terça-feira, novembro 27, 2012

Estresse é tema da SIPAT 2012 da MULTIPLUS


Gestão do Estresse Ocupacional
é tema da SIPAT 2012 da MULTIPLUS Fidelidade
 
 
A Multiplus é a maior rede de fidelização do país e mostra preocupação com a saúde e qualidade de vida dos seus colaboradores. O prof. Armando Ribeiro foi o especialista convidado para ministrar uma palestra e mapear o estresse ocupacional dos colaboradores da Multiplus Fidelidade.
 
 
 
Ações de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) precisam do apoio irrestrito da alta direção. O presidente Eduardo Gouveia da Multiplus Fidelidade esteve presente durante a palestra sobre Gestão do Estresse Ocupacional realizada pelo Prof. Armando Ribeiro, na sede da Multiplus no WTC em SP.


 
Eduardo Gouveia presidente da Multiplus Fidelidade apresentou o palestrante e consultor em gestão do estresse Prof. Armando Ribeiro enfatizando o seu compromisso com o tema da qualidade de vida no trabalho (QVT).
 

 
Os membros da Gestão de Pessoas da Multiplus Fidelidade foram imprescindíveis para o alinhamento estratégico da palestra e mapeamento do estresse ocupacional. Atenção especial para o totem "BATEPAPO ARRETADO", que não esconde as origens do presidente da Multiplus (PE). 
 
 
Sobre a Multiplus Fidelidade

Faturamento cresce 28,9% no 2T12 vs 2T11 atingindo R$ 457,1 milhões. Companhia registra lucro líquido de R$ 43,3 milhões.

O Multiplus Fidelidade atua com o conceito de rede de empresas e programas de fidelização. Criado em junho de 2009 como uma unidade de negócios da TAM, em outubro tornou-se uma companhia independente e em fevereiro de 2010 passou à condição de companhia de capital aberto, com ações negociadas na BM&FBOVESPA (MPLU3). Por meio desta rede, os participantes podem ganhar pontos em mais de 160 parceiros, distribuídos em cerca de 12.500 estabelecimentos, e trocar por uma infinidade de prêmios, como: passagens aéreas TAM ou roteiros turísticos TAM Viagens (TAM Fidelidade), combustível nos Postos Ipiranga e Texaco (Km de Vantagens), livros, CDs e DVDs na Livraria Cultura (+ cultura), diárias nos hotéis da rede Accor (A|Club), serviços de telefonia fixa, móvel e banda larga na Oi (Oi Pontos), assinaturas de revistas na Editora Globo, descontos em mensalidades, pacotes, filmes e presentes na SKY (VIVA SKY), produtos de moda feminina e masculina na Luigi Bertolli (Mais Que Moda), cursos de idiomas e profissionalizantes na Wizard e na Microlins, consultoria financeira na BM&FBOVESPA (Fica Mais), compras online no PontoFrio.com, produtos de higiene pessoal e beleza na Drogaria Rosário (Clube Mais Vantagens) e na Droga Raia¹ (Programa Raia Agradece), desconto em móveis planejados na Dell Anno¹, Favorita¹ e New¹, além de diversas opções de prêmios disponíveis no site www.multiplusfidelidade.com.br.
Fonte: Multiplus 

Só por hoje. Prática meditativa auxilia familiares a viverem melhor. Revista Anônimos

 

Vivendo o presente
 
 
Diversas técnicas terapêuticas beneficiam dependentes químicos e seus familiares na construção da qualidade de vida, após a vivência dos traumas e estresse contínuo. Entre elas, está a mindfulness, prática de meditação adaptada do budismo tibetano no ocidente com resultados comprovados. Armando Ribeiro das Neves Neto é psicólogo, especialista na técnica, coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, especialista do programa Saúde Emocional do canal Bem Simples. Em entrevista à revista Anônimos, ele fala sobre a prática que se concentra na capacidade de viver plenamente o presente.
 
