quarta-feira, maio 13, 2015

(COF - 01/2015) Sobre o Exercício da Acupuntura pela(o) Psicóloga(o)

Fique de olho - Publicado em 11/5/2015 16:10:52


NOTA TÉCNICA CRP SP

(COF - 01/2015) - Sobre o Exercício da Acupuntura pela(o) Psicóloga(o)

Considerando que o recurso apresentado no STF (junho/13) manteve a decisão proferida pelo TRF1ª Região de anulação da Resolução CFP 05/02, que reconhecia a acupuntura como recurso complementar no trabalho da(o) psicóloga(o), uma vez que, houve o entendimento de que é competência da União legislar sobre as condições do exercício das profissões regulamentadas;

Considerando também que em outro processo, a decisão do Superior Tribunal de Justiça, em 18/04/13, também entendeu que a Resolução CFP 05/02 dependeria de autorização legal, reconhecendo que no Brasil não existe legislação que proíba as(os) profissionais da área de saúde a prática da Acupuntura;

Considerando que, deste então, o Sistema Conselhos de Psicologia passou a sugerir a (ao) psicóloga(o) que não vinculasse a sua prática como acupunturista à profissão de psicóloga(o).

Considerando ainda que, para consolidar uma orientação que atendesse aos questionamentos da categoria houve um período de conversações entre CRP SP e a Sociedade Brasileira de Psicologia e Acupuntura (SOBRAPA), que resultou no encaminhamento de ofício ADP 264 de 09/07/14 ao Conselho Federal de Psicologia solicitando uma revisão no posicionamento nacional, no sentido de reafirmar o caráter multiprofissional e livre do exercício da Acupuntura "a acupuntura é prática multiprofissional livre, portanto facultada a qualquer profissional".

Considerando que a SOBRAPA se reuniu com o CFP, em 10 de novembro de 2014, e o que Conselho Federal revisou seu posicionamento, informando aos Conselhos Regionais o caráter livre da prática da Acupuntura no Brasil.

Conselho Regional de Psicologia de São Paulo compreende para fins de orientação e fiscalização que:

a) A justiça não aferiu o mérito da prática da acupuntura pela(o) profissional da Psicologia, mas o instrumento utilizado para sua regulamentação;

b) Atualmente não há lei que regulamente a prática da Acupuntura no Brasil e, de acordo com o Art. 5º, inciso XIII, da Constituição Federal, é livre o exercício de qualquer trabalho ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. Desta forma, entendemos que a Acupuntura é uma prática de livre exercício, inclusive por diversas categorias profissionais, não havendo qualquer impedimento para que o psicólogo possa atuar no campo;

c) A Psicologia já compreendeu que a Acupuntura é uma prática facultada ao(à) psicólogo(a), e apesar da anulação da resolução CFP 05/02 pelo STF, não há óbice em que o profissional da Psicologia vincule seu título de Psicólogo(a) ao de Acupunturista, entendendo que essa vinculação, por si só, não constituirá falta ética sobre a qual recairá qualquer procedimento disciplinar;

d) Para tanto o profissional deve estar capacitado e, neste sentido observar que é estabelecido no Código de Ética Profissional Psicólogo, do qual destacamos o Art. 

1º alínea b: São deveres fundamentais dos psicólogos: ... Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente.

São Paulo, 31 de março de 2015

terça-feira, maio 12, 2015

Dia da Enfermagem. 12 de maio.


Que a bravura e sensibilidade das modernas "Nightingales" lembrem sempre que cuidar é tão importante quanto curar... Parabéns!!!

O serviço de enfermagem é um dos grandes apoios e suportes ao trabalho do psicólogo no hospital (psicologia hospitalar), promovendo à saúde integral, através dos cuidados ao corpo, mente, emoções e espiritualidade.

segunda-feira, maio 11, 2015

Evento Painel 2015 - Desafios da Gestão das Organizações de Saúde

A atual complexidade no mercado da saúde requer eficiência na gestão dos atores desse sistema. Os hospitais precisam prestar serviços de qualidade e as operadoras necessitam prover as demandas de seus clientes. Como fazer isso em um cenário econômico adverso e com os custos dos cuidados da saúde cada vez mais altos? E como os protagonistas dos sistemas de saúde podem atuar de forma convergente? Evento promovido pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Faculdade de Educação em Ciências da Saúde (FECS).

