segunda-feira, janeiro 28, 2013

Estar conectada a si mesma é fundamental para a realização pessoal - UOL Mulher

Viver atarefada demais e sem tempo para os próprios objetivos é como funcionar no piloto automático.

Por Marina Oliveira e Rita Trevisan
UOL Mulher - Comportamento

Quem volta de férias traz na memória as lembranças de como é bom desacelerar o corpo e a mente. Durante o descanso, a tensão cotidiana dá lugar a um sentimento de leveza e a uma energia sem fim, mas basta o ano começar de verdade para o turbilhão diário de exigências acabar com essa harmonia. O grande problema é que, na correria, as resoluções correm o risco de ficar em segundo plano e até de não saírem nunca do papel. Esse risco aumenta todos os dias que você não se dá conta do rumo que a vida está tomando.

Quem vive atarefada demais e sem tempo para os próprios objetivos acaba funcionando como se estivesse sempre no piloto automático. "É como dirigir um carro com o freio de mão puxado. Você até consegue dar conta das suas tarefas, mas está sempre sem energia, força e motivação. O nível de atenção consciente diminui e, por consequência, cai a qualidade das ações e a percepção das oportunidades que estão ao redor", compara o consultor organizacional Eduardo Shinyashiki, autor do livro "Transforme seus sonhos em vida" (Editora Gente).

Uma vida agitada demais e desconectada dos anseios íntimos e pessoais pode desencadear males emocionais e físicos, de acordo com Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo. "Por conta do ritmo acelerado, o organismo produz um excesso de hormônios que diminuem a imunidade e prejudicam os processos de recuperação corporais, a exemplo da noradrenalina e do cortisol", explica. "Além disso, a situação pode precipitar uma crise no relacionamento com família, amigos e colegas de trabalho", completa o especialista.

Mas não é porque a vida é corrida que você precisa acompanhar esse ritmo frenético. Para promover a mudança interior é preciso aceitar que não dá para abraçar o mundo e começar a trazer mais serenidade à rotina. Quem se desdobra para dar conta de uma agenda de Mulher-Maravilha sempre chega ao fim do dia com a sensação de que não sobrou nada para si mesma. "É muito comum que as mulheres se coloquem sempre em último lugar na lista de prioridades. Se elas marcam a manicure e acontece algum imprevisto com o filho, no trabalho ou em casa, elas imediatamente desmarcam e vão resolver. O compromisso delas é o primeiro a ser cancelado", aponta o especialista em gerenciamento do tempo e produtividade pessoal, Christian Barbosa.

A longo prazo, o excesso de tarefas e a insistência em ignorar os próprios desejos e necessidades acabam trabalhando contra a produtividade. "Quando percebemos, já estamos cansados demais, completamente desanimados, e deixamos de cumprir a contento as obrigações diárias", conclui.

Dona do seu tempo

Portanto, se a ideia é resgatar a conexão consigo mesma, rever as metas dia a dia e, principalmente, ajustar o curso dos acontecimentos aos seus reais objetivos de vida, criar tempo para refletir e relaxar é essencial. De acordo com Barbosa, a palavra-chave para isso é planejamento. "As pessoas dizem não ter tempo porque, na verdade, não sabem o que têm de fazer. De repente, elas estão perdidas naquele monte de tarefas que se tornaram urgentes e não conseguem se organizar para cumpri-las", aponta.

 "Para começar, anote numa agenda tudo o que deve ser entregue e realizado nos próximos três dias. Planejar-se com antecedência é importante para adquirir mais controle sobre a situação e enfrentar a rotina sem tantos sobressaltos", ensina Barbosa.

Feito isto, encaixe no cronograma os compromissos e tarefas ligados à sua própria satisfação. Sem culpa e sem medo de ser feliz. Vale incluir o passeio no shopping, a visita ao salão de beleza, o almoço com as amigas, o jantar romântico com o parceiro e até o tempo para brincar com os filhos. Afinal, até para se realizar pessoalmente você precisará de um mínimo de organização. "Se a meta deste ano é emagrecer, por exemplo, abra espaço na agenda para ir à academia. Quem quer ganhar mais dinheiro, por outro lado, terá de reservar tempo para assumir trabalho extra", sugere.

E mesmo nos dias mais difíceis, dê um jeito de escapar da correria para respirar e se refazer, nem que seja por cinco minutos. Muitas vezes, basta ouvir uma música que você adora, almoçar em um lugar bem gostoso ou caminhar por cinco minutos num lugar tranquilo. Tudo isso reduz o impacto do estresse no organismo, permitindo que você enfrente o resto do dia de forma mais leve e sem perder de vista o que realmente importa. "Quando tomamos consciência do que queremos e do que é preciso fazer para atingir nossos objetivos, retomamos as rédeas da nossa vida. Quem não faz essas reavaliações constantes acaba deixando os rumos da sua existência nas mãos dos outros, ou seja, permite que os eventos e o contexto externo influenciem demais em sua vida íntima", alerta Eduardo Shinyashiki.

segunda-feira, janeiro 21, 2013

Como desestressar nas férias? Rádio Onda Jovem



O Prof. Armando Ribeiro - psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo foi entrevistado pela rádio Onda Jovem FM de Forquilhinha (SC) sobre "Como desestressar nas férias?".