Revista Anônimos - Como funciona o mindfulness?
Armando Ribeiro - O mindfulness (atenção plena em português) é uma prática de meditação, sem vínculos religioso, que foi adaptada pelo pesquisador dr. Jon Kabat-Zinn, coordenador da Clínica de Redução do Estresse e do Centro de Mindfulness do Centro Médico da Universidade de Massachusetts (EUA) para problemas de saúde comuns aos disas de hoje e que são causados principalmente pelo estresse crônico, ansiedade, depressão, entre outros. Embora o mindfulness seja uma prática milenar originada do budismo tibetano, diversos pesquisadores médicos no ocidente vem utilizando essa estratégia complementar como um recurso auxiliar na prática da Medicina Comportamental ou da Terapia Cognitivo-Comportamental para todos os pacientes que desejam ou necessitam aumentar o seu autocontrole e percepção dos próprios pensamentos, emoções e comportamentos. Existem práticas formais e informais de mindfulness, mas todas se concentram na capacidade de viver plenamente o presente, saindo do piloto-automático da vida cotidiana.
 
RA - Quais são os objetivos das práticas de mindfulness? O que elas proporcionam?
ARNN - O objetivo principal das práticas de mindfulness é viver plenamente o presente, focando a mente na respiração, no corpo, ou nos próprios pensamentos. Os resultados mais importantes pesquisados sobre a prática regular de mindfulness são: redução do estresse crônico, redução da dor crônica, diminuição da ansiedade e de pressão, diminuição das condições psicossomáticas, diminuição de pensamentos obsessivos, aumento do autocontrole, aumento da qualidade de vida, recurso auxiliar na abstinência química, entre outros.

RA - Como são os exercícios? Poderia descrever alguns deles para os nossos leitores?
ARNN - Existem práticas formais e informais. As formais geralmente são objeto de treinamento por terapeutas especializados e necessitam de maior tempo de treinamento e acompanhamento. Nas práticas informais, o objetivo é viver plenamente o presente com "a mente de principiante", sem julgamento ou racionalização. Atividades diárias, tais como: caminhar, respirar, trabalhar, lavar louça, lavar o carro, cuidar do jardim, escovar os dentes, estar junto com amigos podem ser adaptadas para que se tornem excelentes oportunidades de cultivar a plena atenção. Lembre-se sempre que o objetivo é sair do piloto-automático da mente e passar a viver plenamente o aqui-e-agora, possibilitando lidar de forma mais criativa com as situações do dia-a-dia. Para sensibilizar alguns pacientes da experiência de atenção plena gosto muito de apresentar um exercício tradicional de mindfulness que utiliza apena uma uva passa. Quanto tempo normalmente leva para comer uma uva passa? Alguns segundos. Neste exercício, somos incentivados a utilizar todos os nossos sentidos e vivenciar a degustação de uma única uva passa, em pelo menos 5 minutos de atenção plena. A consciência é totalmente diferente!

RA - De acordo com pesquisas, o nível de estresse que o familiar de um dependente de álcool e outras drogas experimenta é altíssimo. Como o mindfulness poderia auxiliar estes familiares?
ARNN - Primeiramente... 

Continuação...
 
Fonte: Revista Anônimos (ano 3 - nº 17 - 2012)

sexta-feira, novembro 23, 2012

Palestra "Emoções que curam" no Hospital São José


Palestra
"Emoções que curam"
Hospital São José na Comunidade

Aprenda mais sobre o papel das emoções na cura de doenças e conheça novas estratégias baseadas na Psicologia Positiva para mais qualidade de vida, com a equipe de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Palestrante
Prof. Armando Ribeiro - psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse (PAE) do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Data
29/11/2012

Horários
das 7h às 8h
das 18h às 19h

Local
Auditório do Hospital São José (Rua Martiniano de Carvalho, 965, Bela Vista, São Paulo - SP)

Inscrições gratuitas pelo email: comunidade@hospitalsjose.org.br ou pelo telefone (11) 3505-4450

Obs. Será fornecido certificado de particição.

VAGAS LIMITADAS!!! 


Fotos da Palestra


 
Palestra "Emoções que curam" proferida pelo psicólogo Prof. Armando Ribeiro - coordenador do programa de Avaliação do Estresse do Hospital São José / Beneficência Portuguesa de São Paulo.
 
