domingo, julho 27, 2014

Sono pode ser um componente fantástico para redução do estresse. Consultório CBN



Sono pode ser um componente fantástico para redução do estresse Entrevista com Armando Ribeiro, coordenador do Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Friozinho dá aquela preguiça... Saiba melhor porque o sono pode ser um componente fantástico para redução do estresse! Consultório CBN. http://goo.gl/I085D1

quinta-feira, julho 24, 2014

Depressão sobre depressão na infância e adolescência - Papo de Mãe


Neste programa, Mariana Kostcho e Roberta Manreza recebem convidados para um papo sobre Depressão


Um filho diagnosticado com Depressão. O que antes era considerado um transtorno que atingia apenas adultos, infelizmente hoje é cada vez mais comum em crianças e adolescentes.

A Depressão afeta 350 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde e é mais prevalente entre mulheres. Mas entre os pequenos, o índice de depressão também é preocupante. Nos últimos 10 anos, de acordo com a OMS, o número de diagnósticos em crianças entre 6 e 12 anos passou de 4,5 para 8%.

Neste programa, vamos conversar com as mães Fabiana, Adriana, Neila e Thelma.

No caso da Fabiana, quem tem depressão é seu filho de 19 anos, que também sobre de epilepsia. Ela revela que o garoto chegou a ficar quase um mês sem sair do quarto e se nega a fazer qualquer acompanhamento psicológico. 

A filha de Adriana teve um quadro sério de síndrome de pânico seguido de depressão, quando tinha apenas 6 anos. A família tinha acabado de mudar de cidade e a menina sentiu muito a mudança. 

Neila teve depressão. Ela diz que o processo teve início em 2006, desencadeado por uma crise de pânico.  Ela parou de comer, só conseguia ingerir líquidos, fumava sem controle e se isolou de tudo e de todos. Em meio a este caos, ainda teve que lidar com a separação. O filho sentiu tudo isso e desenvolveu uma agressividade preocupante e um início de depressão.

E Thelma conta que já teve três momentos complicados de depressão, sendo que o último ainda não passou e ela continua afastada do trabalho, tomando medicamentos e fazendo acompanhamento psicológico. O filho mais novo de 6 anos sofre junto e já presenciou momentos complicados da mãe.

Especialistas: Dra. Ivete Gattás, psiquiatra da Infância e Adolescência do Departamento de Psiquiatria da Unifesp; Armando Ribeiro, psicólogo.

Na reportagem de Letícia Bragaglia vamos conhecer a terapeuta Alda Martinelli, autora do livro  "Yoga Massagem Ayurvética - A Transformação pelo Toque", que desenvolve um tratamento alternativo que pode ajudar na Depressão. Tem ainda um papo pelas ruas de São Paulo com Fernanda De Luca.    

Papo de Mãe é um programa imperdível e fundamental para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço.

Apresentação: Mariana Kotscho e Roberta Manreza. 

quarta-feira, julho 23, 2014

Sorrir faz bem ao coração!

