisiológica que poderá ser mensurável ou palpável. Equipamentos de “biofeedback” utilizados nos consultórios comprovam que apenas um pensamento (real ou imaginário) é capaz de ativar os mecanismos de sobrevivência do ser humano. A ciência vem descobrindo que buscar um sentido para a espiritualidade, independente de qual for a religião, pode promover à cura emocional e também física, trazendo alento para os momentos adversos da vida. Cultivar a espiritualidade pode ser o passo mais importante para a integração corpo, mente e emoções.

Transtornos alimentares
Quando a obsessão estética se transforma em um problema para a saúde?
O psicólogo e especialista do programa SAÚDE EMOCIONAL Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto explica de forma simples, as principais características de alguns transtornos alimentares comuns. A anorexia é um transtorno alimentar que é caracterizado por uma perda deliberada do peso e principalmente por um pavor enorme de engordar mesmo estando abaixo do peso normal, quem sofre deste distúrbio tem uma imagem distorcida do próprio corpo. A bulimia ao contrario da anorexia, caracteriza-se pela ingestão compulsiva de grandes quantidades de alimentos, seguida de métodos compensatórios, como vômitos induzidos, uso de laxantes e diuréticos e prática de exercícios acentuados como forma de evitar o ganho de peso pelo medo de engordar, diferente da anorexia, na bulimia não há perda de peso, o que dificulta a detecção da doença. A vigorexia se caracteriza pelo excesso de preocupação em ter um corpo forte. Os portadores desse transtorno. Passam horas exercitando-se e constantemente medindo sua musculatura para verificar se já obtiveram resultados.


Claustrofobia e outras fobias

A claustrofobia é um medo agudo e irracional aos espaços fechados. O medo não é o principal terror, mas sim as possíveis consequências: asfixia, imobilidade, ficar preso... O corpo responde com um quadro de ansiedade intensa acompanhado de suor, palpitações, tonturas e falta de ar. Na maioria das vezes a pessoa sabe que não tem porque ter medo, mas a angústia é mais forte. Com o tempo a pessoa passa a evitar este tipo de situações, razão pela qual sua vida e seu entorno são afetados. Entre as crises procure praticar meditação, massagem e técnicas de respiração. Durante a crise, se concentre na respiração diafragmática. É importante que a pessoa busque ajuda psicológica para superar as crises.

Episódios do programa Saúde Emocional
(1º Temporada/ 2011)

Assista no link:
(obs. os links podem ser modificados, sem prévio aviso, pela programação da FoxLife)


Episódio 1
Episódio 2
Episódio 3
Episódio 4
Episódio 5
Episódio 6
Episódio 7
Episódio 8
Episódio 9

PROGRAMAÇÃO
Mais informações sobre a programação no site:


Bastidores das gravações do programa Saúde Emocional do canal Bem Simples da rede norte-americana FOX. As gravações foram realizadas nos estúdios da FOX TomaUno, em Buenos Aires - Argentina, responsável pela produção de programas  da FOX para a América Latina.

Você gostou da 1a. temporada? Escreva para a FOXLIFE Brasil e peça novos episódios... Nós queremos levar mais SAÚDE EMOCIONAL para a sua casa!!!


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sexta-feira, abril 15, 2011

Estresse na Mulher - Semana da Mulher - BANCO SAFRA

A semana da Mulher, promovida pelo RH Gestão de Saúde, tem como foco a Prevenção à Saúde da Mulher. Além de palestras com temas relacionados à saúde da mulher e a cuidados pessoais, a semana que vai de 11 a 15 de abril promoverá também ações voltadas à medicina preventiva. As palestras serão gratuitas e realizadas nas instalações da Matriz do Banco Safra (SP).

O Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo e consultor em gerenciamento do estresse, coordenador do CHECK-UP ESTRESSE da Unidade São José do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, apresentou uma palestra sobre "Estresse na Mulher", com dados epidemiológicos e estratégias para a redução do estresse nas mulheres colaboradoras do Banco Safra, com mais de 150 participantes.

Algumas fotos da apresentação.