Entre as dicas, o Prof. Armando Ribeiro destaca: encarar as férias como um momento para recuperar a energia física e mental, planejar antecipadamente as férias e não deixar tudo para o último momento,  deixar alguns dias entre a saída das férias e a volta ao trabalho para o corpo e a mente se adaptarem a nova rotina, e principalmente valorizar as férias para não adoecer e ser obrigado a se afastar do trabalho!


Sobre a Rádio Onda Jovem FM

A  Rádio Onda Jovem FM, de Forquilhinha-SC, leva ao ar uma programação popular hits, dinâmica, com participação de ouvintes e distribuição  de brindes. Nosso time de profissionais se desdobra para levar ao público informação com credibilidade, variedades, diversão e música de boa qualidade, tudo junto com o melhor som do rádio FM. Nossa emissora é a que mais cresce na Região Sul de Santa Catarina e no norte gaúcho, alcançando mais de 30 municípios.

Contamos, no elenco de anunciantes, com dezenas de empresas do município-sede e adjacências. Empresas de Criciúma, Içara, Morro da Fumaça, Nova Veneza, Siderópolis, Araranguá, Balneário Arroio do Silva,  Ermo,  Jacintho Machado, Maracajá, Meleiro, Morro Grande, Santa Rosa do Sul, Timbé do Sul, Turvo, dentre outros municípios, investem na capacidade dos  profissionais da Onda de proporcionar um excelente retorno publicitário e financeiro.

A programação da Onda Jovem vai ao ar com a mais alta tecnologia e os anúncios são rodados com aparelhagem digital de última geração. Nossos computadores geram relatórios dos anunciantes que registram,  simultaneamente, os horários em que as mensagens publicitárias foram veiculadas e o conteúdo levado aos ouvintes.

Assim é a nossa Onda Jovem FM, uma emissora moderna, ágil, interativa e popular, feita para um público fiel e eclético, com profissionais que cuidam do presente com os olhos no futuro.


sábado, janeiro 19, 2013

Variedade nutricional à mesa ajuda no controle do estresse - DiarioWeb



Variedade nutricional à mesa ajuda no alívio e no controle de efeitos produzidos pelo estresse.

Por Elen Valereto – DiarioWeb

O estresse está presente na vida da maioria das pessoas e, em quantidades normais, tem até seu lado positivo. No entanto, quando seus limites saudáveis são excedidos, é preciso tomar providências para não interferir na saúde. Uma delas é cuidar da alimentação. Alguns alimentos possuem em sua composição substâncias que ajudam no controle e no alívio do estresse, como as leguminosas (o tradicional feijão é um exemplo), peixes e oleaginosas (como as castanhas-do-Pará, linhaça, amêndoas, nozes e avelãs).

“Frutas, verduras e outros alimentos também estão na lista. Além disso, o modo como essa alimentação é feita é decisiva”, afirma a nutricionista Inty Davidson, de São Paulo. Comer em um intervalo médio de três horas, por exemplo, é importante para deixar o metabolismo funcionamento corretamente, o que oferece disposição e energia na medida certa para o corpo realizar suas atividades.

“Além disso, o cérebro é o nosso grande consumidor de glicose (a energia do corpo). Se a pessoa estiver sempre fornecendo glicose de forma paulatina para seu organismo, ele funcionará melhor, com certeza”, destaca Inty. A ingestão de líquidos (principalmente a água) e de fibras também é importante. Alimentos ricos no aminoácido triptofano ajudam a reduzir também a ansiedade e a depressão. A substância é capaz de regular o sono, o humor e o apetite, uma vez que as pessoas comem além do normal quando estão depressivas ou ansiosas. 

Entre os alimentos em que o triptofano pode ser encontrado, a nutricionista rio-pretense Flávia Pinto Cesar destaca o leite, peito de peru, as carnes, a banana, o chocolate e a aveia. Colocar em prática exercícios de respiração e movimentar o corpo também são oportunidades de mandar embora o estresse.

Com a meditação, por exemplo, além de relaxar o corpo e a mente, é possível conhecer melhor a si mesmo, o que já ajuda a lidar com situações estressantes. “A atividade física regular, além de manter saudável o sistema cardiovascular, também fortalece o corpo e a mente para resistir mais prontamente aos estímulos estressantes do dia a dia.