Segue um resumo do evento realizado pelo Prof. Armando Ribeiro que destaca alguns dos pontos principais apresentados pelos palestrantes.

ATIVIDADES

Dr Carlos Alberto Suslik
Tema: "A Gestão na área da saúde, um setor resiliente em 
tempos de ajuste fiscal."

Dr Carlos Suslik destacou a importância das organizações de saúde resilientes, principalmente em relação a medicina preventiva e cenário econômico do país e mundial. "Boa medicina preventiva reduz custos, mas a má gestão da medicina preventiva aumenta". Cessação do tabagismo foi apontado como uma das ações com melhor ROI (retorno sobre o investimento), em medicina preventiva.


Dr Fernando Serra
Tema: "Tudo que um executivo deve saber sobre estratégia."

Dr Fernando Serra destaca a dificuldade das organizações de saúde em desenvolverem foco no médio e longo prazo, além de apontar um equívoco recorrente ao denominar "estratégia" as ferramentas organizacionais para enfrentar adversidades. Criticou o excesso do uso da "intuição" na gestão das organizações de saúde e apregoou a necessidade de se investir em uma "gestão baseada em evidências". Apontou como problema principal das organizações de saúde o processo de tomada de decisão, alertando "nossa decisão é sempre melhor do que a tomada por outro". "Devemos aprender a trabalhar com as nossas ineficiências", destacou o pesquisador ("best practices" x "next practices").


Manuel Pereira Coelho Filho, CMO
Tema: "Fatores críticos de sucesso na gestão hospitalar."

Manuel Pereira Coelho Filho, CMO (Chief Marketing Officer) trouxe uma importante reflexão sobre o CSF (Critical Sucess Factors) a respeito dos três critérios genéricos a respeito dos fatores críticos de sucesso na gestão hospitalar, citando: 1) aplicabilidade a todos os concorrentes, 2) relevância decisiva e 3) possibilidade de controle pelas empresas. Em sua conclusão, aponta a necessidade de resgate da "medicina centrada no paciente" e na importância das organizações de saúde desenvolverem planejamento estratégico levando em consideração os fatores críticos de sucesso identificados.

Manuel Pereira Coelho Filho, CMO
Tema: "Fatores críticos de sucesso na gestão hospitalar."

DEBATEDORES

Drs. Jefferson Gomes Fernandes, Andrea Bottoni e convidados.

Local: Auditório do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

domingo, maio 10, 2015

Psiu... dá uma olhadinha no espelho!

"Se você está procurando aquela pessoa que vai mudar sua vida, dá uma olhadinha no espelho."
Prof Armando Ribeiro

sexta-feira, maio 08, 2015

Especialistas alertam sobre esgotamento.


Que o trabalho seja fonte de prazer e de realização, mas ainda é preciso combater as formas de trabalho que adoecem e desumanizam!! Prof. Armando Ribeiro para o jornal Correio do Povo (Porto Alegre / RS).

Quatro fases do estresse levam ao esgotamento; veja se você se encaixa...

Fonte: Prof Armando Ribeiro para UOL

Quatro fases do estresse levam ao esgotamento; veja se você se encaixa

Íria Mara de Marco Silva, 51, teve diagnóstico positivo para síndrome de burnout. Na foto, feita no ano passado, a hoje professora aposentada por invalidez assiste a um show em Curitiba (PR)

Íria Mara de Marco Silva, 51, teve diagnóstico positivo para síndrome de burnout. Na foto, feita no ano passado, a hoje professora aposentada por invalidez assiste a um show em Curitiba (PR)

Nas poucas horas de sono que Íria Mara de Marco Silva, 51, conseguia ter durante as noites, ela costumava sonhar que estava em um velório, rodeada de pessoas conhecidas. No sonho, olhava para um caixão e via a sua própria figura deitada em estado inerte.
Os pesadelos, associados às constantes crises de choro, à insônia e à falta de vontade de ir ao trabalho, fizeram com que a professora de artes da rede estadual do Paranápercebesse que algo não estava bem. "Eu tinha palpitações, achava que ia ter um AVC (acidente vascular cerebral). Passei a não querer mais ir à escola, deixei de gostar dos alunos que eu tanto amava, deixei de me dar bem com os colegas de trabalho", conta.