Apresentação da palestra do Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto, com apoio do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e da Aché Laboratórios.

Participantes de diversos setores do Banco Safra.


Demonstração da reação de estresse emocional no trabalho, através de equipamentos de biofeedback da variabilidade da frequência cardíaca.

Estudos epidemiológicos sobre estresse e gênero.


Programação completa da "Semana da Mulher" do RH Gestão Saúde do Banco Safra.

terça-feira, abril 12, 2011

Um sorriso que abre portas

Sorrir faz bem: pesquisa comprova que bom humor no ambiente de trabalho aumenta a produtividade.

Um estudo publicado pela Escola de Direção Empresarial da Universidade Bocconi, de Milão, na Itália, afirma que rir no escritório faz bem, uma vez que levanta o ânimo dos colegas e potencializa o status do chefe.
De acordo com o levantamento, realizado entre 1800 funcionários de empresas da Itália, França, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, Rússia e Japão, 98% dos entrevistados reconheceram que lançam mão do humor no ambiente de trabalho e 99% afirmaram que apreciam o bom humor. Números que impressionam diante de um ato tão simples e singelo que, por vezes, faz que seus benefícios passem despercebidos. Basta cultivar o bom humor e saber controlar as emoções nos momentos oportunos.
“Para um bom rendimento profissional, não basta ter um alto QI. Atualmente, nós passamos a lidar um pouco mais com aquilo que chamamos de inteligência emocional. Ou seja, talvez mais importante do que ter um pensamento lógico, racional, é a maneira como praticamos esse pensamento”, alerta Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo e professor do curso de aprimoramento em Terapia Cognitivo-Comportamental em Saúde Mental da Universidade de São Paulo (USP).
Ao formar a sua equipe, o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto sugere que o gestor o faça de maneira estratégica atentando-se à qualidade emocional dos seus funcionários, formando uma equipe de personalidades heterogêneas e motivada, com alto astral.
“No ambiente corporativo, temos de lidar com a pressão exercida pelos chefes, prazos, enfim outras questões que podem interferir no bom andamento da rotina. A raiva também é um sentimento a ser trabalhado. Hoje, da mesma forma que temos programas de redução do estresse, existem os de gerenciamento da raiva, tamanha a importância do tema”, detalha Armando.

Capital Humano
O assunto também virou piada de salão, de Twitter e inspirou humoristas. Definitivamente, o brasileiro é reconhecido pelo jeito bem-humorado de encarar o dia a dia. A antropóloga Mirian Goldenberg, por exemplo, acaba de aplicar 200 questionários e realizar 50 entrevistas em profundidade com homens e mulheres moradores do Rio de Janeiro com o objetivo de investigar a cultura da risada. 
A tabulação dos dados revelou que 84% dos homens riem mais que as mulheres (68%). A maioria masculina acha que ri o suficiente: 60% dos homens dizem que não precisam rir mais. Já entre elas, 60% desejam sorrir mais.

Mas cuidado: antes de incorporar a figura do bem-humorado entre os colegas de trabalho, seguem algumas dicas básicas:

1. Em hipótese alguma, conte piadas de conteúdo preconceituoso ou com humor negro;
2. Atribua apelidos somente se os colegas de trabalho sentirem-se queridos com a brincadeira. Não faça uso de termos constrangedores;
3. Não queira transparecer intimidade com seu colega de trabalho quando esta não existe;
4. Ao chegar à empresa, expressões como “bom dia”, “boa tarde”, “como vai você”, entre outras, ajudam a manter o clima cordial;
5. Não interrompa o trabalho alheio para contar piadas. Há momentos oportunos no transcorrer do dia para isso;
6. Evite comentar fatos engraçados que ocorreram com amigos de trabalho fora do ambiente da empresa. Eles podem não gostar;
7. Evite “piadas internas”, ou seja, aquelas que somente são compreendidas por você e alguns poucos colegas;
8. Não se esforce para transparecer de bom humor. Ele é algo espontâneo e natural.

