Blog do Prof Armando Ribeiro. Professor de Saúde Integrativa / Psicologia. Consultor organizacional especializado em Gestão do Estresse, Bem Estar e Qualidade de Vida no Trabalho. Pioneiro na discussão das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) em Psicologia (Terapia Cognitivo-Comportamental) e Saúde Mental. Contato por e-mail: armandopsico@hotmail.com
sexta-feira, novembro 13, 2009
Projeto Zen - Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP
O Prof. Armando Ribeiro participou do Projeto Zen promovido pelo Centro de Reabilitação e Hospital Dia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, mensurando o estresse através da utilização de equipamentos de biofeedback. O projeto consiste na aplicação de diferentes terapias milenares de origem oriental e outras desenvolvidas a partir do século passado, que atuam no equilíbrio entre o corpo e mente. O Projeto Zen inclui atividades como: massoterapia(shiatsu), yoga, meditação, pilates e terapia craniossacral.
segunda-feira, novembro 09, 2009
A verdade da mentira
A verdade da mentira
Por Francine Moreno
(Diário da Região. São José do Rio Preto/SP, 08/11/2009)
“A cada quatro vezes que as pessoas entram em contato com as outras, em pelo menos uma contam uma mentira. Significa que mentimos em 25% do tempo”, constata a psicóloga e professora Mônica Portela, em seu livro “Como Identificar a Mentira”, pela Quality Mark. A especialista revela ainda que a dissimulação é uma característica crescente da atualidade. Após analisar mais de 80 vídeos de pesquisa sobre mentira, durante aproximadamente cinco anos, chegou à conclusão de que todos mentem e com mais facilidade quando o objetivo é criar uma imagem positiva de si.
Apesar de não haver um tipo de personalidade específico que tenda a mentir mais, a mentira é comportamento que acompanha a humanidade desde os tempos mais remotos e tem o poder de criar ou realçar qualidades, dissimular ou minimizar defeitos. “O mentiroso se baseia em distorções do próprio pensamento, tais como: “a verdade é insuportável”, “ele nunca vai me perdoar” ou “é só uma mentirinha”, e responde a uma situação social buscando algum proveito e/ou resultado positivo”, afirma o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, supervisor clínico da USP.
Na opinião do especialista, as pessoas mentem porque, em geral, as mentiras podem trazer algum alívio momentâneo para uma ocasião, podem ter o papel de aliviar relações conturbadas, desgastadas e situações de extremo estresse. Normalmente, a mentira é um meio e não um fim para uma situação adversa. No entanto, pode ser fonte de sérios problemas. “A mentira pode se tornar patológica quando deixa de ser ocasional e contextualizada e passa a fazer parte da vida das pessoas, trazendo sofrimento emocional e até problemas sociais e legais”.
Segundo o especialista, o mentiroso patológico pode sofrer de sérios transtornos mentais, tais como distúrbios de conduta na infância e/ou adolescência, transtorno de personalidade, psicose etc. A mentira pode se tornar um mau hábito e também pode ser um sintoma do transtorno obsessivo-compulsivo”, diz Neto.
Doença
Sem distinção entre realidade e ficção, a mentiroso pode passar a mentir, frequentemente, para se passar por quem não é para apenas levar alguma vantagem. “É o que chamamos de mitomania, a mentira patológica ou a mentira compulsiva. É aquela pessoa que mente sem necessidade nenhuma, mente pelo prazer de mentir compulsivamente e, de tanto mentir, ela mesma já acredita na própria mentira”, afirma o psicoterapeuta José Henrique Rios. “Podemos dizer que no fundo o mentiroso compulsivo tem uma autoestima baixa e, através das falas fantásticas e dos acontecimentos inventados procura a admiração dos outros que, por si mesmo, pensa não ter. O compulsivo tem a sensação de não ser bom o suficiente por si mesmo”, diz.