O diagnóstico foi rápido e claro. Íria Mara, hoje aposentada por invalidez, sofria da síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional. A doença é uma resposta do organismo a uma situação de estresse laboral prolongado e crônico. O Ministério da Saúde não possui dados específicos sobre a incidência da síndrome de esgotamento no Brasil, mas informou que 697 casos de pessoas com transtornos mentais relacionados a atividades laborais foram notificados em 2013 no país, sendo este o dado mais recente.
"Diferente do estresse clássico, e apesar de também ter implicações físicas e emocionais, nesta síndrome o paciente está tão esgotado que não consegue mais trabalhar. As situações do dia a dia de trabalho já não o mobilizam mais", explica o psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa, Armando Ribeiro.

Segundo Ribeiro, há três sintomas principais, todo ligados à atividade laboral, que podem indicar que o trabalhador sofre de esgotamento. O primeiro é a exaustão emocional. "No caso de médicos, por exemplo, eles não conseguem ser empáticos, não conseguem perceber o sofrimento do paciente, não conseguem mais se ligar emocionalmente durante o atendimento", explica. O segundo sinal é a despersonalização. "O profissional não se identifica mais com aquela profissão, não se reconhece mais fazendo aquilo, não se sente mais motivado. Ele se pergunta se nasceu mesmo para fazer aquela atividade", acrescenta.

Por último, Armando Ribeiro aponta a falta de realização profissional como um dos sintomas da síndrome. "O trabalhador não se sente mais motivado nem por um aumento no salário, nem por promoções. Nada adianta. Ele trabalha como um zumbi, no automático", diz.

Nada a ver com horas trabalhadas

Apesar de trabalhar na rede pública, Íria Mara conta que atuava em apenas uma escola e cumpria uma carga horária de 40 horas semanais, embora costumasse levar trabalho para casa. "Eu sempre fui muito exagerada na minha dedicação à escola. As exigências eram bem grandes, mas o que mais me afetava era o comportamento dos alunos, o uso de álcool e drogas e a violência generalizada. A escola não ficava em um local perigoso e eu nunca fui vítima de violência", conta.

Pessoas muito dedicadas ao trabalho, os chamados "workaholics", possuem mais riscos de desenvolver a doença. "A pessoa que era muito dedicada agora passa a ser desleixada, se sente incapaz, incompetente. Isso é um sinal de esgotamento", afirmou o psiquiatra Edson Hirata, do Hospital Santa Cruz.
O psicólogo Armando Ribeiro acrescenta ainda que síndrome não tem exatamente a ver com as horas trabalhadas, mas com a intensidade da exigência emocional que a atividade demanda. "A síndrome é muito comum em professores, porque é uma atividade que tem uma carga emocional pesada. Outras categorias profissionais também estão mais vulneráveis como médicos e enfermeiros", afirma.  Segundo o "Medscape Physician Lifestyle Report 2015", publicação norte-americana sobre saúde e estilo de vida de profissionais da saúde do país, 46% dos médicos pesquisados no ano passado foram diagnosticados com burnout.

Implicações físicas

Quando o organismo é submetido a uma situação crônica de estresse, ocorrem alterações na produção dos hormônios cortisol e adrenalina. "Ambos têm o papel de regular a pressão, a imunidade, além de ajudar na atuação de outros hormônios fundamentais para a vida. O problema ocorre quando eles estão em excesso no corpo ou ainda quando são produzidos por um tempo prolongado, como ocorre na situação de burnout. Nesse cenário, a pessoa pode desenvolver hipertensão, diabetes, obesidade, problemas intestinais, além de ficar mais sujeita a infecções e distúrbios de memória", explica o clínico-geral e professor da USP (Universidade de São Paulo) Paulo Camiz.

O ortopedista da Santa Casa de São Paulo e Hospital Israelita Albert Einstein, Alberto Gotfryd, explica que o profissional pode até desenvolver dores ósseo-articulares, principalmente nas costas, sem que exista um problema anatômico. "A pessoa não tem nenhuma doença, mas tem dores semelhantes às causadas por problemas graves como hérnia de disco e, em casos mais extremos, tumores na coluna", diz.

Segundo Gotfryd, isso acontece porque o estresse prolongado tensiona a musculatura do corpo, fazendo com que ela se contraia. "Como o corpo precisa liberar a tensão de alguma forma, acaba fazendo isso nos músculos, que se contraem e entram em fadiga. É uma dor muito característica, perto do ombro, do pescoço e na região lombar", explica.

Tem cura?