(Trechos da matéria publicada na revista Mundo Atlas, n. 43, fevereiro/2011).

sábado, abril 09, 2011

Trabalhos apresentados no I Congresso Internacional Ciência, Ética e Educação Integrada: "Vendo o que não se vê"

I Congresso Internacional Ciência, Ética e Educação Integrada
Vendo o que não se vê

Natal - RN, 28 a 30/10/2011

Apoio na organização e participação:
Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ/RJ)
Unidade de Saúde Familiar Comunitária (USFC – SMS/UFRN)
HOSPED, DEPPED, MEJC (UFRN)
Instituto de Doenças Neurológicas de São Paulo (INESP)
Instituto para Serviço de Educação pelo Trabalho (SP)

Objetivo: Informar e educar a comunidade acadêmica ou não, através de conhecimentos e esclarecimentos científicos e históricos, por intermédio de equipes multiprofissionais, integradas, com foco nas ações sociais, baseadas em princípios morais, éticos e espirituais, visando a formação integral do ser humano, capacitação e melhor qualidade de vida da comunidade.


Foto de alguns participantes após Mesa Temática no congresso CEEI em Natal-RN.


O prof. Armando Ribeiro participou deste evento pioneiro com apresentações em dois eixos temáticos, sendo esses: uma oficina sobre “Exercícios respiratórios, relaxamento e biofeedback – controlando o estresse” e uma mesa temática sobre "Saúde, Espiritualidade e Educação: Prevenção e cura de doenças - relaxamento e meditação para controle da ansiedade" com a participação dos pesquisadores Prof. Dr. Raul Marino Júnior (SP), Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto (SP), Prof. Dr. Franklin Santana dos Santos (SP) e Profa. Dra. Dora Alice Colombo (SP). 

sexta-feira, abril 08, 2011

Práticas meditativas e biofeedback no VIII Congresso Brasileiro de Terapias Cognitivas


VII Congresso Brasileiro de Terapias Cognitivas
da psicopatologia à saúde mental positiva

Florianópolis - SC, de 6 a 09/04/2011

Organizado por:
Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC)
Associação de Terapias Cognitivas de Santa Catarina (ATC-SC)

Apoio:
Associação Catarinense de Psiquiatria
Associação de Psicologia Positiva da América Latina
Conselho Federal de Psicologia
Prefeitura de Florianópolis

Resumos e fotos das palestras apresentadas no VIII Congresso Brasileiro de Terapias Cognitivas (publicados nos ANAIS do Congresso, versão eletrônica) e desenvolvidos pelo psicólogo e consultor em gerenciamento do estresse Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto.

Mesa-redonda sobre NOVAS ABORDAGENS EM TCC: Práticas meditativas (mindfulness) em Terapia Cognitivo-Comportamental - Armando Ribeiro das Neves Neto (SP)

Surpreendente o número de participantes nesta mesa-redonda que visava discutir sobre as novas abordagens em TCC, incluindo a utilização das práticas meditativas. Não sobraram lugares, mas a platéia foi muito cooperativa e experimentaram uma breve prática de meditação de concentração.


Resumo: Estudos científicos sobre o efeito das práticas de meditação e/ou contemplativas na saúde física e emocional ganham propulsão nos anos 1960 com renomados pesquisadores (ex. Herbert Benson da Universidade de Harvard, R. Keith Wallace da Universidade da Califórnia em Los Angeles, entre outros), mas tais práticas ficam restritas aos efeitos físicos das diferentes práticas. Nos anos 1980, Jon Kabat-Zinn na Clínica de Redução do Estresse do Hospital de Massachussets, desenvolve um programa de redução do estresse baseado na prática de atenção plena (mindfulness). Um marco histórico acontece no Congresso Internacional de Terapia Cognitiva ocorrido na Suécia (2005), onde há o encontro do fundador da terapia cognitiva Aaron Beck com S.S. Dalai Lama, este encontro histórico aproxima ainda mais o interesse em se estudar as práticas de meditação (ex. mindfulness) como recursos complementares na aplicação da terapia cognitivo-comportamental.