Caminhada, natação, entre outras atividades adequadas a cada pessoa, devem ser práticas regularmente por quem vive sob forte estresse”, destaca o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, coordenador do programa de avaliação do estresse do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo. 

O Saúde Sustentável separou alguns alimentos que devem integrar uma alimentação preventiva para minimizar e bloquear os efeitos do estresse. Veja quais são e por que são tão importantes para o corpo e a mente dos estressados. 


Cafeína está na lista de vilões 

Enquanto a ingestão de alguns alimentos deve ser privilegiada para aumentar a sensação de alívio do estresse, outras devem ser consumidas com moderação. Bebidas com cafeína, por exemplo, devem ter menos presença no dia a dia de uma pessoa estressada, pois pioram o quadro de estresse e de ansiedade. 

O motivo é que a cafeína encontrada no tradicional cafezinho, nos chás preto, mate e verde, nos refrigerantes e nos energéticos tem propriedades estimulantes, segundo o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto. “Seu consumo, associado ao estresse crônico, pode desencadear uma reação excessiva de ansiedade, com sintomas de agitação, insônia, dor de cabeça, sudorese e palpitação”, afirma ele, que também é coordenador do programa de avaliação do estresse do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo. 

A nutricionista Flávia Pinto Cesar, de Rio Preto, ressalta também que a cafeína, além de ser um estimulante do sistema nervoso, é um irritante gastrointestinal. “Quem está estressado tem o intestino mais sensível, por isso, as bebidas com cafeína devem ser excluídas ou reduzidas, principalmente no período noturno, pois atrapalham o sono, o que interfere no humor”. 

Neves Neto explica que uma xícara de café de máquina pode ter até 150mg de cafeína e uma latinha de refrigerante, até 46mg. Embora a sensibilidade à cafeína seja individual, há limites para adultos (400 a 450mg/dia) e grávidas (300mg/dia). “Basta imaginar a quantidade excessiva de cafeína em um dia comum na vida de muitas pessoas”, diz o psicólogo.

segunda-feira, janeiro 14, 2013

Sentir raiva demais pode prejudicar a sua saúde; veja dicas para superar esse sentimento. UOL SAÚDE


Sentir raiva demais pode prejudicar a sua saúde; veja dicas para superar esse sentimento.

Por Ana Sachs
Do UOL, em São Paulo



Tem dias que tudo parece estar contra você. É a fila no banco, o farol que fecha quando você está atrasado, o celular que não funciona, o chefe que pega no pé. É quando vem a raiva, um sentimento importante para nos mobilizar para a ação, mas que, em excesso, pode até gerar problemas de saúde.

"A raiva é uma emoção que faz parte de nossas vidas e senti-la quando somos provocados ou agredidos é normal e difícil de controlar. É uma reação de sobrevivência da espécie. Neste caso, se a raiva salvar sua vida, será positiva", diz a psicóloga Marilice Rubbo Carvalho, especialista em comportamento cognitivo pela USP (Universidade de São Paulo).

Em pequenas doses, a raiva pode servir de impulso para ações ou motivação para mudanças, segundo Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo e coordenador do programa de avaliação do estresse do hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo. "As medicinas antigas defendiam que todas as emoções são positivas se estiverem equilibradas em nossas vidas. A raiva pode ser um gatilho para nos mobilizar para a ação. É uma emoção muito poderosa e que, quando bem canalizada, nos faz ter energia para enfrentar as dificuldades", diz ele.

O problema todo começa quando o sentimento extrapola o bom-senso e passa a prejudicar a saúde e o convívio social. "Ela é ruim quando chega a causar sintomas mentais e físicos prejudiciais, como depressão", aponta Carvalho.

Sentir raiva excessiva e de forma constante pode trazer diversos males ao indivíduo ao longo do tempo. "Podem surgir problemas como cansaço físico excessivo, falta de memória e problemas gastrointestinais", cita a psicóloga.

A raiva provoca uma descarga de adrenalina muito grande no organismo, e leva a alterações fisiológicas como aumento da pressão e dos batimentos cardíacos, tonturas, vertigens, tremores, sudorese, pelos arrepiados, inquietação e até insônia. É como se o corpo, literalmente, se preparasse para o ataque.

Ao longo do tempo, essas "descargas" de raiva podem acarretar doenças mais graves, caso ocorram com muita frequência e intensidade além do aceitável. "Os hormônios por trás da raiva podem se transformar em gatilhos para um infarto cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC)", alerta Neves Neto.

A raiva também pode levar à obesidade, já que está por trás do transtorno do comer compulsivo, que leva indivíduos a ingerirem desenfreadamente comida.

