sexta-feira, fevereiro 27, 2015

quinta-feira, fevereiro 26, 2015

Explorando novas fronteiras de performance na Conferência de Qualidade de Vida

A Sodexo tem o prazer de anunciar a primeira Quality of Life Conference (Conferência de Qualidade de Vida) em Nova York, nos dias 05 e 06 de Maio de 2015. A conferência tem como objetivo engajar um movimento coletivo de líderes globais que acreditam que focar no bem-estar das pessoas pode ser um poderoso condutor de performance econômica e social. 

O cenário econômico atual tem destacado as limitações do modelo de crescimento de negócios tradicional. Sociedades e corporações pelo mundo estão lidando com os mesmos problemas: encontrar novas fontes que possibilitem um crescimento mais balanceado, capaz de entregar não somente valor financeiro, mas também satisfação pessoal.

“Consideramos Qualidade de Vida um fator chave, ainda amplamente inexplorado, uma nova fronteira em performance coletiva e individual”, explica Michel Landel, CEO da empresa. “É por isso que estamos trazendo líderes de todo o mundo para discutir o desafio que isso representa.”

A Conferência irá proporcionar uma oportunidade única para 300 líderes de diferentes segmentos – corporativo, saúde, defesa e educação, juntamente com grupos de reflexão, autoridades e serviços públicos, ONGs e mídia – com o intuito de conhecer e desafiar modelos atuais e ser inspirado por experiências de valor.

Palestrantes:

ERTHARIN COUSIN - Diretor Executivo do World Food Programme, do Reino Unido
ARIANNA HUFFINGTON - Presidente e Editora Chefe da The Huffington Post Media Group, EUA
EARVIN “MAGIC” JOHNSON - Fundador da Magic Johnson Foundation, EUA
Prof. JEAN JOUZEL - Cientista em Paleoclima, Co-ganhador do Premio Nobel da Paz 2007, Vetlesen Prize 2012, FRANÇA
MARI KIVINIEMI - Secretária Geral Adjunta da OCDE-Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico, e ex-Primeira Ministra da Finlândia
JEREMY RIFKIN - Teórico social e econômico, escritor, consultor político, EUA
RICARDO SEMLER - Presidente do Semco S/A, BRASIL

Para mais informações e para acompanhar webcast ao vivo da Conferência, acesse qualityoflifeconference.com


Fonte: D&A Assessoria de Imprensa

Para alguns, cozinhar é um relaxamento!

Edu Guedes nos contou em entrevista que cozinhar é uma das maneiras preferidas para ele relaxar do estresse diário. Qual é a sua receita?

segunda-feira, fevereiro 23, 2015

Imagem de "coitadinho" não ajuda... se não buscar uma solução! A Tribuna

Imagem de "coitadinho" não ajuda... é a minha contribuição para a coluna Vida em dia da jornalista Cláudia Duarte do jornal A Tribuna, em Santos.

Vitimização 
Imagem de “coitadinho” não ajuda em nada, se não buscar uma solução! 

Sabe aquela pessoa que acredita que o mundo é injusto, que é o único alvo de toda e qualquer adversidade? Certamente você lembra de alguém que gosta de “comover” ou que atribui todos os seus fracassos a falta de colaboração e compreensão dos outros. Aí vem a minha pergunta: “Isso pode virar doença?”. Segundo o psicólogo Armando Ribeiro, a vitimização frequentemente já pode ser um sinal de que a pessoa adoeceu. “Algumas pessoas realmente acreditam que são vítimas do mundo. E quem vive se sentindo assim, pode ter aprendido desde pequeno que toda a culpa por aquilo que nos aflige vem de fora e que não pode se responsabilizar por nada. No entanto, quem carrega o peso da vitimização dificilmente aprende e cresce com as dificuldades. Muito pelo contrário: sofre de estresse crônico e não cultiva a resiliência para uma vida melhor”. Então, ao contrário de conquistar a atenção e o cuidado das pessoas ao redor, quem se identifica com o papel de vítima frequentemente perde o controle da própria vida. “Ele acredita profundamente que as situações boas ou ruins não são resultados das suas próprias atitudes. Existe uma cultura disseminada de culpar sempre o outro por aquilo que acontece com cada um de nós, mas é preciso refletir se não temos responsabilidades por aquilo que de fato aconteceu”, alerta Ribeiro. O psicólogo destaca que podemos ver esse comportamento o tempo todo! “No cenário político, social e até mesmo nas escolas. O político é corrupto, mas eu não tenho nada a ver com isso... Tirei nota ruim porque a professora é ruim... etc...E por aí vai”. De acordo com o profissional, é comum que algumas pessoas façam isso como forma de justificar a incapacidade de correr atrás dos seus sonhos, ou seja, é mais fácil culpar o chefe, a situação do País ou mesmo dizer se sentir perseguido em vez de lutar com todas as forças por um ideal, não é? 