Palestra sobre TCC e Biofeedback - Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto (SP)

Resumo: O objetivo desta palestra é descrever a utilização do biofeedback como um recurso terapêutico complementar à psicoterapia (Terapia Cognitivo-Comportamental). O biofeedback poderá oferecer aos profissionais da saúde mental uma nova ferramenta terapêutica, não-invasiva, não medicamentosa, que tem o potencial de ampliar o conhecimento sobre a interface corpo e mente, tornando a psicoterapia uma intervenção mais objetiva e ampliando o potencial humano para o controle das queixas psicossomáticas. 

É fundamental parabenizar a comissão organizadora e o presidente da FBTC Prof. Marco Callegaro pelo empenho e sucesso na realização deste importante evento para todos os profissionais que atuam com Terapia Cognitivo-Comportamental no Brasil.


segunda-feira, abril 04, 2011

Trabalhos apresentados no IV Congresso Internacional de Stress

IV International Convention of Stress
4° Congresso Internacional de Stress

Campinas - SP, 31/03 a 02/04/2011

Organizado por:
Associação Brasileira de Stress (ABS)
Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV)
Instituto Psicológico de Controle do Stress (IPCS)

Apoio:
CNPq
FAPESP

Resumos dos três trabalhos aprovados para serem expostos no IV Congresso Internacional de Stress (publicados nos ANAIS do Congresso, versão eletrônica) e desenvolvidos pelo psicólogo e consultor em gerenciamento do estresse Prof. Armando Ribeiro, através de uma metodologia científica quantitativa e baseada em informações provindas de análises de variáveis psicofisiológicas, através da utilização de equipamentos de biofeedback, de intervenções em redução de stress nas organizações.


Título: "O QUE OS OLHOS NÃO VÊEM O CORAÇÃO NÃO SENTE?" AUTO-AVALIAÇÃO DO ESTRESSE E BIOFEEDBACK DE VARIABILIDADE DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA – ESTUDOS PRELIMINARES.

Autor: Armando Ribeiro das Neves Neto
Instituição: Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo

Resumo: Introdução: A variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) é um importante marcador de saúde do sistema nervoso autônomo e do coração. No campo da psicofisiologia, a VFC tem sido associada ao estresse, ansiedade e depressão, além de ser uma poderosa ferramenta para o treino de biofeedback voltado ao tratamento das condições psicossomáticas (ex. síndrome do intestino irritável, asma, hipertensão arterial, entre outros). A VFC é influenciada por estados orgânicos e também por estados emocionais (ex. alegria, tristeza, raiva, medo, entre outros) e o ritmo da respiração. OBJETIVOS: Analisar as informações do banco de dados gerados na atividade “Projeto Zen” promovido pelo Centro de Reabilitaç~o e Hospital Dia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, e coletados pelo autor durante sua participação voluntária (avaliação do estresse e biofeedback) neste evento aberto a comunidade. MÉTODOS: Os participantes do “Projeto Zen” responderam a uma escala de auto-avaliação do estresse (escala likert) e também foram avaliados pelo equipamento de biofeedback para o monitoramento da variabilidade da freqüência cardíaca e da coerência cardíaca (Emwave PC – Coherence training software for PC, fabricado por HeartMath LLC, EUA), através de sensor biométrico auricular. Todos os dados são automaticamente armazenados no software do equipamento de biofeedback. RESULTADOS: Foram analisados os dados de 36 sujeitos, com média de idade = 43,7 anos, sendo que 77,8% são mulheres. A prevalência média de auto-avaliação do estresse obtida foi: ausente = 5,6%, leve = 13,9%, médio = 55,6% e grave = 25%. A prevalência média total da coerência cardíaca registrada foi: baixa = 54,7%; média = 35,3% e alta = 10%. A relação entre a prevalência de auto-avaliação do estresse e a coerência cardíaca, foi: estresse ausente (5,6%) x baixa (54%), média (12,5%), alta (33,5%); estresse leve (13,9%) x baixa (58,5%), média (35,5%) e alta (2%); estresse médio (55,6%) x baixa (50%), média (33%) e alta (0%); estresse grave (25%) x leve (54%), média (33%) e alta (0%). CONCLUSÕES: Neste estudo preliminar, com análise de informações geradas em um banco de dados do autor, houve uma sugestiva relação entre auto-avaliação do estresse (ausente e/ou leve) e a coerência cardíaca (alta), em outras palavras, menos estresse pode estar associado a um funcionamento mais equilibrado (homeostase) entre o sistema nervoso autônomo, o coração e as emoções. Palavras-chave: estresse, biofeedback, variabilidade da freqüência cardíaca, psicofisiologia.