De acordo com José Henrique, o mentiroso compulsivo é muitas vezes sociável, educado e inteligente. Usa sua astúcia para tirar proveito. Parece ser incapaz de emoções verdadeiras. Não sente amor, vergonha ou culpa. Deseja tão somente recompensas e gratificações imediatas. O psicólogo Reginaldo do Carmo Aguiar, analista do Comportamento e das Neurociências, explica que há também mentirosos que incorporam personagens e vivem em uma realidade paralela. O especialista define o caso como “pseudologia fantástica”.
“É uma tentativa de impor as próprias fantasias aos demais, para despertar admiração. É uma forma de se comportar e que produz atenção e valorização. “Não há finalidade aparente e é proveniente da imaginação, e de uma certa instabilidade no campo do sentimento e da vontade. A pseudologia (algo que é lógico apenas aparentemente) estaria no meio do caminho entre a mentira simples e o delírio. Encontrada em indivíduos mais imaturos e teatrais.”
Sintomas
Os mentirosos entregam sua falsidade por meio de um padrão gestual ou comportamental que, inconscientemente, é repetido. “No distúrbio de conduta na infância ou adolescência os sintomas são padrões persistentes de conduta dissocial, agressiva ou desafiante. Tal comportamento deve comportar grandes violações das expectativas sociais próprias à idade da criança, deve haver mais do que as travessuras infantis ou a rebeldia do adolescente e se trata de um padrão duradouro de comportamento (seis meses ou mais)”, afirma o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto.
De acordo com o psicoterapeuta José Henrique, geralmente, o início da doença se dá na infância. “Alguns pais até acham bonitinho seu filho mentir ou inventar coisas e desculpas. O meio tem muita influência no desenvolvimento do transtorno compulsivo por mentir”, diz. Cabe aos pais e educadores a busca em detectar os sintomas da mentira compulsiva nas crianças. Geralmente, são crianças inseguras e têm enorme dificuldade em tomar decisões, falta de autoconfiança e tendência à confusão mental. “O tratamento deve ser realizado com psicólogo e psiquiatra, mas a cura não é simples.”
Tratamento
Para o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, a terapia cognitivo-comportamental pode auxiliar no tratamento da mentira patológica, através da identificação dos pensamentos distorcidos e dos ganhos imediatos da mentira. “O que leva à mentira (causa) é um fator fundamental para a possibilidade da recuperação.”
Esta é também a crença de Reginaldo do Carmo Aguiar. O especialista indica proporcionar primeiramente o autoconhecimento ao indivíduo sobre seu comportamento, ou seja, quais são os determinantes (pais, irmãos, ambientes) que produziram o comportamento da mentira e com qual função. “Por exemplo, para evitar crítica, ser admirado porque mentir era a única forma de receber afeto. Depois desta consciência passamos ao segundo passo, que é entender quais são os repertórios, o que a pessoa faz de saboroso que produz consequências positivas a ela.
Se retirarmos todo comportamento de mentir ela pode deprimir. Por isso é importante desenvolver outros repertórios antes de extinguir o repertórios das mentiras. E por fim extinguir o repertório de mentira a partir de um procedimento de modelação (esculpir), que consiste em reforçar relatos verdadeiros e ignorar relatos falsos”.
Cura
De acordo com Aguiar, para um mentiroso se regenerar vai depender do repertório do terapeuta, do quanto o indivíduo quer mudar seu padrão de comportamento pensando aqui nas perdas que vai ter quando parar de mentir, além do histórico de vida. “Há casos que o histórico de vida é tão aversivo e este padrão se repete há anos, que fica mais difícil mudar. Acredito que vale a pena tentar.”
Quando o mal pode ser necessário
Apesar de reprovada e censurada por homens e mulheres, a mentira chega a ser, em certos momentos, necessária para o convívio social. Para o psicometrista Wilson Sergio Calvoso Damasco, um dos maiores defeitos do ser humano é a vaidade. “Todo ser humano vive mais de aparência do que de transparência. No convívio social o jogo de interesses e dos relacionamentos é um prato farto para a mentira fluir e envolver a tudo e a todos. A vida se torna mais fácil conforme o peso da mentira, se ela alcançar um objetivo que satisfaça a todos, ótimo, ela passa a ser até fundamental”.
