sexta-feira, abril 20, 2012

Palestra sobre doenças e emoções


Ministério da Saúde – Fundação Nacional de Saúde
SUEST/SP - Superintendência do Estado de São Paulo

Programa de Qualidade de Vida

Ciclo de Palestras sobre Saúde e Qualidade de Vida

São Paulo-SP, 20/04/2012


"Doenças e Emoções"


O Prof. Armando Ribeiro foi convidado pelo Programa de Qualidade de Vida no Trabalho do Ministério da Saúde / FUNASA / SUEST/SP para ministrar uma palestra no Ciclo de Palestras sobre Saúde e Qualidade de Vida, com o tema: "Doenças e Emoções".

O objetivo desta palestra é sensibilizar os gestores e colaboradores para a importância dos fatores emocionais e comportamentais no ambiente de trabalho, destacando a relevância do tema para à saúde e clima organizacional.

Algumas fotos da palestra.

Gertrudes Moura (QVT / Funasa / SUEST/SP), Prof. Armando Ribeiro e Conceição Carvalho (Chefe do Serviço de Recursos Humanos / QVT / Funasa / SUEST/SP).


Apresentação do  Ciclo de Palestras sobre Saúde e Qualidade de Vida (04/2012), com o tema: "Doenças e Emoções".

Gestores e colaboradores (Funasa / SUEST/SP) que participaram da palestra sobre "emoções e doenças".

O Prof. Armando Ribeiro enfatiza a importância das organizações investirem em treinamento sobre gestão do estresse ocupacional e QVT, que deve ser cada vez mais encarado como investimento e não gasto de recursos. O papel da Inteligência Emocional dos Gestores e Líderes é fundamental para a criação de uma cultura organizacional mais saudável e humanizada. Se o estresse faz parte do trabalho de todos, devemos aprender a gerenciá-lo!

segunda-feira, abril 16, 2012

Saiba por que algumas pessoas não adoecem!


O Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto, coordenador do programa de avaliação do estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e consultor em gestão do estresse ocupacional e qualidade de vida no trabalho, foi um dos entrevistados pela apresentadora Cláudia Tenório no programa Vida Melhor da Rede Vida.

Por que algumas pessoas não adoecem? O prof. Armando Ribeiro busca elucidar os fatores comportamentais e do estilo de vida responsáveis pela maior longevidade e qualidade de vida das pessoas ao redor do mundo. Além de atividade física regular e de uma dieta saudável, alguns fatores afetam nossa saúde, segundo dados de pesquisadores da Universidade de Stanford (EUA), tais como: estilo de vida (53%), meio ambiente (20%), genética (17%) e assistência médica (10%).

Alguns pesquisadores ao redor do mundo criaram a "Matemática da Longevidade", com alguns dados estatísticos sobre o impacto do estilo de vida em nossa saúde. Por exemplo, manter-se intelectualmente ativo (+ 1,4 anos), manter o bom humor (+ 1,5 anos), alimentação saudável (+ 3 anos), atividade física regular (+ 3 anos), dormir bem (+ 3 anos), não fumar (- 5 anos), vida sexual ativa, segura e prazeirosa (+ 8 anos) e estresse crônico (- 30 anos)... Esses números são apenas indicações genéricas de como nosso estilo de vida pode afetar a capacidade do nosso corpo e da nossa mente manter-se saudável ou adoecer. (Fonte: Real Age).

 
IKIGAI (Razão de viver)

Uma das descobertas mais interessantes sobre "Por que algumas pessoas não adoecem?" trata-se do conceito cultural presente na ilha japonesa de Okinawa. Os anciãos que vivem o ikigai, ou seja, tem uma forte razão para viver, possuem uma maior longevidade e saúde. Nesta cultura, os mais velhos são responsáveis pela transmissão dos valores e tradições da família aos mais novos.


Leia também

50 segredos das pessoas que nunca adoecem
 
Cinco povos ao redor do mundo se destacam pela longevidade: eles vivem, em média, dez anos a mais do que o restante da humanidade. Conheça agora seus principais hábitos de vida.
 

http://armandoribeiro.blogspot.com.br/2011/01/50-segredos-das-pessoas-que-nunca_08.html

sexta-feira, abril 13, 2012

Por que algumas pessoas não adoecem?