Título: UTILIZAÇÃO DO BIOFEEDBACK COMO ESTRATÉGIA PSICOEDUCACIONAL EM UM PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DO ESTRESSE OCUPACIONAL – CASE EMPRESARIAL

Autores: Armando Ribeiro das Neves Neto
Instituição: Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo

Resumo: INTRODUÇÃO: O estresse ocupacional é amplamente associado ao absenteísmo, turnover, presenteísmo, baixa produtividade, aumento de acidentes no trabalho, assédio moral, desgaste físico e emocional e baixa qualidade de vida, entre outros. A gestão do estresse ocupacional é uma importante medida para a promoção e/ou prevenção dos efeitos do distresse no trabalho. Por ser de natureza multifatorial, a gestão do estresse costuma ser multimodal, podendo incluir: dieta, atividade física, relaxamento, meditação, biofeedback, estratégias cognitivas e comportamentais, entre outros. OBJETIVOS: Descrever uma intervenção em gestão do estresse ocupacional baseada no biofeedback e estratégias cognitivas e comportamentais, em um setor de tecnologia da informação (TI) de uma instituição particular de ensino superior de São Paulo – SP. MÉTODOS: Os colaboradores assistiram uma palestra sobre o programa de gerenciamento do estresse ocupacional e foram convidados voluntariamente a participar deste programa, sem ônus e durante o expediente de trabalho. Foram utilizados os seguintes instrumentos para a coleta de dados: auto-avaliação do estresse (escala likert), auto-avaliação de sintomas cognitivos, emocionais e comportamentais (escala likert), equipamento de biofeedback para o monitoramento da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e da coerência cardíaca (Emwave PC – Coherence training software for PC, fabricado por HeartMath LLC, EUA). A intervenção baseou-se em 5 encontros, com duração de 2h cada encontro, com formato workshop, no período de 03/2010 a 04/2010. RESULTADOS: Um total de 21 colaboradores consentiram livremente em participar desta intervenção. A média da auto-avaliação do estresse (inicial - final) foi: 0% - 10% ausente, 47,6% - 60% leve, 28,6% - 20% moderado, 23,8% - 10% severo. A mediana da auto-avaliação de queixas cognitivas, emocionais e omportamentais (inicial - final) foi: 1 – 0 raiva, 1 – 0 aflição, 0 – 0 depressão, 2 – 0 tristeza, 1– 0 fadiga, 1 – 0 fadiga, 1 – 0 insônia, 1 – 1 ansiedade, 1 – 0 dores no corpo, 0 – 0 indigestão, 0 – 0 taquicardia, 1 – 1 tranqüilidade, 1 – 2 vitalidade, 1 – 1 apoio social, 2– 2 clareza mental, 1 – 1 satisfação no emprego, 1 – 1 clareza com relação as metas, 1 – 2 produtividade, 1 – 2 eficácia na comunicação. A média da coerência cardíaca (inicial) foi: 62% baixo, 27% médio e 11% alto. A avaliação anônima do programa foi: 54,6% ótima e 45,4% boa. Alguns comentários: “importante aprendermos a controlar nossas emoções e conseqüentemente diminuir os riscos em nossa saúde”, “exercícios que estimulam força interior”, “poderia acontecer outras vezes”. CONCLUSÕES: Houve diminuição da percepção e da intensidade do estresse, também houve redução dos fatores: raiva, aflição, tristeza, fadiga, insônia e dores no corpo e aumento dos fatores: vitalidade, produtividade, eficácia na comunicação. A utilização do biofeedback em todos os encontros facilitou o treino de estratégias cognitivas e comportamentais para a redução do estresse, além de ser uma estratégia psicoeducacional com amplo potencial motivacional para descrever a psicofisiologia do estresse ocupacional e estimular os
exercícios de respiração diafragmática e de relaxamento. Palavras-chave: biofeedback, variabilidade da freqüência cardíaca, psicoeducação,estresse.