Origem
A origem do problema do comportamento de vitimização pode ter raízes muito precoces na vida das pessoas. Em casa, por exemplo, o filho pode ver o pai reclamar do chefe autoritário, mas também assimila a incapacidade dele em buscar um trabalho melhor. Já na escola, cada vez mais os professores reclamam da interferência negativa dos pais quando eles tiram a autoridade dos professores frente a qualquer dificuldade de seus filhos. Segundo Ribeiro, para promover a saúde mental é importante que cada um trabalhe o que sofreu ou sofre na vida em uma terapia. Os traumas, conforme o profissional, existem e são pontos negativos para um desenvolvimento saudável. “Mas a imagem de coitadinha impedirá que a pessoa se torne plena, ou seja, protagonista de sua vida e não mera coadjuvante”. 

É preciso tratar
Usar o chamado “coitadismo” para atrair propositalmente a compaixão ou buscar a simpatia dos outros pode ser um triste mecanismo de compensação. Já quando a pessoa se habitua a usar desculpas para falhas frequentes, sem que elas demonstrem aprendizagem e crescimento com os próprios erros, podem necessitar de ajuda. “Quando as questões forem ligadas a temas da vida pessoal e afetiva, a psicoterapia será de grande ajuda. Agora, se o problema se repetir no contexto do trabalho, o coaching será uma estratégia interessante para dar um feedback e oferecer a possibilidade de modificação das crenças e do comportamento”. O psicólogo Armando Ribeiro explica que o cérebro é uma incrível máquina de aprender. A cada nova experiência significativa, ele é remodelado por intermédio do mecanismo da neuroplasticidade. “Podemos contribuir para fortalecer nossos hábitos saudáveis ou para a manutenção dos vícios. O importante é procurar ajuda para encontrar o recurso ideal para a mudança de comportamento. Não basta descobrir que temos problemas, pois todos temos. É importante ter o domínio de si próprio, ou seja, a aceitação do que não pode ser modificado, mas não pela desistência”. Falar sobre o assunto que incomoda é importante, mas não pode se transformar em um álibi para a inércia. “Ninguém melhora só dentro das sessões de terapia. A vida acontece fora dos consultórios. O fundamental é buscar ajuda para modificar os hábitos. Um pequeno passo por vez pode significar uma grande mudança na direção. Viver o momento presente, cultivando práticas de atenção plena (mindfulness), são atitudes sensatas para desligar o piloto-automático da vida cotidiana”. Já os problemas de saúde mental, como depressão, pânico, fobias... precisam de tratamento médico e psicoterápico, mas sempre existem pessoas que acabam usando esses sintomas como “muletas” para uma vida parcial. “A doença não tratada acaba virando uma desculpa para a falta de coragem de reescrever a própria história e mudar o seu final”.

Armando Ribeiro é psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Possui certificação em Stress Management pela Harvard Medical School, nos EUA.

quinta-feira, fevereiro 19, 2015

O que é Medicina Comportamental? (Behavioral Medicine)

O que é Medicina Comportamental? (Behavioral Medicine)

É um campo interdisciplinar interessado na integração e desenvolvimento científico e técnico dos aspectos psicossociais, biomédicos e comportamentais relevantes para a saúde e na aplicação destes conhecimentos e técnicas na prevenção, etiologia, diagnóstico, tratamento e reabilitação de doenças.