 





 
O evento contou com a participação de aproximadamente 80 convidados, incluindo o corpo clínico do hospital, estudantes e profissionais da saúde, familiares de pacientes e demais interessados.
 

 
Uma das dinâmicas utilizou de sofisticados equipamentos capazes de ilustrar o efeito da concentração mental sobre a matéria, incluindo uma demonstração baseada na série "Star Wars", em que uma voluntária controlou, através de suas ondas cerebrais, uma bola em um túnel de vento. "Que a força esteja com você!".


domingo, novembro 18, 2012

Terapias equilibram transtorno de déficit de atenção e hiperatividade!

Escola e família têm papel fundamental no tratamento
 
Terapias equilibram Déficit de Atenção e Hiperatividade


Por Elen Valereto
DiarioWeb / Diário da Região
São José do Rio Preto - SP, 15/11/2012
 
A fase da infância é marcada pelas brincadeiras e o início da inserção em círculos de amizades. O que chama atenção, no entanto, pode ser um excesso de energia, impulsividade e, ao mesmo tempo, desatenção da criança. Essas descrições gerais são atribuídas para um transtorno neurobiológico conhecido como TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. O problema geralmente é hereditário e, conforme estudos mais recentes, não tem cura, embora possa ter seus sinais menos acentuados durante outras fases da vida.

Para melhorar a qualidade de vida da criança com TDAH no período mais acentuado, os tratamentos envolvem medicamentos prescritos por orientação médica após o diagnóstico. Entre eles estão estimulantes, não-estimulantes e até antidepressivos, sendo o primeiro e mais eficaz na maioria dos casos.

Quando não há o tratamento já na infância ou ele não está adequado ao quadro, a vida dessa pessoa com TDAH pode ser marcada por dificuldades escolares, em relacionamentos social e amoroso e complicações profissionais. Como consequência desses problemas, é desenvolvida baixa autoestima e maior propensão ao abuso de álcool e uso de drogas. Segundo o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, para ampliar os cuidados a quem tem TDAH também estão sendo aprovados tratamentos não-farmacológicos.

Entre esses tratamentos estão a terapia cognitivo-comportamental e o neurofeedback, que ajudam a desenvolver e treinar novos padrões de comportamento e até com uso de sensores e jogos eletrônicos.Recentemente, uma pesquisa da Michigan State University, publicada no Journal of Pediatrics, observou que o estímulo diário de pelo menos 20 minutos de exercício aeróbio com crianças ajuda a melhorar a performance cognitiva de diagnosticados com déficit de atenção e hiperatividade.

A psicóloga clínica Miriam Barros, que atua há 15 anos na área de transtornos do humor, distúrbios comportamentais e relacionamentos familiares, acrescenta que a criança deve ser acompanhada por psiquiatra infantil e psicólogo, além de terapia e medicamento. “O medicamento age diretamente na química cerebral e a psicoterapia ajuda a criança ou adolescente a lidar melhor com os sintomas e melhorar a autoestima, que normalmente fica bastante prejudicada.”

Participação familiar

A psicóloga Miriam Barros explica que as pessoas que apresentam TDAH nascem com um funcionamento diferente em uma determinada área do cérebro, o córtex pré-frontal. É essa região que gera os problemas em relação à concentração, atenção, impulsividade e hiperatividade. “Os sinais começam a aparecer normalmente na fase escolar, quando a criança é mais exigida com relação a atenção e comportamento. Mas é preciso cuidado ao fazer o diagnóstico, pois os sinais são apresentados por crianças que também não têm o distúrbio, só que em proporção menor, enquanto no TDHA são mais exagerados”, diz a psicóloga.

Por isso é fundamental o envolvimento da família para acompanhar o tratamento escolhido e a evolução da criança na infância e na transição de outras fases. “Os pais são fonte de segurança e disciplina para os filhos, e as crianças se desenvolvem mais plenamente em um ambiente afetuoso e equilibrado emocionalmente”, afirma o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, de São Paulo.