Programa Vida Melhor do canal Rede Vida
de Segunda à Sexta-feira das 12h30 às 14h
(Aberto digital 34, Aberto Analógico 34, NET 26, TVA 165, Sky 20, Telefonica 229)


Por que algumas pessoas não adoecem?


O Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto, coordenador do programa de avaliação do estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e consultor em gestão do estresse ocupacional e qualidade de vida no trabalho, foi um dos entrevistados pela apresentadora Cláudia Tenório no programa Vida Melhor da Rede Vida desta sexta-feira (13/04/2012), das 12h30 às 14h.

Por que algumas pessoas não adoecem? O prof. Armando Ribeiro busca elucidar os fatores comportamentais e do estilo de vida responsáveis pela maior longevidade e qualidade de vida das pessoas ao redor do mundo. Além de atividade física regular e de uma dieta saudável, alguns fatores afetam nossa saúde, segundo dados de pesquisadores da Universidade de Stanford (EUA), tais como: estilo de vida (53%), meio ambiente (20%), genética (17%) e assistência médica (10%).

Alguns pesquisadores ao redor do mundo criaram a "Matemática da Longevidade", com alguns dados estatísticos sobre o impacto do estilo de vida em nossa saúde. Por exemplo, manter-se intelectualmente ativo (+ 1,4 anos), manter o bom humor (+ 1,5 anos), alimentação saudável (+ 3 anos), atividade física regular (+ 3 anos), dormir bem (+ 3 anos), não fumar (- 5 anos), vida sexual ativa, segura e prazeirosa (+ 8 anos) e estresse crônico (- 30 anos)... Esses números são apenas indicações genéricas de como nosso estilo de vida pode afetar a capacidade do nosso corpo e da nossa mente manter-se saudável ou adoecer. (Fonte: Real Age).

IKIGAI (Razão de viver)

Uma das descobertas mais interessantes sobre "Por que algumas pessoas não adoecem?" trata-se do conceito cultural presente na ilha japonesa de Okinawa. Os anciãos que vivem o ikigai, ou seja, tem uma forte razão para viver, possuem uma maior longevidade e saúde. Nesta cultura, os mais velhos são responsáveis pela transmissão dos valores e tradições da família aos mais novos.



O prof. Armando Ribeiro também conheceu a cantora teen inglesa Caroline L. que fará dueto com Higor Rocha (vice-campeão do Ídolos) com a música Love You More, a aproximação foi realizada por Roberto Rodrigues, da Talentmix.

quarta-feira, abril 11, 2012

IX Simpósio Estadual de Infecção Hospitalar - CVE / CCD / SES-SP




IX SIMPÓSIO ESTADUAL DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Superando desafios no controle de infecções:
Pacotes de medidas e Envolvimento da equipe multidisciplinar
 


Data: 10/05/2012
Local: Casa de Portugual, Av. da Liberdade 602, Centro
Endereço eletrônico do local do evento:
www.casadeportugualsp.com.br
Coordenação: Divisão de Infecção Hospitalar – CVE/CCD/SES-SP

PROGRAMA 

Horário/ Temas      

8:00h
Recepção e Entrega de Materiais

8:30 – 9:00h
Histórico e racional teórico dos pacotes de medidas
Denise Brandão de Assis – Diretora Técnica da Divisão de Infecção Hospitalar- CVE/CCD/SES-SP

9:00 – 11:00
Mesa I – Pacotes de medidas: como avançar?



Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica
Francisco Ivanildo de Oliveira Junior – Hospital Municipal de Barueri/IIER 

Infecção de Corrente Sanguinea
Renata Lobo – Enfermeira GCIH – HCFMUP/Enfermeira CCIH – Hospital Sírio Libanês

Infecção de Trato Urinário
Claudia Vallone Silva – Enfermeira especialista SCIH - Hospital Israelita Albert Einstein 

Infecção de Sítio Cirúrgico
Silvia Fonseca – Gerente Médica/ Responsável pelo SCIH - Hospital São Francisco de Ribeirão Preto 

Discussão

11:00- 11:30
Coffee-break 

11:30 -13:30
Mesa II – Como vender meu peixe – Envolvendo toda equipe 


Entre o saber e o fazer: as dificuldades e os desafios propostos nas práticas de controle de
infecção hospitalar
Maria Lívia Tourinho Moretto - Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia
da Universidade de São Paulo 

Motivação e comprometimento
Armando Ribeiro das Neves Neto - Coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do
CHECK-UP do Hospital Beneficência Portuguesa de SP/ Professor do Instituto de Ensino e Pesquisa -
INSPER

Estratégias para capacitações
Cristina Satoko Mizoi – Gerente de Treinamento e Centro de Simulação Realística -
Hospital Israelita Albert Einstein

Discussão 

14:00
Encerramento

Mais Informações:

CVE / Divisão de Infecção Hospitalar
http://sistema.saude.sp.gov.br/sde/evento-apresenta.php?evento_id=86&menu_atual=principal
email:
dvhosp@saude.sp.gov.br

Fotos

Integrantes da mesa-redonda intitulada "Como vender o meu peixe? Envolvendo toda a equipe" com a participação da Enf. Cristina Mizoi (Hospital Albert Einstein), Prof. Armando Ribeiro (Hospital Beneficência Portuguesa / Insper), Profa. Dra. Maria Lívia Moretto (IP-USP).


Prof. Armando Ribeiro (Hospital Beneficência Portuguesa / Insper) ministrando palestra sobre "Motivação e Comprometimento" no IX Simpósio Estadual de Infecção Hospitalar, promovido pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) e Divisão de Infecção Hospitalar da Secretaria Estadual de Saúde - São Paulo.

segunda-feira, abril 09, 2012

Descubra as três estratégias mais populares para a redução do estresse e pratique-as!!!



Pesquisa aponta as estratégias mais populares para a redução do estresse. Descubra quais hábitos mais combinam com o seu estilo de vida!



Três fatores são apontados como os mais populares na redução do estresse. Conhecendo melhor esses fatores, podemos criar um ambiente menos estressante e mais saudável.



Fator 1: Ouvir música.

Quem já não ouviu falar do ditado “Quem canta seus males espanta”? Ouvir música é o fator anti-estresse escolhido por 52% dos participantes do estudo, sendo a estratégia mais utilizada para a redução do estresse. Vivemos cada vez mais em ambientes altamente ruidosos, e a boa música é cada vez mais necessária para à nossa saúde e bem-estar. Evite as músicas rotuladas de “anti-estresse” e prefira cercar-se de músicas que falam diretamente ao seu coração!



Fator 2: Exercício ou caminhada.

Em um mundo cada vez mais sedentário, mexer o corpo se torna o grande desafio atual. Apesar das desculpas para se iniciar ou se manter em atividade física regular, esta estratégia anti-estresse foi escolhida por 47% dos participantes do estudo, sendo à segunda estratégia mais utilizada.  



Fator 3: Leitura.

“A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo.” (Joseph Addison). Ao ler podemos viajar, escalar montanhas e desbravar o mundo todo, sem sair do lugar. À medida que a criança aprende a ler, novos mundos se abrem, seus medos se dissipam e seu conhecimento só aumenta. Escolhida como a terceira estratégia anti-estresse mais popular por cerca de 44% dos participantes, a leitura quando não trás respostas imediatas, nos leva além das preocupações mundanas.
 
Importante: Outros fatores também foram apontados como redutores do estresse (ex. meditar, estar na presença de familiares e amigos, alimentação, entre outros). O fundamental é lembrar de incluí-los na vida!


Texto produzido pelo Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto, consultor em gestão do estresse ocupacional e de qualidade de vida no trabalho (QVT), da pesquisa realizada pela APA. O texto pode ser reproduzido em sua totalidade com crédito dado ao Prof. Armando Ribeiro das Neves Neto. Website: www.armandoribeiro.com e Blog: www.armandoribeiro.blogspot.com

sábado, abril 07, 2012

Cadê o coelhinho?