Imagem-topo
Com a chegada dos tempos modernos precisamos até de motivos “científicos” para soltar aquele sorriso e desfrutar de bons momentos de alegria.
Já inventaram até a “terapia do riso” ou “risoterapia”, e a versão indiana – “yoga do riso”. Há também outra modalidade muito conhecida entre nós: “Doutores da Alegria”, trabalho do médico norte-americano Dr. Patch Adams que resultou no filme Patch Adams – O amor é contagioso. Mas doença é “coisa” séria. Se estou doente quero logo um remédio, um tratamento e muita paz, não é mesmo? Por que insistem tanto em nos fazer sorrir, se a vontade é de chorar, resmungar e ficar “deprê”?
Mesmo não tendo tantos motivos para sorrir, evidências científicas baseadas nos estudos da “psiconeuroimunoendocrinologia” (não é para sorrir com o palavrão) sustentam que o sorriso autêntico é capaz de fortalecer nosso sistema imunológico, reduzir os hormônios do estresse, diminuir a dor, baixar a pressão arterial, aumentar o bem-estar, melhorar a qualidade do sono, entre outros efeitos. Basta lembrar-se dos filhos pequenos que esquecem imediatamente da queda se tudo virar motivo para uma boa risada… Precisa de mais motivos para sorrir? Existem pesquisadores nos EUA afirmando que 15 minutos de risada queimam cerca de 50 calorias (equivalente a uma barra média de chocolate) ou mesmo que podem aumentar a sua expectativa de vida em até 4 anos.
Na literatura médica, há o curioso caso do jornalista do New York Post Norman Cousins que frente há uma doença incurável e muito dolorosa, resolveu adotar sessões de televisão com filmes de comédia que, segundo ele, os 10 minutos de risada genuína permitiam até 2 horas de um sono reparador e livre das sensações dolorosas. Parte da sua experiência o levou a se tornar professor adjunto da disciplina de Humanidades Médicas na Escola de Medicina da Universidade da Califórnia, Los Angeles.
A alegria que vem do coração já era um conhecimento bem estabelecido para as medicinas antigas. Na medicina tradicional chinesa, a alegria é a emoção que brota do coração e para a medicina ayurvédica indiana, a alegria é resultado do equilíbrio de forças vitais.
Atualmente as neurociências apontam que sorrimos ao vermos alguém sorrir porque possuímos um centro em nosso cérebro que funciona como um “simulador de ação”, também chamado de “neurônio-espelho” e que ensaiamos mentalmente toda ação relacionada à linguagem, empatia e dor. Já a psicologia evolutiva defende que as expressões faciais, tais como o sorriso, são resultados de mecanismos essenciais à sobrevivência da nossa espécie. Para a psicologia positiva, as emoções positivas são tijolos fundamentais para a resiliência, ou seja, capacidade de recuperação após uma situação adversa em nossas vidas. Mas é preciso lembrar que os resultados positivos do sorriso são correspondentes ao sorriso autêntico, que vem da alegria, do bom humor. Já sorriso forçado, falso ou mesmo irônico pode aumentar o nosso estresse e agravar ainda mais o nosso estado de saúde.
Os estudos sobre o sorriso na saúde estão ficando sérios, quem sabe chegaremos há um momento do conhecimento em que, além de escolhermos nossos médicos e profissionais da saúde por seus títulos e qualificações técnicas também, consideraremos sua capacidade de sorrir. Sorriso capaz de transmitir esperança e apoio incondicional por nossa recuperação.

Armando-Ribeiro_exibicao
Prof. Armando Ribeiro – psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.



Sorrir faz bem ao seu coração? Não deixe o bom humor esquecido em uma gaveta... Seu Coração


Saiba como a Psico-oncologia pode trazer benefícios para o tratamento do paciente.

Sentir-seBem-post-02-centro-oncologico
O tratamento oncológico é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar composta por médicos patologistas, radioterapeutas, cirurgiões e radiologistas, além de profissionais da área da saúde como enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos. Devido a sua complexidade, são necessárias muitas abordagens terapêuticas que contribuem para o bem-estar e a qualidade de vida do paciente.