Leitura sugerida:
Neves Neto, AR. (2004). Medicina Comportamental. In: Brandão MZS e cols. (org.). Sobre Comportamento e Cognição, vol. 14, cap. 21, Santo André: Esetec, pp. 179-189.

Sobre o Prof. Armando Ribeiro

O Prof. Armando Ribeiro é psicólogo, especialista da primeira turma em Bases da Medicina Integrativa pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein, capacitação em Gestão das Práticas Integrativas e Complementares pelo Ministério da Saúde - MS / Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares - PNPIC no SUS e "Integrative Mental Health" pelo Arizona Center for Integrative Medicine da The University of Arizona (EUA). Certificado em Gestão do Estresse e Coaching pela Harvard Medical School (EUA). Coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Centro Avançado em Saúde do Hospital São José da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Prof Armando Ribeiro é pioneiro na discussão das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) em Psicologia e Saúde Mental. É professor convidado e supervisor clínico da disciplina de Medicina Comportamental na pós-graduação da FMUSP e UNIFESP.

O que é Medicina do Estilo de Vida? (Lifestyle Medicine)

O que é Medicina do Estilo de Vida?

Medicina do Estilo de Vida (Lifestyle Medicine - LM, em inglês) é o uso de intervenções baseadas no estilo de vida para o tratamento e manejo das doenças.
Tais intervenções incluem:
  • Dieta (nutrição) 
  • Exercício
  • Gerenciamento do Estresse
  • Cessação do tabagismo
  • Uma variedade de outras modalidades não-farmacológicas

Um crescente corpo de evidências científicas têm demonstrado que a intervenção do estilo de vida é um componente essencial no tratamento de doenças crônicas e que pode ser tão eficaz quanto o uso da medicação, mas sem os riscos e efeitos colaterais indesejados.
O campo de estudo do estilo de vida foi crescendo aos trancos e barrancos ao longo das duas últimas décadas. No livro de 1999 marco intitulado "Lifestyle Medicine", o editor James Rippe, MD , manifestou a esperança de que vai "abrir todo um novo ramo da medicina..." 
Medicina do Estilo de Vida está se tornando a modalidade preferida, não só para a prevenção, mas para o tratamento da maioria das doenças crônicas, incluindo: 

  • Diabetes tipo 2
  • Doenças cardiovasculares
  • Hipertensão
  • Obesidade
  • Síndrome de Resistência à Insulina
  • Osteoporose 
  • Muitos tipos de câncer

A disciplina clínica

Embora a prática da Medicina do Estilo de Vida incorpore muitas abordagens de saúde pública, continua a ser essencialmente uma disciplina clínica. O tratamento ideal e gestão de doenças crônicas incorpora intervenções de estilo de vida que normalmente são administradas de forma mais eficaz em nível ambulatorial. Intervenções intensivas de grupo breves em um ambiente residencial são frequentemente mais eficazes e podem ser necessárias para casos graves ou intratáveis.
Enquanto as intervenções da Medicina do Estilo de Vida normalmente não enfatiza a prescrição de medicamentos, que freqüentemente necessitam de re-titulação e/ou redução de medicamentos prescritos antes da intervenção estilo de vida. Muitas vezes, é necessário reduzir a dosagem de insulina em pacientes com diabetes que recebem intervenções no estilo de vida e reduzir a dosagem dos medicamentos anti-hipertensivos para pacientes com hipertensão. Outros podem também exigir uma mudança de medicamentos. Por exemplo, uma pessoa com diabetes do tipo 2 pode ser capaz de interromper a insulina, mas precisa de metformina, uma tiazolidinodiona (TZD), ou uma sulfonilureia.
Em alguns casos, as intervenções no estilo de vida são mais eficazes quando aumentada com medicamentos adequados, como acontece com o uso do tabaco, onde a cessação é 2 a 3 vezes mais eficaz quando é precrita a bupropiona com as modificações de estilo de vida. Profissionais que utilizam as abordagens da Medicina do Estilo de Vida são qualificados e licenciados para diagnosticar e prescrever medicamentos, se necessário, bem como a ser treinados no uso de intervenções no estilo de vida.
O Colégio Americano de Medicina Estilo de vida (ACLM) é a primeira sociedade nacional para os médicos especializados no uso de intervenções no estilo de vida no tratamento e manejo das doenças (nos EUA). Membros do ACLM são clínicos envolvidos na prática da medicina estilo de vida, ensino e/ou pesquisa. Muitos trabalham em comissões da ACLM que contribuem para o papel da organização como um recurso nacional de especialização no uso da intervenção estilo de vida para o tratamento e gestão da doença.