A psicóloga Miriam complementa que os pais devem oferecer todo o apoio e tomar cuidado com as críticas. Isso porque muitas cobranças feitas são incompatíveis com os retornos para o quadro. “A informação é fundamental. Tanto pais quanto escola devem procurar saber tudo sobre TDHA. A escola deve oferecer orientação aos professores para que saibam agir adequadamente em sala de aula, não apenas com esse distúrbio, mas com outros também”, diz.

Terapias ganham espaço no tratamento

O psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, de São Paulo, dá mais explicações a respeito do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).


Diário da Região – Quais são as principais características de crianças com TDAH?
Armando Ribeiro das Neves Neto – Para o diagnóstico clínico de TDAH, o médico e/ou psicólogo clínico se baseiam em critérios diagnósticos internacionalmente validados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Associação Americana de Psiquiatria (AAP). Hoje, existe uma bateria de testes neuropsicológicos aplicados por psicólogos especialistas em neuropsicologia, que ajudam a fundamentar o diagnóstico clínico e posterior tratamento. Os principais sintomas sas queixas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Entre esses três sinais estão os erros por descuidos, negações em realizar atividades que exijam esforço mental, a perda de objetos, esquecimento e distração, agitação física frequente, inquietação, dificuldade para brincar e aguardar pela sua vez, respostas precipitadas e intromissões.

Diário – Quais os benefícios de atividades físicas nesses casos?
Neves Neto – Alguns estudiosos apostam na indução de neuroplasticidade, no aumento de volume cerebral, na região do cíngulo anterior, uma área responsável por boa parte dos sintomas do TDAH. Além de auxiliar no desenvolvimento saudável do cérebro, a atividade física estimula a sociabilidade, a compreensão de regras sociais, a convivência em equipe e pode ajudar na escolha de alimentos mais saudáveis.

Diário – Que tratamentos são mais indicados hoje?
Neves Neto – Além dos tratamentos farmacológicos prescritos por orientação médica, cada vez mais tratamentos não-farmacológicos vêm sendo aprovados para os portadores do TDAH, como a terapia cognitivo-comportamental.

sexta-feira, novembro 09, 2012

Palestra "EMOÇÕES QUE CURAM!" no Hospital São José

 
 PALESTRA
"EMOÇÕES QUE CURAM!"
 
 
"Quando o sofrimento não pode se expressar através do pranto, ele faz chorar outros órgãos". Venha aprender mais sobre o papel das emoções na cura de doenças e das novas estratégias baseadas nas emoções positivas (Psicologia Positiva) para o bem-estar e qualidade de vida.
 

Palestrante:
Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo e coordenador do programa de avaliação do estresse (PAE) da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
 

Programação:
29/11 das 7h às 8h
29/11 das 17h às 18h
 

Local:
Auditório do Hospital São José (Rua Martiniano de Carvalho, 965, Bela Vista, SP)
 

Inscrições gratuitas pelo e-mail: comunidade@hospitalsjose.org.br  
 
 
EVENTO GRATUITO!!! VAGAS LIMITADAS!!!


Sobre o Hospital São José

O Hospital São José inicia uma nova fase, repleta de inovações para se consolidar entre os melhores do País. Considerado o hospital Premium da Beneficência Portuguesa de São Paulo, um dos maiores complexos hospitalares privados da América Latina, o Hospital São José foi inaugurado em 2007 e projetado para ser referência em oncologia, cardiologia, ortopedia e neurologia.

Recentemente, o São José foi acreditado pela Joint Commission International (JCI), o que o colocou entre um seleto grupo de hospitais dispondo de serviços, atendimento e estrutura com padrões aprovados e reconhecidos mundialmente. Planejado para atender seus pacientes com os mais modernos conceitos de hotelaria hospitalar e gastronomia, além de rigoroso trabalho de prevenção de infecções e acidentes com a utilização de tecnologias de ponta, o Hospital São José tem orgulho de prestar atendimento referenciado pensando no bem-estar dos pacientes, médicos e colaboradores.

