quarta-feira, setembro 28, 2016

A felicidade dentro da empresa é lucro


"A felicidade dentro da empresa é lucro"

O psicólogo Armando Ribeiro, especialista em gestão do estresse, fala sobre o impacto do problema na vida pessoal e dentro das organizações

Leia a entrevista especial para a Época Negócios

terça-feira, setembro 27, 2016

Como lidar de modo positivo com o stress do dia a dia


Por Cristina Nabuco

"O stress é contagioso", diz, sem meias-palavras, o psicólogo Armando Ribeiro, com a experiência de quem coordena o programa que avalia e estuda o tema no hospital paulistano Beneficência Portuguesa. Não que o problema seja causado por vírus, bactéria ou outro agente infeccioso. A disseminação, com características de epidemia, se dá de outra forma: "Tendemos a nos tornar mais tensos convivendo com pessoas estressadas. Filhos de pais ligados no 220 ficam agitados o tempo inteiro, e todos na casa se comunicam de maneira agressiva, inundados pelos hormônios do stress. Nem os bichos de estimação escapam".

Como o microuniverso familiar reflete o macro, podemos afirmar que a sociedade contribui para espalhar o estado de compressão permanente. No trabalho, a competição acirrada e a pressão por resultados fazem do brasileiro o profissional mais irritado entre os que vivem nos 13 países pesquisados pela empresa de recrutamento americana Robert Half. Dos diretores de RH entrevistados aqui, 42% ouviram reclamações de jornadas exaustivas e falta de reconhecimento. A média mundial das queixas nessa área é de 11%. Mesmo que alguém se safe da implacável cobrança profissional, encontra pela frente trânsito pesado. Em quase todas as cidades, não apenas as metrópoles mas também as de pequeno porte, a frota de carros cresceu assustadoramente - só em Manaus subiu 142% entre 2001 e 2011.

E há a possibilidade de topar com protestos, depredações, ônibus incendiados, panes no metrô e greves, que se somam ao já conhecido suspense urbano em torno de tiroteios, balas perdidas, assassinatos, estupros, sequestros e arrastões. Acrescenta-se a isso tudo a rapidez das relações amorosas, num tempo em que a vida está mediada pela comunicação nas redes sociais, tão volátil e efêmera. O resultado é a sensação de andar no fio da navalha, sob um stress onipresente. O custo pode ser alto.


A produção contínua dos hormônios associados a ele sobrecarrega o organismo. "O stress não causa doenças, mas desencadeia ou agrava as preexistentes", afirma Armando Ribeiro. A lista inclui hipertensão arterial e cardiopatias, enxaqueca, úlcera, doença do refluxo, síndrome do intestino irritável, acne, psoríase e vitiligo. Em grande quantidade, a adrenalina e a noradrenalina - que preparam o corpo para grandes esforços físicos - estreitam o calibre dos vasos, deixam a respiração ofegante e aumentam a sudorese e os batimentos cardíacos. Isso conduz a um estado de ansiedade e crises de pânico. A parte imunológica é afetada, já que o excesso de cortisol - o chamado hormônio do stress - reduz a produção de anticorpos e pode inibir o sistema que controla as células alteradas, criando condições para o surgimento de câncer. Ainda favorece diabetes e obesidade, uma vez que interfere no metabolismo da glicose e no armazenamento de gordura.

"Nesse estado de compressão, a anatomia do cérebro se altera", explica o psiquiatra, nutrólogo e consultor organizacional Frederico Porto, de Belo Horizonte. "O hipocampo, ligado às emoções, diminui sob o cortisol abundante, assim como os telômeros, espécie de capa que protege as extremidades dos cromossomos." O tamanho do telômero indica a idade celular e funciona como marcador de longevidade e saúde. Em um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, as células das mulheres exauridas por cuidar de filhos doentes pareciam dez anos mais envelhecidas que o esperado para a idade.