O psicoterapeuta José Henrique Rios afirma que as mentiras necessárias são chamadas de “mentiras sociais”. “Por exemplo, seria uma indelicadeza ou falta de tato não mentir quando alguém nos pergunta se gostamos do seu novo corte de cabelo e, na verdade, não gostamos. A franqueza é uma qualidade desejável, mas pode se transformar numa verdadeira grosseria ou inconveniência quando o efeito é tristeza, decepção ou mágoa. Essas mentiras não têm a finalidade de ferir, magoar ou prejudicar o outro.”
Para o psicólogo Reginaldo do Carmo Aguiar, analista do Comportamento e das Neurociências, mentir é necessário, às vezes, para se livrar de alguns convites inconvenientes. Um vendedor precisa muitas vezes omitir e mentir para valorizar seu produto. No entanto, o problema da mentira é quando não é contextualizada. “Imagine aquele indivíduo que mente em casa, com os amigos, no trabalho. Pode ter certeza que ele terá consequências aversivas a curto, médio e longo prazos.”
O psicometrista Wilson Sergio Calvoso Damasco faz um alerta: “Homens e mulheres costumam mentir quando o objetivo é criar uma imagem positiva de si. Veja nos setores de RH quantos currículos estão preenchidos de maneira verdadeira e o que os candidatos a uma colocação fazem para agarrar uma vaga desejada. Cuidado quando a criatividade em mentir é muito maior do que a necessidade de falar apenas o necessário.”
SAIBA MAIS:
:: A mentira frequente é sinal de que existem problemas. O ideal é buscar ajuda profissional. Um psicólogo clínico ou psiquiatra pode avaliar a gravidade e a necessidade do tratamento. Tomar consciência de que a mentira atrapalha a vida, é o primeiro passo para a cura
:: A “pseudologia fantástica” desperta uma admiração vazia. Sempre haverá necessidade de mais mentiras para sustentar um interesse que foi criado através da mentira. É um círculo vicioso
:: Em alguns casos, o problema não é mentir, mas sustentar a mentira. A imagem positiva pode ser quebrada se não for acompanhada de comportamentos e atitudes compatíveis. Exemplo, mentir em uma entrevista de emprego pode até levá-lo para mais uma etapa do processo seletivo, mas se não tiver conteúdo, é questão de tempo para a verdade vir à tona
Fonte - Da Reportagem
Por Francine Moreno
(Diário da Região. São José do Rio Preto/SP, 08/11/2009)
“A cada quatro vezes que as pessoas entram em contato com as outras, em pelo menos uma contam uma mentira. Significa que mentimos em 25% do tempo”, constata a psicóloga e professora Mônica Portela, em seu livro “Como Identificar a Mentira”, pela Quality Mark. A especialista revela ainda que a dissimulação é uma característica crescente da atualidade. Após analisar mais de 80 vídeos de pesquisa sobre mentira, durante aproximadamente cinco anos, chegou à conclusão de que todos mentem e com mais facilidade quando o objetivo é criar uma imagem positiva de si.
Apesar de não haver um tipo de personalidade específico que tenda a mentir mais, a mentira é comportamento que acompanha a humanidade desde os tempos mais remotos e tem o poder de criar ou realçar qualidades, dissimular ou minimizar defeitos. “O mentiroso se baseia em distorções do próprio pensamento, tais como: “a verdade é insuportável”, “ele nunca vai me perdoar” ou “é só uma mentirinha”, e responde a uma situação social buscando algum proveito e/ou resultado positivo”, afirma o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, supervisor clínico da USP.
Na opinião do especialista, as pessoas mentem porque, em geral, as mentiras podem trazer algum alívio momentâneo para uma ocasião, podem ter o papel de aliviar relações conturbadas, desgastadas e situações de extremo estresse. Normalmente, a mentira é um meio e não um fim para uma situação adversa. No entanto, pode ser fonte de sérios problemas. “A mentira pode se tornar patológica quando deixa de ser ocasional e contextualizada e passa a fazer parte da vida das pessoas, trazendo sofrimento emocional e até problemas sociais e legais”.