Missão: Garantir excelência na assistência à saúde, aliando atendimento integrado, humanizado e tecnologia de ponta. Visão: Ser referência em assistência à saúde.
Fonte: Hospital São José

quarta-feira, novembro 07, 2012

Excesso de tarefas e o estresse


 
Boletim do psicólogo e coordenador do programa de avaliação do estresse Prof. Armando Ribeiro da Beneficência Portuguesa de São Paulo para a rádio SulAmérica Trânsito (FM 92,1) sobre dicas para reduzir o estresse excessivo.


Excesso de tarefas e o estresse

Caro ouvinte você sabia que o nosso cérebro consegue processar em média sete dados de informação por vez e que em um ano acumulamos 295 trilhões de megabytes de informação em computadores? Segundo alguns estudiosos, atualmente pode haver mais informação no mundo do que areia nas praias. O grande perigo disso é que o excesso de tarefas em nossa mente pode levar ao estresse crônico. Algumas dicas podem ajudá-lo a lidar com todo esse exagero. Organize a sua agenda e inclua tempo para o lazer, livre-se da informação inútil e selecione mais os dados que pretende consumir no dia a dia. Lembre-se que às vezes menos é mais! Sou Armando Ribeiro, psicólogo da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Atividades físicas podem ajudar crianças com TDAH a ter mais foco.

Nova pesquisa sugere que vinte minutos de exercícios melhoram a performance cognitiva de crianças com déficit de atenção e hiperatividade


Por Thais Paiva
 
 
Elas pulam, correm, brincam, sobem escadas, dão cambalhotas e mesmo assim a "pilha" não acaba. Além da agitação excessiva, não conseguem terminar as tarefas que começam, perdem o interesse rápido, são impulsivas, dão respostas antes da pergunta terminar e não conseguem esperar sua vez.

Enfim, manter o foco é o grande desafio para as crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, também conhecido pela sigla TDAH.

“A síndrome afeta o funcionamento do cérebro, mais precisamente o córtex pré-frontal, região que fica bem acima dos olhos e é responsável pela concentração”, explica Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de SP. “Assim, é comum que as crianças que nasçam com o transtorno apresentem menor rendimento na escola e dificuldades cognitivas”.

Hoje, o tratamento para a TDAH é feito através de medicação, mas pesquisas recentes vêm mostrando que outros recursos como terapias e exercícios físicos podem ajudar a criança a melhorar sua atenção.


 
Exercícios e concentração  
       

Um pequeno estudo da Michigan State University, publicado no Journal of Pediatrics, olhou os efeitos a curto prazo de uma sessão de exercícios na capacidade cognitiva das crianças.

Para isso, 20 crianças com diagnóstico ou suspeita de TDAH e 20 crianças sem a condição - todas com idades entre 8 e 10 anos e mesma renda familiar - passaram por testes de soletração, leitura e matemática em dois momentos: após 20 minutos de exercício em uma esteira e após 20 minutos de leitura.

E os resultados mostraram a influência das atividades físicas na concentração: os dois grupos tiveram melhor desempenho após a sessão de exercício do que depois da leitura. Nos testes, o grupo com TDAH respondeu corretamente 80% das questões após a leitura contra 84% após o exercício.

"Precisamos saber ainda quanto tempo duram os efeitos do exercício e como poderiam ser combinados com os tratamentos tradicionais para TDAH”, disse o pesquisador líder Matthew Pontifex. “Mas ficou óbvio que os exercícios têm um benefício adicional sobre a cognição".

Para Armando, o importante é incentivar a atividade física em todas as crianças, não apenas para aquelas com sintomas do transtorno, pois o sedentarismo é um grande inimigo da saúde e pode ser inclusive prejudicial para o desenvolvimento cognitivo da criança.

"As atividades físicas aceleram a frequência cardíaca e com isso há a liberação de substâncias como a dopamina e a noradrenalina que estão relacionadas ao aumento da atenção, concentração", explica.

"Além disso, alguns estudiosos apostam que os exercícios físicos induzem a neuroplasticidade, ou seja, o aumento de volume cerebral e capacidade do nosso cerébro de formar novas ligações entre os neurônios, fato importantíssimo para aprimorar as habilidades cognitivas”.
 
Fonte: Revista CRESCER