Alguns pacientes ficam abalados emocionalmente com a descoberta da doença e com as muitas mudanças que virão no desenvolvimento do tratamento. “Essas mudanças são relativas ao seu dia a dia e afetam não só o seu estado físico, mas também o emocional”, afirma o psicólogo Armando Ribeiro, que tem experiência em Psicologia Hospitalar e desenvolve programas de orientação em Psico-oncologia no Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes.
O psicólogo explica que tanto o paciente como os seus familiares, em algumas ocasiões do tratamento, não sabem como lidar com a oscilação dos sentimentos. “É essencial à família saber que tem um papel facilitador no desenvolvimento do tratamento do paciente. Muitos familiares não sabem como reagir nesse momento e ficam perdidos sem saber como apoiá-lo”. O Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes oferece orientação para os familiares e cuidadores dos pacientes por meio de palestras e também orientação psicológica individual.
Armando explica que o intuito desses encontros é trabalhar o equilíbrio emocional dos familiares, já que a descoberta da doença pode ser algo traumático também para eles. “Tanto os filhos, como esposas ou maridos ficam com o sentimento de renúncia de projetos de vida ou de perda, estados emocionais comuns à doença”.
A equipe de psicólogos do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes realiza também orientação psicológica focada nos pacientes. “Nossa abordagem é o resgate das emoções positivas, promovendo um estado psicológico propício ao tratamento médico. O tratamento psicoterapêutico é voltado para terapias expressivas utilizando a arte, a música, além de técnicas de relaxamento, meditação e terapia cognitivo-comportamental”. Algumas técnicas de relaxamento são ensinadas aos familiares para praticá-las com os pacientes em casa. “Dessa maneira promovemos também uma conexão que fortalece os laços familiares, equilibrando emocionalmente ambos”.
Armando diz que o hospital tem o papel não só de cuidar da saúde do corpo, mas também da mente. “A ansiedade e a depressão são estados emocionais que dificultam muito o tratamento porque alteram a percepção da dor e a própria adesão ao tratamento. Pesquisas comprovam que a tristeza e a ansiedade aumentam esta sensação. O tratamento terapêutico é voltado exatamente para o bem-estar e a qualidade de vida do paciente, minimizando o estresse e promovendo a autoestima”.
Armando diz que a meditação é uma estratégia terapêutica que ajuda a resgatar o equilíbrio emocional. “O paciente precisa ter foco no seu tratamento e no seu bem-estar e tentamos conscientizá-los sobre como isso é importante para ele. Aplicamos técnicas de meditação de atenção plena, chamada de Mindfulness, que tem como proposta a redução do estresse por meio de exercícios de respiração, concentração e foco”.
Além disso, alguns conceitos da Psiconeuroimunoendocrinologia, área da Medicina que estuda a relação dos pensamentos com o sistema endócrino e imunológico, são aplicados no tratamento psicoterapêutico dos pacientes. “Estados emocionais negativos como tristeza, raiva e negação são comuns ao longo do tratamento e são exatamente eles que abalam a autoestima do paciente e interferem no tratamento. Nesses casos, por exemplo, nossa equipe aplica técnicas de relaxamento, intervenções de arte e música para promover o resgate de sentimentos positivos”.

Saiba como a Psico-oncologia pode trazer benefícios para o tratamento do paciente.  

Fonte: Centro Oncológico Antonio Ermirio de Moraes (COAEM) / Hospital São José.

domingo, julho 20, 2014

Apoio psicológico em Oncologia


O tratamento oncológico está longe de ser descontraído e alguns pacientes ficam abalados emocionalmente com a descoberta da doença. Por isso, o apoio psicológico é de extrema importância para garantir seu bem estar e sua qualidade de vida. Pensando nisso, o Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes oferece orientação para os familiares e cuidadores dos pacientes por meio de palestras e também orientação psicológica individual.

Fonte: Hospital São José

Práticas Integrativas!



Quando mais de uma técnica terapêutica é usada no tratamento de uma doença, chamamos de “práticas integrativas”, uma prática comum na luta contra o câncer. Meditação, ioga, Reiki, massoterapia, relaxamento, dietas naturais e musicoterapia são alguns exemplos de terapias usadas para melhorar o conforto e aliviar o estresse causado pelo tratamento oncológico.

Fonte: Beneficência Portuguesa de São Paulo

sexta-feira, julho 18, 2014

O papel da oração como coping religioso positivo em redução do estresse. Arquivos Médicos da FCMSCSP




O papel da oração como coping religioso positivo em redução do estresse. O objetivo deste artigo de atualização é descrever sucintamente o papel da espiritualidade na prática da psicoterapia, principalmente através da compreensão da oração pessoal como coping religioso positivo na eliciação da resposta de relaxamento psicofisiológico em redução do estresse. Descritores: Espiritualidade, Psicoterapia, Religiosidade e psicologia, Adaptação psicológica, Estresse psicológico. The role of prayer as positive religious coping in stress reduction. The purpose of this update is to describe succinctly the role of spirituality in the practice of psychotherapy, especially through the understanding of personal prayer as positive religious coping in eliciting the relaxation response psychophysiological stress reduction. Keywords: Spirituality; Psychotherapy; Religiousness and psychology; Adaptation, psychological; Stress, psychological. El papel de la oración como adaptación religiosa positiva en la reducción del estrés. El propósito de este artículo se actualiza describa brevemente el papel de la espiritualidad en la práctica de la psicoterapia, especialmente a través de la comprensión de la oración personal como adaptación religiosa positiva en la obtención de la reducción del estrés psicofisiológico respuesta de relajación. Palabras clave: Espiritualidad, Psicoterapia, Religiosidad y la psicología, la adaptación psicológica, el estrés psicológico.