O tratamento da síndrome não é simples, pois é preciso um trabalho multidisciplinar para solucionar os problemas relacionados à doença. Segundo o psicólogo Armando Ribeiro, quando o profissional atinge o nível máximo de estresse, ele já desenvolveu doenças e já vive alterações importantes na produção de hormônios. "Nesse cenário, o paciente vai precisar tanto de tratamento para as doenças que desenvolveu quanto para o seu estado emocional. É muito comum que os pacientes necessitem de psicoterapia e medicação específica, como antidepressivos e ansiolíticos", afirmou.

O ortopedista Alberto Gotfryd acrescenta que é essencial a prática de uma atividade física prazerosa. "A pessoa precisa ter uma válvula de escape que não esteja ligada ao trabalho, um hobby, um esporte. Se o hobby da pessoa não está relacionado à atividade física, ela precisa descobrir uma de que goste, que exija do corpo. É essencial para o alívio das tensões causadas pelo estresse", conta.

Gotfryd recomenda exercícios de fortalecimento na musculatura do tronco, exercícios de estabilização, como pilates, e os aeróbicos de baixo impacto, como bicicleta ergométrica, caminhada e natação. Mas ele afirma que nada disso vai adiantar se a causa inicial não for mudada. "Tem que tratar o problema na raiz. É preciso que haja um esforço do paciente para diminuir a auto-cobrança. Mas essa não é uma tarefa fácil para quem é acostumado a trabalhar em um ritmo estressante, tendo que cumprir metas. É muito difícil mudar o estilo de vida", diz.

Sair do trabalho pode não ser a solução. "Em geral, largar o trabalho também pode ser uma grande fonte de estresse. Assim, a melhor abordagem deve ser a adequação do trabalho e do estilo de vida da pessoa a práticas que não afetem negativamente a sua saúde", aponta Paulo Camiz.

O psiquiatra Edson Hirata, do hospital Santa Cruz, afirma, no entanto, que é preciso haver mudança também na estrutura e na condição de trabalho. "Se não melhorar o trabalho, a organização e as condições, o trabalhador não vai melhorar. Nesses casos, ele precisa tentar modificar a sua realidade laboral, mas, se não conseguir, é melhor sair e procurar outro", conclui.

Fonte: UOL

quinta-feira, maio 07, 2015

Sabe o que afeta a sua saúde? CDC CHInav


Nossa saúde é complexa - resultado não apenas dos cuidados de saúde que recebemos e das escolhas que fazemos, mas também dos lugares onde vivemos, aprendemos, trabalhamos e nos divertimos... 

Segundo o CDC - Centro de Controle de Doenças e Prevenção (EUA) nosso estado de saúde é determinado por múltiplos fatores, sendo eles: 40% fatores socioeconômicos, 30% comportamentos saudáveis, 20% cuidados médicos e 10% ambiente físico.

Melhoria da Saúde Comunitária (CHI - Community Health Navigator, em inglês) é um processo para identificar e abordar as necessidades de saúde das comunidades. Porque trabalhando juntos tem um impacto maior sobre a saúde e a vitalidade econômica do que trabalhar sozinho, CHI reúne cuidados de saúde, saúde pública, e outras partes interessadas para considerar as ações de alta prioridade para melhorar a saúde da comunidade.

O CDC Community Health Improvement Navigator (CHI Navigator) é um site para pessoas que levam ou participem em CHI trabalhar dentro de hospitais e sistemas de saúde, agências de saúde pública, e outras organizações comunitárias. É um "one-stop-shop" que oferece a partes interessadas da comunidade ferramentas e recursos de especialistas sobre:

Que descreve visualmente quem, o quê, onde e como melhorar a saúde da comunidade.
Abordagens colaborativas para a melhoria da saúde comunitária.
Estabelecer e manter colaborações eficazes.
Encontrar intervenções que trabalham para o maior impacto sobre a saúde e bem-estar para todos.

Use esta seção como um guia de início rápido para inspirar a ação, ao invés de um manual detalhado passo-a-passo.

Visit CDC’s new Community Health Improvement Navigator to learn more:

(Tradução Livre)


terça-feira, maio 05, 2015

Especialistas alertam sobre esgotamento. Plano de Carreira.


Síndrome de Burnout
Acompanhe a entrevista realizada com o psicólogo Armando Ribeiro. Há também matéria sobre Eneagrama – ferramenta mais eficaz da atualidade, dicas de cursos, concursos, informações do Sebrae-RS e o tradicional artigo da Dulce Magalhães. Confere lá!