Blog do Prof Armando Ribeiro. Professor de Saúde Integrativa / Psicologia. Consultor organizacional especializado em Gestão do Estresse, Bem Estar e Qualidade de Vida no Trabalho. Pioneiro na discussão das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) em Psicologia (Terapia Cognitivo-Comportamental) e Saúde Mental. Contato por e-mail: armandopsico@hotmail.com
domingo, outubro 31, 2010
Cuidado al paciente con enfermedad crónica
quarta-feira, outubro 27, 2010
1° Congresso Internacional de Ciência, Ética e Educação Integrada
Atenciosamente,
Profª. Drª. Maria das Graças Melo de Araújo
Presidente do 1º Congresso Internacional de
Ciência, Ética e Educação Integrada e Equipe de Coordenação
(Em Natal: Vendo o Que Não Se Vê)
Mais informações:
http://www.congressinterceei.com/
segunda-feira, outubro 18, 2010
Presenteísmo diminui produtividade de trabalhadores
domingo, outubro 17, 2010
Psicologia e Acupuntura...
quarta-feira, outubro 06, 2010
Artigo sobre o uso do biofeedback em Terapia Cognitivo-Comportamental
Neves Neto AR. Biofeedback em terapia cognitivo-comportamental. Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo. 2010; 55(3):xxx.
terça-feira, outubro 05, 2010
Estresse pode diminuir chances de mulher engravidar, diz estudo
Helen Briggs
Repórter de Saúde, BBC News
Para cientistas, casais que querem ter bebês devem ficar relaxados
Um estudo científico mostrou, pela primeira vez, que altos níveis de estresse podem diminuir as chances de uma mulher engravidar.
Especialistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, mediram a quantidade de hormônios associados ao estresse em mulheres que tentavam engravidar naturalmente e concluíram que as mais estressadas tinham mais dificuldade em ficar grávidas.
Técnicas de relaxamento talvez ajudem alguns casais, mas são necessárias mais pesquisas sobre o assunto, diz a equipe.
O estudo, publicado na revista científica Fertility and Sterility, monitorou 274 mulheres saudáveis com idades entre 18 e 40 anos que tentavam ficar grávidas.
Especialistas já sabem que idade, hábito de fumar, obesidade e consumo de álcool interferem nas chances de gravidez, mas a influência do estresse é menos clara.
A equipe da Universidade de Oxford mediu dois hormônios vinculados ao estresse, a adrenalina e o cortisol, a partir de exames da saliva das participantes.
A adrenalina é liberada pelo organismo quando a pessoa está, ou julga estar, em situações ameaçadoras ou perigosas. O cortisol está associado ao estresse crônico.
As mulheres que tinham índices maiores de alfa-amilase na saliva (uma proteína que pode servir como indicador na medição de índices de adrenalina) apresentaram uma redução de 12% nas suas chances de engravidar nos dias férteis em comparação às que tinham os níveis menores do indicador.
Os pesquisadores não encontraram associações entre chances de engravidar e a presença do hormônio cortisol.
Ioga
Uma das integrantes da equipe responsável pelo estudo, a cientista Cecilia Pyper, da National Perinatal Epidemiology Unit da Universidade de Oxford, disse que o objetivo do trabalho é melhorar a compreensão dos fatores que influenciam a gravidez em mulheres saudáveis.
"Este é o primeiro estudo a revelar que um medidor biológico do estresse está associado às chances de uma mulher ficar grávida naquele mês", explicou Pyper.
"A descoberta reforça a ideia de que casais que estão tentando ter um bebê devem procurar ficar tão relaxados quanto possível".
"Em alguns casos, pode ser importante procurar técnicas de relaxamento, terapia e até ioga e meditação".
A pesquisa foi feita em colaboração com o Eunice Kennedy Shriver National Institute for Child Health and Human Development, nos Estados Unidos.
Ela é parte de um estudo maior, que tenta avaliar os efeitos do fumo, álcool e cafeína sobre as chances de gravidez.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/08/100812_estresse_gravidez_mv.shtml
Adversidades e estresse na infância levam a problemas de saúde no futuro, dizem estudos
Para especialistas, experiências podem deixar 'marcas duradouras'
Adversidades e estresse no início da vida podem levar a problemas de saúde no futuro e até mesmo à morte prematura, segundo uma série de estudos apresentados em um encontro da Associação Americana de Psicologia, na Califórnia.
Os estudos sugerem que o estresse na infância provocado pela pobreza ou por abusos pode levar a doenças cardíacas, inflamação e acelerar o envelhecimento celular.
Segundo os responsáveis pelas pesquisas, as experiências no início da vida podem deixar “marcas duradouras” sobre a saúde no longo prazo.
Em um dos estudos, pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, analisaram a relação entre viver em pobreza e os sinais iniciais de doenças cardíacas em 200 adolescentes saudáveis.
Eles verificaram que aqueles que vinham de famílias mais pobres tinham artérias mais endurecidas e uma pressão sanguínea mais elevada.
Situações ameaçadoras
Uma segunda pesquisa do mesmo grupo mostrou que as crianças dos lares mais pobres eram mais propensas a interpretar uma série de situações sociais simuladas como ameaçadoras.
Elas também tinham pressão e batimentos cardíacos mais altos e apresentaram sinais mais fortes de hostilidade e raiva em três testes de laboratório.
Os resultados apoiam outras pesquisas que mostram uma ligação entre uma infância com alto nível de estresse e futuras doenças cardiovasculares, segundo a coordenadora dos estudos, Karen Matthews.
Segundo ela, ambientes imprevisíveis e com estresse levam as crianças a ficarem “hipervigilantes” em relação a percepções de ameaças.
“Interações com outros se tornam então uma fonte de estresse, que pode elevar o nível de estimulação, a pressão sanguínea e os níveis de inflamação e esgotar as reservas do corpo. Isso estabelece o risco para doenças cardiovasculares”, disse.
Expectativa de vida
Outro estudo apresentado na conferência mostrou que eventos na infância como a morte de um dos pais ou abusos podem tornar as pessoas mais vulneráveis aos efeitos do estresse na vida posterior e até mesmo reduzir a expectativa de vida.
Pesquisadores da Universidade de Ohio State analisaram um grupo de adultos mais velhos, alguns dos quais cuidavam de pessoas com demência.
Eles avaliaram diversos indicadores de inflamação no sangue que podem ser sinais de estresse, assim como o comprimento dos telômeros – fitas de DNA que se encurtam a cada vez que as células se dividem e que podem ter relação com doenças relacionadas à idade.
Os 132 participantes também responderam a um questionário sobre depressão e sobre abusos ou negligências sofridos na infância.
O estudo relacionou abusos físicos, emocionais ou sexuais durante a infância com telômeros mais curtos e níveis mais altos de inflamação mesmo após serem descartados outros fatores como idade, sexo, índice de massa corporal, exercícios, sono e se a pessoa era responsável por cuidar de alguém.
“Nossa pesquisa mostra que as adversidades na infância deixam uma sombra longa sobre a saúde da pessoa e podem levar a inflamações e envelhecimento celular muito antes do que em aqueles que não passaram por isso”, disse a coordenadora do estudo, Janice Kiecolt-Glaser.
“Aqueles que sofrem diversas adversidades podem encurtar sua expectativa de vida entre 7 e 15 anos”, afirmou.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/08/100816_estresse_infancia_doencas_rw.shtml