Isso sem contar os prejuízos no convívio social e o isolamento que o sentimento pode acarretar, uma vez que alguém constantemente raivoso se torna desagradável, afastando as pessoas que ama de perto de si. "Raiva excessiva maltrata o corpo, a mente e principalmente as relações. É responsável por destruir casamentos, impedir a comunicação afetiva e a escuta atenta. Literalmente, ela cega", fala Neves Neto.

"Explosões"

A raiva pode começar com uma simples irritação e se transformar em fúria, se não for controlada ou canalizada corretamente. O maior ou menor potencial para se ter este sentimento tem bastante ligação com a personalidade de cada pessoa e com a maneira como ela encara a vida. "A forma de se encarar os problemas e adversidade na vida tem relação com o sentir raiva", diz Carvalho.

Atitudes como inflexibilidade, perfeccionismo, exigência e impaciência transformam o indivíduo em alguém mais raivoso que os demais. Como quase sempre as coisas não saem da forma como a pessoa gostaria, ela se sente frustrada, insegura e ameaçada, e se torna alvo fácil da raiva. "É necessário fazer uma reestruturação cognitiva para que seus pensamentos e crenças de vida possam ser trabalhados e assim ter uma melhora", explica a psicóloga.

Junto com o estresse do dia a dia, essa raiva pode ser potencializada e transformar a pessoa em uma bomba-relógio prestes a explodir. "O estresse aumenta ainda mais a irritabilidade e os ataques de raiva podem ser mais intensos", diz a médica. "O problema normalmente se dá quando a pessoa perde controle desse estado emocional e começa a reagir intensamente ao sentimento", continua ela.

Daí para agressões físicas ou verbais é um passo. Expressar a raiva de forma violenta, no entanto, não é considerado um comportamento normal, ainda que todo dia vejamos na TV e no noticiário exemplos desse tipo. "O ‘explodir’ geralmente ocorre com pessoas agressivas e muitas vezes com transtorno de personalidade", fala Carvalho.

Essas explosões podem indicar algum problema psiquiátrico, como transtorno bipolar, caracterizado por oscilações de humor que podem levar a ataques de fúria e raiva, ou transtorno de personalidade borderline, cujas características de comportamento são explosão, agressividade, intolerância e irritação. "Sempre se recomenda uma avaliação com especialista para um diagnóstico e tratamento adequado", frisa a especialista da USP.

Veja como lidar com a raiva de forma positiva

O primeiro passo para lidar com esse sentimento é não negá-lo. Se ele está lá, tente entendê-lo e avaliá-lo com a maior clareza possível, prestando atenção nos pensamentos que o levam a sentir raiva. "Identificar se estamos sentindo raiva por uma situação real ou se estamos tendo reações desproporcionais ao evento é fundamental", afirma Carvalho.

Para isso, é preciso avaliar a situação com tranquilidade e tentar olhá-la de vários ângulos, e não somente o seu, frisa a especialista da USP. A ajuda de um terapeuta pode ser de grande valia neste processo. "Para lidar melhor com a raiva é necessário reconhecer o que desencadeia esta emoção em você mesmo. O que pode te provocar e a reação que isso gera em você", avalia Repanas.

Outra dica valiosa é tentar ser o mais assertivo possível em todas as situações de sua vida. Para isso, é preciso uma dose de coragem e equilíbrio emocional, mas os resultados prometem ser muito melhores do que "engolir sapos". "Tente falar o que incomoda, quando possível, de forma clara e objetiva", fala Carvalho. Segundo ela, isso evita que se guardem mágoas mal resolvidas que poderão se transformar em raiva acumulada.

Agir por impulsividade também pode levar uma pessoa a excessos desnecessários. O ideal, ao sentir aquele acesso de raiva, é sempre esperar antes de reagir. O tradicional "contar até dez" ajuda. "Tente fazer uma respiração, descansar e somente depois tomar uma atitude", fala a psicóloga. "De forma racional, lembre-se sempre: quem mantém a calma tem o controle da situação", completa Fátima Repanas, psicóloga e terapeuta floral.

Investir em atividades que ajudem a canalizar este sentimento, como algum esporte, também é uma boa forma de lidar com a raiva. "É possível transformar sentimentos negativos em positivos quando você se propõe a transferir essa emoção para uma atividade construtiva. Um bom exemplo seria a corrida", fala Repanas.

Férias à vista! Site Abilio Diniz


Não deixe o stress fazer parte do pacote...


Por Mariana Teodoro


Tirar férias é, para maioria das pessoas, a época mais esperada do ano. Mas quando chega o tão sonhado período de folga, muitas deixam de aproveitar os momentos de descanso e lazer tanto quanto poderiam. É que elas levam na bagagem o stress acumulado de um ano inteiro e não conseguem se desligar tão fácil. Em alguns casos, ficam doentes. E o que deveria ser só alegria, acaba em chateação.