Neves Neto AR. O papel da oração como coping religioso positivo em redução do estresse. Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo. 2014;59(1):34-9.

E você já considerou o papel da espiritualidade na recuperação da sua saúde ou dos seus pacientes?

Depressão na infância e adolescência no programa Papo de Mãe da TV Brasil



Neste domingo (20/07) o Programa Papo de Mãe apresentado por Mariana Kotscho e Roberta Manreza Sandrini abordará o importante tema sobre a depressão em crianças e adolescentes. Segundo alerta da OMS a depressão é a doença mais frequente na adolescência atualmente... Entre os especialistas a psiquiatra dra. Ivete Gattás e o psicólogo Armando Ribeiro. No final do programa demonstrarei um simples exercício baseado na Psicologia Positiva para todos os participantes. Não percam!!



Especialistas: Dra. Ivete Gattás e o psicólogo Armando Ribeiro. 



Neste programa, Mariana Kostcho e Roberta Manreza recebem convidados para um papo sobre Depressão

Domingo (20), 15h30, na Tv Brasil. Reprise no sábado, 11 horas. 

Um filho diagnosticado com Depressão. O que antes era considerado um transtorno que atingia apenas adultos, infelizmente hoje é cada vez mais comum em crianças e adolescentes.

A Depressão afeta 350 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde e é mais prevalente entre mulheres. Mas entre os pequenos, o índice de depressão também é preocupante. Nos últimos 10 anos, de acordo com a OMS, o número de diagnósticos em crianças entre 6 e 12 anos passou de 4,5 para 8%.

Neste programa, vamos conversar com as mães Fabiana, Adriana, Neila e Thelma.

No caso da Fabiana, quem tem depressão é seu filho de 19 anos, que também sobre de epilepsia. Ela revela que o garoto chegou a ficar quase um mês sem sair do quarto e se nega a fazer qualquer acompanhamento psicológico. 

A filha de Adriana teve um quadro sério de síndrome de pânico seguido de depressão, quando tinha apenas 6 anos. A família tinha acabado de mudar de cidade e a menina sentiu muito a mudança. 

Neila teve depressão. Ela diz que o processo teve início em 2006, desencadeado por uma crise de pânico.  Ela parou de comer, só conseguia ingerir líquidos, fumava sem controle e se isolou de tudo e de todos. Em meio a este caos, ainda teve que lidar com a separação. O filho sentiu tudo isso e desenvolveu uma agressividade preocupante e um início de depressão.

E Thelma conta que já teve três momentos complicados de depressão, sendo que o último ainda não passou e ela continua afastada do trabalho, tomando medicamentos e fazendo acompanhamento psicológico. O filho mais novo de 6 anos sofre junto e já presenciou momentos complicados da mãe.

Especialistas: Dra. Ivete Gattás, psiquiatra da Infância e Adolescência do Departamento de Psiquiatria da Unifesp; Armando Ribeiro, psicólogo.

Na reportagem de Letícia Bragaglia vamos conhecer a terapeuta Alda Martinelli, autora do livro  "Yoga Massagem Ayurvética - A Transformação pelo Toque", que desenvolve um tratamento alternativo que pode ajudar na Depressão. Tem ainda um papo pelas ruas de São Paulo com Fernanda De Luca.    

Papo de Mãe é um programa imperdível e fundamental para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço.

Apresentação: Mariana Kotscho e Roberta Manreza. 

BOREOUT: Quando o estresse aborrece. VocêRH

Boreout: quando o estresse aborrece

Invisível aos olhos, o problema é apenas detectado quando atinge níveis intoleráveis. Como combatê-lo?

Por Armando Ribeiro - VocêRH

Há algum tempo, organizações de todo o mundo estão se tornando conscientes do papel do estresse ocupacional e da qualidade de vida no trabalho como fatores que deveriam estar alinhados ao planejamento estratégico, gerando maior produtividade, competitividade e diminuindo custos, acidentes, etc.