 
Título: ESTRESSE OCUPACIONAL E QUALIDADE DO SONO EM EXECUTIVOS DE UM CURSO DE MBA

Autores: NEVES NETO, AR; ESTEVES, AM; MELLO, MT
Instituição: UNIFESP

Resumo: INTRODUÇÃO: Segundo dados do National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) dos EUA 40% dos trabalhadores descrevem seus trabalhos como muito ou extremamente estressantes. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de estresse ocupacional e qualidade do sono em uma amostra de executivos que cursavam um programa de MBA noturno. MÉTODOS: Estudo transversal. Instrumentos: Ficha com dados sócio-demográficos e estilo de vida, Escala de vulnerabilidade ao estresse no trabalho (EVENT) e Índice de qualidade do sono de Pittsburgh (IQSP). RESULTADOS: Foram avaliados um total de 52 voluntários, com predominância do sexo feminino (82,69%), média de idade de 36,39 anos (DP=9,41), 48,08% solteiros, sendo que 57,69% atuam em empresas de grande porte, em turno fixo (94,23%). Dos diversos fatores estressores assinalados, destacam-se: sobrecarga de trabalho (63,46%), falta de feedback (57,69%) e estresse interpessoal (57,69%), houve discrepância entre homens e mulheres na escolha dos fatores estressores. Segundo a escala EVENT, o escore médio de estresse geral é 38,23 (DP=10,99), clima e funcionamento organizacional é 16,12 (DP=16), pressão no trabalho é 15,19 (DP=5,44) e infra-estrutura e rotina é 6,96 (DP=7), ou seja, os sujeitos avaliados estão moderadamente vulneráveis ao estresse no trabalho. O fator clima e funcionamento organizacional indica uma vulnerabilidade maior ao estresse no trabalho (59,62%), sendo que 63,46% dos indivíduos apresentaram vulnerabilidade ao estresse ocupacional entre os níveis médio superior/superior, o que pode acarretar danos à saúde física e psicossocial, além de prejuízos na atividade profissional. Quanto ao estilo de vida, os itens “relaç~o com o trabalho” e “amigos” atingiram a melhor média geral (escore 4), seguidos pelos itens “alimentaç~o”, “lazer e divers~o” e “repouso e relaxamento” (escore 3), e finalmente o item “atividade física” (escore 1) foi o pior auto-avaliado. Em relação a qualidade do sono, 65,31% apresentaram escore (≥ 5), sugerindo qualidade ruim do sono ou queixa subjetiva de sono, enquanto 6,12% (escore ≥10) indicaram distúrbio do sono. É fundamental salientar que 71,43% dos sujeitos apresentaram alguma queixa subjetiva de sono. Foi realizado o cálculo do qui-quadrado (X2), para estudo da relação entre estresse geral no trabalho e qualidade do sono (X2=1,88 e p=0,17), ou seja, não é possível afirmar que houve correlação estatisticamente significativa entre estas duas variáveis, mas houve significância estatística entre à presença de estresse ocupacional e à baixa autoavaliação da atividade física (X2=4,55 e p=0,03). CONCLUSÕES: A prevalência de estresse no trabalho, qualidade ruim do sono e a baixa auto-avaliação na atividade física são importantes fatores de risco para à saúde física e psicossocial dos indivíduos. Houve associação entre estresse ocupacional e baixa auto-avaliação da atividade física. Ainda são necessários mais estudos sobre estresse ocupacional e qualidade do sono entre estudantes de programas de MBA, além de estudos sobre estratégias eficazes de intervenção. Palavras-chave: estresse ocupacional, qualidade do sono, executivos, MBA.