Para o psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo, Armando Ribeiro das Neves Neto, isso, geralmente, acontece porque não é fácil quebrar a rotina de trabalho e deixar de lado o ritmo de vida frenético imposto pela sociedade atual, que está interconectada o tempo todo. “É como se tivéssemos que mudar as rotações por minuto (RPM) de nossas vidas. Esse descompasso gera mal-estar e, para alguns, um intenso desconforto durante a adaptação do período de descanso”, diz.

E para evitar que você também seja uma vítima do stress em plenas férias, confira quatro dicas do psicólogo para deixar a tensão bem longe do seu lazer:

- Desconecte-se
Para Armando, o grande problema do uso constante das ferramentas tecnológicas é que elas tiram o foco do momento presente e acabam mascarando um excesso de trabalho. “Todos deveriam experimentar uma dieta da internet e do celular nas férias para poder desfrutar melhor da companhia dos familiares e amigos, deixando um pouco de saudade para os colegas virtuais. É triste ver familiares e amigos numa mesa de restaurante e cada um conectado em seu próprio mundo virtual”, diz o psicólogo.

- Desprenda-se do relógio
Outro hábito comum, segundo Armando, é ver pessoas em férias que ficam presas aos mesmos horários da rotina – elas fazem as refeições de forma rápida como se tivessem um cronograma a seguir. “Não devemos ser escravos do tempo, mas sim alinharmos nossos objetivos para tirar o melhor proveito em cada experiência vivida durante as férias”. Uma dica do especialista para as refeições, por exemplo, é evitar restaurantes que sirvam fast-food. Assim, é possível apreciar a boa conversa à mesa e os momentos prazerosos que a correria pode nos roubar.

- Planeje-se com antecedência
Não adianta esperar o período de férias para decidir o que fazer. Quanto antes for o planejamento de uma viagem ou mesmo das atividades a serem feitas na própria cidade, menor a dor de cabeça com imprevistos. “As férias podem revigorar o corpo e a mente, por isso se houver uma organização prévia, com seriedade, as chances de ocorrer um evento estressante são menores”, diz o psicólogo.

- Seja otimista
Para o especialista, outra dica fundamental é lembrar que a vida é imprevisível, por isso manter sempre o otimismo, mesmo em situações inesperadas é a melhor maneira de não se estressar durante as férias. “Tente tirar o melhor de cada imprevisto, quem sabe ele também não reserva surpresas agradáveis. As boas férias são aquelas vividas plenamente, isso significa que não é apenas o que deu certo, mas como você enfrentou os problemas e quanta diversão você conseguiu ter. Lembre-se: o melhor desse preíodo é a saudade que ele deixa. O prazer em rever as fotos e filmagens com a família e entregar as lembranças e recordações aos amigos geram um intenso bem-estar”.

domingo, janeiro 13, 2013

Como uma orientação pode mudar nossa vida? DiarioWeb

Para psicoterapeuta, mais do que orientar, conselhos têm a função de acolher, e devem vir de quem sente afeto por nós

Por Francine Moreno - DiarioWeb

Por um ano e meio, o designer Daniel Motta resolveu compilar conselhos. Ele colocou uma urna em mais de 30 pontos estratégicos de São Paulo, com papel e caneta. Nela, fez um pedido simples: “Me dê um conselho”. Em junho de 2012, o designer lançou em livro uma compilação com alguns desses conselhos. A obra “Me Dê um Conselho” “ (Editora Altamira, 256 páginas, R$ 50) traz sugestões como “Voe de avião e pule de paraquedas” ou “Ria de Si Mesmo”. 


Paralelo ao lançamento do livro, Motta criou um site (www.medeumconselho.com.br), onde homens e mulheres em busca de orientação podem ler as dicas, comprar o livro e ter acesso a links como contato e página oficial no Facebook. Na página www.facebook.com/MeDeUmConselho, o escritor e designer divulga imagens originais dos conselhos. 

A iniciativa proposta inusitada do designer paulistano chama atenção e sugere uma reflexão. Até que ponto um conselho é válido? Ele pode mesmo mudar uma história? Por que as pessoas gostam tanto de aconselhar? 
Segundo o dicionário, conselho é parecer, juízo, opinião, assim como advertência que se emite; admoestação, aviso ou senso do que convém; tino, prudência e aviso. 

Profissionais da psicologia, no entanto, afirmam que conselhos são experiências vividas ou aprendidas que podem ser transmitidas de uma pessoa para outra. Cada conselho contém uma visão de mundo própria do indivíduo que o transmite. Esses conceitos podem ou não ser verdadeiros ou aplicáveis a outro indivíduo. “Muitas vezes, eles podem ser produtivos, outras, engraçados e baseados em crendices”, afirma o psicólogo Alexandre Caprio. 

Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, afirma que um conselho não é neutro, mas é resultado das experiências de vida, opiniões e informações disponíveis para quem o dá. “Quando buscamos um conselho, é fundamental lembrar que o emissor se confunde com o próprio conselho, portanto, poderá ser positivo ou negativo em relação aos resultados e expectativas do solicitante”, diz. 

No entanto, quando um conselho é válido, ele pode abrir os olhos, incentivar. “Um bom conselho não dá respostas diretas, mas cria uma atmosfera ideal para que o solicitante possa tirar suas próprias conclusões e se responsabilizar pelos próprios atos. Um bom conselho pode ser um colírio para os olhos indecisos e incentivar a mudança de perspectiva”, afirma Neves Neto. 

Conselhos vindos de pais, avós ou amigos experientes podem fazer a diferença diante de uma situação difícil. “O conselho bem intencionado pode mover montanhas, mas é preciso ter cuidado para não sermos guiados a tirar conclusões equivocadas e nos esquivarmos das responsabilidades pelas decisões. Às vezes, pais e amigos são ótimos conselheiros, mas podem ter uma opinião tendenciosa sobre o problema, e o pior, podem gerar tensão, pois criam expectativas sobre a ação”, revela Neto. 

Renato Dias Martino, psicoterapeuta e escritor, de Rio Preto, afirma que, seja de quem for, mais importante que aconselhar é acolher. “Muitas vezes, o que acontece é que pessoas supostamente mais experientes acabam indicando certo caminho que dificilmente estará de acordo com a realidade daquele que vive a experiência, isso por não serem capazes de tolerar o processo de erros e acertos que é inerente ao aprender com a experiência.” 

Cuidado com as ‘alfinetadas’ 

O psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto faz um alerta. “Cuidado com o erro comum de achar que se o conselho dói é porque tem razão. Nem todo remédio precisa ser amargo para curar uma ferida. Uma alfinetada não é uma boa estratégia para aconselhar alguém, pois pode gerar culpa, ressentimento ou mesmo evitação do problema. Lembre-se que o seu conselheiro não é dono da razão, e que ninguém sabe mais da sua vida do que você mesmo. Às vezes, uma alfinetada é um pequeno empurrão para sair da inércia, mas além de doer não significa que a pessoa estava certa”, diz. 

Renato Dias Martino, psicoterapeuta e escritor, afirma que a verdade só é útil quando muito bem irrigada de afeto, de outra maneira se transforma em crueldade, e não pode existir aprendizado sob hostilidade. “Quando não é possível a continuidade do vínculo, o conselho se desfaz ou, ainda, vira uma regra fria e sem conteúdo. Dessa forma, não há como reverter a favor”, diz. 

O psicólogo Alexandre Caprio afirma que quando alguém nos aconselha a fazer algo certo, no fundo, já sabemos que estamos fazendo do jeito errado. “Desta forma, o conselho é entendido como crítica ou até ofensa. Em vez de acolhermos aquilo de forma produtiva, repudiamos e afastamos as pessoas que procuraram nos ajudar. Sempre que alguém nos aponta uma falha que já sabemos que temos sentimos uma pontadinha dentro de nós.” 

Responsável pelas próprias escolhas 

Também é necessário ignorar alguns conselhos, principalmente quando se deposita a autonomia e a responsabilidade na fonte do conselho. “Opiniões são dados importantes para se tomar uma boa decisão, mas cada um deve ser responsável por suas escolhas. Às vezes, pessoas muito inseguras se tornam dependentes de conselhos para viver, e essa é uma forma prejudicial de se conduzir a própria vida”, afirma Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. 

Renato Dias Martino, psicoterapeuta e escritor, afirma que é preciso não ouvir o conselho quando ele vier de alguém que não nos dedica afeto e, assim, não é capaz de oferecer um olhar de acolhimento. “O aconselhamento sem afeto é vazio. Além do mais, muito provavelmente esse suposto conselheiro deve estar mantendo certa intenção oculta, quando propõe essa ação ausente de carinho. Quer seja livrar-se de alguma frustração ou mesmo sentir-se superior.” 

Também existe hora certa para aconselhar. Um momento ideal é quando o outro pede a dica. “Não devemos invadir a individualidade e o processo de tomada de decisões de cada um sem sermos solicitados. Quando nos pedem opiniões, é preciso refletir se temos experiência sobre a situação ou se estamos emitindo uma opinião rasa e superficial, que poderá confundir em clarear a situação”, afirma Neves Neto.





terça-feira, janeiro 08, 2013

Bastidores da entrevista a Rede TV News


Bastidores da entrevista com o Prof. Armando Ribeiro - psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo para o programa Rede TV News sobre o projeto de lei nº 942/2012 que proíbe a fabricação e a venda de armas de brinquedo no estado de São Paulo.