Segundo o especialista, o mentiroso patológico pode sofrer de sérios transtornos mentais, tais como distúrbios de conduta na infância e/ou adolescência, transtorno de personalidade, psicose etc. A mentira pode se tornar um mau hábito e também pode ser um sintoma do transtorno obsessivo-compulsivo”, diz Neto.
Doença
Sem distinção entre realidade e ficção, a mentiroso pode passar a mentir, frequentemente, para se passar por quem não é para apenas levar alguma vantagem. “É o que chamamos de mitomania, a mentira patológica ou a mentira compulsiva. É aquela pessoa que mente sem necessidade nenhuma, mente pelo prazer de mentir compulsivamente e, de tanto mentir, ela mesma já acredita na própria mentira”, afirma o psicoterapeuta José Henrique Rios. “Podemos dizer que no fundo o mentiroso compulsivo tem uma autoestima baixa e, através das falas fantásticas e dos acontecimentos inventados procura a admiração dos outros que, por si mesmo, pensa não ter. O compulsivo tem a sensação de não ser bom o suficiente por si mesmo”, diz.
De acordo com José Henrique, o mentiroso compulsivo é muitas vezes sociável, educado e inteligente. Usa sua astúcia para tirar proveito. Parece ser incapaz de emoções verdadeiras. Não sente amor, vergonha ou culpa. Deseja tão somente recompensas e gratificações imediatas. O psicólogo Reginaldo do Carmo Aguiar, analista do Comportamento e das Neurociências, explica que há também mentirosos que incorporam personagens e vivem em uma realidade paralela. O especialista define o caso como “pseudologia fantástica”.
“É uma tentativa de impor as próprias fantasias aos demais, para despertar admiração. É uma forma de se comportar e que produz atenção e valorização. “Não há finalidade aparente e é proveniente da imaginação, e de uma certa instabilidade no campo do sentimento e da vontade. A pseudologia (algo que é lógico apenas aparentemente) estaria no meio do caminho entre a mentira simples e o delírio. Encontrada em indivíduos mais imaturos e teatrais.”
Sintomas
Os mentirosos entregam sua falsidade por meio de um padrão gestual ou comportamental que, inconscientemente, é repetido. “No distúrbio de conduta na infância ou adolescência os sintomas são padrões persistentes de conduta dissocial, agressiva ou desafiante. Tal comportamento deve comportar grandes violações das expectativas sociais próprias à idade da criança, deve haver mais do que as travessuras infantis ou a rebeldia do adolescente e se trata de um padrão duradouro de comportamento (seis meses ou mais)”, afirma o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto.
De acordo com o psicoterapeuta José Henrique, geralmente, o início da doença se dá na infância. “Alguns pais até acham bonitinho seu filho mentir ou inventar coisas e desculpas. O meio tem muita influência no desenvolvimento do transtorno compulsivo por mentir”, diz. Cabe aos pais e educadores a busca em detectar os sintomas da mentira compulsiva nas crianças. Geralmente, são crianças inseguras e têm enorme dificuldade em tomar decisões, falta de autoconfiança e tendência à confusão mental. “O tratamento deve ser realizado com psicólogo e psiquiatra, mas a cura não é simples.”
Tratamento
Para o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, a terapia cognitivo-comportamental pode auxiliar no tratamento da mentira patológica, através da identificação dos pensamentos distorcidos e dos ganhos imediatos da mentira. “O que leva à mentira (causa) é um fator fundamental para a possibilidade da recuperação.”
Esta é também a crença de Reginaldo do Carmo Aguiar. O especialista indica proporcionar primeiramente o autoconhecimento ao indivíduo sobre seu comportamento, ou seja, quais são os determinantes (pais, irmãos, ambientes) que produziram o comportamento da mentira e com qual função. “Por exemplo, para evitar crítica, ser admirado porque mentir era a única forma de receber afeto. Depois desta consciência passamos ao segundo passo, que é entender quais são os repertórios, o que a pessoa faz de saboroso que produz consequências positivas a ela.