O estresse ainda é um dos vilões do mundo corporativo atual. Invisível aos olhos, o problema é apenas detectado quando atinge níveis intoleráveis, aparecendo nas despesas médicas, na alta rotatividade e gerando conflitos interpessoais nas equipes. Dados de 2005 já apontavam para uma perda anual de 300 bilhões de dólares nos Estados Unidos com despesas relacionadas ao estresse excessivo.

Em uma das analogias mais sonoras sobre o estresse ocupacional, ele é comparado ao exagero no estiramento das cordas de um violino, ao ponto de comprometer o som do instrumento e a própria vida útil delas. Realmente, pressionar exageradamente os colaboradores, com múltiplos papeis, sobrecarga de trabalho e tensão disfuncional contribuirá para a criação de um ambiente exaustivo e tóxico. Mas, a complexidade do mundo atual traz novos desafios, incluindo o estresse que é resultado do oposto da tensão disfuncional, denominado por boreout, sendo o presenteísmo um dos seus aspectos mais conhecidos em nosso meio.

O ambiente de trabalho aborrecedor, com metas muito abaixo da capacidade dos trabalhadores, tarefas monótonas e repetitivas e sem colaboradores alinhados à cultura organizacional, representará uma folga nas cordas do violino tão impactantes quanto o excesso de estiramento.

Na verdade, ocorre que sofremos de uma grave desafinação nos ambientes corporativos modernos. Nossos maestros padecem pelo excesso de tensão, mas também pela falta da disciplina e do compromisso com os valores essenciais da organização. A quinta sinfonia de Beethoven vem soando mais como um desses hits "tchu, tchu, tchu, tcha, tcha, tcha" que alcançam sucesso comercial, mas com pouca chance de serem lembrados em futuro bem próximo. Então, só resta refletir: o que os líderes, realmente, desejam alcançar com seus colaboradores?

Mesmo em 1908, pesquisadores apontavam para a importância do equilíbrio entre estresse e produtividade, sendo que muito estresse compromete a saúde e a competitividade das organizações. Por outro lado, pouco estresse gera indisciplina, monotonia e desinteresse que também pode afrouxar, em demasia, as cordas do violino organizacional.

Curiosamente, vivemos em uma cultura que impulsiona situações e momentos de dispersão mental, ao passo que os mais recentes achados da psicologia sustentam que as atividades que exigem atenção, e que são desafiantes (mas não fora do alcance), aumentam a sensação de felicidade, maximizando o bem-estar emocional.

Alguns levantamentos internacionais apontam em até 87% a porcentagem de trabalhadores descrevendo-se pouco (ou nada!) ligados à sua empresa. O desafio atual dos gestores, portanto, é afinar o instrumento, proporcionando um ambiente de trabalho cada vez mais dinâmico e encorajador, mas tomando todo o cuidado para não perder o tom.

Armando Ribeiro foi professor do Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa
Artigo publicado na revista VocêRH (30/08/2012)

quinta-feira, julho 17, 2014

Entrevista para a revista Crescer


Prof. Armando Ribeiro é um dos especialistas consultados pela revista Crescer (edição agosto / 2014) para discutir sobre a posição da Associação Americana de Pediatria em relação a estimulação precoce da leitura em crianças pequenas. Além de ajudar a criança a estimular a criatividade, o momento da leitura pode aproximar os pais e promover o desenvolvimento de hábitos mais saudáveis e protetores de um desenvolvimento equilibrado. Não percam as dicas!

Gravações para a rádio SULAMÉRICA Trânsito!



Bom dia! Deixando a moleza de lado e indo gravar boletins para a rádio SULAMÉRICA Trânsito. Em breve, novas dicas para sobreviver no trânsito de SP e voltar para casa com segurança!

Depressão no programa Papo de Mãe da TV Brasil

Um filho diagnosticado com #Depressão. O que antes era considerado um transtorno que atingia apenas adultos, infelizmente hoje é cada vez mais comum em crianças e adolescentes.


A Depressão afeta 350 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde e é mais prevalente entre mulheres. Mas entre os pequenos, o índice de depressão também é preocupante. Nos últimos 10 anos, de acordo com a OMS, o número de diagnósticos em crianças entre 6 e 12 anos passou de 4,5 para 8%.

