terça-feira, dezembro 29, 2015

O amor pode ser leve!


Todo mundo quer encontrar um amor que dure a vida toda, mas esquece que, no dia a dia, muitas vezes relacionar-se não é uma tarefa fácil. Na visão do guru brasileiro Prem Baba ("o pai do amor", como diz a tradução em sânscrito), relacionar-se pode ser a fonte de angústia de milhares de pessoas. 

O desgaste emocional das relações está tão abrangente que Sri Prem Baba resolveu usar suas experiências pessoas no livro "Amar e Ser Livre - As bases para uma Nova Sociedade" (ed. Dummar/Agir), para responder aos corações aflitos que lhe procuram em busca de ajuda. 

Em cima de suas experiências pessoais, o guru, formado em psicologia e que já estudou diversas fontes de autoconhecimento, nos alerta sobre a importância do relacionamento a dois como um dinamizador do desenvolvimento espiritual. 

Saia da zona de conforto

Permanecer em um relacionamento que perdeu a capacidade de oferecer crescimento ao casal é um erro comum. "Os casais cometem esse erro por viverem no 'piloto automático', na procrastinação. O ser humano é muito condicionado ao seu dia a dia e mudanças custam muito para acontecer. É preciso muita coragem e maturidade para mudar uma relação que traz sofrimento e dor, mas a qual estamos acostumados", alerta Armando Ribeiro. "Muitos pacientes dizem que preferem permanecer na relação doentia do que dar uma guinada, mas com o passar do tempo notamos que isso leva ao adoecimento físico e emocional. Quantas doenças que enchem os consultórios médicos não são causadas por relações tóxicas e comportamentos abusivos?", questiona o especialista.

Sri Prem Baba alerta em seu livro que, se os dois parceiros estão realmente se dedicando ao processo de autoconhecimento, é bem possível que fiquem juntos a vida toda. No entanto, às vezes, um dá um salto, o outro não. Ou por alguma razão ocorre um desencontro e a relação deixa de ser uma oportunidade mútua. Nesses casos, não tem sentido permanecer juntos. Tirando todo o romantismo, o relacionamento é uma escola em contínuo processo evolutivo. O relacionamento é um caminho, um meio, e não a estação de chegada, ensina o guru. 

ERROS DE QUEM NÃO SABE AMAR:

Pensar que o outro, de alguma forma, é propriedade nossa
Tentar respeitar o outro sem aprender a se respeitar antes
Tentar amar o outro sem aprender a se amar antes
Pensar que necessidade ou dependência do outro é amor
Pensar no amor como uma prestação de serviços
Limitar o conceito de vida a um matrimônio, se isolando de amigos, família, pessoas, lugares para se conhecer e tantas coisas para se fazer
Pensar que a vida do outro é sua vida só porque você se acomodou e abandonou seus sonhos e metas próprias para viver em função de alguém 

Fonte: Alexandre Caprio, psicólogo cognitivo-comportamental 

A complexa escolha do parceiro

Quando escolhemos parceiros, levamos em conta muito mais que aspectos sociais e culturais, incluindo padrões de beleza, valores, princípios, segurança e objetivos comuns. "Todas as nossas experiências definem a forma como nos relacionamos com o mundo e, obviamente, não consideramos todas essas experiências conscientemente ao fazer escolhas complexas como essa", argumenta o psicólogo clínico Luciano Passianotto.

Após fazer a escolha, o que muitas vezes se vê são casais perdidos em meio a cobranças, acusações, com um se fazendo de vítima, enquanto o outro em busca de um culpado. Esse ciclo é tão comum que eles nem percebem o quão mal estão se fazendo. Segundo Alexandre Caprio, cobranças, acusações e incompreensões estão mais ligadas à maneira como um espera que o outro seja. "Se, desde criança, um rapaz cresce tendo como modelos femininos mães, irmãs, tias e primas que cozinhem, lavem e passem para os homens da família, então o sujeito entrará em conflito com uma namorada que não se comporte da mesma forma.

Se, desde criança, uma moça vê os modelos masculinos de sua família traírem mulheres, ela poderá desenvolver um medo crônico de que isso aconteça com ela também - e até poderá escolher um perfil parecido sem perceber. Os modelos contidos em nossa aprendizagem podem nos levar a reproduzir as alegrias e dramas que - há muito tempo - absorvemos e definimos como relacionamento", diz.

O amor não aprisiona 

Para o psicólogo cognitivo-comportamental Alexandre Caprio, é possível amar de maneira construtiva. "O amor está fundamentado na admiração e no respeito que um tem pelo outro. Embora as pessoas sempre se confundam, o sentimento de posse e as ofensas estão em uma direção completamente diferente da do amor." Segundo o psicólogo clínico Luciano Passianotto, possessividade é completamente incompatível com o amor. "O que ocorre é que muitas pessoas sentem apego a outras, quase sempre por razões egocêntricas, e confundem isso com amor, simplesmente por não saberem o que realmente é amor. Se agarrar a uma pessoa ou ter medo de perdê-la é apego e não amor. Muitas pessoas pensam 'eu te amo e quero que você me faça feliz'. 

Quem realmente ama tem em mente 'eu te amo e quero que você seja feliz'. São sentimentos muito diferentes", garante. "Amor é liberdade! Quem diz que ama, mas impõe a seu parceiro a restrição da liberdade, provavelmente não ama de verdade ou ama de forma imatura e insegura. Amar é trabalhar para o outro ser inteiro e não duas metades, como já defenderam alguns autores no passado", enfatiza Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

O amor pode ser leve!

Devemos aprender a amar de forma construtiva. Relacionamentos precisam ser capazes de oferecer crescimento ao casal. Todo mundo quer encontrar um amor que dure a vida toda, mas esquece que, no dia a dia, muitas vezes relacionar-se não é uma tarefa fácil. 

segunda-feira, dezembro 28, 2015

Os malefícios de ter metas nas férias

Saiba como não transformar o período de descanso em pesadelo!

A pressão dentro do ambiente de trabalho, com metas cada vez mais difíceis de atingir, é bem comum. E nada como tirar férias para se ‘desligar’ da vida workhalolic com relatórios, reuniões e compromissos.

Mas, você consegue evitar todas essas preocupações quando entra de férias ou leva o trabalho na mala? Se disser ‘sim’ para segunda opção, é bom ficar atento. O período de descanso serve para carregar as baterias e voltar inspirado para a labuta.

Não existe um botão liga/desliga para quem adota um estilo de vida baseado na urgência. Uma carreira acelerada, por exemplo, costuma levar o indivíduo a apresentar problemas de saúde precoces, como hipertensão arterial, insônia, pânico e depressão. Geralmente quem não consegue mudar o ritmo de trabalho é porque esta vivendo por meio do “piloto-automático” sem perceber aonde e como quer chegar.

Você até pode ter metas nas férias, como terminar aquela série, ou ler seu livro preferido, mas não pode transformar isso em uma problematização. “Escreva três metas que possam ser realizadas com prazer e satisfação, opte por aquelas que possam incluir familiares e amigos”, explica Professor Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo. “Tenha objetivos realistas e palpáveis que trazem satisfação pessoal e não impedem de serem desfrutados por quem está próximo”, completa.

É nas férias que muitos conseguem refletir sobre o que está funcionando ou não na carreira, mas é preciso também saber deixar momentos livres para refrescar a vida e apreciar novas possibilidades. “Se as metas forem rígidas demais ou irrealistas, podem transformar o período que seria de descanso em uma prolongação do trabalho”, afirma Doutor Ribeiro. “Não ter metas ou tê-las em excesso pode contribuir para transformar o período em um momento cheio de ansiedade e estresse”, completa. O ideal é o bom senso e a curtição.

Fonte: Imagem Corporativa.

sábado, dezembro 26, 2015

Você é cabeça fresca ou preocupado? UOL

Como você reage diante da possibilidade de uma situação adversa? Responda o teste elaborado com a colaboração do psicólogo Armando Ribeiro, coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Centro Avançado em Saúde da Beneficência Portuguesa de São Paulo e descubra.

Fonte: UOL

sexta-feira, dezembro 18, 2015

Entenda por que o estresse pode ter relação com o aumento de peso

Bem Estar alertou que estresse pode engordar. Para evitar, a dica é 'quebrar' correria do dia com atividades prazerosas.

Com a correria do dia a dia, é muito difícil encontrar tempo para sentar e comer bem e com calma. O problema é que esse ritmo acelerado pode levar ao estresse, que pode ter relação inclusive com o aumento de peso, como explicou o endocrinologista Alfredo Halpern no Bem Estar.

Segundo o médico, o estresse crônico faz aumentar o cortisol e ainda pode afetar um sistema dentro do corpo chamado endocanabinóide. Esse sistema geralmente é ativado quando a pessoa precisa comer e acumular energia; em uma situação de estresse crônico, no entanto, ele fica ativado o tempo todo, como um mecanismo de defesa para acalmar e combater esse estresse. O problema é que, com o sistema permanentemente ativado, a pessoa sente mais fome e come mais, podendo até desenvolver doenças, como diabetes e hipertensão.

Há também uma causa na maneira com que o cérebro reage a uma situação de estresse – nessa situação, ele precisa de açúcar, que é liberado em excesso pelo fígado. Se não utilizado, esse açúcar se acumula no corpo como uma reserva e, para corrigir a glicemia, o organismo o transforma em gordura, que acaba armazenada no tecido adiposo e pode se concentrar principalmente na barriga, como mostrou a reportagem da Ana Brito. Prof Armando Ribeiro - psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Centro Avançado em Saúde da Beneficência Portuguesa de São Paulo foi um dos especialistas consultados para esta matéria.

Para agravar, na hora do estresse, naturalmente as pessoas têm uma vontade incontrolável de comer um doce, como um chocolate, por exemplo. Essa busca por algum alimento mais calórico se justifica porque eles liberam serotonina e trazem sensação de prazer, que ajuda a diminuir o estresse. O problema é que essa sensação é passageira na maioria das vezes e logo vem o sentimento de culpa, como lembrou o médico.

Por isso, a dica é pensar bem antes de comer, planejar a alimentação e tentar quebrar a rotina de alguma maneira. O terapeuta Fábio Romano deu a dica de realizar exercícios de respiração ou realizar atividades prazerosas, como aulas de pintura ou atividade física, por exemplo, que ajudam a desacelerar e a combater o estresse.

Levantamento mostra que estresse crônico atinge mais as mulheres

Para cada homem diagnosticado, duas mulheres têm o problema. Muitos só procuram ajuda quando o estresse já provocou alguma doença.

Um levantamento do programa de avaliação de estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo mostra que que 60% dos pacientes estão com um nível alto de estresse crônico.

Ele vêm com as pressões no trabalho, no trânsito parado, no cumprimento de tantos compromissos todos os dias. Para cada homem diagnosticado com estresse crônico, duas mulheres têm o problema.

“Principalmente relacionado com a sobrecarga de trabalho na vida atual. A mulher atual é uma mulher que ela corre atrás do sucesso pessoal e profissional, o que vai impactar bastante os níveis de estresse na vida dela”, diz o psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa, Armando Ribeiro.

Até as crianças já têm sintomas de estresse. Para cada menino são pelo menos três meninas.

“A menina tem que ser sempre a melhor, o exemplo da casa. Não fazemos essa mesma cobrança nos irmãos. Então isso vai gerar níveis de estresse mais elevados desde a infância e que depois vai aparecer na vida adulta como doenças relacionadas ao estresse”, fala Armando.

Tensão muscular constante, batimento cardíaco acelerado, respiração ofegante são os sinais iniciais do estresse. Mas é comum as pessoas não darem importância e continuarem tocando a vida. Elas só procuram ajuda quando o estresse crônico já provocou alguma doença.

A jornalista Mariana Durante tem gastrite, infecção no esôfago, enxaqueca e dor no corpo. “Eu sou uma pessoa muito agitada e muito ansiosa por causa das demandas do dia a dia. Tenho o inglês, tenho pós-graduação, tenho trabalho, uma casa para cuidar, filho para criar”, conta.

Dá para medir o nível de estresse usando um programa de computador. O fiozinho preso à orelha envia ao aplicativo informações sobre a frequência cardíaca, que é influenciada pelos hormônios relacionados ao estresse: a adrenalina e o cortisol. Em 100% do tempo medido, a Mariana apresentou baixa capacidade de relaxamento. Bastou um exercício de respiração para o nível de ansiedade começar a diminuir.

“Não há remédio para o estresse, e sim mudança de estilo de vida, coisas que as pessoas devem aprender e ensinar pros filhos e levar para o trabalho que podem reduzir o estresse excessivo e que nos preocupa”, completa Armando.

Ainda segundo o programa de avaliação do estresse as mulheres aceitam melhor a ajuda e procuram o tratamento mais cedo do que os homens.

O coordenador do programa, o psicólogo Armando Ribeiro, diz que a pessoa estressada precisa tratar a causa e não os efeitos. O primeiro passo é aceitar que precisa de ajuda.

quinta-feira, dezembro 17, 2015

Férias são importantes para saúde física e psíquica

As férias têm como objetivo repor as energias perdidas durante o ano intenso de trabalho, porém muitos não conseguem se desligar de suas funções com facilidade. A dedicação ao trabalho, sem o um período de descanso adequado, pode levar a diversas doenças, dentre elas o aumento de peso, aumento da pressão arterial, maior risco cardiovascular, queixas gastrintestinais e dermatológicas, cefaleia, irritabilidade, insônia, ansiedade e depressão.

De acordo com o psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Centro Avançado em Saúde da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Armando Ribeiro “A rotina intensa do trabalho, principalmente em tempos de crise, e maior pressão para atingir metas podem afetar o corpo e as emoções, criando um ritmo perigoso para a saúde e o bem-estar”.

Para quem convive com uma rotina agitada é extremamente importante criar consciência de que o período de férias é uma necessidade e assim, usá-la como recurso estratégico de renovação física e psíquica, deixando notebooks e celulares corporativos desligados nos dias de descanso. Armando ainda afirma que a saúde emocional é uma das chaves para uma vida plena, é necessário compreender que não precisa estar doente para aprender atitudes que busque uma vida mais saudável.

Para aliviar a tensão excessiva, Armando recomenda alguns passos.

· Atividade física
· Alimentação balanceada
· Boas noites de sono
· Cultivar relacionamentos e amizades
· Viver sempre o presente, não se atendo apenas aos compromissos

quarta-feira, dezembro 16, 2015

Mocinho ou Vilão? Entrevista especial para a AT Revista.

O psicólogo Armando Ribeiro diz que o estresse pode ter um lado bom, mas, quando mal administrado, ajuda a desencadear boa parte das doenças que mais matam no mundo. Mocinho ou Vilão? Entrevista especial para a AT Revista do jornal A Tribuna (Santos/ SP) by Armando Ribeiro

terça-feira, dezembro 15, 2015

Emoções positivas podem auxiliar no tratamento oncológico

Especialistas explicam que ao se sentir feliz, o paciente estimula células NK capazes de destruir tumores

Medo da morte, do sofrimento e das possíveis sequelas e/ou efeitos colaterais do tratamento (ex. quimioterapia, radioterapia, cirurgia e etc.) estão entre os principais medos observados pelos psicólogos no atendimento a pacientes oncológicos. Quando o assunto é depressão, de 15% a 25% dos pacientes com câncer vivenciam a doença, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (EUA).

Diante do diagnóstico de câncer, que causa grande impacto emocional no paciente e em seus familiares, o apoio dos amigos e parentes é parte fundamental no tratamento, capaz de ajudar a manter as emoções positivas e auxiliar na resposta imunológica do organismo frente às células cancerígenas. “Os sentimentos influenciam profundamente as funções do corpo. Emoções positivas estimulam células NK capazes de destruir tumores. O estresse, a ansiedade e a depressão interferem em sua função”, explica Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Para Sandra Vieira, também psicóloga da Beneficência Portuguesa, acolher e respeitar a dor emocional do paciente é a melhor forma de apoio que a família pode dar. “Cobranças, que muitas vezes soam como acusações que levam ao sentimento de culpa, não devem ser realizadas. Por exemplo: não falei para você que fumar fazia mal. Este tipo de colocação não alivia em nada a angústia do paciente”.

A relação entre a família e o doente deve ser a mais verdadeira possível. “Apoio, respeito e abraço amigo. Os familiares deverão estar cientes dos desejos do paciente no transcurso do tratamento, bem como se estiver em final de vida (terminalidade). Paciente e familiares se estiverem assistidos psicologicamente poderão lidar com a situação da melhor maneira possível”, complementa Sandra. Quando se trata de terminalidade, segundo a Resolução CFM (Conselho Federal de Medicina) 1995/2012, os familiares não têm direito sobre as decisões do paciente se este estiver lúcido, ou tê-la definido quando estava.

Além disso, acompanhar o paciente durante as consultas e tratamentos, não sobrecarregá-lo emocionalmente e nem fazer chantagem emocional podem fortalecer o vínculo familiar e ajudá-lo nos momentos mais críticos. “Exercícios respiratórios, técnicas de relaxamento, visualização e práticas de meditação (ex. mindfulness) são recursos cada vez mais utilizados pelos grandes centros oncológicos mundiais, por apresentarem segurança e eficácia na manutenção da saúde emocional e física”, ressalta Armando.

A percepção dos sintomas psicológicos intensos e graves, como queixa de angústia, medo e raiva até transtornos depressivos, ideação suicida e transtornos ansiosos, dependerá das experiências prévias do paciente com familiares e/ou amigos com diagnóstico de câncer, personalidade, momento de vida e também ao próprio relacionamento médico-paciente, essencial para uma adesão saudável aos tratamentos indicados. Com o avanço na medicina, cada vez mais pacientes são curados ou quando não for impossível a cura, podem desfrutar de uma melhor qualidade de vida e bem-estar.

Mitos sobre câncer e saúde mental

– Todas as pessoas com câncer estão deprimidas

– Depressão em uma pessoa com câncer é normal

– Os tratamentos são inúteis

– Todos com câncer enfrentam sofrimento e uma morte dolorosa

Os seguintes indicadores podem sugerir a necessidade de intervenção precoce:

– Uma história de depressão

– Um sistema de apoio social fraco (não casados, alguns amigos, um ambiente de trabalho solitário)

– Evidência de crenças irracionais persistentes ou pensamento negativista em relação ao diagnóstico

– Um prognóstico mais grave

– Maior disfunção relacionada ao câncer

segunda-feira, dezembro 14, 2015

Meu bebê pode assistir TV? Especialistas esclarecem dúvida

“É importante que desde cedo a exposição da criança à TV seja limitada e monitorada. A partir de 01 ano já existem programas que estimulam a criança com músicas e personagens e são interessantes para a estimulação, porém não podem virar a ‘babá da criança'” diz a psicóloga Andreia Calçada em entrevista ao blog Pinivi.

Ela reforça que é importante que o bebê também brinque com brinquedos, com desenhos, e desenvolva a coordenação motora, correndo e jogando bola, por exemplo, bem como em atividades ao ar livre e com outras crianças.

Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo alerta que “embora seja cada vez mais precoce que bebês sejam expostos aos vários meios eletrônicos de comunicação e entretenimento (TV, smartphones, tablets e etc), é preciso ponderar que o fundamental é respeitar o seu desenvolvimento neuropsicológico e protegê-lo do excesso de estimulação (sonora e visual) e ausência do estímulo tátil que só poderá ser adequadamente fornecido pelos pais, familiares e do contato com outras crianças.

“Crianças pequenas precisam cada vez mais ser protegidas da poluição midiática que desde muito cedo pode influenciar o seu desenvolvimento neurocognitivo e interferir com a aquisição de outras habilidades socioemocionais que dependem da criança explorar o mundo a sua volta” orienta o psicólogo.

Ambos profissionais entrevistados destacam que é fundamental seguir a classificação da faixa etária de cada programa, dando preferência à programas voltados para bebês nos quais cores e sons estimulam o desenvolvimento da fala e do vocabulário.

Armando ainda aconselha que os pais precisam estar alertas para o risco de excesso de estimulação dos modernos equipamentos (intensidade luminosa, sonora, efeitos especiais e etc) que muitas vezes podem gerar problemas precoces no desenvolvimento do bebê, desde a hiperestimulação dos sentidos (irritabilidade, dificuldade para dormir) até a dependência do uso de tais equipamentos.

“Os responsáveis também devem estar alertas para os desenhos e outros programas que sejam hiperestimulantes ou que possam carregar valores e ideologias diferentes da família. Lembre-se de que o seu filho ainda não tem a capacidade de criticar o que esta sendo visto na TV e é papel dos pais escolherem programas que sejam apropriados para a idade, nível de compreensão e temperamento do seu filho” afirma o especialista.

A psicóloga Andreia Calçada orienta que a criança não deve passar mais do que poucas horas vendo TV. “O tempo de talvez um ou dois desenhos e incluir intervalos entre estas horas de TV é o ideal” diz.

“Crianças precisam desenvolver habilidades físicas, cognitivas e socioemocionais e os meios eletrônicos podem embotar o desenvolvimento de tais habilidades precocemente. Aprenda a utilizar moderadamente a TV e outros meios eletrônicos e abuse das atividades recreativas na natureza ou que envolvam a sociabilização e o contato humano” reforça o psicólogo Armando Ribeiro.

Sendo assim, deve-se sempre levar em consideração os seguintes fatores no que se refere ao seu filho ver TV:

- Os programas devem ser adequados para sua faixa etária, evitando conteúdos que “adultizem ou infantilizem” a criança em relação à sua idade atual.
- O tempo que a criança assiste TV deve ser uma decisão sua, mas procure evitar que ela fique muitas horas grudada na telinha, além de garantir que faça alguns intervalos entre um desenho e outro.
- Cuidado não só com a TV. O uso de smartphones, computadores e tables também deve ser moderado.
- Conheça o que o seu filho está assistindo. Não deixe-o em frente à TV sem saber quais valores e que tipo de estímulos cada conteúdo está oferecendo ao seu bebê.
- Televisão não é babá. Por mais que seja difícil às vezes não deixar que a TV cuide do seu filho enquanto você cuida dos inúmeros afazeres do dia a dia, tente estimulá-lo a se distrair de outras maneiras, com brinquedos, com outras crianças e com atividades que façam ele se movimentar e desenvolver habilidades diferentes.

Lembre-se: quem apresenta a TV e cria as regras sobre o uso desse aparelho pelo seu filho é você, mas não é necessário se “descabelar” se uma vez ou outra ele quiser assistir um desenho a mais. Desde que não haja exageros no dia a dia, assistir desenhos e programas infantis diverte e desenvolve seu filho. A TV não é um inimigo, basta saber usá-la.

Onde não puderes amar, não te demores!