Aliás, os sintomas de stress crônico se manifestam duas vezes mais no sexo feminino. Isso se comprova em pesquisa: submetidas à mesma pressão que os homens, as mulheres correm até 70% mais risco de desenvolver doenças cardiovasculares, dizem cientistas da Harvard Medical School, nos Estados Unidos. A explicação, segundo Armando Ribeiro, está nas flutuações hormonais, que podem predispor a maior tensão física e emocional, assim como na multiplicidade de papéis sociais que elas assumem.
A saída do labirinto

Antes que essas informações aumentem a ansiedade, um alento: estudos da neurociência mostram saídas. "A percepção que temos dos eventos faz toda a diferença", diz a psicóloga Kelly MacGonigal, da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, interpretando novas descobertas. "O que pensamos e como agimos podem transformar uma experiência estressante." 

Em uma palestra na Escócia, Kelly falou de como fazer do stress um amigo citando dados de pesquisas americanas. A primeira, da Universidade de Wisconsin, investigou 30 mil adultos submetidos a stress agudo. Os que temiam o impacto nocivo disso sobre a saúde sofreram, de fato, um aumento de 43% no risco de morte prematura. Já aqueles que não tinham uma percepção tão negativa da situação apresentaram risco menor.

Para completar, psicólogos de Harvard localizaram uma boa alteração em pessoas alegres: quando expostas a fatores estressores, suas artérias se mantiveram mais relaxadas que as dos deprimidos. Kelly lembrou ainda um achado da Universidade de Buffalo em estudo com 846 voluntários sobre o tempo gasto auxiliando amigos e vizinhos. Após cinco anos, verificou-se quantos haviam morrido. Quem enfrentou dificuldades financeiras ou crises familiares sem se envolver com os outros teve o risco de morte elevado em 30%. O altruísmo ajudou a estender a vida e sua qualidade entre os demais.

A explicação estaria na ocitocina, hormônio que estimula a conexão com o outro. Ele é sintetizado na amamentação, reforçando o vínculo da mãe com o bebê, e quando uma pessoa está em situação adversa e encontra apoio. "As mulheres levam vantagem, pois têm níveis mais elevados de ocitocina, que também reduz sentimentos de depressão e ansiedade", explica o médico, psiquiatra e acupunturista Cyro Masci, de São Paulo, autor do e-book BioStress: Novos Caminhos para o Equilíbrio e a Saúde (Amazon). "Por isso, as mulheres tendem a soluções pacíficas, enquanto eles valorizam a força." Para completar, a ocitocina protege o sistema cardiovascular contra os efeitos ruins do stress.
O que faz a mente ferver

Foi para zelar por sua sobrevivência que o ser humano desenvolveu a reação de luta e de fuga, e o stress tem tudo a ver com isso. "Na pré-história, essa resposta do organismo fornecia ao ser humano a energia para enfrentar as feras. Passado o perigo, ao encontrar um lugar seguro, o homem se acalmava e a produção de hormônios voltava ao normal", explica Porto.

Desde os primórdios, portanto, está entendido que o stress, por si só, não faz mal. "Mas a natureza dos estressores se ampliou", avisa o expert. Muitos desses fatores nem são mais palpáveis, e sim de ordem psíquica. "Então, essa resposta primitiva perdeu eficiência." Porto lembra que um profissional insatisfeito não pode atacar seu chefe nem sair correndo do escritório, como faria se topasse com uma onça. É preciso elaborar antes de reagir.

Para ilustrar sua tese, Porto cita o já esgotado livro Por Que as Zebras Não Têm Úlceras?, do biólogo e neurologista Robert Sapolsky (Francis), da Universidade Stanford. "As zebras vivem nas savanas ao lado de leões, mas só se estressam na hora certa, quando veem o predador. Assim, usam todas as suas forças para escapar. E, pronto, terminou ali o episódio", diz. "Nós, ao contrário, ficamos ruminando, mastigando mentalmente: `Será que hoje um leão me pega? Vou conseguir me livrar dele?¿ O que nos mata é a ruminação: ficar antecipando um problema e revivendo os anteriores. Precisamos estar nopresente. É isso que traz alívio."
Grito de alerta

Nem sempre estamos antenadas para perceber que cansaço, irritabilidade, queda de libido, insônia e dores musculares podem ser os primeiros indícios de que a situação está fugindo ao controle. Outra pista é o resultado normal em exames laboratoriais e de imagem, seguido da desconcertante declaração do médico de que não encontrou nada que justifique as queixas de saúde.