Se retirarmos todo comportamento de mentir ela pode deprimir. Por isso é importante desenvolver outros repertórios antes de extinguir o repertórios das mentiras. E por fim extinguir o repertório de mentira a partir de um procedimento de modelação (esculpir), que consiste em reforçar relatos verdadeiros e ignorar relatos falsos”.
Cura
De acordo com Aguiar, para um mentiroso se regenerar vai depender do repertório do terapeuta, do quanto o indivíduo quer mudar seu padrão de comportamento pensando aqui nas perdas que vai ter quando parar de mentir, além do histórico de vida. “Há casos que o histórico de vida é tão aversivo e este padrão se repete há anos, que fica mais difícil mudar. Acredito que vale a pena tentar.”
Quando o mal pode ser necessário
Apesar de reprovada e censurada por homens e mulheres, a mentira chega a ser, em certos momentos, necessária para o convívio social. Para o psicometrista Wilson Sergio Calvoso Damasco, um dos maiores defeitos do ser humano é a vaidade. “Todo ser humano vive mais de aparência do que de transparência. No convívio social o jogo de interesses e dos relacionamentos é um prato farto para a mentira fluir e envolver a tudo e a todos. A vida se torna mais fácil conforme o peso da mentira, se ela alcançar um objetivo que satisfaça a todos, ótimo, ela passa a ser até fundamental”.
O psicoterapeuta José Henrique Rios afirma que as mentiras necessárias são chamadas de “mentiras sociais”. “Por exemplo, seria uma indelicadeza ou falta de tato não mentir quando alguém nos pergunta se gostamos do seu novo corte de cabelo e, na verdade, não gostamos. A franqueza é uma qualidade desejável, mas pode se transformar numa verdadeira grosseria ou inconveniência quando o efeito é tristeza, decepção ou mágoa. Essas mentiras não têm a finalidade de ferir, magoar ou prejudicar o outro.”
Para o psicólogo Reginaldo do Carmo Aguiar, analista do Comportamento e das Neurociências, mentir é necessário, às vezes, para se livrar de alguns convites inconvenientes. Um vendedor precisa muitas vezes omitir e mentir para valorizar seu produto. No entanto, o problema da mentira é quando não é contextualizada. “Imagine aquele indivíduo que mente em casa, com os amigos, no trabalho. Pode ter certeza que ele terá consequências aversivas a curto, médio e longo prazos.”
O psicometrista Wilson Sergio Calvoso Damasco faz um alerta: “Homens e mulheres costumam mentir quando o objetivo é criar uma imagem positiva de si. Veja nos setores de RH quantos currículos estão preenchidos de maneira verdadeira e o que os candidatos a uma colocação fazem para agarrar uma vaga desejada. Cuidado quando a criatividade em mentir é muito maior do que a necessidade de falar apenas o necessário.”
SAIBA MAIS:
:: A mentira frequente é sinal de que existem problemas. O ideal é buscar ajuda profissional. Um psicólogo clínico ou psiquiatra pode avaliar a gravidade e a necessidade do tratamento. Tomar consciência de que a mentira atrapalha a vida, é o primeiro passo para a cura
:: A “pseudologia fantástica” desperta uma admiração vazia. Sempre haverá necessidade de mais mentiras para sustentar um interesse que foi criado através da mentira. É um círculo vicioso
:: Em alguns casos, o problema não é mentir, mas sustentar a mentira. A imagem positiva pode ser quebrada se não for acompanhada de comportamentos e atitudes compatíveis. Exemplo, mentir em uma entrevista de emprego pode até levá-lo para mais uma etapa do processo seletivo, mas se não tiver conteúdo, é questão de tempo para a verdade vir à tona
Fonte - Da Reportagem
terça-feira, novembro 03, 2009
Palestra sobre Redução do Estresse na CESP/EMAE
Palestra sobre Redução do Estresse no ambiente de trabalho proferida pelo psicólogo Prof. Armando Ribeiro para a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT) da Companhia Energética de São Paulo (CESP) e Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE).
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