Armas de brinquedo incitam a violência em crianças? Diferentemente dos simulacros (armas de brinquedo que imitam armas de verdade e que podem ser utilizadas para a prática de crimes), não há consenso entre os especialistas sobre o aumento real da agressividade entre crianças que brincam com espadas, revólveres de água e outros brinquedos da mesma categoria. Reforçamos que os brinquedos devem ser adequados à faixa etária e ao desenvolvimento psicológico das crianças, além de possuírem aprovação de órgãos regulamentadores (ex. INMENTRO) e da sociedade civil (ex. Fundação ABRINQ, Instituto Nacional INNAC, entre outros).

Não devemos proibir o direito de brincar, os pais devem ser mais participativos e próximos de seus filhos durante as brincadeiras. Para muitos especialistas em comportamento humano é dever dos pais e não do estado a escolha das brincadeiras e brinquedos, que traduzem culturas, valores e crenças. Brincar com armas de brinquedo para alguns especialistas em desenvolvimento infantil e pedagogia, pode se tratar de uma etapa natural do desenvolvimento das crianças, que dão vazão as fantasias e a imaginação infantis, através de seus heróis e vilões.

Penny Holland da London Metropolitan University realizou uma pequisa com crianças da pré-escola na Inglaterra e descobriu que ao brincar com armas de brinquedo, o clima da brincadeira se tornava mais agressivo a curto prazo, mas que o ambiente ficava incrivelmente mais relaxado poucas horas depois.


REDETV NEWS

Projeto de lei quer proibir venda de armas de brinquedo. O texto ainda prevê a punição para os comerciantes que desrespeitarem a lei. A medida aprovada pela Assembleia Legislativa causou polêmica na cidade.

segunda-feira, janeiro 07, 2013

Férias são essenciais para garantir o pique no resto do ano - UOL MULHER


Por Marina Oliveira e Rita Trevisan
Do UOL em São Paulo

Flexibilizar horários e dedicar-se a atividades prazerosas é mais importante do que viajar. A função das férias é desacelerar, renovar as energias e permitir que você se reconecte consigo mesmo

Descansar o corpo e a mente, refletir sobre a vida e vivenciar momentos de prazer em situações que não estejam ligadas ao trabalho. Essas são as grandes oportunidades que as férias nos oferecem. Muito além de uma pausa, trata-se de um período que pode ser bastante criativo, permitindo reorganizar as ideias e replanejar metas. É também uma boa época para fazer descobertas: a respeito do mundo ao redor e até mesmo de emoções e sensações íntimas.


“O simples fato de sair da rotina já ajuda a mudar o padrão de pensamento e nos deixa mais abertos para experimentar situações diferentes e prazerosas. É um excelente momento para dar mais atenção a si mesmo e para se cuidar integralmente. Também é um período propício para se passar mais tempo com a família e com os amigos”, opina a mestre em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo Isabella Bertelli.


E o bom mesmo é sair de férias sem culpa. Afinal, os especialistas garantem: estender a rotina profissional por períodos contínuos de mais de 24 meses é uma maneira de colocar a própria carreira em risco. Nesse caso, é a fadiga mental e física que atrapalha, nos deixando mais suscetíveis a cometer erros, a tomar decisões erradas e a iniciar conflitos desnecessários com a equipe. Sem contar que, cansados, costumamos levar mais tempo para concluir tarefas que antes eram feitas com facilidade. “O maior problema do workaholic é que ele não percebe a necessidade de fazer uma pausa. Então, ele acaba se expondo mais ao estresse e à ansiedade, que podem virar problemas crônicos”, alerta o psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Armando Ribeiro.


Em outras palavras, até mesmo os viciados em trabalho se beneficiarão muito das férias, visto que ao retomarem a rotina profissional estarão muito mais produtivos do que antes. “Os profissionais que tiram férias regularmente são mais criativos, dispostos e comprometidos. Resolvem problemas com mais facilidade, trabalham bem em equipe e geram melhores resultados”, afirma a consultora organizacional em liderança, desenvolvimento e gestão estratégica de pessoas, Verônica Rodrigues da Conceição.


Sem relógio, sem documento


Porém, para curtir as férias de fato é preciso descobrir a situação mais propícia ao descanso, além de se dedicar à prática de atividades consideradas divertidas. E isso não implica necessariamente viajar. “Viagens podem envolver trânsito, filas, engarrafamentos, endividamentos e multidão. Para algumas pessoas, basta ficar em casa, curtindo os hobbies prediletos e passeando com a família para locais próximos, e o efeito é o mesmo ou até melhor”, aponta Armando Ribeiro.