Google Tradutor

Sobre o Prof. Armando Ribeiro

O Prof. Armando Ribeiro é psicólogo, especialista da primeira turma em Bases da Medicina Integrativa pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein, capacitação em Gestão das Práticas Integrativas e Complementares pelo Ministério da Saúde - MS / Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares - PNPIC no SUS e "Integrative Mental Health" pelo Arizona Center for Integrative Medicine da The University of Arizona (EUA). Certificado em Gestão do Estresse e Coaching pela Harvard Medical School (EUA). Coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Centro Avançado em Saúde do Hospital São José da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Prof Armando Ribeiro é pioneiro na discussão das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) em Psicologia e Saúde Mental. É professor convidado e supervisor clínico de Medicina Comportamental na pós-graduação da FMUSP e UNIFESP.

quinta-feira, fevereiro 12, 2015

Prof Armando Ribeiro no Instagram

Instagram

Pra relaxar e ver mensagens para aumentar sua qualidade de vida e bem-estar você pode também seguir o 
Prof Armando Ribeiro no Instagram. 

A verdadeira motivação...

No one can MOTIVATE you except yourself!

A verdadeira motivação... vem de dentro de cada um! 
Quem tem um 'porquê' enfrenta qualquer 'como'. 
Viktor Frankl.

segunda-feira, fevereiro 09, 2015

Positividade



Para especialistas, 50% das diferenças no nível de felicidade entre as pessoas se deve à genética, 40% à atitude e apenas 10% às circunstâncias... Cientistas garantem que o primeiro passo para ser mais feliz é mudar a maneira como você encara a vida: um fracasso é uma tragédia ou oportunidade de aprendizado?

@Armando_Ribeiro

quinta-feira, fevereiro 05, 2015

Desafios da comunicação


Por que a joaninha não conseguia explicar o que sentia pra sua amiga abelhinha? Alguém já se sentiu assim? Ver o mundo com os olhos do outro exige o desenvolvimento da #empatia! #metáfora #comunicação

quarta-feira, fevereiro 04, 2015

Sem pressão. Apoio é a chave para lidar com pessoa deprimida!

Era 18h30 de uma quarta-feira e a maior sala da Abrata (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos) já estava lotada. Todos os presentes ouviam com bastante atenção às informações repassadas pela executiva de vendas Andreia Marino, 46, uma das voluntárias da associação, sobre as atividades da entidade, voltadas para familiares, amigos e pacientes que sofrem com transtornos afetivos -- doenças em que a característica fundamental é alteração do humor ou do afeto --, especificamente depressão e bipolaridade.


Fátima Xavier dos Reis (à dir.): "Não sei se a forço a sair do quarto ou se apoio a vontade dela"
Fátima Xavier dos Reis (à dir.): "Não sei se a forço a sair do quarto ou se apoio a vontade dela".


"Acho que essa vai ser a minha última tentativa, porque eu já não aguento mais. Tenho dois filhos e os dois acham que eu sou louca", contou a professora de música Sueli Figueiredo Faria, 52, que sofre de depressão e foi ao grupo de acolhimento da Abrata na esperança de encontrar ajuda. Sueli está entre os 11,2 milhões de brasileiros que receberam diagnóstico positivo para depressão. Segundo dados da PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) divulgados em dezembro de 2014, essas pessoas correspondem a 7,6% da população com 18 anos ou mais de idade.

Em âmbito mundial, a OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que 350 milhões de pessoas sofram da doença, considerada uma das principais causas de suicídio - a OMS afirma que cerca de um milhão de pessoas morrem por ano por suicídio -, a principal causa de incapacitações e um dos principais contribuintes para a carga global de doenças.

Naquela sala da Abrata, além de pacientes, havia pais e mães de pessoas que receberam diagnóstico positivo para transtornos afetivos, acompanhados ou não dos pacientes. Isso porque não é apenas o paciente que sofre com a doença. Quem está próximo à pessoa que tem depressão também é afetado pelo transtorno, afinal, lidar com alguém com depressão não é uma tarefa fácil e certas condutas podem, inclusive, agravar o quadro do paciente.

A diarista Fátima Xavier dos Reis, 50, contou que vive dividida entre a vontade de apoiar a filha que tem depressão e a de "dar uns tapas" nela. "Eu não sei como lidar. Não sei se a forço a sair do quarto ou se apoio a vontade dela. No geral, eu a deixo escolher, mas ela sempre tende a optar pelo não", diz. A filha de Fátima, Bruna Cristina dos Santos, tem 20 anos, mas desde os 15 tem o diagnóstico de depressão. "Mas ela vem assim desde os 12 anos, desde que teve uma crise de pânico. É um sofrimento. Você não sabe o que é chegar em casa, em um dia de muito calor, e ver a sua filha deitada na cama, enrolada nas cobertas, no quarto todo escuro, sem querer falar com ninguém", diz.

Segundo o médico psiquiatra e conselheiro da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), Sérgio Tamai, quem lida com esses pacientes sofre com o sofrimento dele, mas, muitas vezes não têm a consciência de que se trata de uma doença e não se dão conta de que o paciente não tem o controle de melhorar por conta própria. "Ouvir um 'você não quer melhorar?' deixa a pessoa que sofre de depressão muito pior, porque ela se sente ainda mais pressionada", afirma.

O desafio no trato com quem sofre da doença é encontrar o equilíbrio, ou seja, insistir sem pressionar. "É preciso encontrar um meio termo. Não pode largar a pessoa a sua sorte, mas também não pode pressionar. A dica é lidar sempre pensando que a pessoa em questão não vive uma situação normal, ela está doente. Ninguém pede para quem está mal após uma sessão de quimioterapia para ir ao shopping, por exemplo", diz o psicólogo e coordenador do Programa de Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Armando Ribeiro.

O médico psiquiatra do Gruda (Programa de Transtornos Afetivos) do Instituto de Psiquiatria do HC-USP (Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo), Fernando Fernandes, explica que, no caso de amigos próximos, se mostrar sempre disponível é bom para o paciente. "Quem tem amigos acometidos por essa doença deve se perguntar se convém visitar a pessoa naquele momento. A depressão é uma doença médica como outras. Será que convém visitar um paciente que tem câncer, por exemplo. Convém, mas é preciso saber o momento adequado para isso. Caso contrário, o paciente pode se sentir angustiado com a visita", diz.

Armando Ribeiro aconselha amigos de pacientes com depressão a se colocarem disponíveis para visitas e evitar convites para atividades em um ambiente externo. "É preciso evitar situações incômodas e acabar com discursos otimistas, porque a pessoa não está em um dia de mau humor, ela tem uma doença. Sair forçada pode gerar culpa, vergonha e efeitos colaterais importantes. Em vez disso, pode ser bom um convite para ouvir música juntos, dentro da casa, no local de conforto do paciente", diz. 

Fonte: UOL Notícias Saúde.

Família é peça fundamental no tratamento da depressão!

Os cuidadores, sejam eles familiares ou amigos, são peças fundamentais no progresso do tratamento do paciente com depressão. "Dependendo do grau da doença, a pessoa tem muita resistência a procurar ajuda sozinha. A família é que a leva ao profissional e que a motiva a não abandonar o tratamento", afirma o psicólogo e coordenador do Programa de Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Armando Ribeiro.

A advogada Iole Maria Lorenzon, 65, recebeu o apoio da irmã para tratar a depressão.

Isso aconteceu com a advogada Iole Maria Lorenzon, 65. Ela conta que quando a empresa do marido faliu, em 2003, precisou enfrentar uma série de problemas, e isso foi o gatilho que a fez desenvolver a doença. "Minha irmã também é depressiva e quando me viu nessa situação, me levou para o psiquiatra dela." A filha de Iole, a servidora pública Camila Gassibe, 31, conta que na época não entendeu o que a mãe vivia. "Eu a percebi diferente e ela me dizia que tinha depressão. Naquela época, eu não reagi da maneira que deveria, porque quem não tem não entende o que o outro passa. Falava para ela levantar, tentar ver as coisas boas da vida, como se isso ajudasse. E eu sofri pelo distanciamento da minha mãe, que sempre foi uma pessoa alegre", diz.

Camila conta que só conseguiu entender o que a mãe vivia quando teve depressão. "Faz dois anos e meio. Eu morava no interior e aos poucos eu fui percebendo que algo estava estranho comigo, mas não enxerguei de cara. Quando eu tive o diagnóstico, vi que precisava voltar para cá (para São Paulo). Ela me abraçou, chorou e me perguntou se agora eu entendia que não era falta de vontade. Tive muito apoio e agora eu não preciso mais tomar remédio", diz.

O psicólogo Armando Ribeiro afirma que quando a família entende o que o paciente enfrenta ela consegue ajudá-lo cotidianamente. "Quem tem depressão enxerga tudo de forma bastante pessimista e costuma construir histórias negativas sobre as suas dificuldades. A família ajuda o paciente em tratamento a observar a vida por outro prisma, a não transformar os problemas em um motivo devastador na vida dela", diz.
As causas

O histórico familiar pode ser inclusive uma das causas da depressão. Segundo Ribeiro, o fator genético existe, mas a doença só é desencadeada quando a pessoa vive um gatilho emocional importante. "Traumas ou dificuldades na vida acabam fazendo com que essa vulnerabilidade genética apareça", explica.

Nos idos da década de 1990, acreditava-se que a depressão era resultado da deficiência de alguns neurotransmissores -- substâncias químicas produzidas pelos neurônios capazes de transmitir informações a outras células --, como a serotonina e noradrenalina. No entanto, de acordo com o médico psiquiatra do Gruda (Programa de Transtornos Afetivos) do Instituto de Psiquiatria do HC-USP (Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo), Fernando Fernandes, as alterações biológicas que ocorrem no organismo são muito mais abrangentes. "Há alterações no sistema endócrino, substâncias inflamatórias aparecem em quantidades maiores no sangue e há alterações na morfologia (forma) do cérebro, ou seja, algumas áreas do cérebro aparecem reduzidas. Além disso, é uma pessoa mais propensa a sentir dor", diz.

Ainda de acordo com Fernandes, não se fala em cura para a depressão. "É uma doença com alto potencial de recorrência, mas se a pessoa se medicar, fizer terapia e, complementar o tratamento, com atividades físicas e hábitos de vida mais saudáveis, ela consegue controlar a doença e se manter estável", diz.

Fonte: UOL Notícias Saúde

segunda-feira, fevereiro 02, 2015

Focados ou distraídos?


Cultivar a atenção plena no momento presente é um dos melhores remédios para combater o sofrimento de uma existência vazia. Segundo meus professores da prestigiada Universidade de Harvard, nos EUA, 47% dos adultos não estão focados no momento presente, com grande risco para estarem vivendo no modo “piloto-automático” ou “multitarefa” e simplesmente reativos às demandas do dia a dia, com velhos hábitos adquiridos e que nem sempre responderão adequadamente às novas situações, ou seja, muitos de nós podem estar vivendo com “aquela velha opinião formada sobre tudo”. Estar presente é o melhor presente...

domingo, fevereiro 01, 2015

Estar presente é o melhor presente!


Aos colegas de São José do Rio Preto e região... O meu artigo sobre "Estar presente é o melhor presente"... será publicado na Revista Bem-Estar do jornal Diário da Região, deste domingo. Agradeço o carinho de toda a equipe da revista.