Almejar a felicidade é uma busca constante, mas frequentemente ainda nos surpreendemos com pessoas que se sufocam com palavras que nunca disseram. Artigo para a revista Bem-Estar. Onde não puderes amar, não te demores! by Armando Ribeiro

quinta-feira, dezembro 03, 2015

Atenção Plena em atividades do cotidiano podem ajudar a desestressar... Jornal da Cultura 1º Edição

Lavar louça, desestressa? Calma... Práticas cotidianas executadas com atenção plena (mindfulness) podem ajudar o organismo a reduzir a produção dos hormônios do estresse e principalmente mudar o foco mental das preocupações para o momento presente! Você é quem escolhe como quer praticar... desfrutando tempo com a família, cozinhando, cuidando do jardim, passeando com o cão, viajando, autocuidado com o corpo e etc... Participação do Prof Armando Ribeiro (psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Centro Avançado em Saúde da Beneficência Portuguesa de São Paulo e Hospital São José) no Jornal da TV Cultura 1º Edição.

Lavar louça, desestressa? Calma...

Lavar louça, desestressa? Calma... Práticas cotidianas executadas com atenção plena (mindfulness) podem ajudar o organismo a reduzir a produção dos hormônios do estresse e principalmente mudar o foco mental das preocupações para o momento presente! Vc é quem escolhe como quer praticar... desfrutando tempo com a família, cozinhando, cuidando do jardim, passeando com o pet, viajando, autocuidado com o corpo e etc... Participação do Prof Armando Ribeiro (psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Centro Avançado em Saúde da Beneficência Portuguesa de São Paulo e do Hospital São José) para o Jornal da TV Cultura 1º Edição.

Lavar louça com atenção plena pode ajudar a desestressar... Jornal da TV Cultura 1º Edição

Prof Armando Ribeiro (psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Centro Avançado em Saúde da Beneficência Portuguesa de São Paulo e Hospital São José) contribui para o Jornal da TV Cultura 1º Edição sobre as novas estratégias para aliviar o estresse excessivo, principalmente as práticas baseadas em atenção plena (mindfulness) que podem ser praticadas no cotidiano.

Prof Armando Ribeiro explica para a repórter Lilian Coelho (TV Cultura) quais são as principais fases do estresse e como identificar os seus sintomas.

Prof Armando Ribeiro apresenta algumas das atualidades sobre o gerenciamento do estresse na vida pessoal e no ambiente de trabalho, com destaque as práticas formais e informais de atenção plena (mindfulness) que fez parte do seu treinamento na Harvard Medical School (EUA). 

Citamos alguns exemplos clássicos de práticas de atenção plena (mindfulness) informais e que podem (devem!) ser incorporadas no dia a dia. Lavar à louça, escovar os dentes, tomar banho, passar a roupa, cuidar do jardim, cozinhar... podem ser realizadas com atenção plena e quando dirigimos a nossa atenção para o momento presente, nosso organismo deixa de produzir intensamente os hormônios do estresse (ex. cortisol e adrenalina). 

Mindfulness, a técnica para aumentar a produtividade e diminuir o estresse. Contribuição para a revista Época Negócios.

Tomás Nora (de camiseta verde) faz jornada dupla de meditação no Google, em São Paulo. Pela manhã, integra o grupo de ioga; ao meio-dia, faz mindfulness (Foto: Arthur Nobre)


Acontece sempre ao meio-dia. Na sala com iluminação reduzida, o grupo se reúne. Aos poucos, cada um se acomoda em uma posição confortável, entre almofadas. Todos fecham os olhos e se concentram nas próprias respirações. Por vezes, eles mentalizam a praia preferida e pensam que tocam a água gelada. Em outras, ficam em silêncio, prestando atenção a seus pensamentos. Menos de meia hora depois, a turma abre os olhos e se levanta. Pronto. Todos estão renovados para encarar o resto do dia de trabalho – que, aliás, os aguarda do outro lado da porta.

É assim que funciona o grupo de meditação do Google. De segunda a sexta, antes do almoço, até 15 funcionários do site de buscas se isolam por 20 minutos em uma sala, que lembra uma choupana, na sede da empresa, em São Paulo. Nesse período, essa pequena turma se dedica a exercícios que buscam acalmar a mente e aumentar o foco. Quem participa dessas sessões garante que, após as pequenas pausas, tem um dia mais produtivo e menos estressante.

Hoje, a esse tipo de atividade dá-se o nome de mindfulness. A expressão foi traduzida no Brasil como “atenção plena”. Ela tem origem na meditação budista. No mindfulness, contudo, ela é dissociada do cunho espiritual ou religioso geralmente vinculado à prática. A técnica despertou o interesse de acadêmicos nos Estados Unidos durante os anos 70. Começou a ter seus efeitos pesquisados por Jon Kabat-Zinn, da Universidade de Massachusetts, e Ellen Langer, de Harvard. Kabat-Zinn criou um programa de redução de estresse baseado na meditação mindfulness e fez pesquisas na área da saúde, estudando sua utilização em pacientes com câncer e doenças crônicas. Já Ellen abordou o conceito como o ato de prestar atenção ativamente e o desvinculou da meditação.