Neste domingo (20/07), o nosso #papodemae conversa com mães e especialistas sobre este tema importante. Especialistas: Dra. Ivete Gattás, psiquiatra da Infância e Adolescência do Departamento de Psiquiatria da Unifesp; Armando Ribeiro, psicólogo.

Na reportagem de Letícia Bragaglia vamos conhecer a terapeuta Alda Martinelli, autora do livro "Yoga Massagem Ayurvédica - A Transformação pelo Toque", que desenvolve um tratamento alternativo que pode ajudar na Depressão. Tem ainda um papo pelas ruas de São Paulo com Fernanda De Luca.

Fique ligado: 15h30 na Tv Brasil.

Programa apresentado por Mariana Kotscho e Roberta Manreza na TV Brasil. Todo domingo, 16 horas. Reprises aos sábados, 11 horas da manhã. Acesse www.papodemae.com.br.

Bastidores das Gravações
















O nosso #papodemae conversa com mães e especialistas sobre este tema importante. Especialistas: Dra. Ivete Gattás, psiquiatra da Infância e Adolescência do Departamento de Psiquiatria da Unifesp; Armando Ribeiro, psicólogo.




Gravações para o programa BEM ESTAR da TV Globo

Bastidores das gravações para o programa Bem Estar da TV Globo sobre estresse!!! Prof. Armando Ribeiro recebe a repórter Ana Brito da TV Globo para a entrevista sobre o programa de avaliação do estresse da BPSP.

Prof. Armando Ribeiro demonstrando a reação de estresse através de equipamento de biofeedback e utilizando técnicas psicoeducacionais para ensinar sobre o efeito da respiração nas emoções.

Prof. Armando Ribeiro - psicólogo e coordenador do programa de avaliação do estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo com a repórter Ana Brito do programa Bem Estar da TV Globo.

 Bastidores das gravações para o Bem Estar.

Bastidores das gravações.

terça-feira, julho 15, 2014

Foco no problema! Conhecido há muito tempo o estresse continua fazendo vítimas...

Foto: Izilda França / Hospital São José

"Conhecido há muito tempo, o estresse ainda continua fazendo vítimas. Considerado por alguns erroneamente como apenas um problema passageiro, o estresse, caso não seja tratado em tempo e com critérios adequados, pode produzir efeitos irreparáveis ao corpo humano."

Prof. Armando Ribeiro
Revista Sincomavi (nº 35 / 2014)


Há empresas que fomentam a cultura do estresse como algo positivo...

Foto: Hélio Guerra / Beneficência Portuguesa de São Paulo

"Há empresas que fomentam a cultura do estresse como algo positivo, mais produtividade em menos tempo, mas ignoram que o ganho imediato será perdido com o aumento de afastamentos por licença médica, perda da produtividade, perda da criatividade, aumento do número de acidentes de trabalho e aumento de rotatividade."

Prof. Armando Ribeiro
Revista Psique (nº 101 / 2014)

sexta-feira, julho 11, 2014

Seção Cartas da Revista Psique


Muito bom receber feedback de quem leu e gostou da minha entrevista para a revista Psique (nº 101 / 2014) sobre estresse e seus reflexos no cotidiano! Acabei de ler um excelente comentário sobre a matéria na seção cartas da edição atual (nº 102 / 2014).

Estresse nosso de cada dia

"A edição 101 da revista Psique Ciência & Vida abordou um tema que é considerado um dos problemas de saúde mais frequentes do mundo moderno: o estresse, que possui diferentes possibilidades, tanto no que se refere ao diagnóstico quanto à forma de tratamento. Achei muito boa a entrevista com o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, que trata o estresse como uma reação psicofisiológica natural de adaptação frente às ameaças. No entanto, ele faz um alerta: 'Os hormônios do estresse preparam nosso organismo para enfrentar perigos, mas a ativação prolongada desse mecanismo gera o - estresse crônico - ou - estresse tóxico - tornando o organismo mais vulnerável as doenças físicas e emocionais'. Parabéns para o entrevistado e para a equipe da revista, que sempre pauta matérias bem interessantes. Lauro Martinez, por email".