Daí, as velhas receitas anti-stress - como sair para beber, tirar férias ou se mudar para um lugar bucólico - talvez não resolvam e até agravem o quadro por não combater a causa. "Stress não é algo banal que desaparece espontaneamente", adverte Armando Ribeiro. A terapia cognitiva comportamental pode modificar crenças e distorções da realidade que amplificam os estímulos externos. Meditação, ioga e biofeedback (aparelho que mostra as alterações fisiológicas produzidas) também são úteis. Massagem, acupuntura, aromaterapia e musicoterapia trazem conforto. Segundo o psicólogo, a ação de um profissional especializado em stress muitas vezes é fundamental para ajudar a achar o caminho de volta.

sábado, setembro 24, 2016

23 de Setembro: Dia de Combate ao Estresse


Ao longo dos anos, as mudanças de rotina e o crescimento das cidades contribuíram para que as pessoas ficassem cada vez mais ocupadas. Conhecido também como mal do século, o estresse foi um dos problemas que aumentou ao longo dos anos e hoje afeta grande parte da população, sejam jovens ou idosos. Mas é possível evitar agravamentos por conta deste problema.


O estresse também pode ser uma porta de entrada para outros problemas, já que não está apenas associado a fatores externos, como pressão na escola, faculdade ou trabalho. Também está ligado ao modo de como levamos as emoções do dia a dia, seja de alegria, emoção, decepção, tristeza ou medo, e isso varia de pessoa para pessoa.


A Coordenadora Hospitalar do Instituto Nacional de Cardiologia (INC),. Aurora Issa, explica que o estresse é algo complexo, e age de maneiras diferentes no organismo. “Pode ser um estresse agudo, quando a pessoa tem alguma reação ou susto, ou em situações de doença que gera estresse no organismo ou processo mais psicológico e emocional. Também pode ser um estresse contínuo ou crônico ligado a questões do dia a dia, ao acúmulo de preocupações”.

Fabiane Merotto é enfermeira e trabalhou por 10 anos em uma UTI adulto de um Hospital em Ponta Grossa (PR). Nos últimos três meses, antes de pedir desligamento, também coordenava uma equipe de captação de órgãos e tecidos para transplante. Foi nessa época que começou a sentir os primeiros sinais do estresse, embora não soubesse que estava com problema. “Eu não tive a habilidade de identificar. O motivo pelo qual saí do trabalho não foi porque eu estava doente. Eu comecei a ser muito crítica, achava que eu não estava mais conseguindo ajudar as pessoas, que eu era um fracasso profissional, então não poderia continuar naquela unidade, naquele setor”, lembra.

Ainda em 2007, depois de sair do Hospital, começou a lecionar. Foi quando o diagnóstico de depressão decorrente do estresse apareceu. “Nos primeiros meses de atuação no nível superior já comecei a ter crise de pânico e de choro. Foi muito rápido, quase que imediatamente depois da minha saída do Hospital”. A situação se agravou mais ainda quando ficou 14 dias sem comer e sem dormir. Acabou sendo internada.

O caso de Fabiane parece extremo. Vimos que perceber situações de risco decorrentes do estresse não é tão fácil. A Coordenadora Hospitalar do INC explica que o comportamento individual é um fator importante. “É óbvio que reações de decepção e preocupação, por exemplo, fazem parte da vida e do dia a dia de cada um. Mas os indivíduos reagem de forma diferente. No geral isso está relacionado à personalidade”.

Uma pessoa sob estresse adquire hábitos ruins, como não ter cuidado adequado com a saúde, alimentação, sono , além de não fazer exercício. E estes hábitos, muitas vezes associados ao estresse, podem causar problemas cardiovasculares, principalmente os problemas relacionados à doença aterosclerótica (acúmulo de placas de colesterol nas paredes das artérias que causa a obstrução do fluxo sanguíneo). Queda de cabelo, doenças na pele e gastrite também são comuns em situações de estresse.

Em alguns casos, podem aparecer alguns sintomas, como suor excessivo, tontura e algumas dores.

Diagnóstico e tratamento

Dados da Pesquisa Stress no Brasil, realizada pelo Instituto de Psicologia e Controle do Stress, mostra que 52,28% dos entrevistados dizem ter ou já terem recebido o diagnóstico de estresse. O número de pessoas é alto, mas ainda existem pessoas que não sabem que estão passando pelo problema. Mesmo com as dificuldades para perceber a situação, é essencial identificar o quadro. “A primeira coisa depois de identificado que a pessoa possui este tipo de comportamento é procurar ajuda psicológica. Mudar alguns hábitos no dia a dia também pode ajudar tanto na diminuição do estresse quanto os efeitos maléficos que ele causa”, explica Dra. Aurora Issa, Coordenadora Hospitalar do INC.