O especialista acrescenta que o importante é flexibilizar a rotina e esquecer de vez o relógio. Não estipular horários para acordar e comer, e reservar um tempo para cuidar do corpo e das emoções, por exemplo, são boas pedidas. “Fazer uma massagem, colocar a leitura em dia e visitar as pessoas queridas ajuda a desacelerar e a renovar as energias”, acrescenta Ribeiro.


Dividir as férias em períodos um pouco mais curtos, para não comprometer tanto a rotina do trabalho também funciona, mas o ideal é que essas folgas se prolonguem por mais de uma semana. Afinal, o corpo precisa de dois ou três dias apenas para sair do piloto automático e começar a funcionar em uma velocidade menos acelerada. E, da mesma forma, precisará de mais uns dois ou três dias para incorporar o ritmo habitual, na volta.


No mais, o importante é ouvir as próprias emoções, sentir o que o corpo pede. Vale dar-se ao direito de tomar café na cama e espreguiçar infinitas vezes antes de pular do colchão ou, então, de acordar cedíssimo, para aproveitar só o melhor do sol. “A orientação mais importante é a que você deve se conectar consigo mesmo e fazer só o que tem vontade, na medida do possível. Isso sim ajuda a relaxar”, garante Ribeiro.

Fonte: UOL MULHER

domingo, janeiro 06, 2013

Dicas para aproveitar as férias sem viajar - Bem Simples


Ficar em casa no período das férias pode não ser o sonho de consumo das pessoas, mas é possível aproveitar o tempo livre mesmo sem viajar! Quer ver?


Os dias de folga chegam e, com eles, a temporada de descansar e relaxar da rotina agitada. Mas quando não há pretensões de viajar, muitas pessoas ficam sem saber o que fazer em casa. “Essa é uma excelente hora para quebrar o ritmo frenético de compromissos, trânsito e das demais loucuras da vida agitada”, indica Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do programa de avaliação de estresse do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Para não cair no desânimo, confira algumas dicas para você desfrutar do ócio da melhor maneira possível.

Já que não vai rolar aquela viagem para conhecer novos lugares, que tal aproveitar para visitar pontos turísticos da própria cidade? Muitas vezes, com a correria do trabalho, escola ou faculdade, deixamos de explorar onde moramos. “Experimentar pequenas coisas diferentes é a chave nesse período”, aconselha Ieda Rodhen, psicóloga e doutora em ócio e potencial humano, no Rio Grande do Sul. O tempo livre pode ser uma boa ocasião para conhecer museus, parques, monumentos ou exposições. E melhor ainda: a maioria desses passeios não vai pesar nada para o seu bolso.

Tirar o atraso com livros, séries e filmes que você não conseguiu acompanhar é outra forma de usufruir dos momentos de descanso. “O importante é planejar criativamente como gastar o tempo de sobra, para não ficar em casa vendo o dia passar em branco”, indica Ribeiro.

Sair de casa também é importante. Afinal, é verão. Dar uma volta pelas ruas próximas, andar de bicicleta, passear com animais e aproveitar os dias de sol são ótimas opções para curtir um pouco a estação. Aproveite!

Fonte: canal Bem Simples

quinta-feira, janeiro 03, 2013

Mudar ou mudar, eis a questão! Blog Seu Coração

 Dicas para mudanças de hábitos
 
A mudança do estilo de vida é uma das melhores ações que podemos realizar para promover saúde, bem-estar e felicidade. Mudar é tão difícil, porque temos a tendência em persistir com hábitos nocivos já tão arraigados em nosso dia-a-dia. As mudanças significam mais do que simples ações, implicam em sair da zona de conforto, da inércia dos velhos hábitos, da quebra de paradigmas mentais. A mudança em si tem um custo impalpável, invisível, mas que pode gerar algum sofrimento – daí o adiamento, a procrastinação.

Seguir uma alimentação mais saudável, iniciar uma atividade física, buscar momentos de relaxamento, parar de fumar, de ficar estressada por coisas pequenas – todos sabem o quanto essas coisas são importantes, mas nem todos conseguem romper a inércia dos velhos hábitos. E então a dieta ou a atividade física acabam ficando para a próxima segunda-feira…

Se mudar é a questão, algumas dicas podem ajudá-la!

Escreva uma lista de objetivos com as metas que pretende alcançar, com o tempo esperado para cada etapa.

Para metas grandes a melhor estratégia é quebrá-la em partes menores, mais fáceis de realizar.

A cada nova conquista é preciso se reforçar, um presente ou uma ida ao salão de beleza pode ajudar. Compartilhe os sucessos com as amigas, isso também pode ajudar.

Se a dificuldade para a mudança está muito grande e você percebe que está adiando as mudanças saudáveis que deseja em sua vida, procure ajuda de um psicólogo. Mudar é simples, desde que não haja obstáculos emocionais muito grandes.

Abraços,

Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto – psicólogo, coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Fonte: Blog Seu Coração - Cardiologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo