sexta-feira, agosto 26, 2011

Estresse em instituições financeiras - CEF

Palestra

"Estresse no ambiente de trabalho"

Com o Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto


Segundo alguns estudiosos as instituições financeiras, ou melhor, os bancários estão no 3º lugar (que inclui também os executivos, trabalhadores da área da saúde, atendimento ao público e bancários) das profissões mais estressantes. O estresse pode afetar negativamente o funcionamento físico, emocional e social, tornando os trabalhadores mais vulneráveis às diversas doenças. Aprender a reconhecer os sinais do estresse, e medidas simples baseadas na terapia cognitivo-comportamental pode reduzir o estresse no ambiente de trabalho e na vida, aumentando à nossa capacidade de resistir positivamente às tensões diárias. 

Ministrante
Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto – Coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do CHECK-UP do Hospital São José – Beneficência Portuguesa de São Paulo – CEAP. Certificação nacional e internacional em diagnóstico e gerenciamento do estresse (ABQV/ABS, ISMA-BR/Universidade do Texas e Universidade de Harvard). Website: www.armandoribeiro.com

Data: 01/09/2011
Horário: 15h
Local: Caixa Econômica Federal (CEF) - Central (Praça da Sé, 111, São Paulo - SP)
Público-alvo: Evento interno.
Apoio: CEAP da Beneficência Portuguesa de São Paulo.


 
Fotos da Palestra sobre estresse no ambiente de trabalho - CEF

 

Vista da Catedral da Sé, na sede do museu da Caixa Econômica Federal (CEF) em São Paulo. O local da palestra foi o prédio da CEF no coração da metrópole paulistana. O museu é um lugar muito interessante, com objetos e imagens dos 150 anos de existência da CEF, em especial, há uma exposição dos cofrinhos... ao longo do tempo! 


Auditório lotado com os colaboradores da CEF, atentos a palestra sobre estresse no ambiente de trabalho e das dicas especiais para redução do estresse em instituições financeiras com o Prof. Armando Ribeiro, coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do CHECK-UP do Hospital São José - Beneficência Portuguesa de São Paulo.


Demonstração da reação psicofisiológica do estresse, através de equipamentos de biofeedback, capazes de ilustrar os efeitos do estresse no corpo e na mente.


Auditório da palestra sobre estresse no ambiente de trabalho da CEF.


A palestra foi dinâmica e os colaboradores participaram ativamente das demonstrações de biofeedback, marcando o evento da SIPAT, sobre a importância da redução do estresse no ambiente de trabalho na CEF.



Sobre a CEF



Há 150 anos a história da CAIXA anda lado a lado com a trajetória do país. Além de presenciar transformações que marcaram a história do Brasil, a instituição acompanhou mudanças de regimes políticos e participou ativamente do processo de urbanização e industrialização do país.
Foi no dia 12 de janeiro de 1861 que a instituição deu início ao seu compromisso com o povo brasileiro, quando Dom Pedro II assinou o Decreto n° 2.723, que fundou a Caixa Econômica da Corte.
A experiência acumulada desde então permitiu que, em 1931, a CAIXA inaugurasse operações de empréstimo por consignação para pessoas físicas. Três anos depois, por determinação do governo federal, assumiu a exclusividade dos empréstimos sob penhor, com a consequente extinção das casas de prego operadas por particulares.
A primeira hipoteca para a aquisição de imóveis da CAIXA do Rio de Janeiro é assinada no dia 1º de junho de 1931. 55 anos mais tarde, incorporou o Banco Nacional de Habitação (BNH) e assumiu definitivamente a condição de maior agente nacional de financiamento da casa própria e de importante financiadora do desenvolvimento urbano, especialmente do saneamento básico.
Ainda em 1986, com a extinção do BNH, se torna o principal agente do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), administradora do FGTS e de outros fundos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Em 1990, iniciou ações para centralizar todas as contas vinculadas do FGTS, que, à época, eram administradas por mais de 70 instituições bancárias.
Ao longo de sua trajetória, a CAIXA estabeleceu estreitas relações com a população ao atender necessidades imediatas do povo brasileiro, como poupança, empréstimos, FGTS, Programa de Integração Social (PIS), Seguro-Desemprego, crédito educativo, financiamento habitacional e transferência de benefícios sociais. E também ao proporcionar o sonho de uma vida melhor com as Loterias Federais, que detêm o monopólio desde 1961.
Desde sua criação, não parou de crescer, de se desenvolver, de diversificar e ampliar sua área de atuação. Além de atender correntistas, trabalhadores, beneficiários de programas sociais e apostadores, acredita e apoia iniciativas artístico-culturais, educacionais e desportivas em todo o Brasil.
Hoje, a CAIXA tem uma posição consolidada no mercado como um banco de grande porte, sólido e moderno. Como principal agente das políticas públicas do governo federal, está presente em todo o país, sem perder sua finalidade: a de acreditar nas pessoas.
(Fonte: http://www.caixa.gov.br/acaixa/historia_missao.asp)