Nos últimos dez anos, o mindfulness vem avançando sobre o ambiente corporativo. Hoje, a seguradora Aetna, o LinkedIn, a gestora de fundos BlackRock e o banco Goldman Sachs estão entre as companhias que aderiram a esses exercícios nos Estados Unidos. No Brasil, o método ainda é pouco conhecido. O Google é uma das poucas empresas a adotá-lo, ainda assim por influência da sede americana.

A sala de meditação do Google reúne até 15 praticantes por sessão (Foto: Arthur Nobre)

Nestor Sequeiros, presidente da MEAD JOHNSON NUTRITION (à esq.), paga 80% dos cursos de meditação para os funcionários. Janice Marturano (à dir.), apresentou seu trabalho sobre mindfulness no Fórum Econômico Mundial, em DAVOS (Foto: Camila Fontana e Divulgação)

Efeito na produtividade

E o que justifica o interesse crescente pela técnica? Em muitos casos, a prática de mindfulness é mais uma opção oferecida pelos programas de bem-estar das empresas – assim como aulas de ioga ou descontos em academias de ginástica. Alguns adeptos, no entanto, enxergam benefícios também para as companhias. Um deles é a possibilidade de aumentar a produtividade.

Um estudo de Harvard, publicado em 2010, mostra que, de todo o tempo que permanecemos acordados, quase a metade dele (47%) é gasto com a mente no “mundo da Lua”. Ficamos dispersos. Isso, ao longo de um dia, não só prejudica o trabalho, mas pode nos deixar infelizes. “Geralmente, a nossa mente fica presa remoendo o passado ou se volta para um futuro distante”, diz o psicólogo Armando Ribeiro, que tem especialização em mindfulness. É esse comportamento que a técnica pretende combater. Com as breves pausas, os praticantes supostamente desenvolvem a capacidade de prestar mais atenção ao momento presente – o bom e velho “aqui e agora”. Daí, o eventual ganho de produtividade.

O Google é uma das empresas mais engajadas não só em oferecer a meditação mindfulness para os funcionários como também em difundir o tema por outras companhias. Quem começou a pesquisar o assunto na empresa foi o engenheiro Chade-Meng Tan, um dos primeiros funcionários do gigante de buscas. Por interesse pessoal, Meng passava parte do seu tempo lendo estudos sobre o comportamento humano. Além de mindfulness, investigou teses sobre inteligência emocional e neurociência. Até que, em 2007, criou um programa que mistura aspectos das diferentes áreas de pesquisa. O pacote foi batizado de Search Inside Yourself (SIY).

O programa do SIY consiste em dois dias inteiros de palestras e orientações sobre técnicas para a busca desse estado de atenção plena. Depois de testar e aprimorar o modelo no Google, Meng uniu-se ao empresário Marc Lesser e a Philippe Goldin, professor de psicologia de Stanford. Em 2012, o trio fundou o Instituto SIY. Desde então, a técnica criada pelo engenheiro tem se difundido pelas filiais da empresa ao redor do mundo e por outras companhias.

Meng não é o único propagador do assunto no mundo corporativo. Uma das principais precursoras da técnica é a americana Janice Marturano, criadora do instituto Mindful Leadership. Ela trabalhou durante 15 anos na General Mills, dona de marcas como Häagen-Dazs e Yoki. Depois de incorporar a técnica de mindfulness em sua vida, passou a treinar colegas de trabalho e executivos de outras empresas, como a Procter & Gamble. Em 2012, quando resolveu se dedicar ao instituto, 1,4 mil profissionais já haviam recebido suas lições.

Dividir os problemas em partes

No Brasil, o termo mindfulness ainda é pouco conhecido. Um dos adeptos do grupo do Google no país é o engenheiro Tomás Nora. Até dois anos atrás, ele se considerava extremamente estressado. “Não vivia o momento presente”, afirma. Praticar meditação era uma opção que não fazia parte de seu repertório. Só prestou atenção no assunto depois de passar por uma cirurgia em decorrência de uma inflamação intestinal crônica. “Percebi que se eu não parasse intencionalmente, meu corpo pararia por mim.” Por indicação da esposa, leu estudos científicos sobre mindfulness e resolveu fazer um teste. Hoje, a prática faz parte de sua rotina e ele sente os benefícios no desempenho profissional. “A meditação ajuda a dividir os grandes problemas em pequenas partes”, diz. “No fundo, é o que os engenheiros já fazem.”

Além do mindfulness, há diversas práticas similares chegando às empresas. Uma delas é a meditação transcendental. A diferença entre ambas está em detalhes: para se concentrar, em vez de focar na respiração, por exemplo, o praticante da segunda mentaliza repetidas vezes uma determinada palavra – um mantra.

Para alguns, o mindfulness é apenas uma solução “fast-food” contra o estresse

Essa foi a técnica que chamou a atenção de Nestor Sequeiros, presidente no Brasil da multinacional Mead Johnson Nutrition, que fabrica produtos como Sustagen. Ele conheceu os exercícios meditativos quando trabalhou na Ásia. Acompanhou a experiência de uma fábrica da empresa na Índia, que oferecia meditação diária aos 250 operários. Para complementar o programa, havia aulas de ioga duas vezes por semana. Depois da implantação das técnicas, durante dois anos, não houve nenhuma falta entre os funcionários e a produtividade aumentou em 15%.

Desde 2012, ele começou uma experiência no Brasil. Hoje, paga aos funcionários interessados 80% do curso de meditação transcendental. Dentro do escritório, é rotina diminuir as luzes duas vezes por dia, durante 20 minutos. A ambientação é um convite para quem quiser fazer sua pausa em silêncio. Os benefícios descritos pelos participantes vão desde dormir melhor até uma gestão mais eficiente do tempo no trabalho.

Em abril deste ano, outra companhia, a brasileira Mercur, fabricante de produtos tão variados quanto pisos e bolsas de água quente, passou a oferecer meditação para os funcionários. Os interessados reúnem-se por 15 minutos uma vez por semana. Também passaram a praticar meditação antes de algumas reuniões, como as de planejamento estratégico. Segundo Luiz Neumann, coordenador de processos de produção da Mercur, a iniciativa partiu dos funcionários. Eles entenderam que isso poderia melhorar o relacionamento entre as pessoas na empresa. Ainda é cedo, porém, para saber os resultados.

Não é para todos

É claro que nem todo mundo quer passar 15 minutos entre exercícios de meditação. Para muitos, esse tipo de atividade soa como perda de tempo e a empresa é um ambiente inapropriado para praticá-la. “Tem limitações. Algumas pessoas vão achar isso chato ou cansativo”, afirma Tiago Tatton, psicólogo com especialização em mindfulness.

Em tom de brincadeira, a imprensa americana popularizou o termo McMindfulness, comparando a onda da “atenção plena” a uma solução fast-food contra o estresse. Em um artigo recente da Harvard Business Review, o psiquiatra David Brendel afirmou que uma de suas clientes passava tanto tempo meditando (e aceitando a vida como ela era) que não foi capaz de lidar com funcionários que não entregavam resultados. “A meditação deve ser usada para reforçar, e não deslocar o pensamento racional e analítico das pessoas sobre suas carreiras e vidas”, escreveu.

A questão que fica é: afinal, funciona ou não? Para muitos, sim. Steve Jobs, por exemplo, meditava. Ao seu biógrafo, Walter Isaacson, ele disse que o exercício de ouvir os próprios pensamentos e tentar acalmar a mente aflorava a intuição, permitia enxergar as “coisas” (leia-se tudo) com mais clareza. Ou seja, com base no que ele produziu, mal não deve fazer. Vai ver que, por isso mesmo, essa onda de “meditação corporativa” só faz crescer.

Fonte: Matéria publicada na edição de setembro de Época NEGÓCIOS.

quarta-feira, dezembro 02, 2015

Contagem regressiva!

Falta pouco mais de um mês para fechar o ano e você ainda quer (e precisa) fazer uma porção de coisas? Reunimos dicas de aceleração de planos e tarefas – mas sem estresse. "Foque nos seus avanços... A sensação de que fez o seu melhor conforta" - Armando Ribeiro, psicólogo. Participação na AT Revista. Contagem regressiva por Joyce Moysés.

Christina Rocha revela "segredos" de Eliana. Diário de S. Paulo


A apresentadora do "Casos de Família" participou do programa da loira e revelou, ao vivo, que a moça é boa de cama: "Esta mulher é muito quente"

Participação no Jornal Diário de S. Paulo.

Vergonha por quê? Ter a vida íntima exposta em rede nacional pode sim ser um motivo de vergonha, mas muitas mulheres sentem-se assim mesmo quando o assunto aparece em uma conversa com amigas. De acordo com Armando Ribeiro, psicólogo da Beneficência Portuguesa de São Paulo, além do tabu de falar sobre sexo existe também a questão da personalidade. "As mulheres podem se sentir incomodadas com o que vão falar delas e não do sexo em si", explicou. Para ele, ter a vida sexual exposta em geral é causa de estresse. "Com a Eliana ainda mais, pois ela sempre passou a imagem de uma moça doce e meiga e uma situação dessa pode quebrar essa imagem."