Fabiane Merotto começou a tratar a doença logo em seguida com medicação, mas foi no artesanato que encontrou um hobby para diminuir o estresse do dia a dia. “Naquela época eu tomava até sete remédios diferentes. Hoje eu tomo uma medicação bem fraquinha apenas por controle. Uma coisa que me ajudou muito foi o artesanato”, conta.

Para a enfermeira, que voltou a trabalhar em Hospital, o artesanato foi uma opção para esquecer os problemas do dia a dia, mas não existe um tratamento específico para o estresse, e para cada indivíduo a melhora pode aparecer de lugares diferentes. “O melhor tipo de tratamento é ter uma identificação do profissional e uma conscientização do paciente a respeito da associação do nível de estresse com problemas de saúde. Existe o apoio psicológico, e também medicações específicas para isso”, alerta a Coordenadora Hospitalar.

Aurora também recomenda que as pessoas busquem atividades que as façam se sentir bem e mais tranquilas: “Da mesma forma que a resposta a termos de estresse é individual, as medidas são individuais também”.

Aline Czezacki, para o Blog da Saúde

sexta-feira, setembro 23, 2016

Biofeedback como recurso complementar em redução do stress

Dra Marilda Lipp discute sobre a utilização do biofeedback (cardiofeedback / variabilidade da frequência cardíaca / coerência cardíaca) como recurso complementar na psicoterapia para a redução do stress excessivo durante a jornada do Dia Estadual de Combate ao Stress.

Acupuntura como recurso complementar nos programas de Gestão do Estresse


Dra Marilda Lipp discute o emprego de acupuntura / MTC como recurso complementar nos programas de gestão do estresse durante a jornada do Dia Estadual de Combate ao Stress. Ela também comentou sobre a dissertação de mestrado que orientou na PUCCAMP intitulado: "Uso da Acupuntura na sintomatologia do stress", trabalho desenvolvido por Marília Doria (2010).

Resumo do trabalho de Doria (2010):

O presente estudo objetivou verificar o uso da Acupuntura na sintomatologia do stress. Os participantes foram 20 adultos, sendo 15 mulheres e 5 homens, na faixa etária de 27 a 65 anos, provenientes da Comunidade em geral que responderam ao anúncio da pesquisadora para participação na pesquisa. Os voluntários que aceitaram participar, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e logo após foram submetidos à aplicação do Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL), para avaliar a presença de stress, a um questionário e à Escala Analógica Visual (EAV), para avaliar a intensidade da queixa (sintoma principal do ISSL) do participante. Essas avaliações constituíram a fase pré-tratamento. Assim, os participantes que atingiram os critérios de inclusão do estudo, participaram do Tratamento de Acupuntura, que foi realizado em 10 sessões individuais, com freqüência semanal e com duração de aproximadamente 50 minutos. O Tratamento de Acupuntura foi realizado nas salas do Instituto de Psicologia e Acupuntura Espaço Consciência por cinco Psicólogos Acupunturistas formados no Instituto, igualmente treinados, que seguiram orientações sistematizadas, com supervisão do Professor Delvo Ferraz da Silva. Após as 10 sessões de acupuntura, os participantes foram reavaliados com os mesmos instrumentos de avaliação psicológica (EAV e ISSL), utilizados na fase pré-tratamento, e também foram solicitados que expressassem a sua opinião sobre o Tratamento. O tratamento foi capaz de reduzir significativamente a presença de stress (p < 0,001), o nível de stress (p = 0,006), a predominância de sintomas (p = 0,02) e a intensidade da queixa (p < 0,001). Conclui-se que o Tratamento de Acupuntura foi útil na redução da sintomatologia do stress desta amostra, considerando-se seus efeitos imediatos.

Dia Estadual de Combate ao Stress - Implicações Práticas

Prof Armando Ribeiro é um dos especialistas convidados para a jornada do Dia Estadual de Combate ao Stress - Implicações Práticas e apresenta o tema: "Sem stress não se ganha o jogo. Cultivando o lado bom do stress". O evento foi organizado pela Associação Brasileira de Stress (ABS) e teve o apoio da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC). O evento foi realizado no auditório do campus da UNIP (Vergueiro / SP).