Práticas Integrativas e Complementares em Psicologia e Saúde Mental

Terapias Complementares em Psicologia
Por Prof. Armando Ribeiro para REDEPSI
O nosso objetivo é apresentar um resumo das terapias, baseadas em postura ética, evidências científicas e visão integrativa, sobre a associação de recursos convencionais e complementares,  tais como: terapias cognitivas e comportamentais,  acupuntura e auriculoterapia, biofeedback, meditação e hipnose, entre outros, que são alvos de estudos e práticas do Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto. 
Cresce o número de pessoas no mundo que estão buscando terapias complementares, cientificamente embasadas, e que possam ser associadas à psicologia e medicina convencional. Segundo dados da revista médica British Medical Journal (2000) diversos países desenvolvidos se destacam pelo uso de terapias complementares, tais como: Alemanha, França, Canadá, Austrália e Estados Unidos. Uma pesquisa realizada pelo Centers of Disease Control and Prevention dos EUA (2004), concluem que cerca de 40% da população adulta norte-americana afirmou ter procurado terapias complementares para o tratamento de doenças comuns, como: depressão, ansiedade, estresse, dor crônica, síndrome do intestino irritável e etc.

Segundo o National Center for Complementary and Alternative Medicine (NCCAM) do National Institute of Health dos EUA as terapias complementares são utilizadas em combinação com as práticas convencionais por diferentes motivos, sendo: (a) sinergia entre técnicas convencionais e complementares, (b) desejo de experimentar técnicas complementares, (c) quando as técnicas convencionais não ajudaram, (d) por indicação de profissional da saúde convencional, (e) altos custos do tratamento convencional. Ainda conforme o relatório do NCCAM as condições de saúde que mais estão associadas ao uso das técnicas complementares são: dor crônica, artrite reumatóide, ansiedade, depressão, queixas gástricas, cefaléias e insônia.
É importante destacar que na direção do National Center for Complementary and Alternative Medicine (NCCAM) do National Institute of Health dos EUA, a psicóloga Margaret Chesney, Ph.D. ocupa um importante cargo responsável pela Division of Extramural Research and Training. Ela já ocupou a presidência das seguintes associações: Academy of Behavioral Medicine Research, American Psychosomatic Research e da Division of Health Psychology of the American Psychological Association. Seu foco principal é a relação entre o comportamento e as doenças crônicas, e o desenvolvimento de tratamentos psicológicos para problemas de saúde (ex. saúde da mulher, doença cardiovascular e HIV).
Diversos centros clínicos e de pesquisa ao redor do mundo adotam as principais Terapias Complementares como parte do tratamento aos seus pacientes, gostariamos de destacar os principais: Mind-Body Medical Institute of New Enlgand Deaconess Hospital and Harvard Medical School, Integrative Medicine of Arizona University, Center for Integrative Medicine of University Pittsburgh, Mayo Clinic, Center for Mindfullness University of Massachussets, entre outros. Também destacamos: Seção de Medicina Tradicional da Organização Mundial da Saúde, National Center for Complementary and Alternative Medicine (NCCAM) do National Institute of Health dos EUA, Cochrane Colaboration e etc. No Brasil, destacamos o pioneirismo da Unidade de Medicina Comportamental do departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo, sob coordenação do psicólogo Prof. Dr. José Roberto Leite. No Setor de Psicologia da Saúde do Instituto Neurológico do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, em 2002, o psicólogo Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto implantou um atendimento baseado em Terapia Comportamental Cognitiva e terapias complementares, sendo estas: acupuntura, biofeedback, hipnose e meditação, para os principais quadros psiquiátricos e doenças neurológicas.
Diversos pesquisadores investigam a relação entre o custo x benefício das principais Terapias Complementares que já demonstraram eficácia e segurança. Herman et al. (2005) encontraram algumas situações em que as terapias complementares são mais baratas e tão eficientes quanto os procedimentos convencionais, entre eles destacam-se: acupuntura para migranea, terapia manual para dor cervical, gerenciamento do estresse para pacientes com câncer submetidos à quimioterapia, biofeedback para o tratamento de doenças funcionais (ex. síndrome do intestino irritável), imaginação guiada e dieta para pacientes cardíacos, entre outros.