Páscoa estimula criatividade e inocência das crianças 

Por Daniela Fenti
São José do Rio Preto, 7 de abril, 2012 – 1:45
Jornal Diário da Região – DiarioWeb

Hamilton Pavam
Ceci de Caprio com os filhos adotivos Micael e Bernardo: estímulo à fantasia em datas especiais

De olhos vermelhos, de pelo branquinho, de pulo bem leve... Por mais que os contos de fadas tenham se adaptado à realidade contemporânea, o Coelho da Páscoa é um dos poucos personagens tradicionais que resistem intactos no imaginário infantil. Às vésperas da celebração, Cristiane Bertucci Nicoleti, psicóloga especialista em gestalt-terapia, de Rio Preto, explica que o estímulo é saudável para o desenvolvimento cognitivo das crianças.

“A fantasia é sempre muito importante para que se desperte a criatividade. Isso vai ajudar nas atividades escolares, por exemplo”, diz ela. De acordo com o pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital São Luiz, de São Paulo, as fantasias também representam os primeiros passos da transformação dos desenhos e sonhos em realidade. “A partir dos 2 anos, as crianças começam a usar o simbolismo de forma mais intensa”, aponta.

Outro ponto positivo é que as histórias sobre o assunto são capazes de preservar a ingenuidade dos pequenos, mesmo em tempos em que as novas mídias despejam informações para todas as faixas etárias e acelereram o avanço de estágios. Se antes as crianças descobriam a farsa com cerca de 8 anos, hoje elas estão precoces e, com 4 ou 5, podem já não acreditar no coelhinho.

Segundo os especialistas, todas vão saber a verdade, mais cedo ou mais tarde, e isso não deve prejudicá-las. Mas quanto mais a aventura se mantiver viva, mais belas serão as lembranças da época. Não existem regras rígidas sobre o que fazer, pois cada pessoa tem seu próprio jeito de lidar com a Páscoa. A brincadeira convencional consiste em imprimir patinhas pela casa, com talco, pó de café ou outros produtos, como se o personagem tivesse deixado um rastro indicando onde os ovos teriam sido escondidos.

Para Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo, os pais precisam aprender a escutar e a observar mais o que os filhos esperam e imaginam dos rituais, transformando o momento em festa. “O ideal é não impor e sim convidá-los para participar de todo o processo, como pintar um coelhinho ou preparar um enfeite. As crianças têm mente aberta a novidades”, sugere.

Caso a condição financeira da família não permita adquirir ovos grandes e bonitos, como os exibidos em comerciais de TV, é preciso conversar com os filhos antes, para evitar possíveis frustrações. Cristiane ensina que é possível oferecer uma gama de ovos que se encaixam no orçamento doméstico e, dentre as opções, deixar os pequenos escolherem a que mais agrada.

“Muitas pessoas se preocupam em dar o melhor e mais caro chocolate, mas se esquecem da brincadeira. Desse modo, o coelhinho deixa de ter sentido pelos próprios adultos”, afirma a psicóloga. Neto acrescenta que as explicações devem ser adequadas à idade e à maturidade dos filhos. Se o herdeiro ainda não é capaz de compreender a falta de dinheiro, é possível construir uma história que valorize aquilo que se pode comprar. “Uma moeda de chocolate, que venha com amor sincero, pode substituir o ovo mais caro, sem afeto”, reforça.

Já a fatídica descoberta é um desafio que cabe exclusivamente aos meninos e às meninas. Ou seja, os pais não precisam dizer que o personagem não existe se não forem questionados por eles, e os irmãos mais velhos devem ser orientados a não estragar a crença.

Por outro lado, se a dúvida existe na cabeça infantil é sinal de que alguém já falou sobre a farsa. “É preciso deixar que cada um chegue às suas próprias conclusões, sem esconder a verdade. Os adultos podem fazer perguntas para a criança, como o que ela acha e por quê”, orienta Cristiane. Neto também diz que a frustração da notícia pode se transformar em oportunidade para que os pais avaliem a evolução dos rebentos. “Os menores precisam das fantasias para dar sentido ao mundo, os maiores aceitam a fantasia porque é divertida”, destaca.