Prof Armando Ribeiro com a dra. Marilda Lipp (anfitriã do evento) pioneira nos estudos do stress em nosso país.

Com dra Marilda Lipp e equipe do CPCS.


No turbilhão da crise: como controlar o stress. Profa. Dra. Marilda Emannoel Novaes Lipp.

Dra Lipp apresentou a incidência de stress no Brasil, de acordo com levantamentos do CPCS, sendo que de 3 a 4 em cada 10 brasileiros tem sintomas significativos de stress. Índice de stress: 35% (2014), 51% (2015) e ? (2016).

Relacionamentos Interpessoais no Jovem Adulto do Seculo XXI. Profa. Dra. Valquiria A. Cintra Tricoli

O Uso da Acupuntura no Controle de Stress. Prof. Dr. Louis Mario Novaes Lipp.

O uso de Biofeedback CardioEmotion no controle do stress. Prof. Dr. Marco Fabio Coghi.

quinta-feira, setembro 22, 2016

Senado abre consulta pública sobre psicólogos (as) nas escolas públicas


Psicólogo (a): Participe!

O site do Senado Federal abriu consulta pública para que o internauta opine sobre o Projeto de Lei 557 de 2013, que dispõe sobre o atendimento psicológico ou psicopedagógico para estudantes e profissionais da educação, determinando que os sistemas de ensino ofereçam atendimento psicológico ou psicopedagógico aos estudantes e profissionais da educação das redes públicas de Educação Básica.

Dia Estadual de Combate ao Stress: Implicações Práticas


Amanhã é o Dia Estadual de Combate ao Stress (23/09) e estarei junto a outros renomados especialistas no evento organizado pela Dra Marilda Lipp e equipe no auditório do campus Vergueiro da UNIP. "Sem stress não se ganha o jogo. Cultivando o lado bom do stress" será o meu tema.

O evento é apoiado pela Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC), Associação Brasileira de Stress (ABS) e UNIP.

segunda-feira, setembro 19, 2016

Tudo bem não se sentir bem o tempo todo!

Tudo bem não se sentir bem o tempo todo! Nem toda angústia é transtorno psiquiátrico e não há uma pílula para cada problema... é a minha contribuição para a revista Bem Estar do jornal Diário da Região.

quarta-feira, setembro 14, 2016

Trabalho + Felicidade: vamos juntar essas coisas?


Trabalho + Felicidade: vamos juntar essas coisas? 

Armando Ribeiro, você é o cara!

Que entrevista bacana, lúcida, direta.

A gente adorou e gostaríamos que soubesse que estamos do seu lado.

Desde que começamos a POP, passamos pela mesma surpresa de constatar que juntar felicidade com trabalho não é óbvio para a maioria dos gestores; passamos pelo mesmo desafio de tentar convencer as pessoas de que é importante rir, conviver, relaxar, estar presente – na vida pessoal E na vida profissional.

E vivemos nesse mesmo lugar em que é preciso falar sobre isso o máximo possível, acreditar nessa possibilidade e fazer a mudança. Ultimamente, inclusive, temos vivido nos corredores da Beneficência, quem sabe não nos encontramos por aí?

Grande abraço,

Nina, Momô, Consuelo & Solenta (psicografadas, lógico).

Leia a matéria completa com o Armando Ribeiro direto da fonte: Época Negócios

Dia de Combate ao Stress: Implicações Práticas

Palestrantes / Conferências

Profa Valquiria Tricoli - Relacionamentos Interpessoais no Jovem Adulto do século XXI.
Prof Armando Ribeiro - Sem stress não se ganha o jogo. Cultivando o lado bom do stress.
Profa Marilda Lipp - No turbilhão da crise: como controlar o stress.
Prof Louis Lipp - O uso da Acupuntura no controle do stress.
Prof Marco Coghi - O uso de biofeedback CardioEmotion no controle do stress.

Entidades Apoiadoras:
FBTC - Federação Brasileira de Terapias Cognitivas
ABS - Associação Brasileira de Stress
UNIP - Universidade Paulista

Entidades Organizadoras:
IPCS
CPCS

The Art of The Brick.