Jornal do Brasil
24/08 às 16h32

Estresse atinge 65% dos bancários, segundo pesquisa

Flávia Albuquerque




Uma pesquisa feita pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região mostra que 84% dos trabalhadores tiveram algum problema de saúde com frequencia acima do normal. De acordo com o resultado da amostragem, o estresse ocupa o primeiro lugar na lista, aparecendo em 65% dos relatos.
A pesquisa O impacto da organização e do ambiente de trabalho bancário na saúde física e mental da categoria foi apresentada durante o Seminário Internacional Saúde dos Bancários, hoje (24), na capital paulista.
Foram entrevistados 818 bancários de seis instituições, entre novembro de 2010 e janeiro de 2011. Do total, 45% têm até cinco anos de profissão e 65% estão nela há dez anos. Entre os pesquisados, 5% têm ensino médio completo, 15% estão cursando faculdade, 66% têm ensino superior completo e 14% estão fazendo pós-graduação.
Do total de entrevistados, 52% disseram ter problema para relaxar por ficar sempre preocupado com o trabalho. Outros 47% informaram que têm fadiga e cansaço constante e 40% sentem dor ou formigamento nos ombros, braços e mãos.
Para 65% dos funcionários de agências a pressão excessiva pelo cumprimento de metas é um grande problema. Segundo a pesquisa, 72% dos caixas e 63% dos gerentes disseram sofrer pressões abusivas para superar metas e 42% reclamaram de sobrecarga de trabalho.
O estudo indica ainda que 42% dos bancários já sofreram algum tipo de assédio moral, 49% não sentem seus esforços reconhecidos, 44% tiveram suas dificuldades expostas no ambiente de trabalho e 31% foram chamados de incompetentes mesmo cumprindo as metas.
Segundo o secretário de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato dos Bancários, Walcir Previtale, as metas e o assédio moral são as maiores preocupações dos trabalhadores do setor. “Temos defendido o fim do assédio moral e das metas abusivas, porque hoje esse é um fator de risco, além do risco de assalto e da contração de lesões. As metas e o assédio moral têm levado os bancários à depressão, ao estresse pós-traumático e à síndrome do pânico”.
Previtale ressalta que o assédio moral tem a ver com a organização do trabalho e estratégia de gestão institucionalizada pela empresa. “Elas não assumem e não vão colocar isso em um comunicado interno, mas acabam permitindo práticas de assédio moral no ambiente de trabalho e isso funciona como estratégia. Na verdade, todos são vítimas, o gerente, o chefe, os caixas, os escriturários. Para nós o responsável é o banco e é da direção que cobramos isso.”
Segundo ele, há condições de resolver esses problemas. “Temos um programa de combate ao assédio moral que foi assinado com a Federação Nacional dos Bancos em janeiro deste ano. Sabemos que o assédio moral é uma realidade, mas temos uma experiência grande e queremos que os trabalhadores se apropriem desses conceitos para que façamos um combate na origem”.

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