Thomaz Vita Neto
A educadora Elaine Biazin com os pequenos Dante e Gabrielly: diversão e tradição

Encanto preservado

A educadora Elaine Del’Arco Biazim, 36 anos, nutre a fantasia da Páscoa com Dante, 3, e Gabrielly, 6, desde muito cedo. Ela garante que os filhos conhecem o verdadeiro sentido cristão da data comemorativa. “Explico a eles sobre a ressurreição de Jesus Cristo e comento que o coelhinho é o símbolo da vida.”

No primeiro ano de vida, eles ganharam um coelho de pelúcia, pois ainda não comiam chocolate. Agora, os pequenos colocam o bichinho debaixo da cama, na véspera da Páscoa, para esperar pelo doce. “Mesmo quando não estamos em casa, levo os coelhos para manter a tradição”, afirma Elaine. Na família da engenheira civil Ceci Kuncevicius Bueno de Caprio, 41 anos, a história é semelhante.

Micael, 7, foi adotado ainda bebê e aprendeu em casa e na escola a valorizar a brincadeira. O irmão, Bernardo, 8, chegou à família há cerca de dois anos. No começo, ele não acreditava nesse tipo de história, mas foi tocado pela dedicação da mãe. “Ele chegou à nossa casa perto do Natal. Quando recebeu o presente do Papai Noel, voltou a acreditar na existência dos personagens”, diz Ceci.

Ela costuma relembrar a própria infância, criando pegadas pela casa e escondendo os ovos pelo jardim. Quase sempre, o presente vem acompanhado de uma carinhosa cartinha. “Penso que é muito positivo fazer parte do universo dos meninos e mostrar a eles que o mundo é bom, que tem muitas coisas legais”, incentiva.

Micael já aprendeu que boas ações geram boas recompensas. “Se a gente obedece o papai e a mamãe, ganha ovo de Páscoa”. Bernardo, um pouco mais tímido, diz que ainda não sabe onde o coelho vai “botar” desta vez. “É legal procurar.” 

terça-feira, abril 03, 2012

Seu coração está saudável?


Seu coração está saudável?
7 perguntas revelam o risco de infarto nos próximos 10 anos
Revista Viva Saúde (Edição 108 de 04/2012)
Por Rita Trevisan e Thaís Macena

 
Coração forte - Os fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de problemas cardíacos já são bem conhecidos. Faça o teste para saber se você está vulnerável a eles e saiba como manter distância das duas doenças que mais matam no Brasil e no mundo: o AVC e o infarto.
Nesta matéria o Prof. Armando Ribeiro do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo foi um dos especialistas consultados a respeito da estreita relação entre o estresse e as doenças cardiovasculares. "O estresse no trabalho, bem como no lar, aumenta as chances de sofrer um infarto em quase três vezes", segundo dados do InterHeart Study. Não perca!

Estresse que afeta o coração: segundo dados da pesquisa Interheart, um grande estudo internacional controlado, o estresse no trabalho, bem como no lar, aumenta as chances de sofrer um infarto em quase três vezes. "Trata-se da mesma relação encontrada entre o infarto, o fumo e o colesterol alto. Anote-se que ela é inclusive superior ao risco encontrado no diabetes", atesta o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Quando se torna crônica,  a sensação de tensão também acaba comprometendo o sistema imunológico, o que piora a situação. O resultado é que esse fator contribui para aumentar a pressão arterial, a frequência cardíaca e também a resposta inflamatória do organismo. A causa desse fenômeno é a descarga aumentada do hormônio cortisol na corrente sanguínea.

Como proteger o seu: "É perfeitamente possível administrar o estresse adotando hábitos como dormir bem, fazer exercícios, evitar álcool e cigarro e praticar algum tipo de relaxamento, como as técnicas de respiração que acalmam", garante a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Management Association do Brasil. Para Neves Neto, outras orientações também são válidas: "Aprender a usar o bom humor nos momentos difíceis, buscar amigos e parceiros divertidos, escrever um diário ou criar uma caixa de preocupações, ouvir músicas relaxantes, fazer massagem, acupuntura ou ioga. Por fim, os especialistas indicam a terapia cognitivo-comportamental que pode ser muito útil para tratar o estresse."