Os blocos vão à terapia...
Prof Armando Ribeiro em instalação da exposição "The Art of The Brick"

Blocos de Lego são a inusitada matéria-prima que o artista norte-americano Nathan Sawaya encontrou para dar forma à sua arte. Cerca de 80 esculturas criadas por ele estão reunidas nesta exposição itinerante, que percorreu diversos países. Dentre as peças "O grito", de Edvard Munch, na qual as mãos e cabeça explodem para uma terceira dimensão; a célebre escultura "O pensador", de Rodin; além da curiosa réplica de um Tiranossauro Rex com seis metros de comprimento. Museu da Cidade - Oca. Parque do Ibirapuera (fonte: Em Cartaz, set/2016).


A arte faz com que sejamos pessoas melhores, precisamos dela para compreender o mundo e sermos felizes. Não há dúvida de que viver sem arte não é uma opção. (Nathan Sawaya).

A forma humana é meu tema favorito. Muitos dos meus trabalhos evocam a figura humana em transição. Minha obra emana diretamente de meus medos e sucessos, como advogado ou como artista, como criança ou como homem. (Nathan Sawaya).

Todos os dias, a vida nos arranca pedacinhos, e todas as noites nos refazemos. E vamos ficando um pouco mais fortes nesse processo. Esta escultura levou mais de duas semanas para ser concluída. (Nathan Sawaya).

Por que é importante dizer não para o seu filho?

A matéria de capa "Por que é importante dizer não para o seu filho?" da revista Crescer contou com a participação do Prof Armando Ribeiro como um dos especialistas consultados.

Seu filho deve ouvir não?

A decepção, em determinado grau, é uma forma de autorregulação e autocontrole, conforme explica o psicólogo Armando Ribeiro, coordenador do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa (SP). "Essa pesquisa do marshmalow mostra que a criança que resiste ao sentimento de frustração por não ter seu desejo atendido imediatamente se torna mais resiliente, mais resistente ao estresse do dia a dia e tem potencial para um futuro promisso", explica ele.

Sai, culpa!
Segundo os psicólogos, é importantíssimo que à família tome consciência de que a frustração é algo natural para o ser humano, além de ser parte de um desenvolvimento emocional pleno. "Algumas pessoas acham que serão pais e mães ruins se não atenderem a todas as necessidades do filho. É comum sentir culpa por trabalhar muito e passar pouco tempo com a criança e, aí, tentam compensar isso dando tudo o que ela pede. Isso cria uma bola de neve, um efeito cascata complicadíssimo. Os pais de hoje precisam entender que dar limites é uma forma importante de amar. O 'não' pode ser a expressão mais verdadeira do amor. Eles devem manter a tranquilidade no coração de que isso não vai traumatizar a criança", esclarece o psicólogo Armando Ribeiro.

domingo, setembro 04, 2016

Conheça 4 fatos curiosos sobre psicopatas

Tamanha a complexidade do transtorno social psicopático, naturalmente acabam surgindo muitas questões em torno dos psicopatas. Selecionamos as principais dúvidas e identificamos o que é verdade sobre psicopatia:

Todo psicopata é manipulador?
Esta é uma das principais características do portador do distúrbio. “Ele elege determinadas pessoas com personalidade submissas, frágeis ou dependentes e em circunstâncias ideais (que estão passando por períodos difíceis da vida, por exemplo) para exercer seu poder de sedução e manipulação”, explica a psiquiatra Andrea Kraft.

mulher psicopatas

Trolls (pessoas que gostam de tumultuar em fóruns de discussão e em redes sociais na internet), hackers e stalkers (pessoas que espionam a vida de outras pessoas pela web) podem ser considerados psicopatas?
“Todas as pessoas que deliberadamente infringem as regras de conduta moral requerida pela vida e para a vida em sociedade, tanto no mundo real quanto no virtual, têm características de psicopatia”, afirma o psiquiatra Vladimir Bernik. No entanto, é importante destacar que não se deve generalizar este diagnóstico.

Psicopatas são incapazes de amar?

Trata-se de uma característica central do transtorno. “O amor para eles se aproxima mais do sentimento de posse e da possibilidade de uso do outro a serviço de seus interesses. Por exemplo, um psicopata pode chorar a morte da mãe se ela o sustentava financeiramente”, expõe o psiquiatra Sérgio Tamai.

Psicopata é o mesmo que sociopata?

O psicólogo Armando Ribeiro esclarece que os termos são sinônimos, mas complementa: “Segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), da Organização Mundial da Saúde, a nomenclatura atualmente correta é personalidade dissocial ou antissocial”.
Consultorias: Andrea Kraft, psiquiatra e psicoterapeuta com especialização em terapia cognitiva e comportamental pela Universidade de São Paulo (USP); Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Centro Avançado em Saúde da Beneficência Portuguesa de São Paulo (SP); Sérgio Tamai, psiquiatra e presidente do Departamento de Psiquiatria da Associação Paulista de Medicina (APM); Vladimir Bernik, coordenador da equipe de psiquiatria do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP).
Texto e entrevistas: Natália Negretti – Edição: Augusto Biason/Colaborador

Fonte: Alto Astral

Bases da Medicina Integrativa na pós do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP

 
Prof Armando Ribeiro é responsável pelo módulo de Bases da Medicina Integrativa do curso de pós-graduação (lato-sensu) em "Terapia Cognitivo-Comportamental em Saúde Mental" do Programa de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo ((IPQ-HCFMUSP).

Medicina Integrativa é conceituada como a prática da medicina que reafirma a importância da relação entre o paciente e o profissional de saúde; é focada na pessoa em seu todo; é informada por evidências; e faz uso de todas as abordagens terapêuticas adequadas, todos os profissionais de saúde e todas as disciplinas para obter o melhor da saúde e da cura. (Lima, 2015) 

As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) envolvem abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, atuando de forma multiprofissional, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. Outros pontos compartilhados pelas diversas abordagens abrangidas nesse campo são a visão ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado. (PNPIC, 2006)

Alguns módulos do curso acontecem na Escola de Educação Permanente do complexo HCFMUSP e também nas dependências do Instituto de Psiquiatria (IPQ).

Demonstração do processo de autorregulação psicofisiológica, através do equipamento de biofeedback (sensores de variabilidade da frequência cardíaca - VFC e da atividade eletrodérmica - EDA), com instrução de técnicas de respiração, relaxamento e de práticas meditativas.

Hoje o meu trabalho foi simplesmente levar cada aluno a construir os degraus para uma maior vida interior... O caminho é de cada um, mas com auxílio do coração e guiados pela respiração... a mágica aconteceu! Traduzindo... biofeedback na aula de Medicina Integrativa.

Por que é importante dizer não para o seu filho?

Prof Armando Ribeiro foi um dos especialistas consultados para a matéria de capa intitulada: "Por que é importante dizer não para o seu filho" da revista Crescer. Ninguém gosta de contrariar um bebê, mas pode acreditar: colocar limites desde cedo vai ajudá-lo a lidar com as frustrações no futuro.

sexta-feira, setembro 02, 2016

Dia de Combate ao Stress. Implicações Práticas

Dia de Combate ao Stress. Implicações Práticas.
UNIP - Auditório do Campus Vergueiro (São Paulo - SP)

Palestrantes

Dra Marilda Lipp
Dr Louis Lipp
Dr Marco Coghi
Dra Valquiria Tricoli
Dr Armando Ribeiro

Entidades Apoiadoras:
FBTC - Federação Brasileira de Terapias Cognitivas
ABS - Associação Brasileira de Stress
UNIP - Universidade Paulista

Entidades Organizadoras:
IPCS - Instituto Psicológico de Controle do Stress
CPCS - Centro Psicológico de Controle do Stress

Informações:
jornadastress@gmail.com

Aula sobre as Bases da Medicina Integrativa na pós do IPQ-HCFMUSP

Sabe aquela aula que você espera o ano todo para ministrar... 😍 Aula sobre as Bases da Medicina Integrativa na pós-graduação "Terapia Cognitivo-Comportamental em Saúde Mental" do Programa de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPQ-HCFMUSP).

Neurociência a serviço da Administração

Prof Armando Ribeiro foi um dos especialistas entrevistados para a matéria "Neurociência a serviço da Administração" da revista Administrador Profissional do Conselho Regional de Administração de São Paulo. O autoconhecimento pode ser um aliado importante dos administradores.