No Brasil o Ministério da Saúde cria a Portaria Nº 971 (03/05/2006) sobre a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS) que legitima o papel das Terapias Complementares no tratamento da saúde, baseando-se principalmente em relatórios da Organização Mundial da Saúde sobre a Importância destas práticas nos países membros. Inicialmente a portaria 971 enfatiza o uso: Medicina Tradicional Chinesa / Acupuntura, Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia, Termalismo e Crioterapia.
É fundamental salientarmos que das diversas técnicas complementares conhecidas, algumas já são aprovadas pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) como a Hipnose (Resolução Nº 013/2000) e a Acupuntura (Resolução Nº 005/2002), sendo que outras técnicas são reconhecidas por centros internacionais de pesquisa e assistência, universidades, fazendo parte de protocolos de pesquisa científica, como: biofeedback, exercícios de respiração, técnicas expressivas, arte-terapia, terapias corporais, imaginação guiada, meditação, relaxamento muscular progressivo, relaxamento autógeno, entre muitas outras. O CFP também orienta com relação a pesquisa de novas práticas terapêuticas, através do Fórum de Práticas Alternativas, realizado em Brasília no período de 27 a 29 de junho de 1997 (Resolução Nº 011/1997).
Nosso trabalho consiste em pesquisar e aplicar as possibilidades de associação entre abordagens psicoterapêuticas convencionais (Terapias Comportamentais e Cognitivas) e as terapias complementares (ex. acupuntura, hipnose, biofeedback, meditação e etc.) visando potencializar os recursos naturais de cura do próprio indivíduo (VIS MEDICATRIX NATURAE), identificando e tratando à causa (TOLLE CAUSAM), não prejudicando e/ou agravando os recursos naturais existentes (PRIMUM NO NOCERE), visando a pessoa como um todo (HOLISMO), através de um relacionamento terapêutico colaborativo, que estimule a participação ativa do terapeuta – paciente, sendo o terapeuta visto mais como um instrutor (coaching) que orienta, dá força e motiva o paciente a assumir uma responsabilidade maior por sua saúde e estilo de vida, além de enfatizar a prevenção da saúde e bem-estar.
CURIOSIDADE: A palavra Psicologia no ocidente se refere principalmente ao estudo do comportamento e da mente, enquanto o termo oriental (Xin Li) se refere ao princípio ou razão do coração. Procuramos integrar estes dois profundos sentidos em nossas pesquisas e práticas, ou seja, usar a razão e a emoção como instrumentos de conscientização e cura.
Aliando o melhor conhecimento ocidental sobre os aspectos biopsicossociais da saúde e adoecimento as tradições de cura, percebemos um novo e amplo significado para o papel do terapeuta, do paciente e do seu processo de tratamento. Como todo sofrimento físico pode ser representado através de vivências emocionais, acreditamos que a melhor terapia deve ser baseada em um modelo abrangente que envolva aspectos somáticos, psíquicos e transpessoais. Dentre as várias fundamentações filosóficas destacamos a Psicologia Integral como proposta pelo filósofo norte-americano Ken Wilber, em síntese, "A meta de uma 'Psicologia Integral' é levar em conta e abarcar todos os aspectos legítimos da consciência humana" (2000).
Uma imagem que ilustra a busca atual da síntese entre os tratamentos convencionais e complementares, é a do monge praticante de meditação sendo submetido ao um exame de ressonância magnética funcional, para que possamos cada vez mais compreender e aplicar em termos científicos o que as tradições de cura já sabiam e empregavam a milhares de anos
"Descobri que nenhuma força curativa é mais impressionante ou mais universalmente acessível do que o poder do indivíduo de cuidar de si e de se curar." Dr. Herbert Benson (Harvard University).
"Sua mente pode eliciar uma resposta de cura (healing) quando a medicina convencional se mostrou ineficaz." Dr. Andrew Weil (Univesity of Arizona).

Prof. Armando Ribeiro é psicólogo, especialista em Medicina Integrativa da 1a. turma do curso de pós-graduação em Bases da Medicina Integrativa do Hospital Israelita Albert Einstein, formado no programa de capacitação em Gestão de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde pelo Ministério da Saúde / Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS e "Integrative Mental Health" pelo Arizona Center for Integrative Medicine da The University of Arizona (EUA). Coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital São José / Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Fonte: RedePsi